Doze contos peregrinos

Doze contos peregrinos Gabriel García Márquez




Resenhas - Doze Contos Peregrinos


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bibs 02/04/2024

A narrativa de Gabriel García Márquez é maravilhosa!!! Me apaixonei pelos contos, são curiosos e cativantes.
Nikolas.Macedo 02/04/2024minha estante
Esse livro é uma gracinha, li faz uns dez anos, praticamente ninguém fala sobre ele ?


Letteles 02/04/2024minha estante
Eu amo


jusousan 02/04/2024minha estante
Coloquei ele na lista pra conhecer Gabriel Garcia!


Letteles 02/04/2024minha estante
Coloca 100 anos de solidão tb! Meu preferido


jusousan 02/04/2024minha estante
Esse já está! Mas gosto de, quando tenho oportunidade, conhecer o autor por livro de contos. Mas agradeço a dica ??




Aline Teodosio @leituras.da.aline 20/05/2017

Da escrita simples e encantadora de Gabo
Ler García Marquez é encantar-se com a escrita simples, mas ao mesmo tempo magistral de um mestre.
Doze contos peregrinos é uma coletânea de contos que nos tocam de alguma maneira. Destaque, na minha opinião, para três contos que me angustiaram, me inquietaram e me fizeram refletir sobre a vida, seus percalços, suas fatalidades e as decisões que tomamos ao longo dela: "Só vim telefonar", "O verão. feliz da Senhora Forbes" e "O rastro do teu sangue na neve". Contos que me fizeram enxergar o quanto a vida é frágil e efêmera.
Definitivamente, amo García Marquez.
Kelly 20/05/2017minha estante
Se vc ainda não leu, recomendo muito "Cem Anos de Solidão". ;)


Aline Teodosio @leituras.da.aline 20/05/2017minha estante
Ainda não li, mas já está na lista. :)


Verônica 21/05/2017minha estante
"O rastro do teu sangue na neve" foi o mais angustiante para mim!


Aline Teodosio @leituras.da.aline 21/05/2017minha estante
Eu fiquei louca com o "Só vim telefonar"... Nossa, coitada!




Amanda Lima 29/01/2021

Constantemente peregrino
Essa foi minha primeira experiência com o Gabo e, particularmente, acredito que escolhi a obra certa para começar. Contendo doze contos, a obra trás diversas histórias de viajantes latino-americanos à alguns lugares da Europa, em que se encontram/envolvem nas situações e ocasiões mais diversas que se pode imaginar. Para quem tem interesse em começar a ler o acervo do autor, recomendo bastante começar por esse, uma vez que traz temáticas atuais (por mais que seja um livro da década de 90), com uma escrita igualmente acessível.
Noemi0 29/01/2021minha estante
Recomendo fortemente o " A Revoada" e as demais obras


Amanda Lima 29/01/2021minha estante
Nunca tinha ouvido falar neste, vou procurar obrigadaa ????


Noemi0 30/01/2021minha estante
O "A Revoada" é o romance de estréia dele se não me engano. Chamam tmbm de "O enterro do Diabo"




Marcos Aurélio 23/01/2022

Peregrinos, por quê?
Gabriel Gárcia Márquez dispensa apresentações, embora eu o descubra um pouco em cada encontro.

Os parágrafos e frases longas, a escrita linear. Agora descoberto, o decantador.

Doze porque foram mais, foram 18 contos, em 18 anos que Gabriel levou para escrever o livro. Ideia que surgiu após o sonho de seu funeral. No sonho, todos os seus amigos comparecem ao seu funeral. Sepultado, os amigos vestidos de luto solene, mas em festa, voltam para suas casas. Gabriel tenta fazer o mesmo, mas um amigo volta e lhe diz "você é único que não pode voltar". "Só então compreendi que morrer é não estar nunca mais entre os amigos".

Talvez GG Márquez tenha concebido a ideia do livro, e esta é minha interpretação apenas, como uma tentativa de ficar para sempre. Nos amigos, nos leitores, na eternidade.

Contos porque ele queria textos curtos, embora para ele a dificuldade de escrever um conto fosse semelha a de um romance. "O conto, por sua vez, não tem princípio nem fim dos pontos anda ou desanda. Esse desanda, a experiência própria é alheia ensinam que na maioria das vezes é mais saudável começado de novo por outro caminho, ou jogá-lo na lata do lixo".

Peregrinos, porque para os textos estiveram em idas e vindas entre sua mesa e a lata de lixo. "Um bom escritor é mais apreciado pelo que rasga do que pelo que publica", diz o autor citando alguém que não recorda para explicar: "a verdade que não rasguei os rascunhos e as anotações mas fiz algo pior dos pontos joguei e os não esquecimento".

