Resenhas - Balzac e a Costureirinha Chinesa

Tuyl 12/02/2024

Muito interessante, principalmente pelos seus aspectos culturais, o livro peca, ao meu ver, pelo ritmo acelerado da narrativa no final.

Lívia 17/01/2024

Saindo do Ocidente
Em busca de clássicos chineses, para entender melhor sobre a história e a cultura desse país que tanto admiro, encontrei poucos títulos, porém um deles é essa obra de Dai Sijie.
Confesso que não me recordo a última vez que um livro me fez chorar de rir como esse fez, em diversas passagens, com a linguagem rudimentar típica do contexto espaço temporal, eu me diverti com tamanhos absurdos e sobretudo, a forma como o autor descreve a situação.
A história se passa em meio a Revolução Cultural chinesa, e gira em torno das limitações governamentais impostas aos intelectuais, que tem de renunciar a sua realidade e ir para uma ?reeducação? no campo, e, abrir mão dos livros. Em meio à narrativa no campo, surgem descobertas e amores, que deixam a trama bem envolvente.
Não me agradou por completo, pois em diversas passagens, o autor mesmo sendo chinês, tem uma visão em demasia ocidental, o que não condiz com suas origens e com importância do reconhecimento da cultura oriental, não só na literatura, mas no mundo em si.
Diversas passagens me fizeram lembrar de histórias contadas em minha última viagem à Cuba, e com essas novas histórias, pude, de alguma forma, viajar ao passado histórico chinês.

Rodrigo 01/11/2023

Muito bom
Aquele livro que faz referências a clássicos da Literatura Ocidental e tem a leitura como mote.
Uma história muito envolvente e cativante.

Diovana.Krauchemberg 20/09/2023

Foi bom.
Acho que eu não estava no momento de ler esse livro porque eu não senti absolutamente nada por ele.
Não estou dizendo que foi ruim, achei ele legal mas terminei e fiquei com uma sensação de que não acrescentou nada na minha vida.
Vai ver só li ele em um período errado mas não curti muito não (e provavelmente não tentarei ler novamente).

Rosie 19/08/2023

É um bom livro, mas não me agradou muito.

Quando o autor começa a descrever os lugares, sensações e sentimentos a escrita fica bem lírica, muitas vezes eu conseguia imaginar as montanhas e toda a característica rural do interior da China.

O problema é que achei a história sem um rumo. Ela é só um relato de algo que deve ter acontecido (já que tem um fundo autobiográfico do autor).

Devo confessar que eu esperava que o final seria os meninos e não a Costureirinha, fiquei bem surpresa com isso. A lição de moral do final do livro é: "livros podem mudar as pessoas".

Ao todo é um livro simples e com escrita simples, nada muito complexo e nada para se pensar muito. Os personagens são sofridos, mas nada que seja torturante de ser lido.

"- Sinto ódio.
- Eu também. Odeio todos aqueles que nos proíbem estes livros."

bjss e se cuide.

Juliana 20/07/2023

A leitura que transforma
O início do livro é doloroso, os personagens estão sofrendo e como sou uma pessoa empática fiquei seriamente desgostosa. À medida que os personagens foram se adaptando ao meio e encontrando a felicidade, fui me alegrando. Amei o final, me identifiquei com a história, porque também penso que livros transformam vidas. A leitura fluiu e estou encantada. Os trechos de tensão são muito vívidos, aliás todo o livro é assim. Comprei esse livro por dois reais em um sebo e indicação de um outro leitor que também garimpava. Vale demais a leitura.

Giulia Benício 18/06/2023

A história foi bem diferente da que eu imaginava que seria, me surpreendeu, mas não de um lado positivo.
Não é ruim, mas também não é bom. Nao é aquele tipo de livro que te muda de alguma forma ou que você fique dias pensando em sua história, é simplesmente "tá, legal".
Não acho que seja uma perda de tempo lê-lo, mas acho que tem muitos livros melhores que você poderia estar lendo.

bubblebre 05/05/2023

Podre
é fácil de ler

entediante, bem anticomunista e bem misógino.

o principal é um talarico que infantiliza a namorada do amigo, chama da inculta -pq ela não conhece literatura ocidental- e age como se ela devesse alguma coisa pra ele.

achei podre

Christian.Tharlen 05/05/2023

Comovente e engraçado!
Um livro simples,bem escrito e sensível. Não possui uma grande história mas é indicado pra se ler em momentos de "Ressacas literárias ".
A censura na China não é tão narrada quanto no livro "As Boas Mulheres da China"mas serve para nós mostrar que não ter nascido nesse país é uma bênção.

