Enquanto Bela Dormia

Enquanto Bela Dormia Elizabeth Blackwell




Resenhas - Enquanto Bela Dormia


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Elsinha 18/04/2020

Muito bonito
Sou suspeita para falar, porque contos de fadas me encantam. Essa história baseada no conto da Bela Adormecida foi uma delícia de ler. Recomendo!
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Rodrigo Queiroz 03/04/2020

Um bom passa tempo.
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Jéssica 23/03/2020

Gostei bastante desse releitura de A bela adormecida. Uma nova visão sobre essa história, dessa vez contada pelo ponto de vista de Elise, dama de companhia da Rainha. Uma história cheia de segredos, mistérios e dramas que promete cativar quem o ler!!!
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Luciana 23/03/2020

Impressionada
Pois é, li o resumo, algumas resenhas, mas nada me preparou para o que realmente é esta leitura. Já faz um tempo que não dou 5 estrelas, mesmo para livros que gostei muito. Reservo apenas para aqueles que me encantam e este foi um deles.
Muito apropriado para este tempo de isolamento. Recomendo!
Joana.Leal 23/03/2020minha estante
Já vou colocar na minha lista , só por causa da sua resenha hahah


Luciana 23/03/2020minha estante
Acredito que vai gostar


Yuri 17/01/2021minha estante
nossa, sim, várias situações no livro me fizeram parar para pensar na nossa própria condição nesse período de pandemia




Karina 11/03/2020

Nem tudo é fantasia
Uma história triste, cheia de amor, revolta e segredos. A autora faz uma recriação de A Bela adormecida. A narrativa e contada aos olhos de Elise, uma garota pobre, humilde e gentil, que se preocupa mais com a felicidade dos outros do que a de se própria.
É uma historia maravilhosa e triste, que conta uma historia mais real, sem muita fantasia, mais de surpreende com as reviravoltas na vida de Elise, é o papel importante que ela deu na vida de Bela. RECOMENDO.
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Bigas 23/02/2020

Apaixonante
Gente é mta pena q a autora só escreveu um livro ..pq eu fiquei completamente apaixonada pela sua escrita e seu modo de ver o livro a bela adormecida
SUUUUPER RECOMENDO
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Wesley Viana 03/02/2020

E aí, dormiu mesmo?
Nem todos tem um vida nobre com regalias e luxo, e após perder todo bem que lhe resta quem não quer uma segunda chance?

Viver na servidão, conquistar um lugar e confiança no reino poder ser um trabalho árduo, não é tão simples seguir adiante em meio ao desprezo, inveja e mentiras.

Num lugar onde se vive de segredos e traições, uma família real vive o medo constante por tomar decisões impensadas.

Qual o verdadeiro lado da história? Quem sai ganhando em meio a guerra e a doença?

Enquanto Bela Dormia é uma releitura que te traz uma visão completamente diferente de estarmos acostumados a ouvir por aí.

O livro tem uma história boa, mas a escrita não me agradou muito e tornou a leitura um pouco cansativa.


site: Instagram.com/wesley.elivros
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Janise Martins 09/01/2020

Enquanto Bela Dormia
A história é narrada por Elise, não como um fato em desenvolvimento, mas como algo que já aconteceu, o passado.
A escrita da Elizabeth Blackwell é gostosa e tranquila, a leitura flui bem, mas não quer dizer que seja rápida. Ela vai nos envolvendo na história devagar e a história rola devagaaaaar. A forma como ela conta a história da Bela Adormecida, que corre em paralelo, a princípio, com a história de Elise, é excelente. Ela torna um conto fada uma coisa possível, realizável. Na verdade ela transforma um conto de fada em história.
O que não gostei na narrativa é que ela deixou sempre indícios do que aconteceu. Você continua lendo, mas sabe que não adianta querer nada diferente, porque ela já insinuou que não vai acontecer. Desanima. E quando chega na parte da guerra, “pelamor!” Se descrevesse a guerra, o que está acontecendo lá no “meião”, tudo bem, mas não, é o que se passa no castelo no decorrer dela, aí tenha paciência, porque é chato pra caramba!
Depois vem uma parte ruim, outra horrível e depois piora!(em questão de acontecimentos). A autora enquanto escrevia esse livro, com certeza, teve um “caso” com um exterminador. Só assim para explicar o que ela fez.
O final… bem, o final, o que eu posso dizer? Não sobrou muita coisa, nem sei dizer se gostei. Mas acho que a Elizabeth Blackwell é bem criativa e escreve bem.
É isso, cheguei aqui viva!
Bjoo




site: http://janiselendo.blogspot.com.br/2016/04/enquanto-bela-dormia.html
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Kath 01/12/2019

