A Filha

A Filha Jane Shemilt




Resenhas - A Filha


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Julia.Feitosa 07/01/2020

Viciante até a última página!
O que eu posso dizer sobre esse livro!? Marcante,impecável em cada detalhe da escrita e comovente na reflexão sobre a família e seus princípios. Um livro de te fazer pensar mesmo, ao extremo,com uma visão que a autora passa; você realmente conhece as pessoas queridas ao seu redor? Você não irá se arrepender de jeito nenhum,pode apostar! ;)
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Tatiane 30/04/2020

A filha - Jane Shemilt
Eu me surpreendi com a leitura e a forma de escrita gostosa que a autora tem.

O livro foi escrito por Jane Shemilt, em agosto de 2014 e trata-se de um enredo famíliar que de fato, me fez entregar-me a personagem central. Um romance com uma pegada de thriller.


Recebendo como subtítulo "você conhece realmente a sua família?", a autora fala sobre uma mãe que larga tudo para encontrar sua filha que desapareceu, nesta busca, os relatos narrados me fez pensar muito sobre como é ser mãe, quais sentimentos elas precisam apreender a lidar e como o amor de mãe é tão forte, bonito.

Me emocionei com o livro e convido você a se apaixonar também.
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Djéssica | @leituraconcluida 13/06/2020

A Filha
Terminei a leitura desse livro que foi a minha primeira troca pelo Skoob. Achei que o seria um thriller aterrorizante, porém a história é muito mais um drama familiar.
O livro é narrado pelo ponto de vista de uma mãe atormentada, mostrando fatos entre o passado e futuro da família que foi despedaçada após o desaparecimento da sua filha.
A trama é envolvente e a leitura flui, teve até um pequeno plot-twist no final que me pegou de surpresa, não sei se foi bom ou se foi ruim, mas me pegou.
Recomendo o livro!
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Regiane @agentejaleu 28/04/2024

Uma mãe em busca da filha desaparecida.
A dra Jennifer Malcolm tem 3 filhos, 2 meninos gêmeos e Naomi a caçula de 15 anos e é casada com o também médica Ted Malcolm . Quem vê de fora crê ser a família perfeita .

Mas após a apresentação da peça escolar a qual fazia parte, Naomi não volta para casa. A mãe achava que conhecia bem a filha, que ela não agradava segredos, mas quando os dias passam é Naomi continua desaparecida, Jenny começa a se questionar .

As investigações avançam aos poucos e segredos que a jovem guardava são revelados. Naomi já não era a versão que a mãe achava que era. Nos últimos meses antes do desaparecimento ela já mostrava comportamento diferente.

Para completar, Jenny descobre que o marido estava tendo um caso e que na noite do desaparecimento estava na casa da amante. No embalo das más notícias , descobre que um dos filhos está usando drogas.

Mesmo com tudo isso ela não desiste de continuar a procura da filha e junto com a polícia faz o que está ao seu alcance. Já faz um ano do desaparecimento e nem pista sobre Naomi,  se está viva ou não.

Mas uma descoberta leva ao nome do possível suspeito de levá-la. E uma teiade coisas pode estar conectada a outros acontecimentos surpreendentes.

Foi o primeiro libro da autora e foi uma ótima estréia. O desfecho foi surpreendente mas eu senti falta de pelo menos um parágrafo explicando o porque de ter acontecido dessa forma. Mas nos mostra tudo o que uma mãe pode fazer para encontrar um filho, fala sobre culpa, luto, arrependimentos. Recomendo.
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Bi Faria 03/12/2017

Capa perfeita! E sabe aquele livro que te deixa em suspense o tempo todo, faz você questionar vários sentimentos em relação a família, a amor... É uma mistura de sentimentos, e um final devastador que me tirou o chão.
Uma família feliz, pai, mãe, uma filha, gêmeos e a vida segue agitada.
Dra. Malcolm e Dr. Ted, ambos se conheceram e se apaixonaram quando estavam na escola de medicina, se casaram e tiveram filhos lindos.
A rotina de sempre, muitos pacientes, filhos para cuidar e mudanças sutis acontecendo ao redor. Perceptíveis ou não, deixadas de lado ou não, liberdade na criação dos filhos... Até Naomi desaparecer, o inferno começar, e Dra. Malcolm reviver, lembrar de fatos e acontecimentos que passaram se maior importância, álcool, possíveis drogas, e ela perceber o quanto sua filha mudou. E a busca incessante começar.
O que aconteceu com Naomi? A verdade do que aconteceu é melhor ou pior? "Você realmente conhece a sua família?" #janeshemilt @harpercollinsbrasil
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Samantha 11/05/2017

