Lobo de Rua

Lobo de Rua Jana P. Bianchi
Jana P. Bianchi




Resenhas - Lobo de Rua


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thiagolee 23/09/2015

Muito bem escrito
Lobisomens, vampiros e afins são temas recorrentes na literatura mundial, então é de se esperar que muitos ignorem "mais um" livro sobre o tema. Entretanto, não dar uma chance a Lobo de Rua é perder uma grande oportunidade.

O livro conta a história de Raul, garoto de rua que se torna enfermo de licantropia. Aqui, ser um lobisomem é uma disfunção, uma mazela, uma enfermidade, bem diferente dos lobisomens romantizados e super-poderosos que vemos por aí. O relato de Janayna é brutal e visceral ao nos levar ao submundo de São Paulo, onde habitam criaturas horrendas.

Ah, e se não bastasse, a escrita dela é excelente. Muito acima da média dos escritores independentes nacionais que já li.
Gerson Donizete 30/09/2015minha estante
Sou muito econômico com as palavras; então irei direto ao ponto: GOSTEI. Livro sem muitas pretensões no que se refere ao rebuscamento; só não gosto da ideia de que ainda vou ter que esperar para ver os livros que virão por aí; digo "livros", porque há personagens muito densos e fortes a serem explorados, ou seja excetuando Raul, que se foi (será?) todos os outros são possibilidades incríveis de desenvolvimento.
Janaína, se o que você queria era chamar a atenção, seguramente você conseguiu; agora cabe a você atender as expectativas; e, aqui para nós, as minhas não são poucas.
Parabéns.




Aline 09/04/2018

Lobo de rua é uma fantasia que se destaca pela crítica social, o que nem sempre é comum nesse gênero literário. Por ser de autoria nacional a obra é recheada de referências musicais, alimentares e relacionadas a locais na cidade de São Paulo, podendo facilmente familiarizar o leitor com o universo descrito.

Muito bem escrito, é um livro curto e de leitura rápida, instigando a curiosidade do leitor a cada página. Os capítulos iniciam com trechos do fictício Novus Codex Versiopelius, misturando realidade e ficção de maneira criativa ao desvelar conhecimentos “científicos” a respeito da licantropia.

A única objeção que apresento com relação ao livro é justamente relacionada à sua maior qualidade. São apresentados problemas sociais que não me agradam numa leitura de fantasia. Essa observação passa longe de ser uma crítica à obra, sendo apenas a manifestação do meu gosto literário. Aprecio livros de fantasia justamente para usá-los como lazer e fugir das dificuldades da vida real. Admiro a intenção da autora, reconheço a importância da obra e recomendo a leitura, porém não posso dizer que foi prazerosa em todos os momentos, e talvez esse seja justamente o maior mérito do livro.
JulioBarcellos 09/04/2018minha estante
Concordo que não é um livro que vá agradar a todos, e esse foco na crítica é bem pesado e denso, podendo desagradar. Mas a escrita da autora é ótima e envolvente, e também por fazer algo fora da curva pode ser que isso também surpreenda positivamente os leitores. Vale a leitura para cada um ter sua experiência.




Paola 18/06/2015

Fantasia Urbana de alta qualidade
Essa foi, sem dúvida, uma das melhores histórias que li esse ano. A escrita da Janayna é deliciosa, fluida, te traz para dentro das cenas de uma forma quase assustadora. Não consegui parar de ler até terminar, e a cada parágrafo fui surpreendida com a criatividade do universo criado e a complexidade dos personagens.

Essa é uma história de fantasia que se passa em São Paulo, e confesso que no começo fiquei com o pé atrás de ler fantasia urbana nacional. Não podia estar mais enganada; foi muito legal reconhecer os lugares que a autora descrevia - me senti em casa. E o mais gostoso, o final é surpreendente!

Para quem gosta de fantasia no geral, dark fantasy, fantasia urbana, vale muito a pena! Super recomendo!!!
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neo 19/06/2015

Quem acompanha o blog sabe que eu não tenho um grande amor por fantasia urbana não. Leio um livro ou outro do tipo de vez em quando, mas não é um subgênero que me agrada o suficiente pra que eu faça disso um hábito. Por isso comecei a ler Lobo de Rua - que é uma novela, tendo apenas umas 60 páginas - um tanto hesitante, mas a história logo me conquistou e eu deixei minhas neuras de lado.

