A Filha

A Filha Jane Shemilt




Resenhas - A Filha


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Ana Luiza Lanari 10/10/2016minha estante
Também não gostei!!!! Fiquei com raiva demais da Jenny, completamente ausente e frouxa na criação dos filhos e da Naomi, rebelde sem causa.


Crica 27/11/2016minha estante
Tb achei que a mãe não merecia um final desse por mais ausente que os filhos achassem que ela fosse, e o monte de mentiras que todos contavam...o final foi cruel demais com ela.


Renata Cavalcante 19/01/2017minha estante
Até que enfim uma pessoa que também não gostou!! Eu já estava agoniada com a quantidade de elogios feitos a esse livro. Achei o livro muito chato. E para mim perdeu a graça logo no início quando logo na primeira página a autora começa com...1 ano depois....pô.... aí pensei: já vi que se passou um ano e ainda não tinham encontrado a garota. Achei o livro sem emoção. Tinha tudo para ser empolgante, mas a autora não soube fazer. E no final....totalmente sem noção. Não convenceu. Concordo com TUDO o que vc disse. E essa coisa de ficar....12 meses depois.....uma semana antes....achei uma saco...me perdia bonitinho na história. Demorei pra terminar de ler....parece que enquanto mais eu lia mais demorava.
Desabafei tb. :P


Camila 10/02/2017minha estante
Menina, disse tudo!
Fiquei com uma intensa raiva dessa Naomi o livro todo. Não podia ter tido um final diferente mesmo...


TAcio.Moinhos 10/11/2020minha estante
Respeito sua opinião, mas você tem que entender que
é um Thriller psicológico contemporâneo, e essa atmosfera
perturbadora é um elemento comum, nesse gênero.

Além disso, o livro é comparado ao Garota Exemplar da Gillian Flynn, logo, dá pra entender
que há controversas na drama e desvio de caráter nos personagens.





Renata Alves 04/01/2018

Gostei muito!
Gostei muito! Fiquei triste pela Jenny, com raiva de Naomi...Um história bem contada e cheia de sentimento.
Drica 04/01/2018minha estante
Que bom vc ter gostado, Renata. Apesar de triste achei a história muito boa!


Drica 04/01/2018minha estante
Que bom vc ter gostado, Renata! Apesar de triste achei a história muito boa!


Renata Alves 05/01/2018minha estante
A história é ótima! Super bem escrita! Mas fiquei com raiva do Ed e com muita pena da Jenny...?


Dilalilac 18/09/2018minha estante
Nossa, eu amei o livro e só queria quebrar a cara do Ed. PQP que ódio do menino, só reclama toda hora, mds!!!!




Dilalilac 18/09/2018

Intenso e frágil
Sabe quando você acaba o livro e, mesmo sabendo tudo, havia tanto a ser dito e, apesar de não tê-lo sido, os olhares disseram? Os sorrisos... As mãos... Os detalhes entregaram os detalhes. Não que seja um livro aberto, longe disso. Ele se comunica além das palavras.
Eu só posso entender a nota dele sendo menor que 4 por ele ser dito como thriller e não exatamente ser um. É muito mais um Drama Familiar.
Veja bem... Ele conta a história de uma garota desaparecida, mas ele não vai te dar pistas como geralmente são dadas em thrillers. Ele trata dos sentimentos da perda, da culpa, superação, medos... Esse é um drama psicológico envolvido com um mistério que é principal pelo drama, não pela ação.
Esse é um livro movido pela emoção.
E eu o amei.
O comprei por 6 reais e sem frete em uma promoção. Foram os 6 reais mais bem gastos da minha vida rs
Ness 18/09/2018minha estante
Fiquei com vontade de ler esse livro. Você escreve bem, com sentimento, voce sente o livro, nao apenas lê.
me identifiquei :) Adorei a resenha. S2


Dilalilac 18/09/2018minha estante
Awn, obrigada, flor ^-^ É muito bom quando a gente encontra livros que conseguem mexer com a gente além da história, como se os personagens estivessem bem do nosso lado segurando nossa mão e dizendo "você me entende, não entende?"


