Resenhas - Mulheres que Correm com os Lobos

Ana Caturelli 23/02/2022

Muito complexo
Para quem não é da área da psicologia, talvez se perca em alguns pontos, pois o livro trata de assuntos muito técnicos, porém um excelente livro sobre a mulher forte, um livro antigo porém de assunto muito atual.

Luliane.Machado 31/01/2022

Hora certa
Esse livro foi muito aclamado, muito falado e eu não me dou com livros assim.

Esse livro possui muitos ensinamentos, muitas explicações que complementam e ajudam a entender as ocorrências da vida, contudo, não era meu momento de lê-lo.

Aprendi algumas coisas? Sim.
Poderia ter aprendido muito mais... mas esse livro exige dedicação e reflexão tamanhas, que no momento não priorizei!!!

Indico o livro, até porque, um dia talvez eu o leia de novo! Isso, claro, quando eu estiver mais velha e com tempo para reflexões profundas!

Let 29/03/2021

"mulheres que correm com os lobos", Clarissa Pinkola Estés (Rocco)
O livro é composto por histórias/parábolas que são explicadas e exploradas pela autora, a fim de promover uma reflexão sobre algum aspecto da vida das mulheres na sociedade atual e também na época em que a humanidade era considerada "selvagem". Talvez o objetivo do livro seja fazer com que as mulheres recuperem certos aspectos "selvagens" que foram perdidos com o tempo (por exemplo, acreditar em sua intuição). Alguns pontos não tão positivos da obra: algumas vezes o livro se torna repetitivo e parece "forçar" algumas ideias; a linguagem não é tão simples, contendo certas palavras pouco conhecidas e pouco utilizadas.
Observações importantes: as Notas contidas no livro realmente ajudam em diversas passagens, então é importante lê-las; a escritora se utiliza de ideias da psicologia junguiana para explicar alguns comportamentos tratados no livro, então facilita saber algo sobre o assunto (entretanto, a leitura não é comprometida caso não se saiba).

Thaís Brito 19/03/2023

Não foi leitura, foi travessia
Há livros que parecem uma viagem a outro país. Você coloca os pés nele pela primeira vez apenas com uma ideia vaga do que vai encontrar, sem imaginar os aprendizados que aquele novo território vai trazer e sem dominar o idioma falado naquele lugar. E você termina a leitura como quem volta para casa depois de uma jornada que revolucionou seu interior, tendo aprendido a passear pelos becos e pelas veredas, dominando as gírias e expressões locais e trazendo de volta um sentimento de pertença.

Mulheres Que Correm com os Lobos, para mim, entra para a lista de leituras que proporcionam uma travessia. Com ele, consegui enxergar e dar dimensões mais aproximadas às feridas antigas. Compreendi mais ainda a força de cultivar uma vida interior pulsante, ousada, minha e de mais ninguém. Fiquei encantada com as histórias e com as reflexões sobre o ciclo de vida-morte-vida em todos os aspectos do que experimentamos. Fui inspirada a recuperar sonhos adormecidos e a querer conhecer mais ainda o que corre aqui por dentro - o tal rio debaixo do rio, os ensinamentos da Mãe Selvagem, as luzes que a intuição vai acendendo para indicar caminhos.

É uma delícia de leitura, e eu fui ficando triste ao ver que estava terminando essa jornada de descobertas e símbolos! Com certeza, voltarei a ele em momentos de dúvidas.

Samira_santos 31/03/2021

Um livro = Um mês
Um leitura bem complicada, que não dá pra ser feita rapidamente, tanto por ser um livro longo, quanto por seu sentido. Talvez isso justifique o fato de eu ter passado um mês e pouco para lê-lo, intercalado com outros livros, mas ainda assim, mais de um mês.
Teve momentos que eu quis abandoná-lo, em outros foi preciso que eu me obrigasse a parar e refletir sobre o que tinha acabado de ler. O livro todo é composto basicamente dessa forma: um conto e uma explanação acerca do mesmo, geralmente uma longa explanação fazendo relação entre o que se passou na história e a vida real da mulher.
Descobri que preciso encontrar meu eu selvagem, é uma necessidade praticamente vital e eu nem sabia que a tinha antes de fazer esta leitura.
Fico feliz por ter chegado até o fim e não ter abandonado Mulheres que correm com os lobos. Acredito que o li no ritmo que deveria ser lido, para que a compreensão se desse de maneira proveitosa para mim. E é esta a recomendação que faço a quem está iniciando a leitura, ou pretende, leia no seu tempo, não se apresse e não se intimide por ser um livro longo e de um conteúdo que precisa ser, de certa forma, destrinchado. Apenas deixe-se levar pelos contos e explicações e aproveite.