A primeira coisa que me agradou foi a escrita. Sou muito chata nesse aspecto (e acho que todo mundo aqui já sabe disso), mas a escrita da autora me agradou bastante e fez a história fluir de modo perfeito. Como não estou acostumada a ler novelas ou contos (livros são muito mais minha praia mesmo), pensei que acabaria a história me sentindo insatisfeita por causa das poucas páginas, mas a boa da qualidade da escrita e os personagens interessantes provaram meus temores infundados.

Outra coisa que curti foi a "naturalidade" do texto. Na maior parte das vezes que leio um livro nacional de fantasia ou sci-fi (e nisso incluo distopia, óbvio) fico com a impressão de que tanto a narrativa quanto os diálogos soam demais como se fossem traduzidos do inglês. Sei que tecnicamente isso não faz sentido nenhum, mas acho que é um efeito colateral de lermos tantas coisas de fora, e bem, inglês e português são línguas bem diferentes. Usar uma do mesmo modo que se usa outra não dá muito certo, e é exatamente por isso que tradução é um negócio que dá um trabalho dos diabos e que pode dar errado pra cacete. Escrever em português usando a mesma estrutura do inglês? Fica horrível, pelo menos pra mim. Lobo de Rua escapa disso, felizmente. A novela soa "em português" do início ao fim, graças aos céus.

A única coisa que me incomodou mesmo foi que o final ficou um tico corrido. Nada muito grave, mas eu gostaria de ter passado mais algum tempo nas cenas finais para poder compreender o Raul melhor, por exemplo.

De qualquer forma, Lobo de Rua é uma história muito boa e que me deixou curiosa sobre o universo que a autora criou. 4.5 estrelas.

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/
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Laís Helena 15/07/2015

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Lobo de Rua introduz o leitor ao universo de A Galeria Creta (livro ainda em processo de escrita) nos apresentando a Raul, um jovem morador de rua com uma condição que torna sua vida ainda mais difícil: a licantropia. Porém, ele é acudido por Tito Agnelli, que, até onde se sabe, é o único outro lobisomem que habita São Paulo nos dias atuais, e com a ajuda dele, compreende o que é ser um lobisomem — desde a contaminação até as consequências de abrigar uma fera incontrolável em seu interior.

Essa premissa simples se desenrola em uma trama bem elaborada, que vai aos poucos ampliando o universo apresentado pela autora, ao mesmo tempo em que deixa o leitor querendo mais, com uma surpresa no final que provavelmente abre caminho para a provável premissa de A Galeria Creta. E, falando em universo, apesar de apenas alguns pequenos detalhes terem sido apresentados nesta novela, vê-se que ele foi muito bem construído: os lobisomens, a Galeria Creta e diversos seres fantásticos (como vampiros e videntes) que foram citados rapidamente na história foram mesclados de forma tão coerente com um cenário real (São Paulo) que não fica difícil imaginar que eles possam existir.

Outra coisa que me agradou muito foi a escrita. Livros de novos escritores (e não somente de escritores brasileiros e independentes) geralmente apresentam a escrita um pouco imatura, muitas vezes relatando a história em vez de mostrá-la e deixar que o leitor a sinta, mas isso não aconteceu com Lobo de Rua. A narrativa apresenta todos aqueles detalhes necessários para me fazer sentir como se estivesse vivendo uma história, ao mesmo tempo em que é fluída, fazendo as páginas se virarem sozinhas (li toda a novela em uma única “sentada”). O único ponto negativo que eu poderia citar é que faltaram descrições, tanto de lugares famosos de São Paulo quanto da Galeria Creta.

Os personagens são poucos, mas bem construídos. Ainda que as motivações de alguns deles não tenham ficado claras, ou que o mistério tenha se mantido, é possível perceber que existem. Além disso, a maneira como a autora retratou seus dramas (especialmente os de Raul, um menino de rua) os tornou mais críveis e humanos.

Também destaco a maneira como foi abordada a licantropia. Podemos reconhecer o mito do lobisomem, que nesta história também se transforma com a lua cheia, mas a autora inovou na forma como a licantropia é transmitida, e também em alguns detalhes sobre as consequências de se transformar em um lobo todo mês. Não falarei muito sobre isso para não estragar a surpresa.

O final encerra essa história de maneira que, embora não previsível, soou adequada à trajetória de Raul. Ao mesmo tempo, deixa algumas pontas em aberto, encaminhando o leitor para as histórias que estão por vir e fazendo-o ansiar por elas. A revisão é impecável, e todo o cuidado de Jana com os aspectos da obra (que possui excelentes ilustrações) nos prova que a publicação independente é uma alternativa, e não a falta dela.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/07/resenha59.html
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Thiago 17/07/2015

Prólogo com esteroides
Lobo de Rua é uma novela, ou livro curto, do futuro livro da Janayna, Galeria Creta. Apesar de não saber os detalhes dele, achei Lobo de Rua um prólogo estendido.