Ness 18/09/2018minha estante
Exatamente. Isso é muito bom, quando me apego ao personagem quero trazer ele pro mundo real e guardar num potinho rs




Nimori.S 07/07/2020

Pra quem gosta de drama, tá aí.
Muito drama familiar, cheio de questões não resolvidas, e problemas de comunicação entre familiares... Nada de novo sob o sol.

Final do livro é meio "meh"? Mas pra quem gosta de drama familiar, tá aí o livro ideal pra você.
lica 20/01/2021minha estante
Comprei deve ter uns 5 anos mas ainda não me animei. Depois do seu comentário desanimei mesmo. Kkkk
***mas Comprei né, tenho que ler.


@livrosegatos 11/06/2022minha estante
Aquela última página foi pra matar, eu tava adorando até lá


Nimori.S 05/10/2022minha estante
Esse livro pra mim não fez sentido algum... Peguei como ficção policial, suspense... Mó drama familiar feio, sem graça, xoxo...




Eder Ribeiro 18/01/2017

É de tirar o fôlego
A filha é o tipo de livro que você esquece do que está lhe acontecendo em volta, pois adentramos no livro e, ao ler, é como se estivéssemos assistindo as cenas. Trama envolvendo num escrita fluente. Uma história angustiante em que você torce para que tudo ocorra bem.
Quando sua vida segue normal, sem percalços, você sente que tudo corre bem. Assim pensava Jenny. Contudo bastou um acontecimento fora da ordem para ela percebe que sua vida não era o que ele iimaginava. Recomendo a leitura.
Aline Natália 20/01/2017minha estante
Eu simplesmente amei esse livro... pena não ser muito divulgado....


Eder Ribeiro 21/01/2017minha estante
Realmente, foi no skoob que o vi e já fui atrás.


Aline Natália 21/01/2017minha estante
Eu ganhei o livro de cortesia do skoob




Jon O'Brien 13/09/2017

Assustador mesmo sem ser terror
Hoje, quero apresentar a vocês um livro que me fez pensar em muitas coisas interessantes, que eu provavelmente não pensaria com a mesma intensidade se não o houvesse lido. Estou falando do maravilhoso A Filha, da Jane Shemilt.

A Filha é narrado em primeiríssima pessoa pela Jennifer Malcolm, uma médica que trabalha muito tempo fora, e que por isso não tem tanto tempo para os filhos e para o marido. O livro é um alerta às mães que precisam trabalhar fora e, consequentemente, dão menos atenção à família, fazendo com que alguns pequenos problemas se intensifiquem.

O livro conta duas histórias de uma mesma história. Confuso? Para resumir a explicação, posso dizer que o livro conta a história da Jennifer no passado e no presente. No passado, em 2009, Jennifer morava em Bristol com seu marido, Ted, e seus três filhos, os gêmeos Ed e Theo e a filha mais nova, Naomi. A família não podia se dizer unida, mas era isso o que ela tentava insinuar para si mesma. Jennifer odiava o fato de não conhecer tão bem sua família, que cobria isso dizendo para si mesma que sabia tudo o que se passava na vida dos filhos e do marido. Um dia, depois de terminar a apresentação no teatro da escola, Naomi não volta para casa. Jennifer fica bastante preocupada conforme o tempo passa, e acontece coisas que a farão perder e reconquistar a esperança.

Atualmente, em 2010, Jennifer mora em Dorset, na casa que era de sua mãe. Ela mora sozinha e sua vida se resume em sobreviver, porque ela recusa qualquer felicidadezinha que aparece para ela, porque sente que, como sua filha não voltou, não deve se sentir feliz. A família está despedaçada, mas é só isso o que posso contar para vocês, porque aos poucos vai sendo revelado o que aconteceu para que ela terminasse sozinha.

