Resenhas - A arte de ter razão

Eduardo S. Trindade 21/10/2021

Importante!
O livro é bastante sucinto e possuí uma linguagem simples, além disso, possui vários exemplos de uso, conselhos e métodos para se defender dos estratagemas.
Isso tudo é apresentado com a ironia típica do Schopenhauer, que, muitas vezes, acaba sendo engraçado nas suas duras críticas.

Concluindo, considero um livro importante para todas as pessoas e pretendo ler diversas vezes, afinal, os métodos aqui descritos são usados por diversos políticos e influenciadores.

Itallo Nardi 04/09/2023

Um exame crítico das estruturas da argumentação
Este livro é tanto quanto um manual à serviço da compreensão dos meandros da boa argumentação, quanto um escudo a partir do exame crítico capaz de apontar as principais falácias e suas fragilidades.

Jeferson Souza 22/07/2021

Livro interessante, que descreve estratégias de como utilizar a arte do debate ( dialética) em nosso dia a dia.
Esse livro faz com que analisamos como muitas pessoas utilizam recursos de dialética para ludibriar uma grande parcela da sociedade.

Fabricioevellin 14/02/2024

FILOSÓFICO RAIZ
O conteúdo é de altíssimo nível e acredito que eu não estava preparado para digerir e entender claramente.
Como sou um leitor de muita auto ajuda não consegui absorver tanto, pois esse é um livro mais técnico e filosófico raiz.

Emerson 19/01/2022

A obra "A arte de ter razão", de Arthur Schopenhauer, é dividida em três partes. A primeira é sobre o significado de dialética erística conceituado pelo autor como o "estudo do comportamento arrogante natural do ser humano". A dialética erística é o conflito de ideias que sustenta a "doutrina do poder de debate".
A segunda parte, trata-se da base de toda dialética e a verdade não se faz necessária para vencer um debate, mas se iniciarmos discussões com "afirmações verdadeiras só podem ser seguidas por conclusões verdadeiras, apesar das falsas nem sempre serem seguidas por conclusões falsas".
Já na terceira divisão, Schopenhauer lista as 38 estratégias para vencer um debate. O livro, escrito em 1830, é baseado nos pensamentos do filósofo Aristóteles. Nem todas as estratégias são seguidas de exemplos, algumas são mais complexas e não exclusivas, pois uma ou outra repetem um conceito semelhante a anterior. O escritor destaca, seguidamente durante a narrativa, a vitória. Não entre em um debate se não for para sair vitorioso.

Felipe.Camargo 06/06/2021

Vai um Schop?
Na tentativa de construir um repertório para formar meus alunos para o IV Torneio de Debates da minha escola, pensei em ler o livro de um dos filósofos que mais me cativou durante a minha formação, entretanto, acredito que não os argumentos não serão muito utilizados, visto que o autor ultrapassa os limites éticos e lógicos, fazendo uso inclusive das falácias ad hominem, o que de certa forma em um debate mediado por juízes, mostra certo despreparo do interlocutor.
Pelo que entendi o livro é um compilado de algumas informações propostas pelo autor em Parerga e Paraliponema, sua obra qmue possui um tom mais prático em oposição ao academicismo hegeliano, seu maior opositor.
Enfim, não me proporcionou a utilidade que eu esperava, mas trouxe algumas técnicas que podem ser utilizadas, levando em conta possíveis adaptações.

Paula.Carrari 27/04/2020

Interessante
Interessante sua forma de colocar as estratégias de argumentação. Após ler este livro, percebi que algumas pessoas utilizam o excesso de palavras para fingir que sabem um assunto. Quando na verdade, não o dominam nem de perto.

Monique 21/09/2022

Sinceramente não gostei da leitura. Talvez seja um livro que precise ser relido com paciência para um melhor aproveitamento. Minha primeira impressão: uma leitura arrastada apesar das poucas páginas e que as estratégias mesmo sendo aplicáveis e até úteis poderiam estar escritas de uma forma mais didática

Alberto.Tisbita 03/07/2023

Fuuuuuusão!
Ante um brilho estonteante os espectadores testemunham o surpreendente resultado da fusão entre Aristóteles e Maquiavel: o poderoso Schopenhauer Super Saiyajin! ;D

Agora falando sério...