Pra mim, um dos problemas de prólogos é o despejo de informações. Por ser uma introdução, o autor geralmente enche essas páginas iniciais com descrições excessivas e explicações desnecessárias sobre a "mecânica" do mundo, como ele funciona. De certo modo, isso acontece em Lobo de Rua, mas sem exagero e com um diferencial: a escrita de Janayna. Ela insere as exposições bem espaçadas, em diálogos e pontos de vista dos personagens. Sua prosa é leve e divertida, bem humorada em alguns momentos e mais sombria em outros, acertando o tom das passagens. Aliás, um detalhe (ou falta dele) que eu gostei muito foi a Janayna ter optado por não descrever cada canto de São Paulo. Essas descrições, que me parecem mais ligadas às emoções do autor que ao propósito das cenas, faz a leitura se arrastar, ao menos pra mim.

A única coisa que me incomodou um pouco, mas acredito que seja picuinha minha, porque não vi mais ninguém falar sobre isso, foi a constante troca de pontos de vista dos personagens, especialmente no capítulo 2. Trocamos entre a cabeça de Raul e Tito de um parágrafo para o outro, às vezes. Esse pingue-pongue me deixa um pouco confuso — eu gosto de manter o foco nos pensamentos e motivações de um personagem pelo menos durante o capítulo inteiro. Claro, nada disso tira o mérito da grande história de Janayna e de sua escrita maravilhosa.

Recomendo à todos. Fantasia nacional em belíssimo nível, feita com talento e dedicação.
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Igor Feijó 21/08/2015

Uma Fantasia Urbana selvagem com pinceladas de drama.
Se você cansou das costumeiras histórias sobre lobisomens, recomendo fortemente esta belíssima obra.

Aqui nosso protagonista extremamente bem construído passa por uma transformação, não só física como já vem apanhando moralmente de uma sociedade que não o enxerga. Os personagens e o desenvolvimento da trama te prendem do inicio ao fim, sempre surgindo elementos pelos quais você se intriga. É uma excelente adaptação do cenário brasileiro, a autora utiliza São Paulo de um jeito monocromático e profundo, e quando digo monocromático não é de forma a exaltar a perda das cores, mas os tons de cinza e escuridão que a vida dos personagens passeia.

Uma leitura que vale muito a pena!
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Vagner46 24/08/2015

Desbravando Lobo de Rua
Embalado pela Maratona Literária que o blog Me Livrando organiza de vez em quando, resolvi apostar em um livro nacional curtinho, com menos de 100 páginas, mas muito bem recomendado!

Lobo de Rua, que faz parte do universo da série A Galeria Creta, escrito pela autora Jana P. Bianchi, conta a história de Raul, um guri adolescente que mora abandonado à própria sorte nas ruas de São Paulo, vivendo cada dia como se fosse o último. Ao mesmo tempo que busca explicações para o que está acontecendo, Raul é resgatado das ruas por Tito, um imigrante italiano que mora na cidade e é bem mais do que parece. Ele é o que Raul está se tornando: um lobisomem.

Munida de uma narrativa bem detalhada, temos uma obra onde todos os cinco sentidos são explorados, fazendo com que o leitor sinta-se lá dentro da cena, junto de Raul, como se fosse parte do cenário, principalmente nos momentos em que as transformações para lobisomem ocorrem.

Aliás, transformações essas que tiveram um bom destaque no desenrolar da trama de Lobo de Rua. O corpo sendo rasgado por dentro, os pêlos crescendo, ossos se quebrando para formar novos, enfim, tudo está ali, narrado do jeito que deveria ser feito, preparando o leitor para o que virá.

Para Raul, acostumado a passar fome e viver em perigo constante, ser um lobisomem é uma dádiva ou uma maldição? O que é pior, quase morrer de fome ou matar outras pessoas para saciar a sua sede? São questionamentos dessa magnitude que o leitor se encontrará fazendo durante a leitura.

"O registro da desgraça eterna do menino não podia ser mais apropriado: manchando sua cama improvisada, a lágrima de sangue simbolizava, ao mesmo tempo, o desemparo de seu presente e a maldição que o aguardava no futuro."

E é isso que faz essa "prequela" para a série A Galeria Creta ser tão boa. Permeada por um humor ácido e descobertas novas a cada página, a relação de Tito e Raul vai se desenvolvendo aos poucos, com o italiano tentando mostrar ao guri o quão complicada pode ser uma vida dupla, quais são as consequências de seus atos e que nem tudo está perdido. Sempre há uma saída. Sempre há uma escolha a ser feita, como vocês perceberão nos capítulos finais, bem imprevisíveis, por sinal.

