A terra dos meninos pelados

A terra dos meninos pelados Graciliano Ramos




Resenhas - A Terra dos Meninos Pelados


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EvaíOliveira 02/01/2020

Muito interessante
A obra aborda o preconceito e o bullying de forma criativa. Raimundo foge das pessoas diferentes e vai para uma terra em que todos são iguais a ele.
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EvaíOliveira 02/01/2020

Muito interessante
A obra aborda o preconceito e o bullying de forma criativa. Raimundo foge das pessoas diferentes e vai para uma terra em que todos são iguais a ele.
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J. R. P. LIMA 28/10/2019

Raimundo pelado e o diferente
Publicado, pela primeira vez, em 1939 "A terra dos meninos pelados" é um conto infanto-juvenil com autoria de Graciliano Ramos.

A obra traz a história de Raimundo, um menino diferente dos outros. Por ser calvo e ter um olho de cada cor (um azul e um outro preto) o pobre Raimundo sofre com as piadas e brincadeiras de mal gosto, feitas por outras crianças.

Cansado de ser uma piada para os outros, Raimundo se afasta de tudo e em sua caminhada chega a Tatipirum, a terra dos meninos pelados... onde todos possuem um olho azul e outro preto (até os animais) e todas as crianças são carecas como ele.

Ao conhecer essa terra onde ninguém lhe tratou mal, onde os animais, plantas, automóveis e as demais coisas poderiam falar e onde todos tinham algo a dizer, Raimundo fez novos amigos.

Lendo esse livro, percebi que ele é uma ótima ferramenta para se trabalhar o hábito de leitura e também para se pensar o Bullying com as crianças.

Em Tatipirum, apesar das crianças serem todas peladas e possuírem olhos pretos e azuis... elas não são iguais, existindo as mais diversas variações presentes na sociedade, ali também.

Para além disso, é um ótimo livro, a leitura é suave e de fácil entendimento. Vale muito a pena conferir.
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aureliox 07/04/2019

Nem parece de 1937!
O livro pode ser usado para discutir bullying e preconceito, mas não se limita a isso. A sutileza e o carinho ao tratar do universo infantil e da natureza humana é o que torna essa obra tão especial.

O texto não é longo e a linguagem coloquial garante uma leitura fluida (talvez um pouco difícil para as crianças de hoje), o narrador brinca com as palavras ao dar nome às coisas da Terra dos Meninos Pelados, sempre com humor, instiga o leitor a mergulhar no complexo universo da língua portuguesa, apresentando palavras interessantes e desconhecidas das crianças, como "paleolítico".

Impossível não se cativar pela ingenuidade e sabedoria de Tatipirun. É no diálogo com as criaturas dessa terra fantástica que o menino Raimundo começa a refletir sobre aceitação, responsabilidade, liberdade e tempo.
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Guacira.GonAalves 06/04/2019

A Terra dos meninos pelados é uma novela escrita por Graciliano Ramos, que conta a história de Raimundo, um menino careca e que possui um olho azul e outro preto e que, por causa de sua aparência diferente das outras crianças de sua terra, sofre bullying e o se entristece por isso.
Ele sai andando e vai parar em outra terra, Tatipirun, um lugar muito diferente do considerado normal, onde as crianças são parecidas com ele.
Uns anos atrás trabalhei com meus alunos da escola particular um trecho desse livro que constava no material didático preparado pelo Objetivo. Eu fiquei muito curiosa sobre como acabaria e nunca mais esqueci a história desse menino. Hoje tive a oportunidade de ler e gostei. Gosto muito do livro Vidas secas e, conhecer uma obra com uma linguagem mais voltada para o público infantil foi muito interessante.
Recomendo.

#resenha
#ggmaffra
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Biblioteca Álvaro Guerra 31/08/2018

A narrativa mostra inovação desde o seu princípio, quando apresenta Raimundo: um protagonista descrito como um menino diferente – tem o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada – que é chacoteado pelas outras crianças. Ou seja, o autor principia o texto mostrando uma personagem que não pertence a um grupo social dominante e que sofre da exclusão sobre a qual é vítima.

http://www.algumasobservacoes.com/2017/02/resenha-terra-dos-meninos-pelados-de.html

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/85-01-05454-2
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Leila de Carvalho e Gonçalves 24/07/2018

De Cambacará à Tatipirun
Esse conto para crianças foi escrito por Graciliano Ramos em 1937, logo após ele ser solto da prisão de Ilha Grande e ir morar num quarto de pensão com a esposa e as filhas no Rio de Janeiro. Ainda nesse mesmo ano, a obra lhe rendeu um prêmio do Ministério de Educação e Cultura, mas a primeira edição só foi publicada em 1939.

Através de uma linguagem coloquial, Graciliano apresenta um texto inovador por conta de um protagonista diferente. Raimundo, além da cabeça pelada, é um menino "com olhos de duas criaturas numa mesma cara" que, chacoteado pelas crianças, é vítima da exclusão.

