O Quarto Dia

O Quarto Dia Sarah Lotz




Resenhas - O Quarto Dia


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Jess 11/06/2016

EXCELENTE!!!!
"Janeiro de 2017. Após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado à deriva no golfo do México. Poderia ser só mais um caso de falha de comunicação e pane mecânica... Se não fosse por um detalhe: não há uma pessoa viva sequer no cruzeiro."
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
QUE LIVRO! Uma história de terror muito bem construída! Vale lembrar que esse não é um mistério/suspense, é uma história que te assustará e te fará levantar hipóteses para discutir com outros leitores. Sabe aquelas histórias de terror contadas na beira da fogueira? Então, ninguém te conta o motivo. O objetivo é assustar e tirar o sono de quem ouve. Nesse ponto, Sarah foi excelente. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O livro cita alguns acontecimentos de outro livro da autora, "Os três", mas não é obrigatória a leitura para o entendimento, as narrativas são independentes. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O Belo Sonhador é um cruzeiro de ano novo. Nos primeiros 3 dias a viagem está tranquila. No quarto dia coisas estranhas começam acontecer. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
"Com um sibilo agonizante, as luzes florescentes se apagaram. Estava se espalhando. O pânico estava de espalhando."
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A história se passa 85% dentro do navio, e o narrador passa por 7 personagens: a assistente da bruxa, o condenado, a criada do diabo, as irmãs suicidas, o anjo de misericórdia, o guardião de segredos e blog do curinga. Cada um com seus medos e seu próprio lado sombrio que te fará ficar arrepiado. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O que aconteceu naquele barco? Cadê todo mundo? Como um navio fica desaparecido assim? Não te prometo respostas para todas as perguntas mas te prometo uma viagem aterrorizante com passagem só de ida. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A edição lindíssima é toda escura, assim como essa história. Não indico esse livro a todos leitores pois depende de gosto, mas pra quem curte o gênero, é uma EXCELENTE dica! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
" Sou uma pessoa racional, mas naquele navio vi coisas que não poderiam - e não deveriam - existir. " ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

site: www.instagram.com/saymybook
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michajunco 26/06/2016

Vale a pena!
O quarto dia é a continuação de Os três, entretanto, um pode ser lido independentemente do outro. Li os dois livros e achei o modo como a escritora narrou este segundo livro muito mais interessante e penetrante em relação ao primeiro. Devorei o livro, louca para descobrir o final da história. Amei o livro do começo ao fim, apesar de preferir livros com finais mais objetivos. Recomendo muito a leitura deste livro para quem curte o gênero suspense, terror!
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Lucas 05/06/2016

Viciante e perturbador...
"Bem-vindo a bordo do Belo Sonhador!
Parabéns por escolher um Cruzeiro Foveros, sua passagem somente de ida para o Relaxamento e a Diversão! Diversão! Diversão!"

É com essa mensagem de bem vindo que Sarah Lotz dá início a uma viagem que leitor nenhum conseguirá esquecer...

Assim que terminei de ler "Os Três", primeiro livro da autora (que você pode ler a resenha aqui), minha ansiedade para ler O Quarto Dia só foi crescendo. Mesmo não sendo uma sequência, eu já estava louco para poder ler algo mais da Sarah Lotz, e agora que finalmente foi lançado no Brasil pela Editora Arqueiro, eu consegui mergulhar de cabeça nessa história que me tirou o ar diversas vezes.

Então vamos ao que interessa...

A história começa a partir do quarto dia a bordo do cruzeiro Belo Sonhador. Aquela deveria ser uma curta viagem de ano novo, com muita festa, bebida e pessoas preocupadas apenas em curtir aquele momento, porém na noite da virada, uma pane deixa o navio totalmente sem energia e sem comunicação com o mundo em terra firme.

A partir daí, uma série de acontecimentos, alguns deles perturbadores, começam a acontecer... um estupro seguido da morte da vítima, a fuga do estuprador, os shows de uma médium de caráter duvidoso, um poderoso vírus que vai se alastrando pelo navio, um incêndio na parte técnica da embarcação, a aparição de espíritos... e por aí vai. Chega a ser difícil acreditar que tanta coisa pode acontecer, ao mesmo tempo, em um livro com menos de quatrocentas páginas. E é incrível ver como todas essas histórias vão se cruzando e caminhando juntas para um final surpreendente.

