Ninguém escreve ao coronel

Ninguém escreve ao coronel Gabriel García Márquez




Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel


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Mariana 20/01/2021

Esperançar
Livro curtinho e simples mas que traz muitas mensagens e reflexões importantes. Foi o meu primeiro contato com Gabriel Garcia Marquez.
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Miguel.Angelo 14/01/2021

Gabo escreve a história com muita maestria, do modo que a gente encontra de tudo nessas 95 páginas: o humor nas relação, críticas políticas, o cenário social do personagem, a dureza da esperança e outras coisas. Leitura super cativante!
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Gabi Guerra 28/12/2020

O cocoricó anuncia outro dia
Um coronel faminto e miserável a espera de uma merecida pensão do governo que nunca chega. Um galo de briga, herança do filho morto, símbolo da esperança e de um futuro melhor. Uma mulher asmática e triste, faminta como o marido, amarga e dura como a vida. Esses são os personagens do livro.
Com 96 páginas, a história passa voando. O estilo de Gabo é maravilhoso, poético, sarcástico, politicamente ativo, mágico e encantadoramente latino.
Temos intertextualidade com alguns personagens de cem anos de solidão. Mas, esse livro foi escrito anos antes.
É uma delícia de passatempo consciente e engraçado. É trágico, mas é bonito - e não deixa de ser engraçado.
Vale a pena ler tudo que Gabo escreve.
Alícia 31/12/2020minha estante
Fiquei com mais vontade de ler!




Daniana.Bittencourt 15/12/2020

Sobre esperas...
Esse livro é um curto relato sobre a vida de espera que tem sido a do Coronel. Ele, um militar reformado, aguarda por longos anos a chegada de uma carta que garantirá sua aposentadoria pelos serviços prestados ao exército. Toda sexta-feira ele vai ao porto encontrar o carteiro para ver se algo lhe chegou. O coronel e sua esposa vivem na pobreza extrema em meio a um regime ditatorial.
Em meio a essa espera sofrida, o coronel perde seu único filho, assassinado por entregar panfletos subversivos. A este pertencia um galo de briga, que ficou aos cuidados do pai. Mesmo o coronel passando por dificuldades financeiras e até fome, não se desfaz do galo e nem resolve matá-lo para comer, pois este lhe traz esperanças de dias melhores em meio a rinhas vindouras.
Esse pequeno livro é uma reflexão sobre esperas. Muitas vezes deixamos de viver plenamente por esperar alguma coisa e nos conformamos com isso.

“ - Ilusão não se come - preveniu a mulher.
- Não se come, mas alimenta - replicou.” (p. 60)


site: @livromeulivroseu
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Rosalba Moreira 14/12/2020

Ilusão não se come, mas alimenta.
O livro conta a história do Coronel que aguarda há anos por uma correspondência referente a sua pensão vitalícia, por ele ter sido combatente de Guerra, mas essa carta parece não chegar nunca. Após a morte de seu único filho, que foi assassinado por entregar panfletos subversivos, o coronel e sua esposa passam por muitas dificuldades financeiras, já tendo vendido quase tudo que tinham de valor. A única coisa que lhes resta é um galo de briga, que pertencera ao filho. Galo esse bastante valioso, e o qual não é da vontade do coronel vendê-lo, tampouco matá-lo para comer, mesmo passando fome dia após dia junto a sua esposa.

A história faz alusão às divergências entre os partidos Liberal e Conservador da Colômbia, e se passa durante uma Ditadura Conservadora. Além dos atos de violência e censura em meios de comunicação, que nos faz pensar sobre a situação enfrentada pelo país naquele momento, podemos fazer também outras reflexões acerca da história, como a burocracia do governo e as injustiças sociais, além da solidão, angústia, ilusões e incertezas vivenciadas pelos personagens principais.

Outro fator interessante é a genialidade do autor em entrelaçar personagens de diferentes obras. Em “Ninguém escreve ao coronel”, o autor faz menção à localidade de Macondo e à figura do Coronel Aureliano Buendía, que fariam parte, anos depois, da obra prima do autor, Cem Anos de Solidão, publicado em 1967.

O livro "Ninguém escreve ao coronel" é bem curtinho, menos de 100 páginas e, embora trate de assuntos penosos, a leitura consegue ser fluida e rápida.
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Olívia Saldanha 11/12/2020

Ninguém escreve ao Coronel
Toda vez que acabo de ler um livro do Gabo sinto um vazio no peito, saudades da obra que acabei de ler. E desta vez não poderia ser diferente. O Coronel é mais um de seus personagens que nos apegamos. A vida do coronel é feita de esperas: sextas feiras, outubro com suas dores, dezembro ?o mês que deveria ser o ano inteiro?, completar um ano da morte de seu filho para poder voltar a cantar, 20 de janeiro para a rinha do galo, a de Dom Sabás, e aquela que dá nome ao livro sua carta com a concessão da aposentadoria. Neste ponto, a vida imita a arte. E em muitas situações (talvez até em todas) somos o Coronel. Esperamos o dia em que tudo fantasticamente se resolverá. Essa espera causa agonia mas dá esperança. E talvez seja essa dualidade, que nos mantenha humanos. Um ponto que me chama atenção é que assim como o galo deve a eles sua existência, ele também foi salvo pelo galo. Não apenas na vez que se alimentaram do milho que as pessoas da cidade levavam para o bicho, mas a questão da própria esperança em si. Enfim, mais uma obra incrível do mestre latino, que nos faz refletir que a vida é a coisa mais fantástica que existe (ou a melhor das invenções na palavra do próprio Coronel).
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Cinara... 01/12/2020

"- Diga, o que vamos comer?
O Coronel precisou de setenta e cinco anos - os setenta e cinco anos de sua vida, minuto a minuto - para chegar aquele instante. Sentiu-se puro, explícito, invencível, no momento de responder:
- Merda."

