O Primo Basílio

O Primo Basílio Eça de Queiroz




Resenhas - O Primo Basílio


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cid 23/09/2009

Os fins não justificam os meios
Obra prima de Eça de Queiroz, leitura agradável, narrada na terceira pessoa, e esse narrador onisciente vai nos desvendando a história de Luisa e seu primo Basílio. Mas, apesar da maldade e vilania é Juliana a personagem que mais me comoveu. Vejamos alguns detalhes sobre ela.Filha natural, logo lhe morre a mãe e ela passa a trabalhar, e conforme ela mesma dizia mudava de amos , mas não mudava de sorte.Vinte anos a servir, a levantar-se de madrugada, a comer restos, a vestir trapos, a sofrer maltratos das crianças e patroas.Não podia nem olhar o balde e o ferro de engomar, embrulhava-lhe o estomago.Desde menina sonhara possuir um pequeno negócio, ser senhora da própria vida, e para isso economizava, mas a doença levara-lhe tudo. E como chorara ao gastar a ultima moeda...Acho que Juliana foi um produto do meio. É muito difícil viver uma vida de humilhações e viver pensando nos anjos. A sociedade julga conforme posição social, dinheiro e beleza, e a pobre Juliana não tinha nada.Mas, os fins não justificam os meios. Juliana tinha direito a uma vida melhor como todas as pessoas sem recursos que vivem de migalhas, mas existem limites. Mas, qual era mesmo a opção de Juliana?????
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dnl 14/08/2009

a traição da tradição...
um romance que vive! é comun primos e primas terem relacionamentos entre si... só que , no romance Eça de Queiros trata de um caso dentro de um casamento,o que é bem diferente , entre "namoricos de primos"...
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Jss 01/01/2010

Ultra romântico
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Leo 01/01/2010

O PRIMO BASÌLIO
O primo Basílio é uma obra prima de Eça de Queiroz, é um livro fascinante, uma linguagem pouco rebuscada e que torna maisfácil a leitura e a compreenção, podemos usufruir juntamente com cada personagem dos sentimentos experimentados na obra, como amor, insegurança, medo, rancor, aventura e felicidade. Pena, ou melhor, que bom que o final do livro vem dar um banho de água fria em tudo o que poderíamos esperar para uma história de burgueses portugueses daquela época, a história da empregada Mariana foi sempre muito triste, devido a sua amargura e a sua postura final diante da patroa Luísa condenou-se a um fim ainda mais triste,já a Luísa, foi uma pena e o Basílio nem se fala, vamos dizer que a honra nunca foi um de seus fortes, nem a lealdade, nem a honestidade, não vou contar o final, nem o que aconteceu bem ao certo a estes personagens para que leiam o livro, tenho certeza de que não irão se arrepender...

Dica: Depois de ler o livro procurem no you tube o clip da música Amor I love you, da Marisa Monte, que reproduz por cima um pouco do que foi a história e em seus versos reproduz as palavras de Luísa da pág. 134 do livro(se não me engano)e revela ao leitor o que ela sentiu ao receber a primeira carta de amor de seu primo.
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Fernanda 10/01/2010

Leitura chata, não avancei muito e fui no máximo a 5º página, alguém consegue me convencer a ir mais adiante?
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Jééh 31/01/2010

e o amor?
bom esse livro é sim uma verdadeira novela, e foi esse livro tbm que me incluir Eça de Queirós entra os meus autores prediletos...a culpa é um persongagem importante nessa história, ela domina varias páginas...No fim (embora que esse fim tenha sido triste)união do casal se mostra mas forte que qualquer outro sentimento e eu acho que é isso que nos prende a essa história ^^
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jess 02/03/2010

O livro e o filme contam a mesma história mas o jeito de contar é diferente Eça de queiros não é tão provocante em relação as cenas de traição que são mostradas no filme é um livro extenso por ser bastante detalhista, um livro que eu particulamente gostei mas não achei muito bom.
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Felipe 09/03/2010

É difícil pensar em alguma coisa que falte a este livro
Há quem diga que os clássicos devem ser relidos de tempos em tempos. Não sei se por esta máxima ou por que outro motivo resolvi reler “O primo Basílio” depois de uns 15 anos e dos tempos de leitura obrigatória da escola. Não me arrependi, esta releitura me trouxe uma nova perspectiva sobre a obra de Eça e sobre a literatura portuguesa que eu acreditava que somente eu gostava de contemporâneos como Miguel Sousa Tavares.

A história todos devem conhecer, Luísa é deixada sozinha em sua casa em Lisboa por seu marido Jorge que vai trabalhar no interior de Portugal. Neste período solitário, Luísa recebe a visita de seu antigo namorada e primo Basílio. Os dois deixam a antiga paixão aflorar, Luísa apaixonada e Basílio procurando uma aventura. A empregada intercepta uma das cartas de amor entre o casal extraconjugal e passa a chantageá-la, e quando Jorge retorna a situação fica tensa para Luísa. O final não vou contar para que aqueles que ainda não tiveram o prazer de ler o romance de Eça o façam com o prazer de descobrir o final pela palavras de Eça de Queirós.

O que me chamou atenção nesta releitura de Eça foi como sua obra é baseada no deboche da sociedade portuguesa em que ele viveu na segunda metade do século XIX, e do próprio país em si que Eça enxergava como atrasado e retrógrado. Ele ataca todas as instituições com extremo sacarmos, da família a religião, passando pelos artistas e burocratas. As coincidências entre a descrição de Machado de Assis da sociedade carioca do mesmo período e a feita por Eça força-nos a traçar um paralelo entre a obras destes dois grandes escritores. Ambos são críticos sociais e o fazem suas críticas com extremo deboche e de maneira muito cômica.