O livro conta com diversos personagens que estão a bordo do navio e que vão narrando as histórias de forma intercalada. Todos eles são muito bem construídos e convincentes, por diversas vezes eu achei mesmo que eu estava em alto mar com aqueles personagens, vivendo aquelas histórias, ao invés de estar (são e salvo) no conforto da minha cama.

Leia a resenha completa no blog Nunca Desnorteados.

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2016/06/o-quarto-dia.html
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Carla Brandão 26/06/2016

Tudo que os passageiros do navio "Belo Sonhador" queriam era aproveitar alguns dias de descanso e lazer. O cruzeiro, realizado na época das festividades do Ano Novo, prometia shows, dias de sol na piscina, excursões e muita diversão. Apesar da má fama que a empresa dona do navio possuía, o que aconteceu à bordo não poderia passar pela cabeça nem do mais pessimista dos viajantes.

Durante os três primeiros dias, tudo se deu como esperado e sem intercorrências, mas no quarto dia tudo começa a mudar. Uma pane inesperada e inexplicável faz com que o navio pare no meio do oceano. A equipe faz o possível para evitar o pânico dos passageiros, enquanto tenta buscar ajuda para tirar todos a salvo daquela situação.

Os dias passam e a ajuda não chega. Sem energia elétrica, sem internet e com a comida ficando cada vez mais escassa, cada um dos passageiros e dos tripulantes vai ficando perto do seu limite. Somam-se a isso relatos cada vez mais frequentes de aparições sobrenaturais, uma mulher encontrada morta, um possível assassino à bordo e um vírus que se espalha rapidamente.

A sinopse dá a entender que a trama se desenrola após o navio ter sido encontrado, mas não é isso que acontece. A maior parte do livro é dedicada aos dias que a embarcação permaneceu à deriva. Nesse período, assim como os passageiros, acompanhamos o caos crescente sem entender de fato o que está acontecendo. Talvez por acreditar que as especulações e teorias da conspiração tivessem um espaço maior, em alguns momentos achei o livro linear para um suspense, com mais momentos confusos do que apreensivos. Ainda assim, a autora consegue dar alguns sustos no leitor.

O livro é narrado em terceira pessoa e, apesar dos muitos personagens, foca em um grupo de cerca de 7 ou 8. Os fatos relacionados a cada um deles são descritos em capítulos específicos para cada um, que vão se intercalando várias vezes ao longo do livro. Cada um termina deixando um gancho para os próximos ou o início de uma situação nova, deixando o leitor curioso pelo que vem a seguir. À medida que o livro vai chegando ao fim e as coisas vão acontecendo cada vez mais rápido, os capítulos acompanham a mudança e se tornam mais curtos.

Antes de solicitar o exemplar, procurei saber se era uma continuação de outro livro da autora, Os três. Apesar de serem histórias independentes, as catástrofes aéreas ocorridas em Os três são citadas em O quarto dia. Quem leu os dois livros conseguiu fazer algumas pequenas conexões entre eles, então acredito que existam relações entre os dois que vão além de uma mera continuação.

O desfecho, assim como acontece no livro anterior, não traz respostas claras. Sabemos o que acontece após o navio ter sido encontrado através de interrogatórios e informações da mídia, mas nada disso esclarece o que aconteceu no navio durante aqueles sinistros cinco dias. Não costumo ter problemas com finais "abertos", mas nesse caso não entendi bem a moral da história nem consegui formular hipóteses. Acho que a parte que acontece no navio poderia ser menor e o final mais explorado, apesar de imaginar que a intenção da autora era mesmo deixar as coisas um pouco no ar.

Sarah Lotz afirmou em uma entrevista que planeja escrever um livro que trará respostas para os mistérios envolvendo as histórias. Enquanto isso, que comecem as teorias!


site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/05/resenha-o-quarto-dia-sarah-lotz.html
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Leitora Viciada 27/06/2016