Mediano
O livro prende um pouco, mas não porque seja bom, mas porque vc quer saber o que aconteceu com a menina. Porém, como a história é curta, a autora enrolou demais. Tentou conectar as coisas mas muitos dos acontecimentos são desnecessários. É uma relação familiar meio fantasiosa porque todo mundo é grosso com todo mundo. Um casal que parece não ter a mínima conexão. Só li o livro até o final porque a personagem principal (que conta a história) cativa o leitor, e também porque eu queria saber o desfecho. Mas me arrastei pra ler, porque é um livro meio parado e enrolado.
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Isadora.Secchi 01/04/2017

Livro bem bom, mas...
O livro é bom, mas o começo é enrolado e confuso... até acostumar com a narrativa demoram algumas paginas...
Achei o final previsível e imaginei que fosse isso mesmo que iria acontecer... Mas é um bom final, de qualquer forma...
Não gostei das encheções de linguiça da autora... poderia ter cortado vários pedaços desnecessários que não acrescentaram em nada na história... deu a impressão de que ela precisava preencher paginas apenas...
senti muita raiva de vários personagens durante todo o livro...
Jenny, uma mãe que não sabe ser mãe e parece não aprender com seus erros.
Ted, seu marido ausente e que acha que tudo que acontece dentro de casa é culpa só da mulher...
Ed, um dos gêmios, rapazinho arrogante é prepotente.
Naomi, a mais mentirosa de todas, adolescente que acha que já é mulher e pode responder à mãe como se ela fosse ninguém importante... a intenção da autora provavelmente deve ter sido essa mesmo. E mesmo com os personagens engasgados na goela, foi um livro que me prendeu e me fez querer ir até o fim, para descobrir qual seria o final estarrecedor... pena que, pelo menos pra mim, foi previsível... mas enfim, até vale a leitura... :)
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Bruna.Santos 26/08/2016

RESSACA LITERÁRIA
Um livro voltado principalmente para o drama familiar.
Conta a história de uma família de 5 integrantes. Pais que trabalham o dia todo(ambos são médicos) e não tem tempo para perceber as mudanças que ocorrem na vida dos filhos.
Os filhos mais velhos, gêmeos, tem uma vida corrida com escola e seus hobbies. A filha mais nova também estuda e está participando de uma peça na escola. Ai que começa o desenrolar da história.
Naomi sai um dia para participar da peça e não volta mais para casa. É quando sua mão, Jenny, começa a perceber que no fundo nunca deu a devida atenção para saber o que estava se passando na vida da filha, o que leva ela também a questionar sua relação com seus outros filhos. A partir dai se inicia uma busca frenética por Naomi, e cada ponto da história faz sua mãe descobrir o quanto estava por fora da vida da filha.
Uma história que nós, principalmente como mães, devemos ter como exemplo de que ás vezes nós não estamos conversando e ouvindo, somente falando. E essa pode ser a linha tênue entre o que foi ou o que poderia ter sido.
Um livro que com certeza vou demorar a esquecer....
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Anna Christina 12/05/2016

Quantos anos você tem?
A pergunta acima pode determinar como você vai se sentir ao ler este livro. Se você for um adolescente, ou for muito identificada com este período da sua vida, vai enxergar uma coisa. Já se, como eu, você já viu muitas crianças virarem adolescentes e adolescentes virarem adultos, o seu ponto de vista vai ser outro.

Jenny é uma médica, clínica geral, que trabalha numa clínica popular. É casada com um neurocirurgião do tipo estelar, bonito e bem sucedido. Eles tem três filhos, os gêmeos Theo e Ed, prestes a terminar o colégio, e Naomi, de 15 anos. É Naomi "A Filha" do título.