Rusinha 27/06/2021

Esperava mais devido a tudo que ouvi sobre o livro. Creio que existam livros mais acessíveis ao psiquismo e que nos conecte melhor com o Sagrado Feminino. É uma leitura interessante, mas a autora se repete demais e o livro fica muito chato em determinadas passagens.

Sayonnara 05/12/2021

Inesperado
Não esperava encontrar um livro que continha uma narrativa romanceada juntamente com pontos técnicos. E, também, não esperava ficar cativada pela leitura. Recomendo a todos que querem aprender ou entender um pouco sobre nossa natureza feminina.

vicqs 15/04/2022

Um livro para a vida toda
E bem assim que o defino! Espetacular. A cada história eu ficava me questionando sobre isso e aquilo, e um livro que tira da sua zona de conforto. Sem duvidas um livro que carregarei comigo por toda vida

Matildes 05/05/2020

Mulheres que correm com os lobos
Uma leitura fundamental para todas as mulheres em busca da sua verdadeira essência. Daquela mulher que foi apagada por padrões culturais, mas que permanece viva la no fundo de cada uma de nós.

Bells 03/02/2021

Mulheres que correm com os lobos
Para mim, logo de cara, foi uma obra que me tirou da minha zona de conforto. Sou estudante de psicologia e tenho uma visão mais comportamental da humanidade, e esse livro apresenta uma visão mais interna, falando de inconsciente numa visão bem Junguiana.

Posteriormente, eu queria ler esse livro em no máximo 1 mês, mas devido a complexidade dele me vi gastando 6 meses para finalizá-lo. E, ainda assim, tenho certeza que não aprendi nem 50% do que foi apresentado.

Esse é um livro que a autora faz um resgate de alguns mitos e contos, e com eles, analisa a trajetória da mulher. Uma das coisas que mais gostei foi da explicação dada pela autora porque as mulheres se parecem com lobos.

É uma obra comovente, que deve ser lida em doses homeopáticas, absorvida e apreciada. Ele fala muito sobre a mulher selvagem que existe em todas nós, e como é importante que a resgatamos, que a mantenhamos juntos de nós sempre. Uma obra que fala sobre amor próprio, relacionamento, criatividade, resiliência, resistência.

Enfim, é difícil falar do livro dado a sua complexidade, mas gostaria de indicá-lo. É uma leitura que vale muito a pena, sem falar que essa edição está perfeita.

site: https://www.instagram.com/p/CKeziu4j59B/

Juliana.Franz 07/04/2021

A mulher selvagem
Demorei um pouquinho para ler, mas acho que é essa a ideia, cada capítulo é uma história diferente mas todas estão relacionadas com a busca da mulher selvagem que habita em todos nós. Cada conto nos mostra como despertar nossos instintos e também como podemos nos libertar das amarras que a sociedade tanto impõe as mulheres.

karolina 05/07/2023

um pouco espiritual demais pro meu gosto
1,5/5

a permissa do livro é àqueles que tem anseio pelo selvagem. mulheres que correm como lobos é inspirado em um estudo sobre biologia de animais selvagens - lobos como princípio. pois, de acordo com a autora, o estudo dos lobos são como as historias das nulheres, quando se diz respeito a vivacidade e labuta.

o termo selvagem, não é usado em seu sentido pejorativo de algo fora do controle, mas em seu sentido original de viver uma vida natural, com integridade e limites saudaveis.

uma mulher saudável, de acordo com o livro se assemelha muito a um lobo: robusta, plena, com grande força vital.

e tendo em vista que as histórias conferem movimento a vida interior. cada capítulo do livro é iniciado com uma historia, geralmente já conhecida, e é feita uma analise sobre varios ambitos dessa história, na vida das mulheres. algimas citadas foram: barba azul - no sentido da falsa liberdade que a mulher ganha -, o patinho feio - no sentido de julgarem a mulher no momento que ela tentar ser diferente -, a menina dos fosforos, la loba, entre outros. cada uma analisa varios eixos da vida de uma mulher, relacionamentos, perdão, espiritualidade, vivacidade, força vital. tudo acerca de varias metaforas dessas histórias.