Viciado em latinismos e embebido no elitismo intelectual, o autor não faz o menor esforço para ser compreendido por quem não compartilhe de suas leituras prévias. A estrutura em tópicos torna a linha argumentativa mais linear que em "A arte de escrever"? Ledo engano. Tal esperança é frustrada tanto pela redundância entre muitas das 38 estratégias, quanto pela heterogeneidade de suas estruturas internas. Explica-se: algumas contêm exemplos didáticos, outras não, e há ainda aqueles que confundem mais do que ilustram. Há trechos em que se tem a impressão de se estar lendo um um rascunho: um tópico de um esboço a ser desenvolvido. É notável o esforço dos editores para tornar o texto mais palatável, acrescendo-lhe ilustrações factuais.

Posto que esta resenha leve a crer no contrário, esta obra pode ser de grande utilidade sob refino e extração posterior. Nesse sentido, é como "A arte da guerra", de Sun Tzu: o trabalho derivado é melhor que o original. A seção introdutória, que versa sobre o emprego da dialética erística, desponta sobre as estratégias propriamente ditas. A decantação da moralidade na amostra sob análise mostra-se valiosa e abre espaço para o a construção da tese sob um viés puramente racional.

DSV - Flávio 27/06/2022

Gostaria de melhorar no argumento? Este livro é para você!
Nele você irá aperfeiçoar a sua defesa naquilo que acredita com estratégias eficazes,

Se você está estudando direito ou já é um advogado formado, eu te aconselho a ler. Ele vai te ajudar muito com as 38 estratégias que ele promete.

Fiquei com o pé meio atrás em investir nele, mas valeu muito a pena.

Mari 02/02/2021

Objetivo
Não aproveitei esse livro como esperava. Achei bem redundante em algumas partes e sucinto em outros, apenas citando a estratégia sem dar exemplos ou maiores informações.
Mas foi interessante ver algumas ideias acerca da dialética e do comportamento humano.

Carlos.Augusto 29/06/2022

Razoável
Livro de ser lido em apenas um dia , não é de fácil entendimento, pede leitura de outras obras para entender o contexto. Não gostei...

Giulia 19/01/2024

Achei que seria melhor, mas o erro foi meu pq não costumo ler sinopse dos livros e o tema e a forma que o livro é desenvolvido e argumentado foi algo que não gostei

Demes0 07/04/2022

Olha aqui um livro bem legal lido em 2021: A arte de ter razão, de Schopenhauer. O livro é bem curto e foi uma organização de aforismo e notas do grande escritor e filósofo. Gosto sempre de frisar que minha lente é de um leitor comum, entusiasta e que não tenho aquele prisma de um filósofo ou com formação intrínseca à literatura, por exemplo.

Antes de tudo, temos que ter como premissa que a argumentação pode ser bela, enquanto uma arte e de estratégia para que seja boa.

Schopenhauer vai citar 38 estratategemas, taticas para uma boa argumentação. São formas argumentativas lógicas, legitimas, enganosas ou por meio de ofensas pessoais (isso mesmo)!

Não tem como citar todas as estratégias aqui e nem faria, para não tirar o gosto de conhecer o livro. Mas citarei algumas:

1. Quanto mais aberta é sua argumentação mais exposta ela estará. Defina bem e restrinja.

2. Conhecer mais sobre seu adversário no argumento, pois você deduz o que ele vai argumentar;

3. Confundir ou deixar o adversário atônito (falar rapido ou algo complexo ou abstrato);

4. Não é a verdade que importa, é a vitória. Provoque a raiva no adversário que o mesmo estará propenso a qualquer coisa.

5. Não fazer as perguntas na ordem exigida pode fazer o adversário se peder;

6. Se perceber que está sendo derrotado, desvie o debate;

7.(...)

Veja mais no livro! É bem interessante! Devemos conhecer todos esses estratagemas para até se defender de pessoa mal intencionada que tentarem utilizar contra nós.

Angély 29/08/2020

Técnico
Comecei com uma expectativa alta mas tudo o que obtive foram capítulos curtos com afirmações técnicas e exemplos pouco ou nada aplicáveis. Não foi uma experiência válida para mim.