O livro é categorizado como suspense, mas há muitas poucas cenas que nos deixam arrepiados de adrenalina. Eu acho que está muito mais para um drama do que para um suspense, e eu entendo que algumas pessoas desvalorizem o livro por causa desse aspecto, porque elas devem se sentir enganadas. Eu me senti surpreso, mas não foi algo negativo, porque gosto de histórias dramáticas com pontas de suspense, então valeu muito a pena ler esse livro. Se você está procurando algo arrebatador como Garota Exemplar, é melhor cortar A Filha da lista.

A Filha não é um livro de terror, mas tem um lado assustador. Os conflitos mentais de Jennifer são tão reais que te fazem sentir na pele dela, simplesmente sobrevivendo. Ela é uma personagem completamente verossímil, que nos presenteia com o florear de seus processo mentais. A escrita da Jane Shemilt é bastante lenta, um pé de cada vez, e isso me causou, em alguns momentos, a sensação de que o livro era mesmo o que falavam: chato. Mas não. Apesar dos primeiros capítulos confusos devido a alternância de tempo frequente, conseguimos nos acostumar rapidamente. Aos poucos, a história vai se desenrolando e vamos conhecendo melhor os personagens. Jennifer é uma mãe que sofre pelo fato de não ter conhecido realmente sua família, e é na pintura que ela tenta encontrar conforto. A história chega a ser assustadora quando paramos para nos perguntar quantas meninas desaparecem todos os dias no trajeto de volta para casa. quantas delas reaparecem depois de um ano? Quantas delas nunca mais serão vistas? O livro possui algumas poucas surpresas, e eu aconselho para não desistir da obra mesmo se ela estiver se tornando cansativa.

Sobre a diagramação, tenho de dizer que a HarperCollins está de parabéns. A fonte e o espaçamento estão perfeitos e simples, de uma forma que o livro pode ser lido sem muito esforço. Enfim, é um livro que eu recomendo para mães e pais que trabalham fora e que não têm muito contato com os filhos. É um livro para abrir os olhos.

CITAÇÕES

“Ignorar o que realmente importa é mais fácil do que se pensa.”

“Pensei que já tivesse passado por essa tortura, mas em dias ruins os pensamentos aparecem junto com lembranças, afiando-as como facas.”

site: https://redipeblog.wordpress.com/2017/09/13/resenha-a-filha-jane-shemilt/
Beth 13/09/2017minha estante
Que resenha! Já foi para a lista. Obrigada. :)


Esdras 13/09/2017minha estante
Ótima resenha! Já tinha marcado aqui como "quero ler" e agora estou um pouco mais interessado.rs


Jon O'Brien 14/09/2017minha estante
Ah, que ótimo que gostaram. O livro é bom para quem é paciente rsrs. :)




Simone de Cássia 30/04/2017

Livro polêmico, desperta dualidade de sentimentos até pra gente mesmo... se por um lado me solidarizei com a família pela perda da filha, por outro me deu raiva de cada um deles... os pais parecem duas bestas, os filhos falam o que querem e lhes respondem com grosseria o tempo todo e eles nem reagem... as "crias" são dissimuladas, mimadas...o marido, particularmente, é um fingido e a mãe, coitada, carrega o peso de tudo.., aliás, triste sina a nossa, desde Freud que nós somos culpadas de tudo.. rs rs Fiquei me colocando no lugar dessa mãe e "sentindo" com ela o entardecer de cada dia sem a filha em casa... Deus me livre!!! E o final?? Que final é aquele, "pelamordedeus"???!!! Ninguém merece!!
Claudia Cordeiro 30/04/2017minha estante
Isso mesmo, aquele final, SPOILER................................................................................................................................................................. nenhuma boa mãe merece!!!


Riva 30/04/2017minha estante
Eu também fiquei sem saber se "batia" nos pais, para ver se eles se impunham como pais; ou se "batia" nos filhos, para eles entenderem que para tudo há limites.
O pior é saber que esse tipo de família parece ser a regra.


