Ninguém escreve ao coronel

Ninguém escreve ao coronel Gabriel García Márquez




Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel


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J. W. Murta 02/11/2021

Surpreendente
Já li seis vezes essa obra prima do Gabriel Garcia Marques e todas as vezes me impressiona e me encanta.
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Tiago Fachiano 31/10/2021

Solidao
Eu assisti um documentário no Netflix sobre Gabriel Garcia Marques. Ele comenta em uma entrevista que o seu livro favorito foi Ninguém escreve ao coronel, pois ele fala que foi um momento complicadíssimo da vida escritor. Ele morava em Paris e estava passando por momentos financeiros drásticos e não tinha dinheiro nem para tentar publicar livros e por muito tempo mandava cartas pedindo ajuda a amigos e sua ansiedade para ter uma resposta gerou um momento emocional carregado e ele despejou isso na escrita do livro.

Vale muito a pena ler e entender o quão difícil pode ser a vida se ela for solitária.
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O resenheiro 07/10/2021

Um coronel, sua mulher, o galo e uma esperança
Livro curto de Gabo, narra a história de um coronel que toda sexta-feira vai ao encontro do administrador em busca de uma carta. Seria aquele o dia em que finalmente a tal esperada pensão chegaria?

Sua mulher, durona e asmática, tenta não sofrer com esse espera de mais de quinze anos, sem saber se terão dinheiro para a comida do próximo dia. Vez ou outra tenta dissuadir o marido de manter aquele galo que só dá despesa e necessita de tão precioso e escasso alimento.

O galo, herança do filho perdido, vive sendo posto amarrado no pé do fogão, no pé da cama, ou debaixo do braço. Vive na espera junto com o coronel e os amigos do filho perdido da próxima batalha em três longos meses, onde será desafiado em uma rinha e poderá enfim recompensar seu dono e os apostadores com alguns pesos.

A narrativa se arrasta na cidade, uma espera do dia a dia deste coronel, que se lamenta com todos em conversas ora com a esposa, ora com o médico, ora com algum amigo. Um retrato de vida de personagens simples em um conto único deste tão aclamado escritor.
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Manu 05/10/2021

Esse foi o meu primeiro contato com a obra do Gabo. Eu tinha grandes expectativas por conta disso, porque sempre ouvi falar muito bem dele e tal. Não sei se foi uma boa escolha começar por esse aqui, sabe? Eu fui lendo pensando: Em algum momento algo de interessante e surpreendente vai acontecer. E, cara, não acontece não. O livro permanece no mesmo tom o tempo todinho e foi complicado terminar e perceber que era só aquilo mesmo e deu. Por outro lado, é inegável que ele é um excelente contador de histórias. Penso que talvez em algum próximo livro eu venha a gostar muito muito muito desse escritor.
Alê | @alexandrejjr 12/10/2021minha estante
Manoela, não começasse bem mesmo. Indico "Crônica de uma morte anunciada" e "Do amor e outros demônios" pra recomeçar com o Gabo.




Mari 02/10/2021

"Pobreza é o melhor remédio contra diabete"
O conto narra a vida do Coronel e de sua esposa, que estão "apodrecendo vivos" enquanto esperam a pensão do governo. Toda sexta-feira o carteiro chega, mas ninguém escreve ao Coronel.

No livro Cheiro de Goiaba, Gabo fala: "Em geral, um escritor só escreve um único livro, embora esse livro apareça em muitos tomos, com títulos diversos.? (p. 61)

E podemos notar esse pensamento nítido nas obras dele. Em Ninguém Escreve ao Coronel, o personagem fala sobre o Coronel Aureliano, Macondo, a febre das bananas e outros elementos que serão eternizados no livro Cem Anos de Solidão, publicado 10 anos depois.

Para quem é apaixonado pela escrita do Gabo, vale a pena ler e ir construindo essa colcha de retalhos que é o "único livro" da sua vida inteira.
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erbook 26/09/2021

A esperança suplanta o sofrimento
A esperança é a força que suplanta o sofrimento, a fome e a humilhação. Esse é o ensinamento que extraio desta curta novela de García Márquez, a qual mostra a extrema pobreza no interior da Colômbia conjugada com a expectativa por dias melhores, tão arraigada na população dos desvalidos da América Latina.

