Homens sem mulheres

Homens sem mulheres Haruki Murakami




Resenhas - Homens Sem Mulheres


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julia 04/12/2023

Gostaria parabenizar a mulher que traumatizou tanto o murakami ao ponto de fazer ele escrever esse livro
Marca texto verde 26/12/2023minha estante
Esse comentário me quebrou kkkkk


Belizia 07/02/2024minha estante
Ahahaha sim! Ele é muito traumatizado e super acho que deve enxergar a situação de uma maneira muiiiiiito exagerada.




Leonardo.Braga 03/01/2024

É interessante aqui como o Murakami trata conceitos fundamentais da experiência humana, como a solidão e o abandono, de uma forma extremamente palpável, mas é impossível desvencilhar o desencadeamento dessas sensações da figura feminina, o que arrasta o autor pra uma área delicada. Como se houvesse uma necessidade dissimulada de propor um maniqueísmo moral da razão, o autor não poderia escolher nenhum outro lado se não o de seus personagens masculinos, padrão repetido até o fim, tornando a experiência um tanto desconfortável.

Destaque pro conto Kino, que possivelmente brilharia mais à parte de uma antologia questionável.
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mxavier 11/04/2022

Resenha: "Homens sem mulheres" de Haruki Murakami
Homens sem mulheres é um livro de contos, com 7 contos reunidos, sobre os mais diversos assuntos. Haruki Murakami é de uma genialidade sem igual. Do primeiro ao último conto, o leitor com certeza nunca vai saber o que esperar. Seus métodos fogem do senso comum e talvez essa seja sua grande sacada.

"Drive My Car", o primeiro dos 7, para mim é o melhor de todos. Acabei esse conto com a sensação de 'quero muito mais disso aqui', a sensação de querer que uma história se estenda para o meu bel prazer. Os personagens cativam e a reflexão - ou reflexões - presente nas entrelinhas e diálogos conferem animosidade, no bom sentido da palavra, ao texto.

Os demais contos, tão bons e deliciosamente estranhos como o primeiro, causam diversos sentimentos. Se você nunca encontrou um livro desse tipo que fosse bom o bastante para você, esse livro pode ser o que você procurava. A literatura japonesa é, com certeza, uma arte a ser apreciada.
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cailane.ariadna 14/02/2024

Meu primeiro livro do Murakamiiii, quero ler mais! Botei KAFKA A BEIRA MAR na lista. Nem sabia que tinha o filme de Drive My Car mas fiquei curiosa para assistir depois. Só to fazendo a resenha pra contar no desafio do Skoob 2024, vou colocar os contos em ranking de PIOR pro MELHOR, tirei 1,5 estrelas (3,5 estrelas no final) porque achei a posição dos homens  em serem muito bondosos, cuidadosos, delicados, preocupados, querem só conversar e ir para a cama com alguém é apenas uma boa consequência! Meio super generalizada, todos os homens do conto são maravilhosos? ENTENDI, mas acho estranho que para ter tantos homens incríveis a maioria das mulheres precisem ser adulteras, não confiáveis, grossas? Sei lá, entendi a proposta JURO, amei vários contos, mas é MUITO repetitivo. Enquanto o Murakami coloca todos os homens para ter essa vibe de - Prefiro conversar que ir pra cama com você. Ele, ao mesmo tempo, insiste em fazer menções sexuais em todos as histórias. Entendi já, entendi mesmo!!!  Mas se repetiu tanto que entendi até demais. 


NOTAS ATÉ 5 ESTRELAS

7, NOTA DÓ - Yesterday / Vi que muita gente gostou mas detestei. Na verdade não é ruim, mas o personagem seguiu a vida dele normal? Queria que aquela mulher tivesse arrasado com ele.

6, NOTA 3 - Sherazad / Começou legal mas depois caiu um pouco, tava super apaixonada pela a Sherazad até ela começar a falar de quando ela era adolescente e tals. Entendi a proposta, mas achei que esse foi o conto com mais cunho sexual, e tudo bem!!!! Se todos os outros também não fossem assim...

5, Samsa Apaixonado, Nota 4 / Não esperava! Amei acompanhar os primeiros 20 minutos de vida do recém metamorfoseado Gregor Samsa.

4, Homens Sem Mulheres, Nota 4 / AMEI, super poético, profundo, destruidor.