Na minha interpretação, Peregrinos porque depois de terminados e revisados, Gabriel voltou as cidades que usou de cenário para os escritos: Barcelona, Roma, Genebra e Paris.

Os melhores contos para mim foram: Só Vim Telefonar, Assombrações de Agosto e Maria dos Prazeres. Deste último, transcrevo o diálogo:

General Francisco Franco, ditador eterno da Espanha, havia assumido a responsabilidade de decidir o destino final de três separatistas bascos que acabavam de ser condenados à morte. O Conde exalou um suspiro de alívio.

- Então, vão fuzilá-los sem remédio - disse ele -, porque o Caudillo é um homem justo.
- Pois rogue a Deus que não - disse -, porque se fuzilarem um só eu boto veneno na tua sopa.

E o conde assustou-se.

- E por que isso?
- Porque eu também sou uma puta justa."

Depois de lido levei o livro a uma gráfica para recuperar a edição. É um exemplar da Editora Record, tradução de Eric Nepomuceno, 4ª edição, publicada em 1993.

Por que fiz isto? Gabriel Gárcia Márquez responde no último parágrafo do prólogo: "Quem os ler saberá o que fazer com eles. Por sorte, para estes doze contos peregrinos terminarem no cesto de papéis deve ser como alívio de voltar para casa".
JurúMontalvao 25/01/2022minha estante
??
Tbm quero ler


Marcos Aurélio 25/01/2022minha estante
Muito bom... Vai gostar




Lu 04/12/2021

Ótimas reflexões
Doze contos peregrinos foi meu primeiro contato com o Gabriel Garcia Marquez e já no prólogo me apaixonei pelo autor.

Os contos que menos gostei foram os dois primeiros, "Boa viagem senhor Presidente" e "A santa" principalmente o primeiro, achei muito arrastado e não me envolvi nem um pouco com a história. Os demais tem um estilo diferente e são muito fáceis de ler e foram experiências bem agradáveis e num geral todos os contos geraram boas reflexões sobre os mais variados assuntos.

Achei alguns contos muito mórbidos, em especial "O rastro do teu sangue na neve", "O verão feliz da senhora Forbes" e "Só vim telefonar". Esse último me deixou em pânico e aflita na maior parte do tempo e não acho que ele seja tão fantasioso como os outros, tenho certeza que história como essa já aconteceram e ainda acontecem nesse mundo em que as mulheres não são respeitadas e são vistas como loucas o tempo todo.

Os meus contos favoritos foram "Me alugo para sonhar" e "Maria dos Prazeres".

Com certeza recomendo a leitura, espero em breve poder ler outros títulos do Gabo.
Katia Rodrigues 04/12/2021minha estante
Quero muito ler esse! Gabo é fantástico ? Indico O amor nos tempos do cólera, Do amor e outros demônios e é claro o seu livro mais famoso Cem anos de solidão.




Maiara.Alves 18/11/2019

Gabo e seu realismo maravilhoso
Cada conto se dedica a um personagem latino-americano vivendo em território europeu. Dentre eles há até uma ex-prostituta manauense em Barcelona. Paris, Madri, Roma, Genebra, as regiões da Toscana e da Sicília são todos locais maravilhosos para as histórias magicamente escritas pelo autor.
Recheados de realismo mágico e de passagens encantadoras, como, a aparição ilustre de Pablo Neruda conhecendo uma sonhadora profética.
Contos para serem lidos e relidos por toda a vida.


Gustavo Rodrigues de Vargas 18/11/2019minha estante
Acho que vou ter de ler mesmo, né hahaha




Sandra C. 05/07/2010

Belíssimos!!!
Obra publicada em 1992. Este livro é uma escolha de doze contos escritos pelo autor ao longo de 18 anos. Chamam-se "peregrinos", pois depois de já escritos, foram alterados; alguns ficaram de fora, outros recuperados do lixo, outros guardados e esquecidos...