Atriz principal na peça da escola, Naomi desaparece sem deixar rastros. Os dias que antecedem seu desaparecimento e os dias seguintes são contados, alternadamente, com os dias atuais da vida de Jenny, um ano depois. As mudanças de capítulos tornam este livro difícil de ser deixado de lado, sempre há um gancho irresistível que faz com que a gente queira saber o que houve um ano atrás.

Antes do desaparecimento, Jenny se sentia sortuda. Mas tão sortuda que, aparentemente, não podia reclamar de nada: qualquer queixa seria ingratidão. A culpa que ela sente o tempo todo é a única coisa que não muda com o sumiço da filha. Culpa por ter uma casa tão bonita, culpa por ter dinheiro, culpa por não ter diagnosticado uma jovem paciente corretamente, culpa por enxergar o comportamento dos filhos se deteriorando, mas não ser capaz de refreá-los, culpa por acreditar que enxergar as imperfeições dos filhos é um defeito dela, e não deles.

E aqui volto a dizer que, talvez, a sua idade vá te fazer ter uma opinião ou outra sobre Jenny, sobre Naomi, sobre o que aconteceu. Você pode enxergar uma mãe muito protetora ou pode enxergar uma filha muito rebelde. Pode enxergar uma mãe ausente ou uma filha que simplesmente não se importa com nada.

Linha a linha, acompanhamos as pequenas descobertas de Jenny: Naomi estava fumando. Estava bebendo. Naomi tinha sorrisos misteriosos. Mesmo assim, esses pequenos sinais não são suficientes para dar uma pista de tudo o que ela vai descobrir depois do desaparecimento. Toda uma vida que ela simplesmente não conseguia ou não queria ver por conta da sua culpa eterna.

Algumas pessoas vão enxergar uma mãe negligente, que prefere deixar as coisas de lado sem se aprofundar nos problemas dos filhos. Já eu enxerguei uma mãe que, por trabalhar muito, tentava ter apenas bons momentos com os filhos quando estava por perto, tentava permitir a eles que tivessem liberdade e que não se sentissem pressionados por ela. O que é muito triste, porque revela uma dinâmica familiar tão comum hoje em dia, em que os pais se sentem impotentes perante os desejos e atitudes dos filhos.

Ao longo de toda a investigação, Jenny descobre que todo mundo, em algum momento, mentiu para ela. E que todas essas mentiras, quando reveladas, permitiriam que o destino de Naomi fosse descoberto. Ainda assim, as mesmas pessoas que escondiam segredos, contavam mentiras, não se sentiam culpadas: a culpa era de Jenny. Quando a gente se coloca neste papel, todo mundo em volta enxerga o mesmo....

O que mais gostei na personalidade de Jenny é que ela nunca se vitimiza, mesmo quando atacada. Ela sofre, luta, não desiste. Ela mastiga as verdades e se revolta com elas, e é isso que a faz seguir até descobrir.

A prosa é boa, o ritmo é atraente e o final, se não é o que eu gostaria mais, não compromete. Para quem gosta de um bom thriller, vale a leitura.
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Meu Vício em Livros 19/04/2016

O livro de estreia desta autora é totalmente emocional. Um suspense de leitura rápida, capaz de tocar os corações de qualquer mãe que está passando por um problema semelhante ou não. Depois de um ensaio de sua peça de teatro, Naomi nunca mais volta para casa. Não há vestígios em qualquer parte. Será que ela foi sequestrada? Estuprada? Morta? Ou saiu de casa por conta própria? O enredo gira em torno dos acontecimentos que se sucedem após este desaparecimento, as buscas e o dia a dia da família. Narrado em primeira pessoa pela mãe de Naomi, os capítulos são intercalando entre os dias da semana após o desaparecimento e um ano depois, quando Naomi ainda não foi encontrada e a família que parecia perfeita no inicio está desfeita.

Com mais dois filhos gêmeos adolescentes, Theo e Ed, Jenny tenta fazer o seu melhor para seguir em frente sem nunca perder a esperança de encontrar Naomi. É assustador ver como há tantos segredos escondidos que podem destruir esta família. Traição, vingança, mentiras e drogas. A culpa que Jenny sentia foi abordada com maestria. Será que ela como mãe fez o suficiente? Será que cuidou corretamente? Ouvia ou conhecia a filha de verdade? Eu não sou mãe, no entanto, observar a dor da protagonista me emocionou muito. A autora mostrou bem o drama de não saber o que está acontecendo. Quando um filho morre, apesar de todo o sofrimento e do luto, uma mãe sabe exatamente onde ele está, já quando está desaparecido, são inúmeras as possibilidades aterrorizantes que passam pela cabeça todos os dias, ao ponto até de enlouquecer uma pessoa. O simples fato de você estar em casa, acolhida do frio e da chuva, ou estar desfrutando de um banho quente sem saber se seu filho está tendo direito a este luxo é agonizante. A incerteza é cruel!