Reunindo diversas citações a locais conhecidos dos habitantes da capital paulista, também temos alguns aspectos da História do Brasil sendo levemente comentados, os quais eu espero saber mais nas próximas obras, principalmente no que se refere aos Lobos Farrapos. Cobrarei depois, Janayna!

"— Além de ilustrações fudidas — continuou Tito, fechando o volume —, o livro tem anexos que enumeram os primeiros lupinos que emigraram do Velho Mundo, a lista dos bandeirantes devorados por lobisomens do interior e as participações das alcateias mais clássicas nas principais escaramuças do país. Dizem que licantropos Farrapos lutaram ao lado de Garibaldi na Revolução, sabia?"

Sem contar que o livro menciona outros tipos de criaturas, como "vampiros que não brilham", minotauros, chupa-cabras e assim por diante. Imagino que eles aparecerão nos livros posteriores!

Os personagens de Lobo de Rua, mesmo sendo tão poucos, foram bem construídos e tiveram os seus desfechos encaminhados, o que é sempre complicado de se fazer em um livro de poucas páginas. Ao conversar com a autora, descobri que um desses personagens será de grande importância no livro #1 da série, A Galeria Creta, que deve ter o seu primeiro volume publicado no 1º semestre de 2016.

Para um livro de estreia, a qualidade do texto é muito boa, explorando muito bem a narrativa, de forma que ela não ficasse entediante e sempre trouxesse algo novo e importante para a trama, trocando pontos de vistas constantemente e, ao mesmo tempo, não deixando o leitor confuso.

Poderíamos ter mais alguns aspectos explorados se a obra tivesse mais páginas, é claro, como alguns caçadores de lobisomens cujos nomes foram apresentados e parecem ser parte importante no decorrer da história d'A Galeria Creta, mas o resultado final foi muito satisfatório.

Essa releitura da lenda dos lobisomens, aliada a uma ambientação urbana simples e bem atual, faz com que A Galeria Creta seja uma das séries nacionais a se observar e apreciar nos próximos anos!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/08/resenha-lobo-de-rua-jana-p-bianchi.html
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Vinícius 25/08/2015

Recomendo!
Lobo de Rua é uma novela, uma história curta que nos introduz na fantasia urbana que a autora pretende nos trazer logo. O texto é fluido, muito interessante e cativante, diferente de muito do que se tem visto por aí. Vale a pena dar uma chance a esta releitura da lenda do Lobisomem, que também faz parte do nosso folclore!
Vou destacar dois pontos positivos e dois pontos negativos da obra:
+ Narrativa fácil, sem enrolações, direto ao ponto sem deixar de explicar o ambiente à volta da história e dos personagens;
+ Personagens cativantes (pelo menos os dois principais), com voz própria.
- A autora usa muito "disse fulano", "disse ciclano" durante os diálogos. O lado ruim não é só pelo uso excessivo do verbo dizer (ela poderia, também, usar outras formas para indicar quem está falando, explicitando alguma ação ou trejeito no momento do diálogo). Além disso, há uma incessante repetição em alguns capítulos do nome dos personagens que falam; às vezes, não é necessário indicar quem está falando, as próprias palavras escolhidas e o encadeamento delas deixam claro ao leitor.
- Há uma quebra na narrativa que não me agradou, mais ou menos com 60% da história, mudando ligeiramente o foco. Eu entendi o motivo dessa quebra, serve para ligar ao ponto do livro que Janayna logo publicará deste universo, mas, na minha opinião, incomodou pela própria proposta da novela. Nada que uma nova revisão ou um pouco mais de cuidado não deem conta.

Além disso tudo, ressalto que há um tipo de "plot twist" que, na minha visão, foi simplesmente demais! Nada clichê, e nada que faça o leitor achar a história previsível, ou que a autora quer enganá-lo. Não é um mistério, apenas a opção da autora em mostrar o verdadeiro foco da história narrada.

Boa leitura a todos! Podem comprar sem medo!
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Aninha de Tróia 26/08/2015

Gostei da história. A escrita da autora e simples e sem enrolação, os personagens principais são muito interessantes e os secundários me deixaram bem curiosa. Achei meio curto, mas o final foi fofo. Esperando o próximo volume.
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ByM 21/09/2015

Uma surpresa agradável
Eu sempre gostei do mito do Lobisomem. E quão grande foi a surpresa em ler este exemplar, que dá uma atualizada no mito, usando São Paulo e o problema dos meninos de rua como cenário. As ilustrações também refletem o clima urbano do livro, que apresenta um mundo sobrenatural bastante interessante, com ótimos personagens e surpresas.

