Dante 27/07/2020
Para seu povo, Gengis ainda vive.
Me surpreendeu esse pequeno livro. Com 133 páginas, cumpriu com maestria o prometido. De maneira didática e com linguagem simples toda a trajetória do grande conquistador Gengis KHAN. Superando o famoso império Romano. O texto mostra as origens do conquistador, seus raízes, modo de vida, mitologia, "trabalho" atividades comerciais e militares. Mostra desde seu pai ao falecimento. A infância dura, sequestro, estupros, todos tipos de brutalidade possível, que o menino que viria a se tornar um grande líder. Quando se casa aos 16 anos sua amada esposa prometida desde os 9 anos, foi sequestrada e estuprada. Ele consegue recuperar em uma guerra brutal. Mas, sua esposa volta grávida vítima de estrupo. Ele por amar tanto, aceita e cria a criança como seu próprio filho. E mais tarde, quando líder supremo do maior império visto. Promulga uma lei no Yasa. A lei, proíbe com pena de morte. Toda aquele que sequestrar ou estuprar uma mulher, além de adultério. O código de leis de Gengis deu ordem em um povo tribal. Apesar de ser analfabeto, era lei que todos deveriam estudar. Além de admirar a cultura Chinesa, mas não impediu das conquistas. Mas não muda o fato que foi um combate e líder sanguinário. Dito por muitos historiadores como o primeiro a usa arma biológica em guerra. Conquista pelo medo e terror. Ele mandava mensageiros solicitando a rendição. Se isso acontecesse a região fica incorporado no império sem danos, apenas com um administrador mongol e impostos. Porém, se houvesse resistência, a brutalidade e o sangue eram espalhados sem piedade. Em 2007 foi constatado que 34,8% dá atual população mongol é ainda composta por descendentes do imperador. Para muitos desses sujeitos, pois, Gengis Khan sobrevive no dia a dia de seu país, de seu sangue e de sua memória. Livro bom, leitura gostosa e rica.