Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel

Ellen - @anotacoesliterarias 19/06/2021

NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL

Vai contar a história de um coronel reformado, de 75 anos, que passa os últimos anos esperando pela carta da sua aposentadoria. Ele vive em situação precária com a esposa adoentada e um galo de briga, herança do filho assassinado. Toda sexta ele se arruma e vai ao porto na esperança da sua carta chegar...⁣
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Ninguem escreve ao coronel é uma história curta, fluída e melancólica que retrata a realidade de muitos idosos.

Meu segundo contato com a escrita do autor, sendo que o primeiro livro que comecei a ler dele, eu abandone;, mas termino esse, querendo ler mais das suas obras.

ironmoreto 06/06/2021

Uma boa introdução ao realismo fantástico
A primeira obra que li de Gabriel García Márquez e, definitivamente, a melhor maneira de iniciar. Uma novela que transpira latinoamerica, que transparece paisagens tão específicas da Colômbia mas que pode ser idêntica às realidades de tantos outros lugares ao redor do nosso continente periférico. Paisagens colombianas, duras realidades sociais, podem muito bem ser a paisagem litoral capixaba, ou a realidade social da Guiana. As consequências de uma guerra liderada por um ditador facínora sobre uma cidade de interior na Colômbia, tão parecida com as consequências da Guerra do Paraguai sobre o sul do Brasil. Um livro que conta a história de um velho, em uma cidade pobre litorânea, no interior da Colômbia; mas com uma universalidade que faz com que possa ser qualquer cidadezinha latinoamericana.

bia 03/06/2021

Uma história muito rápida e facil de ler, nos deixa com a mesma espera ansioda do coronel, pelas sextas feiras, pelos meses das lutas, por aquilo que nunca chegou. Não me decepciono nunca com as historias do Gabo, o final me lembrou muito o final de seus contos. Tenho outros livros preferidos do mesmo autor, mas esse não ficou para trás

JojoFlor 02/06/2021

Rápido, cômico, irônico e sofrido
Uma leitura a ser feita em um dia. Numa conclusão rápida, a espera do coronel é nada mais que uma mera distração para sua velhice dura e escassa.

Gabo cria enredos simples, ate? co?micos, recheados de ironia, mas ao mesmo constro?i ambientes riqui?ssimos e desenvolve personagens marcantes. Sa?o leituras cheias de nuances que despertam reflexo?es sobre relac?o?es humanas, problemas sociais e peculiaridades da nossa condic?a?o.?

Marcelo.Alencar 26/05/2021

Contos fantásticos de Gabo
Para ler Gabriel G Márquez vc só precisa a mente aberta. Seu estilo é de uma luminosidade impactante!
Ninguém Escreve ao Coronel é um conto muito bom, se passa num ambiente do tipo Cem Anos... como em Macondo, com todas as peripécias que só Gabo pode contar!

Rod. 12/05/2021

Mais um livro de Gabo que me deixa com o gostinho de quero mais.

Como sou fã do autor, fica impossível não falar bem desse livro. Para mim, uma novela curta, porém cheia de camadas e que nos promove uma reflexão (mais uma vez) sobre a passagem do tempo em nossas vidas. Mais um livro de Gabo para os favoritos.

Obs.: Apesar de maravilhoso, fiquei triste por não saber o futuro dos personagens.

Amanda.Andrade 11/05/2021

Livro rápido e fluido. Tive problemas no início por não me conectar a história, mas depois me coloquei na pele do coronel e que situação triste. Escrito há anos, mas muito atual.

Maressa 04/05/2021

A vida do coronel é bastante penosa mas, nos seus 75 anos de idade, ele ainda tem esperança de dias melhores.

Sempre tive vontade de ler Gabriel García Márquez e esse livro foi um ótimo início. A leitura foi rápida e deu muita vontade de saber o desfecho (o autor deixa espaço pra nossa imaginação). É um livro bem sentimental, não tem como não se sensibilizar com a história do coronel, sua esposa e o galo de briga.

Espero de coração que os ventos tenham mudado para eles!

PH Pedrosa 27/04/2021

94 páginas de (des)esperança.
Me senti levado pela narrativa do Gabo, assim como o Coronel, a esperar... A cada página, uma esperança frustrada de um futuro melhor, assim como sentiu diversas vezes a esposa do Coronel. Uma narrativa sensível, lúcida e ácida, sobre a América Latina, política, censura, ditadura, religião, perda, orgulho, mentira, inércia, pobreza, espera, e desesperança.