Para mim, um livro muito interessante de um dos maiores escritores que eu já li; Doze contos peregrinos é belíssimo por tem uma ligação direta com o espírito latino-americano.
Gabriel Garcia Marquez consegue envolver o leitor em poucas páginas, o que dificulta o despreendimento do último conto lido para iniciar o próximo.
Destaque para "Só vim fazer um telefonema" e "O rastro do teu sangue na neve".
Carlos Padilha 06/03/2021minha estante
Gostei bastante da leitura, embora não tenha chegado ao mesmo nível de emoção. Mas os dois contos que você citou foram também os meus favoritos.




jmrainho 01/01/2022

Autor nada fantástico
Gabriel Garcia Marques é um autor importante. Tem sim os seus méritos. Aprendeu a escrever no jornalismo. Sabe conduzir uma narrativa, e descreve perfeitamente personagens e ambientes. Agora, falar que é um representante o realismo fantástico é uma tremenda mentira. Esse livro de contos, vendido como exemplo de realismo fantástico, não tem nada de fantástico. Alguns contos que pareciam ser de mistério, terminam com um arroto racional. Bundão. Além disso, era fascista, um autor de posições políticas de bosta e contraditórias, que aproveitou sua fama e dinheiro para correr o mundo numa vida de ócio, e falar bem de Fidel Castro (que lhe garantiu mordomias em visita de rico branco a Cuba) e ao mesmo tempo criticar as esquerdas em todo o mundo. Em tempo: seu livro Cem Anos de Solidão, o mais famoso, é uma cópia descarada de outro mais antigo do excelente escritor cubano Reinaldo Arenas. Não leia essa bosta dos Doze Contos Peregrinos, que são restos de escritas que ele não havia aproveitado ao longo de sua vida, e resolveu transformar em livro para ganhar dinheiro e se manter em destaque no meio literário, quando o excesso de comida e cachaça finas atacou sua mente e destruiu seu questionável dom criativo da escrita. Márquez morreu em 2014 aos 86 anos. Tchau.
Edu 01/01/2022minha estante
ótima resenha, sincera e honesta! ??




KillingMoon 01/01/2021

"Sempre acreditei que toda versão de um conto é melhor que a anterior. Como saber então qual deve ser a última? É um segredo do ofício que não obedece às leis da inteligência mas à magia dos instintos, como a cozinheira que sabe quando a sopa está no ponto.
Seja como for, por via das dúvidas, não tornarei a lê-los, como nunca tornei a ler nenhum de meus livros com medo de me arrepender.
Quem os ler saberá o que fazer com eles. Por sorte, para estes doze contos peregrinos terminarem no cesto de papéis deve ser como o alívio de voltar para casa."

Meu primeiro Gabo, e a sensação é: perdi o fôlego em cada um desses contos. Queria estar presa ao primeiro, acompanhando a vida de cada uma das personagens até seu último suspiro, e só me dava algumas horas entre um e outro, respeitando as histórias, mas ainda assim faminta pelos seguintes.
Camila 01/01/2021minha estante
Agora eu tô morrendo de vontade de ler esse hahahah




Hugo 04/02/2020

Essencial
García Márquez, conhecido pela excelência nos seus romances, mostra nesse livro como seu trabalho se estende também para os contos. Dentre os doze contos que entitulam a obra, todos possuem as características típicas da originalidade da escrita do autor, desde o surreal até o mais mundano. Extremamente recomendável para quem às vezes não tem paciência para ler um romance inteiro e se contenta com curtos contos - o que é uma pena, de verdade.
Danielle Aquino 06/02/2020minha estante
não recomendo




Ricardo 12/10/2016

Boa leitura
É um livro de contos decente, entretanto não me empolgou. Embora muito bem escritos, como era de se esperar, somente dois ou três contos conseguiram prender minha atenção e despertar-me curiosidade sobre o final da história.
Nada mais do que uma boa leitura.
lsbelini 14/11/2017minha estante
É, também achei a mesma coisa.




Nil 31/01/2021

Não é o que eu considero melhor do Gabo (minha paixão literária), mas é bem bom.
Os contos são envolventes e têm aquele ar de mistério sempre presente nas obras do Gabo é que eu adoro.
Só não gostei muito do conto intitulado A luz é como a água.
Kenia Diógenes 31/01/2021minha estante
Começa dizendo que não é o melhor mas dá 4 ?, rsrsrs. Afinal Gabo é Gabo.




Coruja 01/03/2016

Doze Contos Peregrinos, que recebi em dezembro na caixa da TAG - Experiências Literárias é um título que me deixou extremamente nostálgica. O realismo fantástico característico do autor fez-me pensar nas ‘Histórias de Trancoso’, que eu costumava ouvir contadas pela vizinha da casa da minha avó, sentada à noite na calçada, sob as luzes da praça.

Essa nostalgia, contudo, não é fruto apenas de experiências pessoais, mas é intrínseca a todos os contos que são, em essência, crônicas de exílio, histórias em que se confundem memória e fantasia. Há, muitas vezes, um tom de confissão, de desenterrar de fatos, e o resultado final não é apenas de nostalgia, mas também melancólico.