- minha impressão sobre o livro: infelizmente esse foi o livro mais porre que eu li esse ano, desde o começo não se mostrou uma leitura muito interessante pra mim, é um livro de não ficção que vai te enrolar até não ser mais possível. e uma mistura de feminismo com espiritualidade, que, simplesmente não funcionou pra mim. se você ta procurando alguma leitura sobre feminismo, eu tenho livros melhores e mais leves pra recomendar. enfim, foi só enchimento de linguiça isso aqui, provavelmente o que a autora queria comunicar poderia ter sido feito em 7 à 30 linhas, tal qual a redação do enem e ainda sobraria espaço. mas não te desmotivo a leitura, talvez sua experiência com ele seja diferente da minha.

isa 19/05/2021

Desafio!
Este livro estava em minha lista há anos, posso dizer que realizar sua leitura foi um completo desafio. A leitura é densa e, por vezes, cansativa. A proposta é bastante interessante. De fato, pode ser considerado um livro que auxilia as mulheres em termos de autoconhecimento, traz bons ensinamentos. Contudo, tenho minhas questões com ele... Me incomoda essa utilização de contos, histórias, etc. de povos e culturas diversas pra explicar algo que aparentemente abarca todos os tipos de mulheres, quando na verdade as coisas não são assim. Quando não somos iguais e determinadas historias de determinadas culturas não devem, em minha opinião, serem direcionadas a pessoas que a elas não pertencem.
É relativamente bom, mas acredito que devem existir outros livros melhores com essa proposta de autoconhecimento.

Lalinha 23/01/2021

Que eu me torne uma mulher ...
Capaz de encarar o mundo de forma selvagem..

Eu me emocionei verdadeiramente com os contos, me pus para refletir e entender os meus anseios, e percebi que minhas atuais atitudes são moldadas pelas mulheres selvagens e incríveis que se passaram antes de eu criar esse meu eu atual..

Entretanto sinto orgulho de quem pude me tornar ao decorrer dessa leitura.

Sera minha mais nova "bíblia" do mundo externo.

Beca Sasso 16/09/2020

Sobre a força das histórias...
Não vou me alongar nessa breve resenha. "Mulheres que correm com os lobos" de Clarissa Pinkola Estes (1992, edição 2018, Rocco) trata por meio da análise de histórias tradicionais como os contos mitológicos e de fadas, sobre a vida feminina, mais precisamente sobre o arquétipo da mulher selvagem. São fragmentos que narram situações que passamos no decorrer de nossa trajetória, que envolvem forças de nascimento e destruição, vida e morte, intuição e mistério.

É uma leitura para ser feita com paciência, calma e delicadeza. A abordagem da autora, muito ligada aos seus referenciais teóricos (psicologia analítica) podem requisitar algumas pesquisas por fora, uma breve lida nas bases da teoria de C.G.Jung já pode ajudar, aqui no meu IG tem algumas sugestões, se você se interessar. Como cristã, fiz muitas relações com o que acredito, percebendo muitos pontos de contato com os ritos descritos na Bíblia no que se refere ao feminino, inclusive, no uso milenar do véu, que a autora valoriza e defende.

Eu indico e vou continuar indicando esse livro, principalmente para as mulheres que percebo que "ficaram em algum pedaço do caminho". Precisamos resgatar a força das histórias e dos mitos tradicionais, retornar a iniciar as meninas na/com Sabedoria, voltar a valorizar os processos orgânicos e naturais da vida, aprender a identificar predadores e quebrar ciclos tóxicos ao nosso redor, como a autora diz - Aprender a limpar os rios de nossa vida