3, Kino, Nota 5 / Adorei DEMAIS, amei o final. Kino seja feliz meu querido!

2, Drive My Car, Nota 5 / Muito massa, adorei as reflexões, como essa mulher abalou a vida desse homem, se cuida fi!

1, Órgão Independente / BABILÔNICO!!!!! Minha gente, o jeito que essa mulher mexeu com a cabeça desse homem não é normal não, ela destruiu a vida dele vey, uma deusa, uma louca, uma feiticeira. Descanse em paz Tokai! 
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Juliana.Favacho 28/04/2024

?Drive my car (3.5)

?Yesterday (3.0)

?Órgão independente (3.0)

?Sherazade (4.0) *

?Kino (3.5)

?Samsa apaixonado (3.5)*

? Homens sem mulheres (3.0 )
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Hofschneider 02/05/2022

solidão
comecei a ler este livro por causa do filme drive my car que foi indicado ao oscar, quando começo o livro, justamente o primeiro conto é drive my car, entretanto, os outros contos tambem contêm elementos do filme de 3 horas, porque no conto existe algo que o marido nunca conseguiu descobrir sobre a esposa. e assim é a maioria dos contos deste livro, homens timidos e solitários, inteligentes e as vezes de sucesso, que querem descobrir ou descobrem algo sobre as mulheres e tentam ver o mundo de uma forma diferente por causa delas.
as vezes o suicidio aparece como pano de fundo, e a forma como ele retrata isso é magnifica. no japão, país de onde o escritor é, as pessoas fazem pouco sexo e se suicidam muito, então esse livro é um produto historico da cultura dele.
a unica coisa que me causou considerações negativas foram as considerações sobre genero dele, falando que mulheres sao assim e homem são assado as vezes, como se fossem papeis de genero imutáveis as vezes, o que considero um pensamento preguiçoso e retrogrado.
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Alan360 10/06/2022

Drive my car
Recomendo demais pra quem gostou do filme drive my car, filme que ganhou Oscar de melhor filme estrangeiro. Incrível como o diretor, Hamaguchi, combinou 3 contos do livro pra fazer o roteiro do filme.
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Daniel911 18/05/2023

As conversas de jazz e uísque nos bares entre as duas últimas mortes.
Saudade é um estado de espírito, daqueles que não tem forma nem remédio definidos. Saudade é certa como a morte pois é seu sintoma maior, de todas as inúmeras mortes que morremos durante a vida, nas músicas que não ouvimos como antes, as roupas que não cabem, nos cheiros que esvaeceram e nos esquecemos. Depois da morte só há saudade, nada mais, talvez uma boa intenção de sorrir contente com os causos a se compartilhar, mas invariavelmente sofrendo a perda do sabor, em luto pela sua memória que sabemos tomar o rumo do oculto que só podemos esperar retornar brevemente para mais uma leve pontada de melancolia e esforço de descrição. Curiosamente, essas mortes, para homens, são naturalmente atribuídas à mulheres, receptáculos de toda essência de uma época perdida de suas vidas, não por mal elas são elegidas para o posto de representação do amargor desses homens - inicialmente, pelo menos - mas por um simples impulso, mais intenso e inconsciente do que tudo, de despejar todo o amor que nunca lhes foi ensinado a distribuir. Se livrar de tudo isso de uma vez é uma marca paralisante, um quadro pintado com todas as suas cores no corpo dela para sempre guardado na parede da memória. E a vida continua, sugando a saturação das cores, empalidecendo os tons e tirando a força das pinceladas nessa finita exposição no museu da lembrança, cada novo quadro menos inventivo e inovador do que o último fazendo ser mais interessante retornar ao princípio áureo. Elas também vão, as musas onde se encrusta o vigor da vitalidade, logo se entende serem também curadoras de uma exposição própria eternamente misteriosa longe dos olhos e inseparável da imaginação. Elas continuam, eles continuam e nada pode-se fazer quando ocorre da vida os dar caminhos distintos, só dá para segui-los ou definhar. Cruel a vida que pinta os mais intensos quadros tão cedo e nos obriga a seguir pintando e inevitavelmente comparando novas obras à obras-primas; E isso, claro, é um devaneio etarista que olha para a juventude perdida com o mais romântico dos olhos, mas que se pode pensar quando tudo se torna trabalho, responsabilidade, desesperança e uma falta incorrigível de quando as cores, os sons e as mulheres eram vistas a maior das intensidades ainda envoltos em um véu de ingenuidade, ou melhor, novidade. Cedo ou tarde, todos serão homens sem mulheres, e talvez poderia se dizer o contrário, mas na posição de homem só dá para afirmar a certeza de que elas, quando vão, levam junto tudo o que deixamos atrelar a suas imagens e sua lembrança. Até onde vejo, geralmente, esta é a penúltima morte.
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hanny.saraiva 03/12/2016