Claudia Cordeiro 01/05/2017minha estante
A nova geração é esquisita. Ficam 24hs/7 dias por semana no cel., idolatram Youtubers, a aparência vem acima de tudo, acham que só têm direitos e que o mundo lhes deve tudo.... piada!




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Suh 15/10/2019minha estante
Grrr, ranço de livro assim!


Nay 15/10/2019minha estante
Gostei não viu...




Claudia Cordeiro 03/11/2015

A autora conseguiu descrever bem o que se passa com uma mãe quando sua filha simplesmente desaparece. Uma mãe preocupada, médica, que trabalha fora - aqui entra a discussão, "Será que não dei atenção a ela...?", essa mãe vai descrevendo os acontecimentos antes e depois do desaparecimento. Tem tb o trabalho policial, a fragmentação da família, segredos que vêm à tona, e tudo vai convergindo para o final que foi completamente inesperado para mim (e ainda estou indignada com o final! não que não possa ter acontecido, nada disso. É só .... uma indignação pessoal mesmo, com a personagem.... não posso falar mais). Não é um livro feliz, sofri com esse como com o Reconstruindo Amelia, a diferença é que neste da Amelia, já se sabe que ela morreu. No A Filha, vc não sabe o que aconteceu.... até o final do livro.
Ronaldo 06/11/2015minha estante
Havia visto esse livro na Cultura semana passada, mas não anotei o nome da autora. Que bom tê-lo achado aqui. Pela resenha acho que vou gostar.




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Luciana Mapesi 16/09/2017minha estante
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Jaque - Achei o Livro 13/10/2016

Agoniante a cada capítulo!
Passei esse livro na frente na minha imensa fila de espera por quê? Simples e pura curiosidade de saber o que se passou com essa menina!
Sem ler nenhuma resenha (tenho p-a-v-o-r de spoiler) fui pela classificação dele e não me arrependi, simplesmente não conseguia largar o livro!

Jenny é médica e seu marido é um neurocirurgião bem sucedido; são pais de Ed e Theo, gêmeos que estão no último ano do ensino médio e de Naomi, A Filha, com apenas 15 anos.
Naomi participa de uma peça no teatro da escola e depois de uma noite de ensaio ela não volta pra casa.
Até então Jenny se achava a mulher com a vida perfeita, filhos lindos e bem encaminhados, um marido bonito e de sucesso, casa linda e dinheiro.
Sempre tão atolada no trabalho, mal tem tempo de se envolver na vida dos filhos e por isso ela fica completamente chocada quando, após o desaparecimento da filha, começa a descobrir mentiras, traições, comportamentos dissimulados e muitos fatos que a deixarão sem chão.
Os capítulos se alternam entre os últimos dias antes ao desaparecimento, os dias após e um ano após o desaparecimento.

O livro é excelente, é muito envolvente e bem escrito. A narrativa em primeira pessoa flui e prende completamente a atenção, já que a autora deixa um gancho para a próxima narrativa.
Senti raiva da Jenny pelo seu descaso, sempre protelando a conversa com os filhos ou porque estava muito cansada ou por que eles estavam muito cansados. Ela criou uma vida perfeita e não percebeu as mudanças que ocorriam no comportamento dos filhos.
O pai é ainda mais relapso, que justifica suas ausências com viagens de trabalho.
Também senti raiva dos filhos que já não eram mais crianças mas ainda se comportavam como tais. A falta de educação deles e o descaso com a mãe principalmente, já era um motivo fortíssimo pra ela parar e reavaliar tudo.
É muita emoção, muito drama familiar, uma estória forte e muito real; você se coloca no lugar dessa mãe e sente o desespero dela.
Ela sofre muito durante a estória, até por que ela nunca retruca as ofensas dirigidas à ela. Queria chacoalhar essa mulher pra ver se ela reagia!!
Durante toda a leitura fiquei cada vez mais curiosa pra saber o que aconteceu com essa garota: Ela fugiu ou foi sequestrada?
E o desenrolar foi muito bem escrito, cuidadosamente bem montado com peças que apareceram durante a estória e que foram se encaixando perfeitamente no final.
Porém o final não me agradou.... tantas maneiras de terminar esse drama e a maneira que a autora escolheu foi muito triste. Mas isso é minha opinião pessoal e não muda o fato de que o livro é excelente e faz com que nós como pais prestemos mais atenção aos nossos filhos e reavaliemos nossas prioridades.
Eu recomendo para todos que gostam de um bom thriller psicológico.
Enjoy!

