A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Dan 03/01/2024

Uma obra muito importante para o feminismo negro
Um livro escrito no final do século passado, narrando acontecimentos do começo do século XX e que, ainda assim, debate temas atuais e relevantes. Considero que seja uma obra muito importante para o feminismo negro, por levantar pautas que elucidam a necessidade desta luta até os dias de hoje.

No início achei a leitura bastante dinâmica, com os capítulos em formato de cartas curtas. Porém, na metade do livro, as cartas começam a ganhar mais corpo e ficam um pouco mais longas, passando a descrever culturas, ambientações e até personagens que não são tão importantes para a trama. Mas, ainda assim, mantém o leitor curioso para saber o que acontecerá com àquelas mulheres e se, pelo menos no final, elas terão uma vida digna.
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gabriellasaraiv 03/01/2024

Não sei descrever o quanto esse livro me marcou. Um livro forte, triste, pesado, mas com momentos tão lindos, tão sinceros que tornam tudo tão real!
Fiquei apaixonada pela forma da escrita, pelos pensamentos e reflexões. Que forma ótima de terminar 2023 (e começar 2024, de certa forma)
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Drico 03/01/2024

A COR PÚRPURA ? ALICE WALKER
A cor púrpura, ambientado no Sul dos Estados Unidos, entre os anos 1900 e 1940, conta a história de Celie, mulher negra, pobre e semianalfabeta. Brutalizada desde a infância, a jovem foi estuprada pelo padrasto e forçada a se casar com Albert, um viúvo violento, pai de quatro filhos, que enxergava a esposa como uma serviçal e fazia dos sofrimentos físicos e morais sua rotina.

Durante muito tempo Celie escrevia cartas a Deus e para sua irmã Nettie, que teve seu destino traçado a ser uma grande missionária na África.
Em meio a tantas provas, Celie tem o prazer de dividir sua vida com a imagem inesquecível de Shug Avery, uma mulher brilhante e cantora de Jazz.

Apesar da história ser algo tocante, triste e pesado, ?A Cor Púrpura? fala sobre resiliência, perdão, amor e esperança.

?A cor púrpura é uma celebração deslumbrante de tudo o que significa ser uma mulher negra [?]. Adoro que A cor púrpura não tente amenizar os próprios golpes e ainda seja encorajador o suficiente para manter uma fé maravilhosamente afirmativa sobre as possibilidades, o perdão, a gentileza e a esperança.? ? Chimamanda Ngozi Adichie
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Thi Acrisio 31/12/2023

A cor púrpura (Celie)
Eu gostei muito da leitura desse livro, a história é forte, carregada de acontecimentos muito pesados, mas que propõe a trazer um período onde a dor e a cor andavam juntas.

A história de Celie, vai da dor e sofrimento?a vitória e emancipação. Uma dos melhores enredos femininos que já li, é admirável como torcemos em cada ato a partir do momento que sua vida toma novos rumos, e ela se torna dona de sua história.

As cartas trocadas tem uma sabor enorme, íntimo e muito real. Tem tantos momentos bons que fica difícil escolher um. Da separação ao reencontro com sua irmã Netti, é uma vida, a vida de Celie.

Todos os personagens são ótimos, mas Shug e Sofia foram as que mais gostei, ambas mulheres independentes e inspirações para Celie.

O final é bom, profundo e de cair lágrimas. Vá sem medo que é um livro incrível.
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Maryy.Maria 31/12/2023

Tem que enfiar esse livro no ku de todo racista
"A Cor Púrpura" é contada através de cartas da personagem principal para Deus. Celie é uma menina simples nascida em uma fazenda sem praticamente nenhum estudo. A história se passa em uma comunidade negra nos Estados Unidos entre 1900 e 1940, e nela é contado o sofrimento de mulheres, principalmente de mulheres negras. Celie sofreu todo tipo de sofrimento que você possa imaginar. O começo desse livro é uma das coisas mais pesadas que já li. Fiquei parada olhando para o nada durante 5 minutos e tentando tomar coragem para continuar. Definitivamente não é uma leitura fácil. Chorei praticamente o livro inteiro, principalmente quando percebi que, apesar das personagens não existirem, as histórias delas facilmente existiram na vida de outras pessoas e que não é algo tão distante assim.
É uma leitura que fala sobre a condição feminina e a condição da população negra, não só de países dominados por brancos, porque o núcleo da história se passa em uma vila africana, além de falar sobre religiosidade e espiritualidade.