Ontem é o anteontem de amanhã. E o amanhã de anteontem.
Eu esperava mais do livro. Gosto muito da forma como Murakami escreve, mas não me cativou tanto.

Frases preferidas:
Um barulho de telefone no meio da noite é sempre feroz. Um silêncio como se observássemos um buraco fundo que havia entre nós no meio da rua.

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Bruno AG 06/04/2017

Sobre o Japão
Para mim, o mais interessante do livro é a descrição do Japão da década de 70, pano de fundo para a história. O livro é narrado em primeira pessoa, e tem pitadas de ficção que não me agradam muito. Mas de qualquer forma é um livro do Murakami, sendo assim, a narrativa é fluida e cheia de detalhes interessantes. Vale a leitura.
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Ed 03/03/2019

7 lindos contos
Trata-se de uma coletânea com 7 contos do mestre Murakami. Adorei todos, mas o meu favorito foi "Samsa Apaixonado", o penultimo conto. No geral todas as histórias tem por essência falar de homens que por algum motivo estão sem suas amadas. Traz uma grande reflexão sobre a relação homem x mulher e tudo que envolve um relacionamento amoroso.

Como sempre, os personagens de Murakami são deslocados, esquisitos algumas vezes, e em alguns casos a história traz sua marca registrada de ficção fantástica. A atmosfera que ele costuma criar está sempre presente e de certa forma sempre te prende até o final. Aliás, como já disse em outras resenhas, Murakami tem um sério problema com finais. Sempre sou torturado com seus finais abruptos que me deixa querendo ler mais.

Através de pesquisas, soube que esse foi o último livro dele lançado no Brasil e no mundo. Espero de verdade que ele lance muitos outros, amo demais a voz desse autor.

Super recomendo, principalmente para os que nunca leram um Romance do Murakami.
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Luiza 14/04/2023

Muito bom
Confesso que só tive interesse em ler este livro por causa do filme "Drive my car". Agora, estou muito interessada no trabalho do Haruki Murakami.

O cara escreve muito!!!! Você sente vergonha, sente dor, até fome eu senti.

O conto que mais me cativou foi "Kino". É sobre um homem que, assim como os outros homens do livro, perde a mulher que ama. Mas Kino guarda o sentimento e a dor da perda dentro de si. Ele diz que aceita e que perdoa, mas depois esse sentimento volta para ele, volta muito mais forte.

"Drive my car", como eu já esperava, também é um conto especial.

Enfim, vou colocar todos os livros do Haruki Murakami na minha lista.
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Rachel 07/03/2023

Meu primeiro Murakami
Comecei por este livro de contos a minha saga dos livros de Murakami e não me arrependo! Simplesmente maravilhoso! Histórias bem diferentes, intrigantes que fazem vc pensar sobre elas por alguns dias?algumas parecem aqueles sonhos loucos que temos vontade de contar aos amigos, que parecem não fazer muito sentido, acaba de repente, mas fica aquela mensagem subliminar martelando no fundo da nossa consciência. Leitura fácil, sem muito rebuscamento e que prende o leitor. Acredito que estou lendo este livro na fase certa da minha vida, na qual já tenho maturidade pra entender certas circunstâncias da vida e conseguir um melhor aproveitamento das histórias. Super recomendo!
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Laura 18/07/2022

Que o Murakami é um escritor sensacional não há dúvidas! O homem escreve romances, contos, traduz e faz tudo com maestria. Alguns contos específicos desse livro são tão sensacionais que algumas vezes é necessário um tempo pra absorver todas as informações, além de ser uma leitura tranquila, sem necessidade de ser linear, pois ao terminar um conto, o outro não tem ligação e pode ser lido dias, semanas depois, sem comprometer qualquer relação com a história.
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