Uma característica de Eça que também me chamou atenção é seu extremo detalhismo em descrever os cenários onde as cenas ocorrem, o leitor é transportado para lá mesmo que não queira. O sexo e a traição estão presentes, não somente em Luísa, mas em sua amiga Leopoldina. Assim como Machado de Assis onde a traição conjugal está presente em quase todas as suas obras, Eça usa e abusa da infidelidade.

Eu confesso que torci pela oprimida empregada sair bem da história por querer que uma pessoa reprimida pela sociedade se sobressaísse pelo menos em um romance. Acredito que outros leitores tenham se identificado com a solidão de Luísa que o marido preteri ao trabalho, ou com o marido incompreendido ou mesmo com o sedutor Basílio. E neste ponto de construir personagens tão característicos e fortes, com os quais os mais diferentes leitores possam se identificar é mais um dos pontos fortes de Eça.

O primo Basílio é um livro que deve ser lido e relido muitas vezes, nele há de tudo: amor, paixão, traição, sexo, incesto, intrigas. Enfim, não falta nada que uma grande literatura necessite.
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Débora 07/10/2010

O amor é perecível....

O Primo Basílio retrata o contexto burguês e seus comportamentos. Luísa é casa com Jorge, sem nenhum fruto de uma grande paixão, somente pelo contentamento de ser casar. Jorge é um homem distante e negligente, e vive viajado. Enquanto sua esposa é uma mulher romântica que passa a vida alimentando sua mente com romances, que permitir idealizar uma vida terna onde tudo é perfeito em busca do eterno amor. Mas Luísa não conta com a chegada de seu primo, Basílio, que mudará sua rotina pacata.Ambos no passado tinham uma maviosa paixão, que foi renunciada.
Diante dessa enorme surpresa a vida de ambos são alteradas, e estes estão com uma intensa saudade dos seus afetos e desejos , e resolvem ceder aos impulsos. Deixam-se a seduzir e refugiam em um quarto peculiar, apelidado de “Paraíso” para esse fim amoroso.Após um tempo se encontrando Luísa percebe:“ E que o amor é essencialmente perecível, na hora que nasce começa a morrer.” E fica atordoada por se dar conta que está cometendo o maior erro de sua vida, traindo seu marido Jorge. E, além disso é despertando em seu âmago um sentimento em relação Jorge, que até então eram omitidos.
Com um final inusitado e marcante que transpôs os verdadeiros interiores e intenções dos personagens.
Uma história ardente sensual, onde são expostos os comportamentos e valores falsos da burguesia lisboeta. Eça de Queirós transparecer em sua obra ironia, humor,em um dom minucioso expressivo , digno do Realismo.

“Mais um anjo que subiu ao céu! mais uma flor perdida na tenra haste que a verdade da morte em sua inclemente fúria, arremessou o mal desabrochada para trevas do túmulo”




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Tati Trindade 09/11/2010

Paola Bracho e Carlos Daniel? haha.
Juro que quase abandonei esse livro.
Só não o fiz porque é leitura obrigatória. Porém, de uma maneira ou outra, a obra tem uma fluidez impressionante. Tirando as partes descritivas, ela "anda" muito bem.
Obra extremamente machista, onde os únicos personagens que sustentam um quê de interessante são a Juliana e o Primo Basílio em si.
Não tem como comentar do livro sem dar dicas do que acontece, mas dá para ler, se não tiver o que fazer, se for obrigatório, ou se gostar de uma novelinha das 18h, ou uma mexicana.
E o Primo Basílio é um grande miserável, e é isso que dá ao livro um toque especial. O final é, de fato, sensacional.
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Pseudokane3 03/01/2011

'Ipsis literis' de mim mesmo:
Infelizmente, o livro não se conclui de forma tão brilhante e empolgante como é conduzido até 3/4 de sua extensão... Tudo é tão minuciosamente detalhado (até os sonhos da protagonista, cujo onirismo fantástico talvez pudesse ir de encontro ao Realismo da narrativa, mas NÃO VAI!) e termina tão subitamente... Talvez a culpa seja minha, que fiquei demasiadamente absorto na magia transmitida pelo livro, a ponto de confundi-lo com minha própria vida: "Consumi de forma tão empolgada os dois primeiros capítulos, equivalentes a cerca de cinqüenta páginas e 1/8 do romance completo. No trecho até então lido, conheci os percalços íntimos dos personagens, seus recatos e seus preconceitos. E, num sábio joguete metalingüístico, um dos convidados da protagonista Luísa, que em breve será infiel, narra uma peça teatral de sua autoria, em que uma adúltera é lançada ao escárnio público: merece ela o perdão ou a morte? O marido de Luísa proclama impiedosamente: “sou inteiramente pela morte!”. Meu coração lateja mais forte neste instante. Quantas emoções ainda me esperam!"

Acabou-se, ficam a saudades e as lamentações...

Maravilhoso, ainda assim!
Que honra possuir um exemplar desta preciosidade em minha casa!

WPC>
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Olivia 02/01/2011

Luísa a dondoca que vivia com a cabeça nos romances esperando o príncipe encantado. Juliana, a empregada que vive e sobrevive na realidade...
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Fábio 15/01/2011

Eu em particular,não gostei já li livro pior e alendo mais achei parado,nõa recomendo nem ao meu pior amigo,entretantopara quem gosta de romance deve ser bom.
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Debinha 27/01/2011

Achei engraçado como algumas coisas relacionada à Luísa eram no diminutivo: "veiazinha", "braços redondinhos", "travesseirinhos".
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