Resenha para o blog Leitora Viciada
Originalmente publicado em maio de 2015, Day Four foi escrito pela autora Sarah Lotz e divulgado em inglês como sequência de The Three, de 2014. A Editora Arqueiro trouxe as duas publicações: Os Três (maio de 2014) e O Quarto Dia (abril de 2016). Não li Os Três, porém após pesquisar e perceber que as obras funcionam de modo independente, decidi pela leitura de O Quarto Dia assim mesmo. A Editora Arqueiro não o divulgou como continuação de Os Três, apesar das semelhanças entre os exemplares, especialmente as capas.
O Quarto Dia se passa realmente após Os Três, mas apenas cita personagens ou eventos do mesmo, funcionando totalmente como um romance distinto. Creio que leitores de Os Três encontrarão itens e referências, talvez complementos, porém quem, assim como eu, não o leu, não terá problemas ou dificuldades com a leitura de O Quarto Dia. A impressão que tive é que a autora quer mostrar que as histórias se passam no mesmo universo literário e possuem ligações, como ciclos sobrenaturais de desastres. Pelo que encontrei sobre Os Três a trama apresenta acidentes de aviões, enquanto que em O Quarto Dia a catástrofe se trata de um navio perdido em alto mar, totalmente isolado da civilização.
Acho que a sinopse deveria ser diferente, pois cita que "após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado" e "não há uma pessoa viva sequer". Teria sido melhor apenas constar que ele se perdeu sem deixar claro seu futuro. Além disso, o livro não foca nesse ponto. O(A) leitor(a) acompanha momentos antes do cruzeiro "desaparecer", o momento fatídico e os dias à deriva e à própria sorte, ou seja, o período em que oficialmente sumiu do mapa para o restante do mundo.

A narrativa ocorre em terceira pessoa alternando os pontos de vista entre as personagens principais, todas estas tripulantes do cruzeiro O Belo Sonhador (não existem personagens de fora do navio), da empresa turística Foveros, que não possui uma boa reputação. É um cruzeiro barato e cafona com diversos grupos em excursão, destacando o Grupo dos Solteiros (solteiros passando o ano-novo divertindo-se) e os Amigos da Celine (grupo de fãs da médium subcelebridade).
O livro seria mais atraente se a narrativa fosse em primeira pessoa, para mais facilmente captarmos os pensamentos e personalidades das protagonistas. Isso contribuiria para deixá-las mais complexas, porque me pareceram rasas, embora críveis. As coadjuvantes são inúmeras, servindo como base para as interações e conflitos entre as protagonistas. A grande quantidade pode parecer confusa, com participações superficiais, porém faz sentido quando se tem em mente que este é um cruzeiro com mais de três mil pessoas a bordo, contando funcionários e clientes. É o tipo de coisa que funciona melhor em mídia de cinema ou televisão, mas não há complicação em acompanhar a trama, pois o centro é o grupo principal, formado por oito pessoas.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2016/06/o-quarto-dia.html
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Thaisa 18/07/2016

E o mistério continua...
Sarah Lotz tem uma forma peculiar de escrever seus livros. Depois de ler Os Três, fiquei intrigada com o universo que a autora criou, além de ter me apaixonado por sua forma de escrever e resolvi ler O Quarto Dia.

A princípio, acreditava que esse livro fosse uma continuação do primeiro da série, mas são livros independentes, porém inseridos num mesmo mistério e o segundo volume possui ganchos e personagens existentes no livro anterior.

Enquanto que em Os Três o tema central foram acidentes aéreos, em O Quarto Dia estamos diante de uma catástrofe no mar. Os passageiros do navio "O Belo Sonhador" queriam apenas passar um réveillon divertido e diferente em alto mar, mas não tinham ideia do que encontrariam por lá.

Durante os três primeiros dias tudo ocorreu conforme o previsto: shows, piscina, sol, bebidas. Porém, no quarto dia a coisa começou a desandar. Uma pane inesperada aconteceu e fez o navio ficar a deriva no meio do oceano. Não bastasse isso, toda forma de comunicação foi interrompida. Wi-fi não funcionava, comunicação à rádio não funcionava e os tripulantes fizeram de tudo para não causar o pânico aos passageiros e manter todos o mais confortável possível enquanto trabalhavam para reverter o problema.

Os dia se passaram e o caos se estabeleceu. A ajuda não veio como se esperava, a energia elétrica acabou, a internet continuou sem funcionar, a comida escassa, foi o suficiente para deixar os passageiros no limite. Para piorar a situação, uma mulher foi assassinada e um possível assassino estava à solta no navio. As pessoas começaram a relatar cada vez mais aparições sobrenaturais e um vírus se espalhou rapidamente e assolou os passageiros.

Não podemos esquecer de mencionar a atração principal do Belo Sonhador, a Sra Celine Del Ray, a vidente convidada para o show principal de ano novo. Uma mulher misteriosa e intrigante do começo ao fim.

