Os Miseráveis

Os Miseráveis Victor Hugo
Júlio Emílio Braz




Resenhas - Os Miseráveis


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Andrea.Karli 24/05/2024

Leitura ainda útil
Depois que eu vi o filme musical baseado no livro, eu queria muito ler e entender melhor essa obra. Comprei um texto adaptado bem menor que o texto original, mas que conta a história de uma maneira fluida e ao mesmo tempo bem poética com frases e trechos bem reflexivos sobre a história dos personagens e a Revolução Francesa que estava ocorrendo. Recomendo muito a leitura e espero ainda poder ler a obra original, porque penso que deva ter mais informações sobre todo o contexto que estava ocorrendo e até mesmo a vida dos personagens.
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Beatrizlimax 23/05/2024

Ganhei esse livro da minha professora pra um seminário, o livro é bom e bem rápido de ler por ser versão quadrinhos. Por mais que não seja exatamente o tipo de livro que eu gosto, valeu mesmo assim.
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JAssika2 23/05/2024

Embora o livro seja muito longo e existam várias descrições descartáveis e parágrafos imensos, você se vê embarcando na história.

A dura história de Jean, que ajuda a irmã viúva a sustentar sua família, rouba um pedaço de pão para alimentar uma família desesperadamente faminta. E então é condenado ao trabalho forçado, onde passa 19 anos servindo como prisioneiro. Após se libertar, Jean carrega um papel que registra o seu passado, o condenando onde quer que vá.

Acompanhamos a trajetória dele tentando ser um homem honesto, torcendo que ele consiga mudar de vida.

Somos apresentados a Fantine, cujo a vida se resumia em trabalho para sustentar a filha pequena. A mulher que literalmente faz de tudo para garantir o sustento da criança. Vende os cabelos, os dentes, o próprio corpo...

Uma história triste e chocante. Detalhando bem a situação miserável do povo na França.
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Renata 23/05/2024

Não tem como falar mal
Uma história extraordinária!
gostei demais do desenvolvimento que teve, mas com certeza pretendo ler a versão mais completa.
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Milly_Santos 22/05/2024

Li no ano passado no piquenique literário da aula de português, gostei e no final deu aquela dorzinha no coração ? Achei interessante mas nem tanto pra ler o original kkk
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Kauã 22/05/2024

Simplesmente perfeito
Minha experiência com esse livro foi bem estranha. Tenho ele a quase um ano parado na minha estante, o tamanho dele me afligia. Agora percebo que foi uma péssima escolha adiar a leitura dele por tanto tempo. Ele aborda a França do século XIX e toda a miséria que nela havia, não apenas a miséria no âmbito da fome, falta de dinheiro, etc., mas também na questão moral. A escrita do autor no livro é bem densa e detalhista, eu particularmente gosto disso, mas sei que é chato para a maioria das pessoas, mesmo que seja, vale a pena insistir pelo seu conteúdo extremamente rico. Ele também aborda bastante história (já que é um romance historiográfico), gostei bastante disso, conhecer os pormenores da história, como o próprio autor comenta, os historiadores estudam a história, mas muitas vezes esquecem os detalhes. O livro fala de tantas coisas, faz com que passemos a refletir em vários aspectos, e eu adorei isso. Obras como essa devem ser lidas por todos, afinal, o conhecimento é a luz que ilumina o mais escuro buraco da sociedade, e o que é o conhecimento senão conhecer diversas visões, pensamentos e culturas diferentes? Sem dúvidas meu livro favorito no momento ?
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Yamilla.Marazzi 20/05/2024

A força da bondade x a injustiça causada pelo mal social.
Comprei ?Os miseráveis? numa promoção da Amazon, sem data prevista para ler, porém ele foi escolhido fomo a leitura do mês, no clube do livro que eu participo, e assim eu embarquei na aventura de ler cerca de 1500 páginas, sem muito saber, apenas que se tratava de um clássico e que abordava questões políticas e sociais.