No enredo, o coronel (veterano de guerra), casado, com a esposa asmática, vive numa cidade do interior da Colômbia, durante um estado de exceção, onde a censura impera nos jornais e a burocracia se espraia nas repartições públicas. Ambos idosos e sem parentes, pois o único filho foi assassinado numa rinha de galo. O casal passa por grandes dificuldades financeiras, fome e humilhações perante os conterrâneos. Nesse ambiente, a esperança do coronel consiste no recebimento de sua aposentadoria pelos correios, cujas correspondências só chegam uma vez por semana, às sextas-feiras. Por outro lado, almeja a vitória do galo de briga na rinha e, por isso, apesar da extrema escassez de comida, alimenta o animal na esperança de dias melhores.

Mesmo com o dinheiro contado, roupas precárias, alimentação deficiente e passando por longa espera pela aposentadoria (15 anos), o coronel mantém o bom humor e, claro, acesa a chama da esperança. Penso que essas características podem facilmente ser estendidas ao sofrido povo brasileiro, que procura sorrir ante as adversidades da vida.

O jovem Gabo (29 anos) estava em Paris, passando por dificuldades financeiras, quando escreveu esta novela em 1957, que somente foi publicada em 1961, após ter sido rejeitada por diversas editoras. O interessante é que o autor já apresenta a famosa cidade de Macondo e o coronel Aureliano Buendía, que serão trabalhados na clássica obra ?Cem anos de solidão?.

Por fim, recomendo que assistam ao documentário ?Gabo: a criação de Gabriel García Marquez?, do diretor Justin Webster, disponível no Netflix (duração: 1h29min).
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Alexandre 12/09/2021

Olhos de Sapo Triste
O Gabo tem essa pegada que te teletransporta para uma vila simples cheia de personagens simples de entender e tão complexos em detalhes e trejeitos! Só ele consegue descrever alguém com olhos de sapo triste e vc realmente visualizar essa pessoa!
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João Vicente 10/09/2021

?
Meu primeiro contato com a obra do Gabo :)
Confesso que ainda tenho que refletir um pouco sobre o final, que é meio aberto: preciso "digerir" ele por um tempo. Mas, mesmo assim, foi uma primeira experiência de leitura muito boa, muito interessante.
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anarontani 09/09/2021

parece um conto.








triste e dolorido.
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Kelly.Maxwell 07/09/2021

Intressante
Bom, mas não é meu preferido do Gabo, com certeza.
Vale a pena a leitura, pelos aspectos históricos presentes.
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Cíntia.Coelho 21/08/2021

Um pequeno vislumbre de Macondo
Narrativa envolvente que faz o leitor sentir empatia imediata pelo protagonista e sua triste jornada em busca de reconhecimento. O primeiro capítulo já expressa toda a atmosfera de ausências e solidão presente em todo o livro. Os objetos e pessoas que são citados como ausentes nos trazem a percepção de toda a tristeza que preenche a vida do Coronel. A presença do galo de estimação é o único elo que o sustenta à concretude da vida.
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Jane.FAlix 07/08/2021

Ninguém Escreve ao Coronel
Ninguém escreve ao Coronel é uma história na minha opinião bem forte que apresenta um casal de idosos tentando sobreviver. O coronel e a mulher mal tem o que comer e o Coronel vive esperando por uma carta que supostamente tiraria eles da miséria, mas a dita carta nunca chega. O filho deles, Augustín morreu baleado por causa de uma rinha de galos e o Coronel teima em continuar criando o galo que pertenceu ao filho, querendo com isso engordá-lo e vendê-lo ou voltar às rinhas pra ganhar dinheiro com isso. Acontece que eles mal tem comida pra eles próprios e muitas vezes eles deixam de se alimentar pra alimentar o galo o que deixa a esposa bem irritada.

Gabo tinha 29 anos e estava falido quando trabalhou nessa história então podemos ate dizer que muito desse conto tem inspiração em sua própria história.
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Caetano.Bezerra 11/07/2021

Muito bom. Confesso que não captei todas as nuances desse, pq sempre tem várias metáforas para a América Latina. Entretanto, ainda é um livro muito bom, no que o autor tem de melhor.
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Andressa Klemberg 10/07/2021

Leitura tranquila e crítica
Adorei as ironias e críticas sociais, só gosto mais quando a história não tem um final tão aberto. Esse livro me deu mais vontade de ler Cem anos de solidão. A temática da solidão perpassa as obras do Gabo e a gente começa a construir uma teia.
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Paulo.Oliveira 23/06/2021

Quando acabou pensei: é isso!?
A parte boa: descreve o cenário do momento histórico, tem uma crítica política por trás do enredo.
A parte ruim: não envolve, perda de potencial para explorar um contexto cômico.
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