A sinopse do livro dá a entender que a trama se desenrola depois que o navio é encontrado, mas não é bem assim que acontece. Grande parte do livro está centrada justamente nos dias em que o navio está fora dos radares e à deriva. Acompanhamos tudo o que acontece com os passageiros e tripulantes.

A narrativa é em 3ª pessoa. Os capítulos são divididos por personagens. São 8 personagens principais. Em cada capítulo acompanhamos um pouco do que cada um desses personagens vivencia dentro da embarcação e isso pode ser um pouco confuso as vezes, mas cada capítulo se encerra com um gancho para o próximo. Como falei, a narrativa de Sarah é peculiar. Talvez por ela ser roteirista, eu tenha a impressão de estar assistindo uma série conforme vou lendo o livro. Ela sabe finalizar cada capítulo no ponto certo e tornar a leitura bem dinâmica.

Sou apaixonada pela forma como a autora constrói suas histórias. O clima de mistério está presente do começo ao fim, porém o que me deixa com um grande pé atrás são os finais abertos que ela deixa em seus livros. O mistério central fica sem resposta e isso é frustrante.

É impossível não fazer um comparativo entre os dois livros. Quem leu "Os três" conseguiu fazer algumas conexões com "O quarto dia" e acredito que deu pra clarear um pouco, ou formar alguma teoria sobre o que aconteceu nessas histórias. Depois que o navio aparece, o livro segue o mesmo esquema de narrativa do primeiro livro. Sabemos o que aconteceu através de interrogatórios e informações da mídia, mas não espere por respostas reais ao que realmente aconteceu...

Mistério, teorias da conspiração, crítica a sociedade e religião, sobrenatural... tudo isso continua como pano de fundo para o enredo. Apesar de detestar finais abertos, vou querer ler outros livros da autora e ao que tudo indica ela prometeu em uma entrevista, escrever um livro que trará respostas para os mistérios não revelados nos livros. Para quem gosta de terror e um bom mistério, o livro vale muito a pena.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2016/07/resenha-o-quarto-dia-de-sarah-lotz/
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PorEssasPáginas 03/06/2016

Resenha: O Quarto Dia - Por Essas Páginas
Era só um cruzeiro curto de Ano Novo. Porém, debaixo da superfície de gente feliz e animada (e bêbada), comemorando a passagem do ano, havia outras histórias, talvez bem sombrias. A vidente charlatã que subitamente destila verdades assustadoras. O homem que viajava com a esposa disposto a cometer um estupro no navio, mas tudo dá errado. A tripulante que só quer passar despercebida, mas se envolve demais na lama. O médico viciado. As amigas que desejavam se suicidar juntas. Tudo isso no meio de uma trama misteriosa e sobrenatural.

O livro é narrado pela perspectiva de várias pessoas (algumas são os personagens que citei acima, mas há outras vozes), e a autora é habilidosa em nos envolver com todos eles e, através de seus olhos, contar uma história arrepiante. É impossível falar muito sem soltar spoilers. Há vários mistérios, grandes e pequenos, que te puxam pelo pé e não soltam mais. Em cada página há um clima pesado, arrepiante, que persegue o leitor como uma sombra. É o melhor tipo de terror: o que envolve como uma névoa, aos poucos, e assopra gelado na nuca. Sarah Lotz prova de maneira brilhante que artifícios visuais e violentos não são necessários para criar tensão e medo; às vezes, jogos psicológicos e emocionais são muito mais efetivos para aterrorizar – e marcar, para sempre, um leitor.

**Leia resenha completa no blog"**

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-quarto-dia
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LOHS 02/02/2017

#LOHS: Camis - uma bela sonhadora
O Quarto Dia foi meu primeiro livro da autora, Sarah Lotz. Os Três, seu primeiro livro também lançado pela Editora Arqueiro, narra um mistério envolvendo quatro aviões que caem misteriosamente. Neste volume, que não possui relação direta com Os Três (você não precisa ler o primeiro para ler este volume), o cenário é um navio, que parte em um cruzeiro no meio do oceano, onde outros acontecimentos misteriosos aguardam os três mil passageiros.

O Belo Sonhador é um grande navio, que no réveillon de 2017 parte em mais uma de suas viagens mar adentro, com destino final em Miami. Após passar dias desaparecido, o navio é encontrado e seus passageiros, os três mil, encontram-se desaparecidos. O que aconteceu a todos é um mistério. Um mistério que acompanharemos passo a passo na narrativa de Sarah Lotz.