De longe não imaginava que seria um livro tão difícil e bom. Difícil devido a profundidade dos temas levantados, contextos históricos e diversos núcleos e personagem, sendo todos eles importantes para diversos desdobramentos; e bom devido aos mesmos motivos e a grande crítica e realismo presente, que me tocou, me deixou envolvida e no fim me fez chorar.

Me apeguei facilmente ao personagem principal, sua personalidade, sua bondade e sua benevolência, portanto sofri junto com ele as diversas injustiças, dúvidas, incertezas e tristezas, bem como sorri com seus poucos momentos de felicidade, sendo o ápice, quando ele passa a cuidar de Cosette.

O autor escreve muito bem e coloca com grande riqueza de detalhes seu ponto de vista sobre a França do século XIX. Ele facilmente insere o leitor na realidade do livro através do retrato da vida e dos pensamentos dos personagens e seus finais, tão únicos e reais, e o faz refletir sobre a ignorância, pobreza, classes sociais, julgamento, miséria e caráter do homem, e experimentar sentimentos como agonia, raiva, nojo, compaixão, tristeza, amor e empatia.

Com Gavroche e Cosette senti a mais profunda tristeza ao acompanhar a vida de uma criança, sua vulnerabilidade, inocência e desamparo. Com Fantine o desespero, que a levou a vender os cabelos e os dentes, a necessidade, a injustiça e a dificuldade e julgamentos sofridos por uma mulher. Com Marius a abnegação, o amor e o desespero. Com Javert a importância de refletir e rever nossas próprias crenças e acreditar na bondade do outro. E com Jean o incômodo da injustiça, a falta de empatia das pessoas, e a esperança de uma luz e benevolência de poucos.

Confesso que demorei para finalizar a leitura, e considero que o motivo principal é que a história não ?flui de uma vez?. Apesar do autor escrever muito bem e, com isso, eu embalar e ler páginas e mais páginas com uma vontade absurda de descobrir o que ia acontecer, ele mudava o ambiente e os personagens ?meio que do nada? e eu era obrigada a ?começar tudo de novo, em uma nova história", o que me fazia, por muitas vezes, arrastar a leitura para continuar o livro.

Quando me vi no final do livro, meu olhos estavam cheios de lágrimas de desespero, pois depois de tanta bondade genuína, por pouco Jean se vai sem o amor e luz de Cosette junto a ele, sendo que ela foi a única que, depois de ele passar uma vida sofrendo, o fez ver sentido em sua existência e felicidade plena.

De fato um livro intenso e admirável, que indico a qualquer um que se interesse pelas relações sociais e que tenha estômago para refletir sobre as amarguras e injustiças presentes desde sempre.
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Mulher do channie 19/05/2024

Bomm...
Eu li ele para uma prova da escola, é muito interessante, é bem pequeno, você fica entretida na história, o romance é bem rápido, e a história também. Recomendo pra quem gosta de ler livros antigos com um estilo bem diferenciado.
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Renan652 19/05/2024

Confuso mas, interessante
Esse livro pode parecer confuso e chato no começo, mas acredite em mim, esse livro é muito bom, ele pode conter um vocabulário mais complexo para nosso cenário moderno, mas ele tem uma história de arrepiar. Onde até nós, leitores nos tornamos miseráveis
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Renan Alves 19/05/2024

Desde sempre, miseráveis
É certo que meu texto não vai somar muito em tudo que já disseram sobre essa obra. Trago o relato apaixonado de um leitor que passou seus últimos meses passeando pela França de Victor Hugo.

Sim, a França de Victor Hugo, pois esse livro é, sobretudo, uma radiografia do país e do seu século XIX. Com maestria (acredito que nunca tenha empregado essa palavra com tanta honestidade), o autor atravessa décadas e mais décadas com sua narrativa sobre pessoas, cujos destinos estão condicionados aos muros e ideologias do período.