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2016/10/a-filha-jane-shemilt.html
Crica 27/11/2016minha estante
Tb achei muito doloroso o final, por pior mãe que ela tivesse sido não merecia um final assim.




Raffafust 25/11/2015

O que me levou a passar a leitura desse livro ? frente de outros foi o tema, mesmo que n?o sendo baseado em fatos reais j? relatei aqui diversos casos - em filmes e livros -de crian?as e adolescentes que somem.
Jenny ? m?e de 3 filhos, Naomi , a adolescente , e dois meninos g?meos mais novos . A mais velha est? na fase de n?o contar tudo ? m?e, faz aulas de teatro e de uns tempos para c? mal conversa com seus pais, que ali?s trabalham muito. A m?e, m?dica, tenta como pode dar aten??o ? filha mas ela parece preocupada com outras coisas, antes de ir ao teatro avisa que sair? para jantar com amigos, a m?e estipula um hor?rio, como toda adolescente ela acha que ? pouco e pede mais tempo. Chegam a um consenso e ela sai.
O que Jenny n?o sabe mas n?s sabemos pela sinopse ? que ela sairia de casa naquele ano de 2009 e n?o voltaria mais, o que a m?e sabe? Ela descobre que pouco...ao conversar com a melhor amiga sabe que a filha andou mentindo, ao esperar que a m?e da amiga seja complacente com sua dor pela filha desaparecida se desaponta . Todos parecem n?o se importar tanto quanto ela...e ser? que algu?m ama mais uma filha do que a pr?pria m?e? Jenny parece achar que o mundo n?o entende a dor de sua perda. Nem mesmo seu marido e os filhos ficam em segundo plano sem que ela perceba que sua vida se divide em antes e depois do sumi?o de Naomi.
O que me ganhou na hist?ria foi o como vamos indo e vindo na hist?ria mas n?o antes dos acontecimentos mas antes das verdades e depois. O quanto o sumi?o de Naomi pode contribuir para que algumas mentiras sejam descobertas? E ser? que era somente ela que escondia algo?
Se por um lado a autora nos coloca diante da dor de uma m?e por outro ao nos apresentar a verdade nos imp?e um momento de julgamento do como mexemos com a vida de outra pessoa por nossas atitudes. Existe culpa para os pais? At? onde eles poderiam ter ido para evitar o sumi?o de Naomi? E o final surpreendente nos faz repensar os conceitos que temos sobre a rela??o entre pais e filhos e tudo que envolve uma fam?lia.
Imaginei que a hist?ria enveredaria para um lado que ela n?o foi e nem por isso me desapontei, gostei da personalidade forte de Jenny, a m?e sofredora que ama mais a filha do que a si mesma. Esse livro foi uma grata surpresa

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/11/resenha-filha-harpercollinsb.html
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Tamara 20/01/2016