Ansiosa pelo filme pra ser destruída novamente.

Nota: 10
leleitor 02/01/2024minha estante
Deu vontade de ler




Vanessa.Benko 31/12/2023

Se você sabe que seu coração tá sofrido, eu falei, é porque então ele num tá tão estragado como você pensa
Em um mergulho profundo no Sul Rural dos Estados Unidos, esta obra possui desdobramentos emocionais potentes, que conquistaram meu coração e mente. Com uma prosa arrebatadora em formas de cartas, Walker nos garante uma narrativa rica em complexidade e nuances.
O romance mergulha corajosamente na brutal realidade do preconceito e da segregação racial, desnudando a ferida que o racismo inflige na sociedade. A autora tece uma trama que expõe as profundezas da dor e o poder transformador do amor. São tantos preconceitos intrínsecos até nas atitudes aparentemente mais comuns, e pela evolução e desdobramentos dos personagens percebemos como tantas culturas no mundo estão marcadas até hoje pelos efeitos do ódio e da imposição religiosa.
A autora não recua diante das questões difíceis, expondo de maneira crua o sexismo e a violência contra a mulher. A protagonista, Celie, enfrenta uma jornada marcada por abusos e opressões, dando voz a inúmeras mulheres que sofreram em silêncio. A narrativa é um chamado à reflexão sobre a necessidade urgente de erradicar tais males da sociedade. Ao mesmo tempo, nos apresento ao empoderamento feminino, demostrando que mudar a própria vida pode ser difícil, mas é possível e pode começar pela escrita e uma jornada de autoconhecimento.
A desconstrução da família e a imposição da igreja como entidade opressora são temas também habilmente explorados. Walker desafia as convenções sociais, provocando questionamentos sobre o papel das instituições na vida das pessoas e como elas moldam identidades. A dualidade religiosa permeia a trama, evidenciando a complexidade das crenças humanas. Personagens contraditórios se debatem entre dogmas e experiências pessoais, criando uma complexa rede de significados.
A metáfora poderosa da "branquitude" é uma crítica incisiva à colonização cultural. A obra expõe como a busca pelo embranquecimento afeta as comunidades negras, questionando os padrões de beleza e os estereótipos impostos.
A narrativa engenhosamente brinca com o tempo, revelando sua capacidade de cura e transformação. O poder do perdão surge como um fio condutor, conduzindo os personagens a caminhos inesperados, mas profundamente redentores. A narrativa em forma de cartas faz a passagem do tempo se tornar leve, sem descrições desnecessárias e dá uma fluidez perfeita à leitura. A mensagem de esperança guia os personagens através do labirinto da adversidade, demonstrando que mesmo nas situações mais sombrias, a luz pode surgir.
A transformação da protagonista, Celie, é um testemunho da resiliência humana. Seu amadurecimento e mudança de perspectiva em relação a Deus, homens e a sociedade como um todo são como uma jornada espiritual que ressoa com autenticidade e inspiração. No início, Celie vê a cor púrpura como algo distante e inatingível, algo que ela só pode admirar nos campos de flores. No entanto, à medida que ela amadurece, Celie descobre que a cor púrpura está presente em sua própria vida e experiências. Ela aprende a reconhecer a beleza e a dignidade em meio à adversidade, transformando sua visão de mundo.
É mais do que um livro; é uma experiência de imersão na complexidade da condição humana. A leitura nos proporciona a oportunidade de confrontar nossos preconceitos, questionar as normas sociais e abraçar a esperança como força transformadora.
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Vitor 31/12/2023

Tristeza sem fim
Na preparação pro novo filme, li o livro da Alice Walker e fui arrebatado. Muito direto e ágil, cheio de brutalidade e um resquício de felicidade e harmonia.
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Nathalia.Camposs 31/12/2023