Maçante enquanto Bela NÃO dormia!
Essa foi a escolha do clube do livro esse mês e fui eu mesma que indiquei, baseada em resenhas dizendo que esse livro era excelente e como sou apaixonada pelo conto e quero consumir todas as releituras já feitas acabei optando por ler porque, das que conheço, só estava faltando essa... mas te dizer, pensa em um livro difícil de ler. Não digo difícil por nada específico como a escolha de palavras ou a complexidade do enredo, nada disso, difícil no sentido de ele ser maçante mesmo.

A primeira coisa a ser dita sobre esse livro é que o título não faz o menor sentido. Sério. Nós acompanhamos Elise, que também é a narradora da história, ela começa o livro como uma senhora idosa ouvindo sua bisneta Raimy contando aos irmãos a história da Bela Adormecida, por ser uma conhecedora da história, ela sabe a verdade por trás do conto fantasioso contado por menestréis e repetido por sua bisneta, assim, decide relatar-lhe a verdade por trás da fantasia.

Elise cresceu em uma pequena fazenda com seus cinco irmãos, uma mãe amorosa e um pai que a odiava - e ela não tinha ideia da razão. Em um dia comum, no mercado com sua mãe, ela acaba ouvindo um grupo de pessoas comentarem que ela era uma bastarda e, mesmo tendo sido educada pela mãe a saber ler e escrever, Elise não sabia o que aquela palavra significava. Ao indagar a mãe a respeito foi recebida com certa brutalidade e descobriu, neste dia, que não era filha do homem que acreditou ser seu pai. Sua mãe, entretanto, não quis entrar em detalhes sobre seu verdadeiro pai além do fato de ele ser um homem sem honra e de como o atual marido lhe salvara a honra e lhe salvara da miséria ainda que Elise soubesse pela história que tudo que o homem queria era uma parideira de filhos para ajudá-lo na fazenda.

Quando um surto de varíola assola a região, a família de Elise que mal conseguia se manter adoece e ela consegue, após longo sofrimento, escapar da doença, mas apenas para descobrir que quatro dos seus cinco irmãos morreram, um outro está muito doente e sua mãe em estágio final de vida. A mãe, em seus últimos momentos, confidencia a filha um futuro no palácio e da-lhe um nome e algum dinheiro que escondeu durante tempos para ela. Assim, logo que o irmão se recupera e a mãe é enterrada, ela deixa a casa na fazenda e parte para procurar Agna, a rica irmã de sua mãe que pode lhe mostrar o caminho para a vida no palácio.

Ao contrário do que esperava, Elise é bem recebida pela tia que lhe dá teto, roupa e sapatos apropriados para sua entrada no castelo, é na compra deste último item que ela conhece Marcus, o filho do sapateiro. Há certo encanto no ar entre os dois, mas a timidez do rapaz e seu próprio desconhecimento sobre a intensidade de sentimentos abafa a proximidade entre eles. O pai do rapaz se oferece para levar Elise ao castelo e ela é orientada por Agna a procurar a senhora Tewkes que vem a descobrir ser a chefe da criadagem do castelo. A mulher, que foi amiga de sua mãe, contrata Elise como criada de quarto no lugar de Petra, uma criada mais experiente que passará a servir mesas enquanto treina Elise em seus afazeres.

Por saber ler, logo Elise se torna criada da rainha Lenore, uma mulher apática e triste que acabara de voltar de uma viagem de peregrinação. Elise acaba descobrindo a desolação da bela mulher por não ter podido dar um filho ao rei cujo trono passaria para o terrível irmão Bowen, um homem cruel, ambicioso e sem escrúpulos. Há também outra figura que intriga a criada, a tia do rei, Millicent, uma mulher imponente com certa aura sombria e de quem o rei Ranolf parece não gostar. Quando o príncipe Bowen chega ao palácio para ser anunciado como herdeiro do trono um acontecimento inesperado ocorre durante a nomeação humilhando-o em público por sua arrogância e crueldade, a gravidez da rainha Lenore é anunciada.