A escrita do Gabo é fenomenal! Consigo sentir todas as coisas que ele descreve!
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Frank 27/11/2020

Uma história sobre esperar. Gabo apresenta críticas à burocracia, repressão e política da América Latina nas entrelinhas da história. Uma espera de uma vida toda de pobreza, à espera de algo que mudará a vida da noite para o dia, seja uma carta ou a vitóriade um galo de rinha.
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Joao 23/11/2020

ninguém escreve ao coronel
foi uma leitura simples. Talvez por muitos já serem apaixonados pelo gabo, a galera acaba dando um valor maior para o livro.
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Ester71 16/11/2020

Sabe aqueles livros que você quer ler de uma sentada só? Pois este é um desses! Quanta genialidade desse Gabo!
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Raquel 09/11/2020

Rápido, divertido e instigante
Ambientada na famigerada Macondo de "Cem Anos de Solidão", Gabo, nos faz rir e indignar com a história de um coronel reformado à espera da sua aposentadoria militar há 15 anos (sim, este livro é um spin off datado de 1961). "Eles vão me pagar a minha aposentadoria, eles tem que me pagar. Eu lutei por este lugar, cumpri a minha parte. Essa ordem de pagamento vai chegar mais dia, menos dia pelo correio", o coronel tenta convencer a si mesmo e a sua esposa. Todos os dias sai de casa e caminha até o porto da cidade para esperar o barco com as cartas dos correios. E todos os dias volta de mãos vazias.

Sua esposa sofre de asma, sua saúde oscila entre suficiente e péssima, e ela constantemente necessita de consultas ao médico e remédios caros. O casal se encontra em luto devido à morte de seu único filho. Mas, será que ele morreu mesmo? Bilhetes sendo passados, mensagens e diálogos incompletos aqui e ali, às vezes nos dão a entender que não. O fato é que a fome passou a assolar o lar do casal. Os vizinhos os percebem aos poucos definhando, emagrecendo, vendendo o parcos pertences de valor da casa para comprar comida. Lá se foram o relógio e o violão. Quantos mais pertences existem na casa? Com quantos é possível viver de forma digna?

Apesar de muita insistência da esposa, um bem que o Coronel não aceita de forma alguma vender é o galo de rinha deixado pelo filho. Antes fonte de renda para a família, o galo se torna um dreno de dinheiro e de comida. Durante todo o livro há um intenso preparo e uma angustiante espera para a próxima rinha que aconteceria no mês de Janeiro, onde seu galo era o favorito a campeão. Visando manter o animal forte e preparado fisicamente, o Coronel às vezes desvia comida dos humanos da casa para dar ao bicho. Um dia o sacrifício vai compensar. Mas esperança enche a barriga?

A asma, a fome, o estresse com a aposentadoria que não chega, a data da rinha que parece estar cada vez mais distante, o luto com a morte do filho. A situação vai ficando insustentável e desesperadora. É um livro bastante curto, sutilmente engraçado e intenso. Ao final, mais uma vez, Gabo não finaliza a história da forma como se espera, não nos dá fechamentos ou sequer esperança. Nos ensina a ler e entender a experiência literária de forma diferente. E você que se vire com as expectativas que criou, caro leitor.
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Dani.Giardin 08/11/2020

Clássico e curtinho
Sempre há uma espera. Não é?
O que você esperamos, será que vai chegar? Vai demorar? Quanto das nossas vidas estamos deixando de viver à espera de algo? Quanto deixamos de agir e nos conformamos com as esperas? ......

Este é o tema central do livro ?Ninguém Escreve Ao Coronel?, do escritor colombiano Gabriel García Márquez.
Gabo (já somos tão íntimos) constrói tão bem os personagens que é fácil simpatizarmos com eles. Acaba o livro e eles ficam conosco (Ainda guardo a Sierva Maria de O amor e outros demônios no coração).
Publicado em 1968 e ainda atual, o livro tem menos de 100 páginas, perfeito para ser lido todo em um Dia. Eu considero Ideal para quem quer refinar o gosto pela leitura, se aventurando por autores consagrados e clássicos mas que ainda precisa de livros curtos ou histórias muito dinâmicas, para não deixar o livro pela metade ?. Não espere grandes reviravoltas, não é por aí o caminho, porém por ser tão curto, nem dá tempo de muita coisa acontecer. Tudo no livro nos remete à falta, até a linguagem achei mais simples que nós demais livros dele Que li. Por ser Tão simples, é preciso prestar atenção nas simbologias.
Eu gosto cada vez mais da escrita do Gabriel, da forma com que ele fa dias críticas sociais e das suas sacadas. Nesse fiquei pensando em como o povo latino consegue rir da própria desgraça, o que pode ser uma qualidade, não é?
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