Tanto Jenny como seu marido Ted são médicos extremamente ocupados e no decorrer da trama, eles assumem que estavam tão focados em suas carreiras que acabaram deixando passar várias coisas importantes na vida dos filhos. Eu posso estar até falando besteira, mas uma coisa que me incomodou é que, por mais que eu entendesse que Jenny estivesse desesperada com a perda da Naomi, ela tinha mais dois filhos para se preocupar e agia como se não tivesse mais sentido viver se a sua filha não voltasse para casa. Ela não queria conversar com Theo e não se preocupou realmente com Ed que estava na reabilitação. Talvez tenha sido proposital por parte da autora para mostrar a proporção do sofrimento desta mãe, não sei.

Eu não gostei da conclusão final. A história foi tão convincente o tempo inteiro, mas o final foi decepcionante! Não posso explicar os motivos disto para não estragar nada para vocês. Mesmo assim, eu recomendo. Maravilhosamente bem construído, você sente a tristeza e a angústia, a esperança e o medo e todas as emoções desta mãe enquanto ela procura ansiosamente pela verdade. A investigação de um desaparecimento é narrada em detalhes e isto prendeu minha atenção. Tentar adivinhar através de todas as pistas que eram reveladas me fizeram devorar este livro em uma única noite. Os enigmas do diário de Naomi também são instigantes e o que parece ser um simples sequestro, logo se transforma em algo muito mais complexo. Para o primeiro livro, a autora está de parabéns!

site: http://www.meuvicioemlivros.com/2016/04/resenha-filha-de-jane-shemilt.html
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Radija Praia 07/04/2016

Sendo mãe, esse é o tipo de livro que me apavora.

Uma adolescente foi sequestrada. Sua mãe está à beira da obsessão tentando encontrá-la.

Jenny é uma mulher bem sucedida, atraente, com três crianças: uma moça chamada Naomi e dois rapazes, gêmeos, Theo e Ed.

Jenny é GP, e é casada com um cirurgião. Eles estão vivendo o sonho de classe média. Tem uma bela casa, com produtos de limpeza para mantém-la bem arrumada. Eles estão sempre ocupados, mas felizes. Ela manipula seu trabalho e filhos, e mantém as coisas mais típicas sob a impressão de que está bem. Mas o problema é que as coisas não estão bem. Certo dia, sua comportada filha de 15 anos, Naomi, não volta para casa. E então sua vida perfeita implode em um inferno sufocante.

Eu pretendia ler apenas o primeiro capítulo A Filha, em seguida, passar para outros livros que estou lendo, mas a história era tão intrigante desde as primeiras páginas que eu não consegui largar.

Gente, foi difícil resistir à vontade de folhear para a última página e descobrir o destino da filha desaparecida. Confesso que ainda cheguei a passar algumas folhas e gritei porque pensei ter pegado um spoiler imenso, mas quando li a o final descobri que não era nada daquilo. Nãooooo! Não era nada daquilo que li ou imaginei!

Esse romance é essencialmente um mistério. Você tentar descobrir o que aconteceu com Naomi, viajando por muitos caminhos diferentes à procura de pistas. No decorrer, juntamente com Jenny, você vai descobrindo algumas coisas sobre seus filhos e seu marido também. Afinal, eles não eram a família perfeita que ela imaginava.

A autora aqui levanta algumas perguntas de sondagem sobre a maternidade moderna como: ter uma carreira significa fazê-lo à custa da sua família? Você vai inevitavelmente perder certas coisas se você gastar um monte de tempo em seu trabalho? Ainda é percebido como OK para o pai ter uma vida de trabalho ocupado, mas não para a mãe? Será que isso nunca vai mudar? Você realmente conhece seus filhos? É a educação que dita às ações deles?