Como a criada da rainha está para se casar com o braço direito de Bowen, Lenore nomeia Elise como sua nova criada pessoal, elevando-a de cargo e demonstrando com isso grande carinho pela menina. Assim, nasce uma relação de amizade sincera entre as duas, embora Elise sempre se ressinta do laço inquebrável entre a rainha e sua antiga criada. Conforme a gravidez avança, Millicent parece querer dominar completamente Lenore sobre tudo, chegando inclusive a confiná-la no quarto. Elise fica paciente ao lado de sua senhora fazendo o que pode para confortá-la e quando finalmente nasce uma menina, o desespero da mulher por não ser um príncipe não podia ser descrito, mas a ternura demonstrada pelo rei em relação a menina amolece o coração de Elise e da própria rainha e assim, Rosa é nomeada oficialmente a herdeira do trono de Ranolf.

Por seu comportamento inconcebível, Millicent é banida do reino, mas aparece no batizado de Rosa apenas para instaurar o terror em todos, condenando os pais da menina a uma existência de medo pela sua vida. A rainha é a mais afetada, ficando noites sem dormir por temer a morte da filha e impedindo a própria menina de ter um sono decente ao ficar acordando-a para ter certeza que ela está viva. Elise assiste a tudo impotente, fazendo o melhor que pode para conforto de mãe e filha. Quando Rosa cresce transformando-se em uma menininha saudável e curiosa, a criada reencontra Marcus, reafirmando o amor que outrora aflorara silencioso entre os dois. Contudo, Elise, agora uma jovem adulta, não está pronta para deixar a rainha e a criança de lado, especialmente quando a vida de Rosa tornou-se algo frágil pela "maldição" de Millicent.

Assim termina seu relacionamento com Marcus, vitimado pelo seu egoísmo em ser incapaz de ver as necessidades do outro e pensar apena nas suas próprias mascaradas por um altruísmo que na verdade não existe. Rosa cresce e se torna uma bela jovenzinha desde os três anos prometida a um príncipe que nunca a visitara e com quem ela não queria se casar. Ansiosa por liberdade, por vezes ela foge do castelo para visitar o vilarejo (bem no estilo a princesa e a plebéia), os anos provocaram mudanças em todos, Elise se tornara uma mulher, recatada e totalmente devotada a rainha e Rosa, Marcus se casara assim como Petra que, arruinada por Dorian o maior don Juan da corte do rei Ranolf, precisou buscar no casamento uma chance de não ser condenada à miséria uma vez que o trabalho na corte não era garantia eterna de moradia.

"As mulheres se uniam em matrimônio para garantir um teto sobre suas cabeças e comida na mesa. Casavam-se por precisarem de um protetor ou desejarem filhos. Todas estas eram razões perfeitamente sensatas, e nenhuma tinha a ver com amor."

Os caminhos de Elise e Dorian se cruzam quando ele solicita a rainha sua mão em casamento, algo pelo qual a jovem não esperava e tampouco conseguia entender. Mas o destino da criada promete ser muito mais sombrio e furioso que um casamento com um homem que ela não ama, quando a peste ameaça voltar na figura de Millicent, a vida de Rosa pode estar nas mãos dela e o desfecho da história da princesa corre o risco de não ter um final feliz.

Como disse no começo, o título desse livro não faz o menor sentido porque não ocorre o período de sono da princesa, durante a história está mais para o contrário, ela não dorme, seja porque está com a cabeça cheia de minhocas, seja porque é assombrada por pesadelos, seja porque está doente ou escrevendo como uma maluca compulsiva. Além disso, a história é maçante, Elise é uma personagem irritante com a sua indecisão, a maneira como ela chega a manipular Marcus, o modo como ela age quase sempre de maneira imprudente, não consegui gostar dela. Na verdade, esse é aquele tipo de livro cujos personagens nao despertam qualquer empatia ou simpatia com o leitor, pelo menos foi o que aconteceu comigo e com as meninas do clube.