As vezes eu quero escrever pra Deus. Se eu acredito em Deus? Não sei. Acho que sim. Porque quem não acredita tem uma super convicção de não acreditar. Se tenho dúvida, devo acreditar. Quando eu penso em escrever pra Deus ou falar com ele, eu fico brava. Não tá vendo isso aqui? Esse livro é uma resposta de Deus. E ele também tá bravo. ?E você, não tá vendo isso aqui?? Desculpa. Eu não tava não.
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Jess 30/12/2023

Tocante
Não poderia terminar o ano com uma leitura melhor que essa.
Um livro muito chocante, mas também de uma sensibilidade ímpar.
Foi lindo ver a evolução da Celie, e como a Shug contribuiu pra isso.
Terminei o livro com lágrimas nos olhos.
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Gabi 30/12/2023

Fiquei absurdamente reflexiva com esse livro! São tratados temas tão difíceis de uma forma tão inocente ? é lindo de se ver a evolução da Celie, impossível não se afeiçoar a ela e a todas as personagens. Me senti imponente o livro todo, com vontade de ajudar e chorar e lutar por todas essas mulheres. O machismo e racismo atua de tantas formas, que mesmo sendo uma história antiga, ainda é atual.
Seja em viagens, cuidados domésticos, estudo, socialização, trabalho? Celie ainda conseguiu ser forte o suficiente para encontrar seu caminho e um propósito.

?falo pra mim mesma, Celie, você é uma árvore. É por isso queu sei que as árvore tem medo dos homem?
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HAgata2 29/12/2023

Triste e lindo
Celie foi uma verdadeira batalhadora, esse livro tem a escrita muito fluida prende o leitor e a história e magnífica. Esse livro e arte!
Titi 29/12/2023minha estante
Nossa simmm!!!! Eu amo esse livro, é muito triste. Celie foi guerreira


HAgata2 08/01/2024minha estante
Amiga ela foi guerreira o tempo todo!!!


HAgata2 08/01/2024minha estante
Amig ela foi guerreira o tempo todo




Clarissa130 29/12/2023

Celie, a força presente na ingenuidade
?Você tem de brigar.
Mas eu num sei como brigar. Tudo que sei fazer é cuntinuar viva.?

Faz um tempo que queria ler esse livro, mas achava sempre que não era a hora. Frequentemente procuro leituras ?leves? como forma de distração e o enredo desse livro me parecia pesado demais, com temas que me são muito incômodos (violência física e sexual, racismo, machismo etc). Pra minha surpresa, antecipei a leitura e não larguei até parar, encantada pela ingenuidade e força que Celie, a personagem principal, compartilha com o leitor.

?A cor púrpura? retrata a história de Celie, uma mulher negra nascida no Sul dos EUA, violentada na infância e dada para casamento a um desconhecido que busca uma mulher para criar suas crianças. Em todos os cenários que transita, Celie é violentada de várias formas, e, apesar disso, sabemos de sua vida através de cartas que a mesma escreve para Deus, em uma mistura de fé e esperança, mesmo diante de tantas dificuldades.

Durante a narrativa, vemos a evolução de Celie na compreensão sobre a estrutura machista, racista e absurdamente opressora na qual ela e tantas outras mulheres negras encontram-se inseridas e a tomada de consciência delas é justamente o elemento libertador para todos os personagens do livro. É uma narrativa, sobretudo, de resistência. É um texto comovente que nos tira o ar e até mesmo algumas risadas. Simplesmente extraordinário!
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Georgiana Maia 29/12/2023

Denúncia, reflexão e esperança
O livro começou de modo arrasador pra mim. Não estava nem um pouco preparada e achei que seria o tom da obra toda. Dei uma desacelerada...Porém, como num movimento de vida que fala de esperança diante de desafios e desventuras, a narrativa se transforma de um modo sutil e muito bem feito. Amei demais!
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letAcia203 26/12/2023

?Deus deve ficar fora de si se você passa pela cor púrpura num campo qualquer e nem repara.?

A história é maravilhosa, tocante, emocionante e te faz pensar demais, eu amo a maneira que esse livro é escrito e foi uma leitura muito fluida apesar de pesada, eu simplesmente não queira largar!! Todo mundo deveria ler esse livro!!
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