O rapto foi um elemento que me aterrorizou bastante. E isso é ser mãe de adolescentes, claro que não é universal. Mas a fase da adolescência é muito complicada. Relembro quando nova que sumi uma noite. Lembro-me dos meus pais chorando ao meu retorno. Não me julguem! A gente faz cada besteira quando jovem. Só agora que sou mãe eu imagino a dimensão do inferno absoluto que meus pais devem ter sofrido. E tremo só de pensar se acontecesse algo parecido com meu filho.

Eu fiquei muito pensativa sobre essa narrativa. Aqui eu fui mãe e fui filha.

O desenlace desse livro é cheio de voltas e mais voltas, e quando você acredita que finalmente está resolvido: bum! A autora vem e te entrega outra surpresa. Esse romance é um poderoso page-turner, gente! Viciante desde as primeiras páginas.

A autora aqui teve/tem a capacidade de enrolar imaginação coletiva de um público em torno de seu dedo mindinho direito com um final inesperado e assombroso. Confie em mim, se você não gritar "Não!" na última página, deve ser devido você está em algum local público. Se bem que eu gritaria em qualquer lugar. (brincando gente)

Leiam! Recomendo a leitura. E estou aberta a conversar sobre o final quando vocês finalizarem.

P.S. Li algumas resenhas onde as pessoas disseram que não aceitaram tanto o desfecho, tudo bem, cada um com sua opinião. Mas digo uma coisa: que situações como essas acontecem na vida real, meus amigos, acontecem. Concordo que pequenas lacunas ficaram um pouco desconectadas, mas nada tão relevante assim.

@rhadijapraia

site: https://www.instagram.com/p/BDg0LH7nag7/
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Livia 13/02/2016

Leitura que prende
O tipo de escrita da autora é daqueles que me prendem a atenção. Achei o livro bom. Mas também achei que poderia ser melhor.
Todo o livro gira em torno do desaparecimento de Naomi, a filha. Adolescente de 15 anos, filha de um casal de médicos. O livro é narrado em primeira pessoa pela mãe, que se desespera ao perceber que a filha desapareceu.
Uma coisa que gostei muito foram as mudanças de tempo entre os capítulos relatando o presente e o ano anterior, quando aconteceu o desaparecimento dela. Gosto muito de histórias que usam essa passagem de tempo entre os capítulos.
O livro te prende do começo ao fim mas em alguns momentos senti vontade de entrar no livro e dar na cara da mãe. Por várias vezes ela deixava conversas pra depois, coisas importantes que se passavam com os filhos e ela parecia completamente alheia e indiferente à vida deles. Essas partes foram irritantes. No mais o livro é bom, a história foi bem desenvolvida e no final me deixou de queixo caído pensando: Ahnmm??
Recomendo a leitura. E se em algum momento você quiser dar um tapão de realidade na mãe, "tamo junto"!
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Isabela Zamboni | @resenhasalacarte 01/02/2016

Instigante
O que dizer deste livro que devorei em poucos dias? Sou muito fã de romance policial/thriller/suspense/mistério/investigação ou como você quiser chamar. Desde pequena sou viciadíssima em histórias de detetive – Sherlock Holmes, livros da Agatha Christie, Sidney Sheldon etc. Então, quando peguei o “A Filha” na mão e vi que era um romance policial, claro que já comecei a ler. Vou dizer pra vocês que não são todos que me empolgam, mas esse – como o encarte nos adianta – é VICIANTE!

A autora Jane Shemilt tem um estilo muito bom. A leitura prende do começo ao fim, não dá vontade de parar, tudo o que queremos saber é o que vai acontecer! Mas, antes de começar a me empolgar aqui, deixa eu falar um pouquinho da história do livro.

Em A Filha, acompanhamos a vida da família Malcolm: a mãe Jenny, o pai Ted, e os filhos Theo, Ed e Naomi. Jenny e Ted são médicos e estão sempre trabalhando, enquanto os filhos estão atarefados com atividades escolares. Theo e Ed são gêmeos, prestes a entrar na universidade, enquanto Naomi tem apenas 15 anos e é a atriz principal de uma peça da escola.