Muito bom
É fato que eu adoro livros que envolvam mistérios como desaparecimentos e segredos de família, e os dois temas combinados me deixaram muito curiosa para conferir essa obra e a expectativa não me decepcionou. Defino esse livro como surpreendente e eletrizante. Ele intriga já pela sinopse e na minha opinião a história é ainda melhor. É um livro cheio de suspense, romance e drama e prende o leitor desde a primeira até a última página.
O que mais me chamou atenção foi o mistério que é mantido até o fim do livro e o leitor se surpreende de certa maneira com o que aconteceu com Naomi, eu não esperava É possível também acompanhar de uma maneira muito intensa o sofrimento da mãe com a perda e os problemas surgidos na família, e isso é sentido de forma clara durante a leitura, enquanto o leitor dá várias voltas junto com Jenny para entender em que momento tudo se deteriorou.
Um dos pontos negativos é o fato do livro ser em primeira pessoa, o que nos impossibilita de conhecer o ponto de vista de outros personagens, E ver um pouco toda a situação pela visão de Naomi foi algo que desejei muito.
Jenny foi o tipo de personagem que acabei amando e odiando. Por um lado ela tentou fazer o melhor que podia por todos depois do desaparecimento de Naomi, e por outro antes de tudo ela tentava ignorar os aparentes problemas, achando que isso passaria. Já Naomi era uma adolescente rebelde e insegura, pelo que podemos conhecer através da visão da mãe e pelas descobertas que aparecem no livro, só uma menina tentando se localizar e ser alguém em meio a um mundo adulto novo que lhe vai surgindo, e em vários momentos tive um sentimento de tristeza por ela.
O livro é dividido em 31 capítulos e narrado em primeira pessoa. Os acontecimentos passam em duas épocas distintas: em 2009 quando Naomi desaparece, e em 2010, um ano depois, quando Jenni relata como está a sua vida e reflete um pouco sobre os acontecimentos do passado. Essa mudança de tempos trás uma perspectiva ótima e faz com que consigamos entender todos os pontos, a parte do desaparecimento no calor do momento e depois ela sendo explorada de forma mais fria. A cada momento que trocava de época a curiosidade era aguçada ainda mais.
Não gostei tanto do título "A filha". Achei-o pouco instigante e se não tivesse lido a sinopse ele não teria me chamado atenção.
Esse é um livro que trata sobre perdas, não só perdas físicas mas também perdas quando se convive com uma pessoa. Perda por não haver diálogo e perda por falta de tempo. Recomendo muito, faz refletir e ansiar para saber o fim.



site: Para ver a resenha original com quots e reflexões sobre o livro acesse: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/01/resenha-filha.html
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Isabela Zamboni | @resenhasalacarte 01/02/2016

Instigante
O que dizer deste livro que devorei em poucos dias? Sou muito fã de romance policial/thriller/suspense/mistério/investigação ou como você quiser chamar. Desde pequena sou viciadíssima em histórias de detetive – Sherlock Holmes, livros da Agatha Christie, Sidney Sheldon etc. Então, quando peguei o “A Filha” na mão e vi que era um romance policial, claro que já comecei a ler. Vou dizer pra vocês que não são todos que me empolgam, mas esse – como o encarte nos adianta – é VICIANTE!

A autora Jane Shemilt tem um estilo muito bom. A leitura prende do começo ao fim, não dá vontade de parar, tudo o que queremos saber é o que vai acontecer! Mas, antes de começar a me empolgar aqui, deixa eu falar um pouquinho da história do livro.

Em A Filha, acompanhamos a vida da família Malcolm: a mãe Jenny, o pai Ted, e os filhos Theo, Ed e Naomi. Jenny e Ted são médicos e estão sempre trabalhando, enquanto os filhos estão atarefados com atividades escolares. Theo e Ed são gêmeos, prestes a entrar na universidade, enquanto Naomi tem apenas 15 anos e é a atriz principal de uma peça da escola.

A narrativa é em primeira pessoa, pelos olhos de Jenny, que leva uma vida considerada normal e nos eixos – tem bastante dinheiro, é bem sucedida no trabalho e sua família é aparentemente inabalável. Até que um dia Naomi vai se apresentar na peça de teatro da escola e não volta para casa. A partir daí, vemos uma mãe abalada, desesperada e triste, em busca da filha que sumiu sem deixar rastros.

O livro intercala o passado com o presente, o que já empolga bastante (adoro linha temporal desfragmentada). A trama se passa em Bristol e Dorset, pequenas cidades da Inglaterra. A autora, por ser britânica, apresenta descrições bem precisas das estações do ano, do clima e das paisagens locais, criando uma atmosfera melancólica e triste. Sempre acompanhamos descrições de chuvas, ventos frios, tempestades e folhas caindo para marcar a passagem do tempo. Eu acho incrível, pois adoro esse tipo de clima e acredito que esse recurso enriquece a narrativa.