Essa é uma narrativa mágica que "sem referências temporais explícitas, acontece em lugares imprecisos e imaginários como Cambacará e Tatipirun". O autor prossegue nessa linha fantasiosa, usando e abusando de personagens antropomorfizados, desde carros que falam e voam até um bando de animais falantes.

Para compor essa história também foram usados inúmeros neoligismos. Por exemplo, as personagens humanas foram batizadas de Caralâmpia, Pirenco, Talima, Sira e Picundo, mas também foram criadas palavras como "prinsecência" para reforçar a magia do texto que faz uma releitura de duas histórias infantis: Raimundo assemelha-se ao "Patinho Feio", de Hans Cristian Andersen, que precisa aprender a lidar com as diferenças, mas como "Alice", de Lewis Caroll, tem de lançar-se num mundo novo e surreal para poder ultrapassar seus limites através da reflexão.

Cinco estrelas!
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Ruan.Mendonca 14/08/2017

Bom
Como livro infantil é um livro interessante para se ler ás crianças, recomendo.
Barbara.Ducos 14/03/2018minha estante
Boa noite, você teria esse livro físico disponível para troca?




Lorena 11/07/2017

"Você se afogando em pouca água!"
O que eu adoro nos livros infantis?
Com poucas palavras eles nos ensinam as vezes mais do que toda uma enciclopédia.
Pra quê um mundo onde todos são iguais?
"Não senhor, que a gente não é rapadura."
Pra quê tanta formalidade, tanta preocupação e estresse com cada pequena coisa da vida?
"Deixe de tolice, criatura. Você se afogando em pouca água!"
O universo é mesmo infinito e cheio de possibilidades...
"Por que é que não existem pessoas diferentes de nós? Se há criaturas com duas pernas e uma cabeça, pode haver outras com duas cabeças e uma perna."
As vezes, precisamos criar um mundo do contrário, pra aceitar as contrariedades do nosso próprio.
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regifreitas 25/06/2017

A TERRA DOS MENINOS PELADOS (1939), de Graciliano Ramos, trata, principalmente, das diferenças. Raimundo é um menino que tem uma aparência não muito comum – não possui nenhum fio de cabelo na cabeça (por isso o chamam de pelado) e tem um olho preto e outro azul. Raimundo chama a atenção por onde passa, despertando o estranhamento e a implicância por parte das crianças da sua cidade, fazendo-o se sentir triste e rejeitado. Mas Raimundo tem uma imaginação prodigiosa, e acaba criando um mundo – o país de Tatipirum – muito diferente do nosso, onde as diferenças são comuns e aceitas por todas. Afinal, ser diferente não era tão ruim! E se todos fossem iguais, seria aborrecido demais! Quer tema mais pertinente e atual?
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Léo 09/02/2017

Fantástico, educativo, inesquecível
O que dizer e pensar sobre uma história fantástica onde a interação com seres diferentes e inimagináveis em nossas ideias é totalmente possível? E o que pensar e como encarar a questão das diferenças, principalmente quando estas, se confrontam com outros problemas visíveis e invisíveis do mundo infantil na nossa sociedade? Em A terra dos meninos pelados, um clássico da literatura infanto juvenil escrito pelo inigualável alagoano Graciliano Ramos, um mundo bem diferente do que costumamos enxergar é apontado e contado pelo querido Raimundo, pequeno protagonista que, em sua estatura se mostra realmente pequenino mas, em seu interior, uma grandeza infantil o envolve de maneira cativante e alegre. Ao reler o clássico, pude notar a perfeição da qual o autor utiliza para retratar as indagações sobre as diferenças, um assunto muito discutido há tempos e sempre debatido também nas salas de aula.

A primeira vez que li A terra dos meninos pelados foi justamente dentro de uma sala de aula, e já na época, a paixão pela história e seus fortíssimos personagens me capturou. Uma grande roda de debate foi formada e um momento de discussão sobre o que é ser diferente foi gerado e conduzido brilhantemente por professora e alunos. Se era isso que Graciliano queria quando começou a escrever essa fantástica obra que, em minha visão, é uma das mais importantes do cenário nacional, o autor conseguiu com maestria, pois é quase incomum encontrar alguém que não tenha, ainda, lido e se encantado com a história, que já foi reeditada e publicada diversas vezes, ampliando sua forma de exibição para outros meios de divulgação, como peças teatrais e curtas produzidos por emissoras de TV. A verdade é que, é impossível reler a novela do autor e não se deparar com a grandeza da nossa meninice. É impossível não sorrir, franzir a testa junto a Raimundo 'Pelado' e se deslumbrar com as prosopopeias presentes no conto.

