Ninguém escreve ao coronel

Ninguém escreve ao coronel Gabriel García Márquez




Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel


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Sara 07/04/2021

Ninguém escreve ao coronel
Quando o gabo citou Macondo e o
Aureliano eu até sorri
Uma narrativa simples e tranquila que nos mostra o coronel, seu galo como um ponto de esperança em meio a todo o abandono social e a ditadura.
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Rosana.Ferreira 04/04/2021

El coronel no tiene quien le escriba
Livro que antecede o premiado romance de Gabo, Ninguém escreve ao coronel é envolvente, um texto rápido e ao mesmo tempo reflexivo. O coronel vive à espera da carta de sua aposentadoria, sob a promessa de um governo já deposto. Esperançoso segue às sextas-feiras para o correio onde recebe sempre a mesma resposta do carteiro: "ninguém escreve ao coronel".
Isso me faz associar nossa angústia à espera da imunização e como somos ludibriados por promessas de governos tão negligentes.
O enredo também conta com a participação de um galo que irá alimentar a relação do coronel com sua esposa asmática (sensata) e carregado de simbologia nos fará pensar um pouco sobre a passividade latinoamericana frente aos abusos que sofremos.
O livro, também, nos antecipa o célebre romance Cem anos de Solidão, nos trazendo o Coronel Aureliano Buendía e sua Macondo.
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Nat 03/04/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
A carta que o coronel espera é do governo, contendo sua aposentadoria. Mas ninguém lhe escreve, e nisso já se vão 15 anos. Enquanto espera, vive com sua esposa asmática e o galo de rinha (única lembrança do filho falecido). Mas viver talvez seja um exagero, ele sobrevive, com praticamente nenhum recurso. Esse é um livro curto, mas que faz um excelente retrato do descaso com que os governos da América Latina em geral tratam seus idosos.

"– Diga, o que vamos comer? / O Coronel precisou de setenta e cinco anos – os setenta e cinco anos de sua vida, minuto a minuto – para chegar aquele instante. Sentiu-se puro, explícito, invencível, no momento de responder: /– Merda."

Gabo em excelente forma!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Helô 27/03/2021

A pobreza crua
Li este com meu namorado, era pra ter sido meu 50° livro de 2020 mas acabou sendo o primeiro de 2021. Que leitura... Difícil elaborar o modo como o autor nos deixa com a boca seca, estômago revirado, coração apertado. Pequenos detalhezinhos, conversas curtas, descrições sucintas e outras cositas más são alguns dos elementos que mais tem de cru e profundo no retrato desta família cuja voz nunca é ouvida.
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marina510 22/03/2021

Todas as experiências que tive com o Gabo foram excelentes! Esse apesar de bem curtinho, é bem grandioso, com várias camadas, além de ter elementos comuns à narrativa do autor, como contexto político (com posicionamento claro), personagens que carregam um mistério na própria personalidade, um humor meio melancólico, talvez? Enfim, foi uma grata surpresa, muito melancólico mesmo, trabalhando a miséria, o orgulho e a esperança na lida de personagens sem perspectiva, tendo que sofrer com o luto e com as burocracias de governos autoritários na América Latina.
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Maria.Thereza 19/03/2021

Gabriel Garcia é um dos meus autores favoritos, mas confesso que em comparação c outras obras, senti que essa não foi a minha favorita!! Realmente, senti pena do personagem principal... E ao mesmo tempo agonia pela sua posição passiva diante dos absurdos!
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Antonio.Junior 07/03/2021

Curta e densa.
Este livro foi o segundo escrito pelo Gabo. É uma novela curtinha, lê-se em meno de duas horas, mas muito densa. A história do velho Coronel que vive em profunda dificuldade financeira ao lado da mulher doente e de um galo de briga que é a sua única esperança de lucro, enquanto a aguardada aposentadoria não vem. A angustiada luta do coronel pela sobrevivência e a ansiedade pela carta que nunca vem, tornam este pequeno romance um tratado sobre a esperança e a vontade de viver mesmo diante da realidade desesperançosa.
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Gilvania4 19/02/2021

O que é mais importante?
Esse livro foi muito interessante, não só pelo cotidiano da época, mas pela paciência, inocência, espera e comodismo do personagem principal.
Um ex coronel do exército que aguarda 15 anos por uma pensão que nunca chega e assim ele vai vivendo ou melhor sobrevivendo, sem dinheiro até para comprar comida, mas priorizando a alimentação de um galo de rinha, herdado de um filho assassinado. Simples, mas complexo em uma época passada, mas que poderia ser muito bem adaptada a muitas pessoas hoje em dia. Leiam, vale a pena.
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Mari 15/02/2021

a vida é dura, camarada!
Um coronel que está há 15 anos aguardando a pensão de veterano depois de arriscar a pele na guerra civil. Um galo que é motivo de esperança e desavença. Uma esposa asmática, faminta e também engraçada. Essa é a trama deste conto danado de bom!
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Ana Karina 05/02/2021