Ansioso por mais histórias nesse universo.
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Rodrigo.Assis 29/10/2015

Terror urbano envolvente
É uma história de apresentação de mundo bem construída e envolvente. Parte se passa na São Paulo que conhecemos, parte num submundo literal e sobrenatural chamado Galeria Creta, onde reina um Minotauro. Os personagens são cativantes e bem delineados, com diálogos bem escritos. Após introduzir o universo, deixa várias portas abertas, aguçando a vontade do leitor de conhecê-lo melhor. Certamente pede pelas continuações. Recomendo!

site: www.grifonegro.com.br
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Mila 12/11/2015

Excelente nacional
A autora tem um texto muito bom, que flui com facilidade, dando agilidade e qualidade à história.
Vi que a essa publicação seguirão outras, que certamente lerei, pois gostei bastante da narrativa.
Não sou super fã do mundo lupino e confesso que fiquei surpresa com o interesse que mantive na história até o fim do livro. Nada cliché, texto bem construído, idéias bem alinhavadas. Enfim, o livro é curtinho , bom e vale a leitura.
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Alexia Bittencourt 06/12/2015

Fantástico!!
Lobo de rua é uma novela de introdução à Galeria Creta, conta um dia da história de Raul, um menino duplamente miserável - miserável por viver nas ruas, sem casa, sem família, amor, amizade ou esperança, e novamente miserável por ter sido contaminado pela terrível maldição lupina - e de Tito, um lobisomem com mais de 1400 luas cheias, que se torna tutor do menino e tenta ajudá-lo em sua transformação e orientá-lo a respeito da maldição. A novela também faz uma breve menção a personagens que serão importantes na continuação dessa incrível história.

Se você gosta de histórias melosas e finais "felizes para sempre", essa história provavelmente não é para você, mas se, assim como eu, você prefere histórias com aroma metálico e sabor quente e salgado (roubei a expressão do prefácio do livro, créditos pra Paola Siviero), você definitivamente tem que ler esse livro.

Sou grande fã da fantasia e o que mais gosto na literatura fantástica é quando as histórias são abordadas com o devido realismo (Como assim? Nas guerras as pessoas morrem, na vida acontecem coisas boas e coisas ruins, as pessoas nunca são 100% boas nem 100% más). O que eu mais gostei nesse livro foi exatamente isso, e que habilidade da Janayna para transformar toda a mitologia a respeito dos lobisomens enquanto conta o cotidiano de um menino nas ruas de São Paulo.

As descrições dos sintomas e das transformações são extremamente bem feitas e detalhadas, mas não se engane achando que é aquele tipo de detalhamento que torna a leitura maçante, muito pelo contrário, faz você se sentir dentro da cena, vendo tudo aquilo acontecer. A narrativa é caprichosa e a linguagem é simples e atual, tornando a leitura prazerosa.

Os personagens são bem construídos e nas poucas páginas o livro consegue abordar a chocante realidade das ruas e a esperança das pequenas boas ações transformando isso em uma mistura homogênea, tudo com um leve toque de humor.

"- Quer dizer, hoje sai exatamente à uma da manhã - corrigiu-se, em um sussurro, enquanto avançavam pelo corredor.
- Por quê? - perguntou Raul, apressando o passo para acompanhar a caminhada vigorosa de Tito em direção à rua.
(...)
- Ora. - Deu um sorriso. - Porque maldição de lobo não segue horário de verão."

E quanto aos defeitos?
Na minha opinião só teve um (pequeno), o uso excessivo de explicações de quem disse o que e o que estava fazendo ou pensando nesse momento. Não é uma coisa absurda, tanto que na primeira leitura eu estava tão cativada pela história que nem percebi, mas se existe algo que poderia ser melhor, na minha opinião, seria isso, os diálogos poderiam ser mais diretos.
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Paula Bunny 09/12/2015

Pra ler e pedir por mais
Você já irá se envolver assim que reconhecer os cenários postos, nada de Nova Iorque ou qualquer cidade clichê, estamos falando de São Paulo.
Ótimo ritmo, intrigante e você só para quando acaba, sério, não dá pra ir no banheiro, beber água, ver what's..... Sem saber no que irá dar o encontro de um velho lobo com o pequeno lobo de rua.
Com gostinho de quero mais, posso dizer que é instigante esperar mais criaturas místicas num submundo pertinho de nós.
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