Resenhas - Antígona

Bebel 25/01/2021

Complicadinho, mas bom
No início estava meio perdida, mas depois entendi melhor o que estava acontecendo.
É uma leitura "rápida" pois tem poucas páginas, mas ao mesmo tempo é um pouco complicada por conta das palavras rebuscadas, visto que é uma história antiga e possui muitos termos que não usamos mais.
Pelo mesmo motivo, ri muito durante as discussões entre os personagens, o que me divertiu mesmo sendo um livro que li por necessidade, não por vontade própria.

Jose 23/02/2023

Antígona é uma peça de 2500 anos de idade e a edição usada é da Editora Paz e Terra, com tradução de Millôr Fernandes. Ela é, cronologicamente, a última peça da Trilogia Tebana, composta por Édipo Rei e Édipo em Colono.

Muitos de vocês já devem conhecer Édipo e sua história. A protagonista que dá nome a peça, Antígona, é sua filha. Ela se vê forçada a tomar uma decisão quando, após o decreto do Rei Creonte, é proibida de enterrar seu falecido irmão. Os ritos fúnebres eram um costume sagrado e importantíssimo na época (e até hoje, na nossa sociedade), por isso é uma problemática pertinente.

Pra ser sincero, não gostei muito do livro na primeira leitura. Só que depois de um tempinho, por precisar ler mais vezes, comecei a gostar até. A peça tem nuances muito atuais e é um exercício dramático complexo. Não é à toa que é adaptada e encenada até hoje, no mundo todo.

Rodrigo 24/03/2021

3o livro da saga
Aconselho a leitura primeiro de Édipo Rei, depois Édipo em colono e, aí sim, Antígona. Faz a história ter mais sentido e melhor para apreciar.

Cicero26 28/03/2023

Ah, os gregos?
Devemos agir de acordo com as leis do mundo ou conforme as leis cósmicas, divinas? Nossa consciência ou a conveniência da ética fácil? E quando qualquer escolha nos leva pro abismo, já que o mundo não é uma história dramática, mas uma história trágica? Ah, os gregos? Há dois mil e quinhentos anos nos fazendo parar pra pensar!

Amanda 26/04/2023

Tradução fluida
Essa edição é ótima pra quem quer ler sem resistência, um texto que é naturalmente difícil. Perde-se algo de poético, às vezes, mas nem sempre.

Will 21/07/2022

A força feminina e a soberba masculina
Antígona é uma das personagens femininas mais fortes que me recordo ter conhecido em uma leitura; desafiar os mandos caprichosos de um rei, mesmo sabendo da consequência fatal, por acreditar em um princípio e ser convicta nisso, confirma esse viés feminista e impositivo de que a sociedade tanto necessita: o afronte ao patriarcado e a tirania!

Luis Felipe S. Correa 01/09/2023

Trilogia Tebana 3/3
Começo a pensar, e isso em um nível absolutamente pessoal, que a escola, a obrogatoriedade de algumas leituras e a abordagem feia de alguns educadores afasta o leitor de obras tão fantásticas. Todas estas obras foram apresentadas a mim na escola, mas de forma seca, o que repercutiu em um tédio presumido. "Se essa aula é chata e me falam dessas obras sem nenhuma empolgação, talvez não valham a pena", foi o pensamento lógico e pelo qual não me culpo. Quebrar esse preconceito me trouxe recompensas maravilhosas. O último livro traz uma discussão maravilhosas sobre direito natural e positivo, além de tratar do comportamento humano de forma muito precisa.

Jabuticaba cacheada 22/09/2023

Uma leitura de bolso
Um chá da tarde de leitura, dramática e interessante.
Realmente foi gostoso de ler e de me imaginar no local.

Milly 28/10/2021

A desmedida do drama grego!
Como irei comentar sem dar spoiler dos vários momentos da peça? Uma missão quase impossível e prefiro dispensar. As únicas coisas que posso dizer sobre "Antígona" são: leitura fácil, fluída e viciante; fábula incrível e por fim, uma maneira viva para compreender as características do drama grego.

'Ao sol do deserto em desespero, nas minas de sal cego ou sedento, no mar tranqüilo ou furioso, o homem ama, e por amor tantas vezes sucumbe. Mas nunca é do amor que parte a violência e sim dos que, incapazes de amar, odeiam." - Antígona, Sófocles.

lAvia 11/05/2023

Antígona
Melhor que "édipo rei", com certeza. e isso porque eu gosto de "édipo rei". o que me toca nessa história é toda a coisa de irmãos, o fato de que ela arrisca (e condena) a própria vida só para se despedir do irmão. muito bom mesmo.

Thayane Andrade 30/06/2021

Já havia lido Édipo Rei anteriormente, então fui ler Antígona e achei essa peça interessante também como a primeira, vale a pena ser lido!

ju 30/05/2021

confesso que no começo fiquei bem curiosa pra ver que rumo a história iria tomar, mas acabei demorando demais pra ler e ficou um pouco cansativo (principalmente pelo formato, que é justamente feito pra ler rapidinho)

Gabriela 14/07/2023

Excelente!
Antígona é desses livros que só ficam melhores a cada releitura. Cada vez que entro em contato com esse texto, me surpreendo com a riqueza de seu conteúdo e com o quanto uma visão cada vez mais madura dos proporciona uma interpretação melhor da peça.

A coragem de Antígona em desafiar o autoritarismo de Creonte para cumprir com os ritos do sepultamento e enterrar dignamente seu irmão sempre me comove, sempre me motiva a não fraquejar diante das dificuldades. É uma coragem que nos mostra que a honra e os princípios não têm preço, que não se pode viver em paz virando as costas para os seus.

Uma grande peça. Para mim, o ápice do teatro grego.

Mama 28/07/2021

Uma boa reflexão sobre a natureza humana
Gostei muito do livro, já tinha escutado a história de Antígona por cima, mas ler é algo muito prazeroso! Ver as questões sobre justiça e religião da época, a misoginia, toda mitologia grega... É como entrar em um teatro e assistir à peça ao vivo!

Giovanna 15/02/2022

Faculdade
Li por causa de uma matéria da faculdade e acabei gostando, apesar de achar a linguagem complicada um empecilho pra leitura fluir.

?Faze tu o que quiseres; quanto a meu irmão, eu o sepultarei! Será um belo fim, se eu morrer, tendo cumprido esse dever. Querida, como sempre fui, por ele, com ele repousarei no túmulo? com alguém a quem amava; e meu crime será louvado, pois o tempo que terei para agradar os mortos, é bem mais longo do que o consagrado aos vivos?? - Antígone, pág 8