Malu_roses 16/11/2023
"E pela sua bravura em batalha eu o declaro cavaleiro Geralt de Rívia" KKKKKKKKKKK
Eu AMEI esse livro, o final me rendeu boas risadas!
Aqui, a Guerra se alastrou de tal forma, que praticamente todos os reinos do norte estão em frangalhos. Seguindo a perspectiva do volume anterior, não se economizam descrições sobre ela.
A história transita entre as personagens, mostrando o que está acontecendo com as principais forças envolvidas. Geralt, depois de se recuperar dos graves ferimentos em Brokilon, vive as mais divertidas aventuras e acaba se tornando membro de um diferente grupo com um objetivo em comum: ajudá-lo a encontrar Ciri.
Em paralelo, Ciri vive como bandoleira entre os Ratos, sob a alcunha de Falka. Mantém um relacionamento amoroso com uma garota do mesmo grupo e se diverte saqueando pelo caminho. Esse comportamento, como fica evidente no decorrer da história, traz à tona a podridão que existe nela, que sente prazer em matar.
Além disso, são introduzidos novos personagens, muitíssimo engraçados que eu adorei conhecer. Entre eles, o "curandeiro" Regis e o anão Zoltan e sua trupe. Eu amei a descrição das conversas durante o jogo de cartas. É apresentado também a outra face de Cahir, que se torna uma pessoa menos odiosa na visão do leitor.
Por fim, mas não menos importante, é criada uma organização entre as feiticeiras, que rastreiam a origem do sangue antigo de Ciri e consideram-na parte importante de um plano maior. Para isso, trazem de volta ao jogo Yennefer, que estava sendo mantida presa (de uma forma um tanto peculiar) durante esse tempo.
Eu amei esse novo formato de escrita que, além dos trechos de enciclopédia como introdução dos capítulos, faz alusão à um contador de histórias, como se tudo se passasse muito tempo depois e fosse uma lenda que estava sendo contada às crianças de um vilarejo. Dessa vez, como eu esperava, apesar das tristezas e do clima pesado da guerra, esse livro foi bem mais leve que o anterior, sendo um ponto muitíssimo positivo. E o final.... icônico!