A narrativa é em primeira pessoa, pelos olhos de Jenny, que leva uma vida considerada normal e nos eixos – tem bastante dinheiro, é bem sucedida no trabalho e sua família é aparentemente inabalável. Até que um dia Naomi vai se apresentar na peça de teatro da escola e não volta para casa. A partir daí, vemos uma mãe abalada, desesperada e triste, em busca da filha que sumiu sem deixar rastros.

O livro intercala o passado com o presente, o que já empolga bastante (adoro linha temporal desfragmentada). A trama se passa em Bristol e Dorset, pequenas cidades da Inglaterra. A autora, por ser britânica, apresenta descrições bem precisas das estações do ano, do clima e das paisagens locais, criando uma atmosfera melancólica e triste. Sempre acompanhamos descrições de chuvas, ventos frios, tempestades e folhas caindo para marcar a passagem do tempo. Eu acho incrível, pois adoro esse tipo de clima e acredito que esse recurso enriquece a narrativa.

Resenha completa no blog!

site: http://resenhasalacarte.com.br/resenha/resenha-filha-jane-shemilt/
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Tamara 20/01/2016

Muito bom
É fato que eu adoro livros que envolvam mistérios como desaparecimentos e segredos de família, e os dois temas combinados me deixaram muito curiosa para conferir essa obra e a expectativa não me decepcionou. Defino esse livro como surpreendente e eletrizante. Ele intriga já pela sinopse e na minha opinião a história é ainda melhor. É um livro cheio de suspense, romance e drama e prende o leitor desde a primeira até a última página.
O que mais me chamou atenção foi o mistério que é mantido até o fim do livro e o leitor se surpreende de certa maneira com o que aconteceu com Naomi, eu não esperava É possível também acompanhar de uma maneira muito intensa o sofrimento da mãe com a perda e os problemas surgidos na família, e isso é sentido de forma clara durante a leitura, enquanto o leitor dá várias voltas junto com Jenny para entender em que momento tudo se deteriorou.
Um dos pontos negativos é o fato do livro ser em primeira pessoa, o que nos impossibilita de conhecer o ponto de vista de outros personagens, E ver um pouco toda a situação pela visão de Naomi foi algo que desejei muito.
Jenny foi o tipo de personagem que acabei amando e odiando. Por um lado ela tentou fazer o melhor que podia por todos depois do desaparecimento de Naomi, e por outro antes de tudo ela tentava ignorar os aparentes problemas, achando que isso passaria. Já Naomi era uma adolescente rebelde e insegura, pelo que podemos conhecer através da visão da mãe e pelas descobertas que aparecem no livro, só uma menina tentando se localizar e ser alguém em meio a um mundo adulto novo que lhe vai surgindo, e em vários momentos tive um sentimento de tristeza por ela.
O livro é dividido em 31 capítulos e narrado em primeira pessoa. Os acontecimentos passam em duas épocas distintas: em 2009 quando Naomi desaparece, e em 2010, um ano depois, quando Jenni relata como está a sua vida e reflete um pouco sobre os acontecimentos do passado. Essa mudança de tempos trás uma perspectiva ótima e faz com que consigamos entender todos os pontos, a parte do desaparecimento no calor do momento e depois ela sendo explorada de forma mais fria. A cada momento que trocava de época a curiosidade era aguçada ainda mais.
Não gostei tanto do título "A filha". Achei-o pouco instigante e se não tivesse lido a sinopse ele não teria me chamado atenção.
Esse é um livro que trata sobre perdas, não só perdas físicas mas também perdas quando se convive com uma pessoa. Perda por não haver diálogo e perda por falta de tempo. Recomendo muito, faz refletir e ansiar para saber o fim.



site: Para ver a resenha original com quots e reflexões sobre o livro acesse: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/01/resenha-filha.html
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San... 28/12/2015

O desmoronar de uma familia e o declínio de seus integrantes isoladamente é a tônica deste livro. Bem escrito, deixa o leitor perdido numa gama de sensações e sentimentos que machucam e assustam. Como na vida, nem tudo é exatamente o que aparenta ser. O que temos como certo, de um momento para o outro, pode se desfazer e o que sobra, invariavelmente, surpreende e desagrada. Embora não creia que seja a intenção da autora, lança ao leitor um olhar novo sobre tudo aquilo que se tem como verdade.
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