Resenha completa no blog!

site: http://resenhasalacarte.com.br/resenha/resenha-filha-jane-shemilt/
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Anna Christina 12/05/2016

Quantos anos você tem?
A pergunta acima pode determinar como você vai se sentir ao ler este livro. Se você for um adolescente, ou for muito identificada com este período da sua vida, vai enxergar uma coisa. Já se, como eu, você já viu muitas crianças virarem adolescentes e adolescentes virarem adultos, o seu ponto de vista vai ser outro.

Jenny é uma médica, clínica geral, que trabalha numa clínica popular. É casada com um neurocirurgião do tipo estelar, bonito e bem sucedido. Eles tem três filhos, os gêmeos Theo e Ed, prestes a terminar o colégio, e Naomi, de 15 anos. É Naomi "A Filha" do título.

Atriz principal na peça da escola, Naomi desaparece sem deixar rastros. Os dias que antecedem seu desaparecimento e os dias seguintes são contados, alternadamente, com os dias atuais da vida de Jenny, um ano depois. As mudanças de capítulos tornam este livro difícil de ser deixado de lado, sempre há um gancho irresistível que faz com que a gente queira saber o que houve um ano atrás.

Antes do desaparecimento, Jenny se sentia sortuda. Mas tão sortuda que, aparentemente, não podia reclamar de nada: qualquer queixa seria ingratidão. A culpa que ela sente o tempo todo é a única coisa que não muda com o sumiço da filha. Culpa por ter uma casa tão bonita, culpa por ter dinheiro, culpa por não ter diagnosticado uma jovem paciente corretamente, culpa por enxergar o comportamento dos filhos se deteriorando, mas não ser capaz de refreá-los, culpa por acreditar que enxergar as imperfeições dos filhos é um defeito dela, e não deles.

E aqui volto a dizer que, talvez, a sua idade vá te fazer ter uma opinião ou outra sobre Jenny, sobre Naomi, sobre o que aconteceu. Você pode enxergar uma mãe muito protetora ou pode enxergar uma filha muito rebelde. Pode enxergar uma mãe ausente ou uma filha que simplesmente não se importa com nada.

Linha a linha, acompanhamos as pequenas descobertas de Jenny: Naomi estava fumando. Estava bebendo. Naomi tinha sorrisos misteriosos. Mesmo assim, esses pequenos sinais não são suficientes para dar uma pista de tudo o que ela vai descobrir depois do desaparecimento. Toda uma vida que ela simplesmente não conseguia ou não queria ver por conta da sua culpa eterna.

Algumas pessoas vão enxergar uma mãe negligente, que prefere deixar as coisas de lado sem se aprofundar nos problemas dos filhos. Já eu enxerguei uma mãe que, por trabalhar muito, tentava ter apenas bons momentos com os filhos quando estava por perto, tentava permitir a eles que tivessem liberdade e que não se sentissem pressionados por ela. O que é muito triste, porque revela uma dinâmica familiar tão comum hoje em dia, em que os pais se sentem impotentes perante os desejos e atitudes dos filhos.

Ao longo de toda a investigação, Jenny descobre que todo mundo, em algum momento, mentiu para ela. E que todas essas mentiras, quando reveladas, permitiriam que o destino de Naomi fosse descoberto. Ainda assim, as mesmas pessoas que escondiam segredos, contavam mentiras, não se sentiam culpadas: a culpa era de Jenny. Quando a gente se coloca neste papel, todo mundo em volta enxerga o mesmo....

O que mais gostei na personalidade de Jenny é que ela nunca se vitimiza, mesmo quando atacada. Ela sofre, luta, não desiste. Ela mastiga as verdades e se revolta com elas, e é isso que a faz seguir até descobrir.

A prosa é boa, o ritmo é atraente e o final, se não é o que eu gostaria mais, não compromete. Para quem gosta de um bom thriller, vale a leitura.
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