Gostei muito do livro. Só tinha lido do autor Crônica de uma Morte Anunciada, de que gosto bastante. Cem Anos de Solidão é um que está na fila para ser lido também, mas não é prioridade por enquanto… Até lá, fico feliz de ter tido esse contato com a obra do autor.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2016/02/1-ano-365-contos-fevereiro.html
Lorena 21/01/2017minha estante
Minha edição também é da TAG :)




Fernanda Pompermayer 30/05/2015

A morte do colombiano Gabriel García Márquez (Gabo) aos 87 anos provocou inúmeros sentimentos, todos de grande pesar, com diversas graduações de sofrimento. Mas o homem que foi capaz de escrever Cem anos de solidão continuará a ser objeto de estudo, companheiro de viagens e de mesas de cabeceira. Justamente porque, como afirmou Conrado Zuluaga, escritor e editor colombiano, “Garcia Márquez fala de verdades perenes, de verdades do coração”.
Em 1992, ao receber o Prêmio Nobel de Literatura, fez um discurso memorável sobre a “solidão” na América Latina, que deita suas raízes no “descobrimento”, na colonização, nos vários tipos de exploração que se perpetuaram, na sua exclusão do banquete da vida econômica mundial. Essa é a metáfora mais profunda da sua obra-prima, Cem anos de solidão. Mas concluiu o discurso com sua típica galhardia: “Em cada linha que escrevo trato sempre, com maior ou menor fortuna, de invocar os espíritos esquivos da poesia, e trato de deixar em cada palavra o testemunho de minha devoção pelas suas virtudes de adivinhação (...). Entendo que o prêmio que acabo de receber, com toda a humildade, é a consoladora revelação de que meu intento não foi em vão. É por isso que convido todos a brindar por aquilo que um grande poeta das nossas Américas, Luis Cardoza Y Aragón, definiu como a única prova concreta da existência do homem: a poesia”.
Gabo inaugurou o realismo fantástico como gênero literário. Mas, como afirmou, a sua intenção nunca foi fantasiar e sim descrever a realidade cotidiana do Caribe. E, segundo ele, o Caribe não é “um espaço geográfico, mas cultural”, no qual está incluído também o Brasil.
Em 1992, em Cartagena das Indias (Colômbia), concluiu Doze contos peregrinos. A genialidade de García Márquez surpreende o leitor já no prólogo, cujo título é: “Porque doze, porque contos, porque peregrinos”:
“Os doze contos deste livro foram escritos no curso dos últimos dezoito anos. (...) Cheguei a ter 64 temas anotados com tantos pormenores que só faltava escrevê-los. (...) Foi uma rara experiência criativa que merece ser explicada, nem que seja para as crianças que querem ser escritores quando forem grandes saberem desde agora como é insaciável e abrasivo o vício de escrever”.
“O conto não tem princípio e nem fim: anda ou desanda. E se desanda, a experiência própria e alheia ensinam que na maioria das vezes é mais saudável começá-lo de novo por outro caminho, ou jogá-lo no lixo. Alguém que não me lembro disse isso muito bem com uma frase de consolação: ‘Um bom escritor é mais apreciado pelo que rasga do que pelo que publica’. A verdade é que não rasguei os rascunhos e as anotações, mas fiz algo pior: joguei-os no esquecimento”.
E assim Gabo chegou à versão final de seus doze contos, escritos inicialmente durante viagens ou estadas mais longas em Barcelona, Genebra, Roma e Paris – por isso peregrinos – e reescritos todos de uma vez ao revisitar depois de 20 anos essas cidades e comferir o que fora real e imaginário de suas impressões sobre a cor local.
“Sempre acreditei” – relata – “que a última versão de um conto é melhor que a anterior. Como saber então qual deve ser a última? É um segredo do ofício que não obedece às leis da inteligência mas à magia dos instintos, como a cozinheira que sabe quando a sopa está no ponto. Seja como for, por via das dúvidas, não tornarei a lê-los, como nunca tornei a ler nenhum dos meus livros com medo de me arrepender. Quem os ler saberá o que fazer com eles”.


site: Resenha publicada por mim na revista Cidade Nova, maio 2014 (www.cidadenova.org.br)
Luciana 30/12/2015minha estante
ótima resenha. Estou apaixonada por Gabriel Garcia Marquez depois de ler Cem anos de solidão. Ninguém escreve como ele. Espero gostar também deste livro que acabei de adquirir.




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