Se eu fosse classificar esse livro, não diria que era uma ficção histórica, parece mais um livro de história mesmo, como se uma professora estivesse dando aula.Se existe um ponto minimamente favorável a ele foi o desfecho que acabou se mostrado de certa forma uma surpresa, ainda assim não forte o bastante para compensar o infortúnio da nossa leitura. Os capítulos são grandes demais de modo que se tornam cansativos, a autora tem boa técnica, mas parece não saber usá-la, exagerando em descrições desnecessárias, as personagens se empenham tanto em parecer verossímeis que acabam sendo só chatas mesmo. Foi uma unanimidade no clube o fato de não gostarmos da leitura e não indicarmos. Mesmo eu sendo fã do conto Bela Adormecida, elejo essa como a adaptação mais chata já escrita da história.
Dri 03/12/2019minha estante
Foi difícil concluir a leitura, viu. Merecemos um prêmio.


Kath 03/12/2019minha estante
Fato! kkkkk Espero que o desse mês seja melhor.




Thais Oliveira 05/04/2019

“A verdade está longe de ser história de criança.”
Este livro é uma releitura do clássico A Bela Adormecida, repaginada e surpreendentemente encantadora. Ambientada em meio ao luxo e requinte do cenário medieval. A história é narrada sob o ponto de vista de Elise, uma jovem criada da realeza. Ela conta detalhes, dramas e intrigas da corte em uma instigante trama. Desde do início nos deparamos com a sua trajetória de vida difícil, até uma posição de destaque na corte. Assim, ela acaba por desempenhar um papel fundamental em toda a história.

Quando a rainha Lenore se vê incapaz de conceber um herdeiro, ela decide pedir ajuda à Millicent, que usa seus métodos ocultos para fazer a rainha engravidar.
Enfim, nasce Rosa - uma garotinha linda, meiga e saudável. Invejosa e manipuladora, Millicent enxerga a oportunidade perfeita para ter domínio sobre a rainha e a princesa. O rei percebendo isso, não permite e acaba banindo ela do reino, e ela jura vingança.
Infelizmente, no dia do batismo da princesa, ela aparece e joga uma maldição de morte sobre todos ali, especificamente, em Rosa. A partir daí, a princesa Rosa fica sob sólida proteção dentro das fortalezas do castelo. No entanto, nada poderia evitar os acontecimentos sombrios que se sucederiam.
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⠀⠀⠀"Toda grande lenda, no fundo, é uma história de perda de inocência."
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Fiquei sensibilizada com o amor e lealdade que Elise tinha por Rosa. Ela foi capaz de tudo para cuidar e proteger a garota, provou ser uma verdadeira heroína.
A evolução de Elise também foi bem notável, firme em suas decisões, ela conquistou a confiança e carinho da rainha Lenore. Apesar de ter que abrir mão de algumas coisas pessoais, compreendi que suas escolhas foram para o bem maior.
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A autora tem uma escrita refinada e delicadamente sedutora, e construiu um enredo único e muito bem estruturado. Além disso, a capa é de uma beleza estonteante. Esta leitura conseguiu fortalecer ainda mais minha paixão pelos contos de fadas.

site: https://www.instagram.com/hey_sonhadora/?hl=pt-br
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Pabline Carneiro 03/01/2019minha estante
Nossa. Então acho que também não vou ler. Não gosto de livros assim também. Por isso que não suportei Proibido. O final foi muuito triste.




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Pabline Carneiro 03/01/2019minha estante
Nossa. Então acho que também não vou ler. Não gosto de livros assim também. Por isso que não suportei Proibido. O final foi muuito triste.




Nat 27/03/2018

A rainha Lenore não consegue engravidar. Depois de tentar de tudo, ela resolve ir em peregrinação com a tia do marido, o rei Ranolf, em busca de ajuda, apesar dos métodos de Milicent tenderem para o lado pagão... Quando a rainha engravida e Rosa nasce, Milicent quer a todo custo manter uma autoridade sobre mãe e filha. O rei não admite e expulsa a tia, que jura se vingar. No dia do batismo, Milicent aparece e amaldiçoa a criança e todos os presentes, apavorando todo mundo. Assim, Rosa cresce aprisionada entre as paredes do castelo. Mas a menina se rebela e começa a desejar tomar as próprias decisões. O rei cede as vontades da filha e, sem saber, acaba ajudando a mantê-la mais segura, pois a maldição de Milicent já começou a tomar forma e as primeiras vítimas estão sucumbindo. Cabe agora a Elise, dama de companhia da rainha, manter Rosa viva e bem.