É também um livro sobre a miséria, como apresenta o próprio título. Mas não somente a miséria que a falta de pão traz. Victor Hugo vasculha o caráter do homem (bem como a sua falta) e revela em sua essência a cruel miséria, muitas das vezes abastada pelos banquetes e iluminada pelas certezas.

Durante a leitura, fui acompanhado por um misto de esperança e desesperança. Esperança no que diz respeito a transformação do ser por meio do olhar bondoso e tão raro, provando que tudo é semente. Ou, ao menos, deveria ser.

E desesperança na constatação de que as chagas do mundo não são privilégios desse espaço e tempo em que escrevo. Vivemos a ilusão do ineditismo. E isso não deixa de ser miserável também.

Ler Os Miseráveis é ler a própria alma.
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Line 17/05/2024

Temamos a nós mesmos
O livro tem um certo equilíbrio, não gera uma ansiedade que demanda devora-lo rapidamente, e também não faz com que a leitura seja chata e difícil.
A leitura é envolvente, os capítulos possuem grandes saltos temporais mas não prejudica a compreensão do enredo. Preciso ler a obra original para uma comparação mais assertiva, mas de toda e qualquer maneira, gostei e recomendo.
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Cheirinhodelivro 17/05/2024

Uma história de redenção
Esse livro assusta pelo tamanho e não recomendo pra iniciantes, uma vez que é altamente descritivo por ter uma base histórica muito rica e cada personagem que aparece tem todo um contexto pra fazer sentido quando inseri-lo. A história em si é muito complexa, gente! Cheguei no final com o coração na mão, cada personagem tem uma importante finalidade, são muitos e todos se entrelaçam em determinadas partes que me deixou boba. Ri, chorei, passei raiva, me emocionei.. foram tantas emoções durante a leitura que eu não poderia deixar de favoritar.
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Maria20275 16/05/2024

Pobres daqueles que só amam corpos, formas e aparências. A morte levará tudo deles. Procure amar almas, você as encontrará de novo.
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Helena Dias 15/05/2024

DLL24: Um livro calhamaço (com 450 páginas ou mais)

Esse é um livro difícil de ler. Não só pela quantidade de páginas, mas pela história que Victor Hugo nos mostra.

Acompanhamos a trajetória de Jean Valjean, um ex-prisioneiro condenado por roubar um (UUUUM) pão para alimentar sua família. Após um encontro com o bispo Myriel, o protagonista começa de verdade sua busca pela redenção. Assim, vamos acompanhando a luta de Jean para escapar de seu passado e também da perseguição do policial Javert.

Além disso, o livro nos apresenta outros personagens tão complexos e inesquecíveis quanto o principal, como marginalizada Fantine e sua filha Cosette, o idealista Marius, os rebeldes da barricada e etc. Cada um deles tem personalidades distintas e bem desenvolvidas, com suas próprias histórias, que, por sua vez, se conectam a Jean de maneira muito importante.

Mas essa obra não se trata apenas de contar a jornada de indivíduos, ela também é um retrato da França do século XIX, um momento turbulento, marcado pela restauração da monarquia e os motins de Paris. Victor Hugo usa de sua experiência para explorar e criticar questões sobre injustiça social, a miséria da população e os erros no sistema judiciário.

Com uma escrita rica em detalhes e personagens extremamente bem construídos, somos levados por uma obra envolvente e poderosa. A narrativa carregada de simbolismos apresentar textos filosóficos e fatos históricos. Confesso que, a princípio, me pareceu um pouco de encheção de linguiça. Mas, conforme avançava na leitura, entendi que, na verdade, essas partes engrandecem a história e aumentam seu impacto emotivo.