Ana - @edicaodebolso 24/04/2021

Ninguém escreve ao Coronel
Ah, se o Coronel soubesse que mesmo sem nem saber seu nome ele já está na minha lista de personagens favoritos.

Isso porque esse pobre Coronel me ensinou muito sobre perseverança, sobre ter esperanças.

Não na política, obviamente, mas na vida.

O Coronel espera sua aposentadoria por anos a fio, são 15 anos se arrumando com esmero, colocando seu melhor terno e indo ao correio esperar a sua carta.

Carta essa que nunca chega, carta essa que dará ao Coronel o reconhecimento por ter contribuido para salvar sua pátria.

Pobre cononel, se soubesse que seu drama até hoje é o drama de muitos, talvez por isso não tenha nome, sua história é mais comum do que se pode imaginar.

Mas saiba Cononel que em sua simplicidade me ensinou muito sobre perseverar, sobre manter esperança mesmo nas situações mais desanimadoras.

Dizia Garcia Marquez que Ninguém escreve ao Coronel era seu livro favorito, eu só posso concordar com esse amor.

thecia 18/04/2021

Leitura simples e fantástica
Que livro! Não dava nada por ele, mas a escrita do Gabriel Garcia Marquez me cativou muito, eu sentia a angustia do coronel a todo tempo, toda sexta que ele ia esperar por uma carta, eu esperava junto com ele. O livro mostra a promessa de governos que nunca cumprem, a miséria, um povo sofrido e crente que espera, um assunto um tanto quanto atual. E além de tudo isso, o tempo todo me chamava a atenção uma esperança gigantesca que o coronel tinha, fosse o que fosse, a esperança dele ficava, mesmo que bem no fundo. Por isso me surpreendi tanto com o final, o alívio do coronel ao responder. A escrita é perfeita, em alguns momentos meu coração apertava de tristeza, o autor consegue com muita facilidade que a gente sinta na pele tudo que estamos lendo. E a mensagem que fica pra mim é o quanto pode condenar muitas pessoas essa espera, por ajuda, por respostas....
Que todos leiam esse livro!

Luiz Felipe 16/04/2021

Uma novela densa sobre um Coronel que aguarda a concessão de uma aposentadoria/pensionato, após lutar numa revolução, a qual está condenada à morosidade dos entraves político-burocráticos. Livro anterior ao aclamado Cem Anos de Solidão, nele já somos apresentados, ainda que de forma muito genérica, a personagens e cenários que compõem a obra prima do autor. Esse é o quarto livro que eu leio do Gabo, e tenho que pontuar o fato de que os títulos dizem muito sobre o que o leitor vai encontrar na história. Ninguém escreve ao coronel é uma história de desesperança, esquecimento e miséria. Apesar de curta, apresenta personagens tão traumatizados por perdas que aceitar o definhamento, a decrepitude, parece ser melhor do que dispor da última coisa da qual você parece ser o único e legítimo detentor. O galo, enquanto elemento simbólico, é a revolução que não se venceu, a carta que não vai chegar, o filho que não vai voltar, o amor que de alguma forma se perdeu e a fome que não vai passar.

Gabriel 15/04/2021

Um conto em forma de romance
Neste livro, o realismo mágico de Garcia Márquez ainda não está tão presente, mas várias histórias de sua obra-prima já se desenham!

Ninguém escreve ao coronel é de uma leitura rápida e sensível na medida certa.

Lendo no mato 14/04/2021

Livro rápido e bom.
Primeiro livro do Gabriel García Marquez que li na vida!! Até então pairava um leve pré conceito na minha cabeça sobre o autor. E não sei de onde tirei isso. ????

Livro super curtinho. Acho que foi uma boa escolha para conhecer o autor.

Gostei muito do livro, mas para mim ficou faltando um background da situação sociopolítica da Colômbia da época. Pelo menos eu fiquei curioso quanto a isso. Apesar de que isso não é a principal preocupação do livro.

O livro conta a história de vida de um velho coronel, sua esposa, e sua paciência infinita em esperar que lhe escrevam. Em esperar a carta que traria sua aposentadoria.

É um livro de uma delicadeza absurda e divertido até.

E tem num galo as esperanças e memórias de dias melhores.