Priscila 18/04/2023

Uma escrita sensível, um país - continente
Outra leitura que gostei muito! Tive dificuldades com o ritmo da obra mas desconfio que isso tem mais a ver com a descontinuidade na leitura que com o livro em si.

Minha primeira obra de ficção chinesa, um jeito sensível, poético e também crítico ( em alguma medida) de se aproximar do país.

A escrita é belíssima, amei! E o plot twist do final foi TUDO pra mim!

Recomendo pra quem quer se aproximar de autores asiáticos e procura uma obra de tom mais introspectivo.

Ismia Kariny 16/04/2023

Leve, sensível e poético
Balzac e A Costureirinha Chinesa é um livro de leitura leve e divertida; de caráter sensível e poético, embora retrate uma realidade de opressão, censura e desumanização.

Na obra, o que mais se destacou foi o uso de temas da literatura clássica para despertar e amadurecer os personagens, que ainda são jovens. A mensagem é que a literatura tem poder transformador. Isso fica claro a medida que os personagens desenvolvem sentimentos, buscam novas experiências e despertam o desejo pela liberdade em meio a escassez de esperança. Em resumo, Balzac e a Costureirinha Chinesa é um livro para sorrir e se emocionar.

Gabrielly684 24/02/2023

Romance Autobiográfico
Registrado como meu primeiro e talvez único romance autobiográfico lido.
O livro retrata a vida de alguns personagens reais que viveram na reeducação na China nos final dos anos 60 sob o regime de Mao. O autor apresenta inicialmente o contexto histórico e como que ele e seu amigo Luo foram parar em uma aldeia nas montanhas do interior da China. Todos os jovens que possuíssem certo grau de escolaridade era realocado para essas aldeias nas montanhas e ?reeducados? por camponeses por meio de trabalhos braçais exaustivos. O único livro permitido era o livro vermelho de Lao que continha o mínimo de ensinamentos ? formando alfabetos funcionais, ou seja, peões para um governo opressivo. Apesar de uns comentários desconfortáveis sobre o trabalho, relacionamento amoroso de personagens ou a cantiga do velho montanhês, eu gostei. O meu maior problema para lê-lo é que o livro é pouco movimentado. Minhas expectativas eram de que o trio iriam passar sufocos a todo instante por estar com a valise cheia de livros proibidos, mas não. O que realmente valeu a pena e o motivo da minha nota ser boa é o final inquestionável de Balzac e a costureirinha chinesa. Recomendo.

Carol 16/02/2023

Ameei, simples, mas com uam história encantadora em meio a um contexto histórico importante de Mao Tse-tung. Nunca tinha lido algo parecido
Recomendo

Julia.Martins 14/01/2023

Adoro livro que fala de livro.
Gostei bastante da história. O ritmo é bom e o narrador é bem cativante. Fala sobre o período da Revolução Cultural de Mao Zedong e do processo de reeducação daqueles que eram mandados para o campo chinês como punição por terem desobedecido ou criticado o sistema. Acompanhamos dois amigos, filhos da classe média chinesa, que são mandados para o campo para serem reeducados, em punição aos crimes políticos dos seus pais. Os dois adolescentes descobrem os livros, o amor por Balzac e por uma costureirinha do vilarejo. Eu esperava só um pouco mais do final, mas ainda assim é um bom livro e vale a pena ser lido. Adoro livro que fala de livro.

Jordão. 01/12/2022

Incrível
As descrições das regiões montanhosas e da região rural da China foram marcantes para mim neste livro, sem falar nas aventuras e nos personagens cativantes, baita autor, pretendo ler outros livros dele.