Eu tenho que falar que esse livro foi bem diferente do que eu imaginava. Claro, eu esperava uma variação do conto da Bela Adormecida, mas a história de Elise e Rosa leva esse conto a um outro nível. A história foi totalmente repaginada e o final então, ah, esse é o melhor! Gostei muito do fato de ser uma história narrada como se fosse a memória de um personagem, no caso, Elise, a jovem humilde que chegou para trabalhar no palácio e se torna vital para a sobrevivência da princesa. Um livro surpreendente do início ao fim, que acaba deixando um gosto de quero mais. Recomendadíssimo.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2018/03/enquanto-bela-dormia-elizabeth.html
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Vanessa Vieira 02/02/2018

Enquanto Bela Dormia - Elizabeth Blackwell
O livro Enquanto Bela Dormia, de Elizabeth Blackwell, nos traz uma releitura do conto de fadas A Bela Adormecida sob o ponto de vista de uma das serviçais do reino. Escrito com magia, requinte e delicadeza e orquestrado em um belo e detalhado cenário medieval, o enredo conseguiu me envolver do início ao fim e se mostrou uma história majestosa e incrivelmente surpreendente.

Depois de muitas tentativas infrutíferas de engravidar, a rainha Lenore resolve recorrer à magia da tia do rei, Millicent. Pagando um alto preço pela realização de seu desejo, em pouco tempo ela concebe Rosa, uma menina linda e saudável. Entretanto, o reino se torna escuro e sombrio quando Millicent é expulsa do castelo pelo rei e jura se vingar. Tentando proteger a filha do ódio de sua arrogante tia, os pais resolvem trancafiar Rosa sob os muros do palácio, aos cuidados deles e de Flora, a tia bondosa do rei.

Porém, quando todas as tentativas de se proteger a jovem Rosa falham, a dama de companhia Elise entra em cena. Além de ser uma das melhores amigas da rainha Lenore, Elise também se torna a confidente da princesa e a sua única chance de se manter viva. E é justamente pelos olhos da doce serviçal que conheceremos todos os personagens e maiores detalhes a respeito desse quase conto de fadas, bem como todo o poder e a magnitude do amor - a mágica mais poderosa e atemporal do mundo.

Enquanto Bela Dormia se mostrou um livro encantador, envolvente e magistralmente escrito. Mantendo toda a fidelidade do clássico conto de fadas e preservando os personagens principais da história - o casal infértil, a jovem princesa que anseia por liberdade e um reino constantemente ameaçado pela inveja e pela ambição -, Elizabeth Blackwell construiu uma trama mágica e com um pano de fundo medieval quase que palpável aos olhos, adicionando elementos contemporâneos de forma sincronizada e muito bem arquitetada. Narrada em primeira pessoa por Elise de modo envolvente, íntimo e recheado de detalhes, a obra conseguiu me fisgar do início ao fim e me proporcionar uma leitura maravilhosa e incrivelmente fluída.

Os dramas do reino, em especial, toda a melancolia e tristeza da rainha por não conseguir dar um filho ao rei, foram muito bem retratados na história e salientaram extremamente a tristeza e a insatisfação de Lenore. Ela abre mão de sua fé e até mesmo de seus princípios na busca por um herdeiro e acaba conseguindo realizar o seu sonho - mesmo que por um alto preço. O rei, como era de supor, fica extremamente feliz em perpetuar o reino com sua amada filha e não faz distinção nenhuma quanto ao seu sexo - o que achei uma atitude muito bonita e bem empoderada no contexto da trama. Rosa é uma garota doce e de espírito livre, que sempre espera algo a mais da vida. O seu senso de liberdade trouxe um novo fôlego para o enredo, bem como o desfecho final da personagem.


"Consola-me pensar que a história da Bela Adormecida continuará viva depois de todos nós, uma história de maldade derrotada e amor triunfal que ressoará por séculos. E é assim que deve ser. Porque a verdade não é nenhum conto de fadas."