Uma crítica ao abandono social na velhice
Ninguém escreve ao coronel é uma das primeiras obras de Gabriel García Márquez. Publicado pela primeira vez em 1961, essas poucas mais de 90 páginas permitem que o leitor perceba o grande escritor que Gabo se tornaria.⠀

A narrativa passa-se nos meses de outubro e dezembro de 1956. O Coronel, protagonista da história, alcançou o seu posto aos vinte anos de idade, na Guerra dos Mil Dias, na Colômbia. O governo decidiu, 33 anos após o ocorrido, atribuir uma pensão aos veteranos de guerra, mas como o país vivia uma grande escassez de recursos, as pensões foram distribuídas num sistema de fila de espera. O Coronel entrou nessa lista em 12 de agosto de 1949 e tinha o número 1823.⠀

A partir dessa data, então, todas as sextas-feiras, ele aguardava a lancha que trazia a correspondência à ilha em que morava, com a esperança de receber a confirmação de que chegou a sua vez. Porém, após 15 anos, a carta nunca chegou.⠀

Enquanto não recebe a tão sonhada pensão, o Coronel segue a sua rotina de penúria em que vive com sua esposa. Acompanhamos as constantes dúvidas do personagem entre vender os objetos de valor de sua casa para que consigam se alimentar, além de sua preocupação em manter saudável o galo de rinha deixado pelo filho Agustín, assassinado um ano antes. Tal “herança” é, justamente, motivo de discussão entre o Coronel e sua esposa já que o galo se alimenta melhor que eles e ainda faltam alguns meses até janeiro, quando as rinhas começam.⠀

Considero o texto uma crítica ao abandono social na velhice. Apesar de a narrativa passar-se na Colômbia, trazendo aspectos bem importantes da história do país, como a situação econômica da época e as questões do canal do Panamá, poderíamos relacioná-la aos acontecimentos de vários países sul-americanos e ao Brasil.⠀

Amo a escrita de Gabo e apesar de não achar este o seu melhor livro, recomendo muitíssimo a leitura para quem quer conhecer o autor.⠀

site: https://www.instagram.com/daliteratura/
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Sayuri 01/02/2021

Mais um livro impecável dele
Eu me iludi muito achando que ele ia mesmo receber uma carta no final do livro, então fiquei um pouco triste. Mas o livro em si é bem engraçado, retrato caricatural entre o coronel e sua esposa e as situações de pobreza.
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Janaína Calmet 01/02/2021

"O Coronel comprovou que quarenta anos de vida em comum, de fome em comum, de sofrimentos comuns, não lhe bastaram para conhecer sua mulher. Sentiu que também no amor alguma coisa tinha envelhecido."
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Eva 28/01/2021

Novela emocionante do início ao fim.

Senti vontade de ler essa novela depois de assistir o doc Gabo. E lá ele diz que essa é autobiográfica tanto pela história do avô que esperava uma aposentadoria, quanto pela época em que ele morou em Paris, desempregado, e ficava esperando chegar alguma ajuda dos amigos pelo correios. E o elegeu seu melhor livro.

Gabriel G. Márquez escrevendo sobre a realidade de seu país consegue nós interligar a nossa realidade aqui no Brasil. Acredito que deve acontecer também com outros leitores de origem latina porque ele sempre imprime nossa realidade em suas histórias e adoro ver as características latinas em seus escritos.

Uma das coisas que me surpreendeu foi ter citação de personagens e acontecimentos de Cem Anos de Solidão que foi escrito depois e se encaixa tão bem como se essa novela tivesse sido escrita após Cem anos de solidão.
Como não amar Gabito? Sempre me faço essa pergunta quando o estou lendo.
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Karinny 25/01/2021

Nesta novela, o estilo de Garcia Márquez se impregna de melancolia. Senti muita tristeza ao ler, um pesar por ter conhecido muitos personagens da vida real que se encaixariam perfeitamente nessa trama. O coronel contido, em luto, numa espera infinita, nos faz pensar em nossas próprias escolhas e em como enxergamos a vida.
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Leila.Cavalcante 24/01/2021

O livro é bem curtinho, quase um conto, então dá pra ler de uma vez só. O enredo também é simples, mas com a genialidade de García Marquez qualquer coisa se torna uma beleza. O livro conta a história de um coronel reformado que espera há um bom tempo por uma carta informando sobre sua aposentadoria. Porém, essa carta não chega nunca, e enquanto espera, o coronel vive, ou melhor sobrevive, na penúria, ao lado da esposa; eu gosto muito da sutileza da ironia empregada por García Marquez. O coronel, mesmo na merda, literalmente, ainda guarda certos escrúpulos, uma espécie de brio do qual ele não abre mão nem mesmo quando estão chegando ao limite.
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