Eu diria que é uma leitura que precisa ser feita com calma, sem pressa de finalizar. Porque as reflexões que ela nos entrega precisam de um tempo para serem digeridas.
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Eduarda 15/05/2024

Atemporal
A primeira vez que li os Miseráveis foi quando era pequena, uma tradução de Walcyr Carrasco. Ler a edição completa me trouxe inúmeras emoções. O que falar de cada personagem? Jean Valjen roubou um pão para alimentar sua irmã e seus sete sobrinhos e por isso se tornou um forçado e ficou preso por 19 anos. Era considerado um criminoso perigoso por suas tentativas de evasão das galés de Toulon. Ao cumprir toda sua pena e ser liberado, não tinha dinheiro, não tinha casa, não tinha mais família. Saíra em 1815 com 46 anos. Na prisão, não era nem considerado um ser humano, pois não tinha nome, tinha um número, era o n? 24.601.

Quando foi liberado, procurou lugar pra dormir e comer em duas tavernas após andar um dia inteiro e não ter sequer bebido um gole de água. Ambas recusaram alegando não haver vagas. Procurou abrigo em uma casa de família e foi expulso de espingarda, se abrigou numa casa de palha e um cachorro lhe expulsou, foi bater na porta da cadeia pra por piedade ter onde dormir e foi mais uma vez recusado. Deitou no banco da praça perto de uma igreja fatigado. Uma senhora apontou uma casa, era a casa do Monsenhor Bienvenu, Bispo de Digne também chamado de Myriel. Foi o único que acolheu Jean Valjen. Não olhou para sua roupa, seu nome, seu passado. Ofereceu cama limpa e janta.

Durante a noite, Jean Valjen roubara o monsenhor Bienvenu levou seis talheres de prata que eram a única fortuna do monsenhor Bievenu e pela manhã ele foi apanhado por um policial. No entanto, o Monsenhor vendo aquele miserável lhe disse: "Também te dei os dois castiçais de prata". Exemplo de Jesus Cristo que nos ensina a dar a outra face quando levarmos um tapa. Jean Valjen nunca tinha recebido tanta bondade na vida. E esse gesto o mudou. Saiu de Digne, ainda transtornado.

Jean Valjen chegou a Montfermeil e ali conseguiu se estabelecer sob outro nome, era conhecido como "Pai Madeleine". Enriqueceu, conseguiu colocar fábricas para funcionar e empregou bastante gente. Sempre dava dinheiro aos pobres. E foi em Montfermeil que conheceu Fantine e Javert, dois miseráveis.

Fantine, mãe solo, foi abandonada com Cosette ainda pequena. Não tinha família. Tinha Cosette e Cosette tinha ela. Entregou a filha a uma família chamada Thernardier junto com um enxoval para que pudesse trabalhar. Mandaria sempre dinheiro para manter as despesas da menina. Fantine conseguiu trabalho em Montfermeil e sempre era assídua ao enviar dinheiro para a família Thernardier. Outra família composta de miseráveis. Há miseráveis de todo o tipo no livro. Mas os Thernardier são o tipo de miseráveis que exploram os outros e se iludem com a riqueza alheia.

Os Thernardier venderam o enxoval de Cosette e a pequena vestia apenas trapos. Com 5 anos já era a criada da casa, responsável por pegar água para taverns, faxinar e realizar ourras atividades domésticas. Não podia brincar nem com Azelma ou Éponine (filhas dos Thernardier). Era tão magra e feia pela miséria que era chamada de Cotovia pela comunidade. Os Thernardier exploravam Fantine, inventavam despesas médicas de Cosette e sempre pediam dinheiro ameaçando colocar a pequena Cosette na rua.

Fantine, por conta de fofoqueiras, foi despedida do trabalho. Sem trabalho não tinha como mandar dinheiro. Passou a vender seus móveis, seu cabelo, seus dentes e seu corpo. Passou por todas as infelicidades inimagináveis para uma mulher e morreu sem conseguir rever a pequena Cosette.

Javert é um oficial miserável. Um cão que fareja injustiças e não acredita em bondade.
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