Não sei se talvez seja por ter sido a narradora da história ou até mesmo pela sua trajetória tão bem delineada na trama, mas o fato é que me afeiçoei muito à Elise. Ela teve uma infância escassa e sem expectativas, além de ter perdido praticamente a família inteira para a varíola. A jovem adentra as paredes do castelo com parcas e rasas informações sobre a realeza e sobre o seu papel ali dentro e, pouco a pouco, tem a sua história sendo desfiada em conjunto com a dos demais personagens. Acompanhamos o despertar do amor em sua vida e como leves traços da ambição acabam tingindo sua até então inocente alma, o que explanou de forma minuciosa a humanidade da protagonista. Millicent não poderia deixar de ser uma presença avassaladora no enredo e se mostrou uma personagem incisiva, rancorosa e como era de se supor, extremamente "malévola". Ela conduz o fio do destino ao seu bel-prazer, mas não poderia imaginar como o amor verdadeiro pode ser forte, altruísta e imortal.

"Toda grande lenda, no fundo, é uma história de perda da inocência."

Em suma, Enquanto Bela Dormia se mostrou uma releitura surpreendente e encantadora de A Bela Adormecida, com elementos contemporâneos muito bem sintetizados ao enredo e um toque de originalidade mais do que especial. Os personagens mantém as mesmas características do clássico conto de fadas, entretanto são abordados na trama de Elizabeth Blackwell com uma certa conotação adulta e um pouco mais expressiva do que outrora. A capa é incrivelmente linda, com uma princesa adormecida em meio à uma floresta e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!


site: http://www.newsnessa.com/2018/02/resenha-enquanto-bela-dormia-elizabeth.html?m=1
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Coisas de Mineira 27/01/2018

Acho que vocês já perceberam que eu amo as releituras de contos de fadas, principalmente se o autor mistura o conto com algo novo e inusitado me ganha na hora, o problema é que nem nem sempre essa fórmula dá muito certo e o livro acaba sendo maçante e cansativa.



Enquanto Bela dormia da autora Elizabeth Blackwell é narrada em primeira pessoa pela protagonista Elise, uma senhora de 65 anos que resolve contar um história a seus bisnetos uma história que ela detesta comentar e que narra ao longa da vida da protagonista tudo que ela passou para chegar onde esta nesse momento, desde a vida sofrida nos campos com um pai rude e frio, uma mãe que tenta fazer seu melhor para dar um destino diferente a filha, a morte dos irmão e da mãe pela varíola e até sua jornada em destino ao castelo, onde amizades são facilmente traídas, uma rainha desesperada para engravidar e uma praga jogada depois de uma suposta traição e como tudo terminou.



Sinceramente eu não sei o que falar desse livro, já escrevi e reescreve essa resenha umas duas ou três vezes e no final a única coisa que eu sempre repeti foi que Enquanto Bela dormia não funcionou para mim, li todas as suas páginas não vendo a hora de terminar e tendo a sensação que estava durando mais do que eu gostaria, uma releitura meio medieval narrada em primeira pessoa de um clássico da literatura que eu amo de paixão, já que a Bela Adormecia para mim só perde para Bela de A Bela e a Fera como minha personagem preferida dos contos de fadas, acabou sendo uma decepção.



A autora Elizabeth Blackwell abusou dos fatos tristes da vida, tentando criar comoção em certos momentos da trama e isso simplesmente não funcionou, sério, eu não sou uma pessoa manteiga derretida ai tudo bem, mas poxa a mulher relatou sobre a morte dos irmão e a mãe da Elise e eu só via a hora daquilo acabar logo de tão sem emoção que era a cena, depois narrou o fato do pai da Elise estar escondido em um seleiro com medo de pegar a doença que estava matando a maioria das pessoas e eu não senti nada nem simpatia ou raiva da situação porque a impressão que passou que era um fato corriqueiro e eles estavam conversando sobre nada de mais. Fora as outras cenas comoventes ou melhor que deveriam ter sido nesse estilo que também foi contada pela protagonista como algo nada de mais.

E esse foi um dos pontos que eu não gostei do livro, não consegui sentir simpatia por ninguém, nem por seus dramas e situações, meu único pensamento era que o livro tem uma bela capa e uma diagramação impecável da Ed. Arqueiro, mas uma história que não fez jus a esse capricho todo e que faltou o algo a mais que teria a tornado algo muito melhor.

Por; Leh Pimenta
Site: http://www.coisasdemineira.com/2016/02/enquanto-bela-dormia-elizabeth-blackwell.html
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