O modelo infantil de Graciliano Ramos é muito agradável. O autor consegue envolver naturalmente até mesmo os leitores mais adultos, os encantando a cada paragrafo e mostrando um mundo do qual todos gostariam de usufruir. O menino Raimundo que o diga, de tanta paixão, queria muito retornar a Tatipirun depois que voltasse pra casa. O ser cativante no menino Raimundo, que se comunica cheio de ternura, desabrochando suas ideias e dúvidas ao dialogar com as mais singulares personagens, como em fábulas, ensina muito e conquista mesmo se não quisesse. Às vezes, a vontade é mesmo de agarrá-lo e abraçá-lo, enquanto se adentra mais e mais à Terra dos meninos pelados, verdadeiro universo fantástico onde laranjeiras, carros, troncos e rãs convivem, se divertem, se sabem, se ligam, se entendem e falam à vontade.

Diferente do que costuma-se enxergar em críticas sociais do universo jovem-adulto onde, às vezes, os autores usam da forma mais forte da realidade para brandir os problemas da sociedade, Graciliano Ramos mostra, com prudência, os obstáculos enfrentados por um menino que, por ser apontado como diferente, se afasta de seu mundo e encontra o seu próprio espaço em meio a seus mais diferentes princípios, aspectos e seres que, dessa vez, o aceitam com agrado. Fica óbvio a busca de Raimundo pela aceitação, somente encontrada num lugar não modificado e apodrecido por aqueles que rotulam conceitos de aparência. O tímido menino queria se igual aos amigos, entretanto, em seu próprio subconsciente, cria um lugar onde tudo e todos são diferentes mas conseguem se socializar com satisfação. Só então ele entende que é necessário haver as diferenças, assim como é fundamental enfrentá-las.

''Aí começaram a surgir as coisas estranhas que há na terra de Tatipirun, coisas que ele tinha adivinhado, mas nunca tinha visto. Sentiu uma grande surpresa ao notar que Tatipirun ficava ali perto de casa. Foi andando na ladeira, mas não precisava subir: enquanto caminhava, o monte ia baixando, baixando, aplanava-se como uma folha de papel. E o caminho, cheio de curvas, estirava-se como uma linha. Depois que ele passava, a ladeira tornava a empinar-se e a estrada se enchia de voltas novamente.''

O autor ainda é perfeito ao escolher o nome Raimundo para dar a seu pequeno protagonista, palavra que tem um significado forte e espelha muito bem a aventura na Terra dos meninos pelados. Raimundo, sábio protetor, nome comum na região nordeste do país; um verdadeiro embate nos valores quando se entende parte do raciocínio e do drama do garoto, de nome tão comum mas apontado por suas diferenças.

A viagem na imaginação do menino torna-se uma realidade necessária na vida dos excluídos sociais. Este é um aspecto muito importante interpretado durante a leitura da novela, que traz diálogos infantis simples, diretos, honestos e educativos. Em cerca de trinta minutos é possível se aventurar num verdadeiro e maravilhoso fim de mundo completamente envolvente, uma viagem com singeleza de volta à infância. (Os meninos pelados) é a retratação lapidada da forma de igualdade que Raimundo busca deste o início de sua aventura. A descoberta de que 'todos os caminhos são certos' na terra dos meninos pelados, animiza a visão do garoto e o faz caminhar, caminha e caminhar sem medo pela nova e agradável terra. Tudo isso é exposto com uma escrita sem contestação de Graciliano Ramos, que ainda tem tempo para aproveitar a regionalidade verbal de sua terra e colocá-la na novela.

''Por que é que não existem pessoas diferentes de nós? Se há criaturas com duas pernas e uma cabeça, pode haver outras com duas cabeças e uma perna. Este anão é burro.
? Estão mexendo comigo, choramingou o anãozinho. Mexem comigo porque eu sou miúdo.
A princesa Caralâmpia puxou-o por um braço, deitou-o no colo e embalou-o:
? Não chore, nanico. Na terra que eu visitei ninguém chora, apesar de todos terem oito olhos, quatro azuis e quatro pretos. As árvores têm as raízes para cima, as folhas para baixo e dão frutas no chão. Os frutos são enormes, as pessoas são como as aranhas.''

Para finalizar, em suas últimas linhas, Raimundo faz um compêndio saudosista de tudo o que viveu na terra dos meninos pelados e se sente triste em possivelmente não poder mais retornar, porém, extremamente contente em alcançar conhecimentos e valores jamais entendidos por ele. Em vinte e três capítulos desse belíssimo clássico nacional, Raimundo 'Pelado' e seus diferentes amigos te surpreendem de tantas formas que você nem sente vontade mais de voltar para a realidade desse mundinho tão preconceituoso. Sinto-me infinitamente feliz em finalmente resenhar este que é mais um livro entre os meus favoritos. É entristecedor saber que muitos leitores desprezam esta obra e não se permitem viajar em busca de novos conhecimentos. Termino a matéria com uma frase retirada do conto e que realmente faz todo o sentido: "Se todos fossem iguais a vida seria enjoada".
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Momentos da Fogui 02/10/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/03/a-terra-dos-meninos-pelados-graciliano.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/03/a-terra-dos-meninos-pelados-graciliano.html
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Alayde 13/02/2016

Este livro daria uma ótima animação
A história é linda e as imagens descritas são incríveis e surreais. Sem dúvida, eu assistiria uma animação baseada neste livro.
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