Logo de início, somos apresentados a personagens icônicos, e que terão seus objetivos, tramas e problemas além dos fatos macabros que estavam por vir.

Maddie - Assistente de uma vidente famosa, Celine, que convence as pessoas que pode se comunicar com os espíritos e faz dessa mentira um circo que lhe fornece um bom dinheiro;

Xavier - Um blogueiro que pretende desmascarar a falsa vidente, e para isso precisa encontrar provas contra ela no navio;


Jesse - Um médico que já foi viciado em cocaína, mas que precisará lidar com os terríveis fatos que acometem os passageiros ao longo da viagem, e com isso, irá provar seu valor;

Helen e Elise - Amigas que sofrem de depressão e vêem no cruzeiro sua última viagem antes de tentarem um suicídio duplo. Mas o navio lhes ensinará que a vida pode valer muito mais, de fato;

Gary - Um louco e assassino. Ele matou uma jovem no navio e escondeu seu corpo.

Devi - Um dos seguranças do navio. Ele descobrirá segredos obscuros sobre o assassinado da jovem, e terá de lutar para agir de forma correta, defendendo seus ideais no navio.

Althea - Camareira do Belo Sonhador, é sensitiva e que terá experiências sobrenaturais em relação ao que acontece no navio.

Todos os personagens terão seus destinos cruzados nos dias que se seguem à bordo. Os primeiros três dias são regados de música, animação e boa comida. Mas, no quarto dia da viagem, coisas estranhas começam a acontecer.

Uma jovem é encontrada morta, um incêndio repentino e misterioso pára o navio e o deixa a deriva no Golfo do México, sem nenhuma comunicação (adeus whatsapp! hahaha), e um vírus começa a se espalhar entre tripulantes e passageiros. Como se não bastassem todos os fatos preocupantes em um navio sem contato com o mundo exterior, o sobrenatural também estará presente no Belo Sonhador. E isso é só o começo.

Em meio a cenas perturbadoras, momentos de extrema tensão entre os personagens, mistérios e espíritos que não parecem ser fruto das mentiras de Celine, a vidente, nos envolvemos cada vez mais com o navio e com a história em si. A autora deixa um clima de filme de terror no livro, e nos deixa literalmente de cabelos em pé com suas descrições assustadoras e tensão constante.

Medo define esse livro. Adoro.

Gostei muito dos personagens, do quão diferentes são uns dos outros, e ricos em descrição, personalidade e atitudes. O livro envolve, sem dúvidas, e deixa um medo crescente durante a leitura. Seria tudo imaginação? Ou é real? O que levou a todos os acontecimentos, e por quê?

O final deixa a desejar, principalmente para leitores que gostam de finais completos. Em um livro tão recheado de mistérios e fatos desconhecidos, envolvendo o sobrenatural, e milhares de possibilidades, eu adoraria ter tido um outro tipo de desfecho. Mas, nessas horas precisamos deixar a nossa imaginação tomar conta, como bons leitores. Meu veredito final é que esse fator não descartou mesmo a boa leitura.

O Quarto Dia foi uma experiência intrigante e emocionante. Se tiverem coragem, embarquem no Belo Sonhador no próximo verão.

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/06/o-quarto-dia.html
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Thamires 01/06/2016

Naufragada em um hiato
Um enorme cruzeiro de fim de ano com centenas de pessoas prontas para festejar, mas não é apenas isso, algumas dessas pessoas há motivos claros e específicos nesta viagem para desempenhar: um crime, um último adeus à vida, fuga, negócios -até que tudo começa a dar errado-. Neste suspense você é levado para dentro do navio desde os seus primeiros dias de uma viagem calma e tranquila até o ponto em que tudo começa a ir "quase que literalmente" por água abaixo. O livro é dividido em capítulos que são direcionados a alguns personagens específicos. Mas posso dizer que parte da trama é quase que sugada para a personagem paranormal. Celine, que está no cruzeiro à "negócios", para fazer apresentações para o seu público intitulado de Amigos de Celine onde ela entra em contato com entes queridos. Maddie, a sua assistente pessoal sabe que não passa de um farsa, até por que ela mesma contribui para coletar dados das pessoas que farão parte do espetáculo.

Quando coisas estranhas começam a acontecer no navio e uma menina é encontrada morta em sua cabine seguido de um incêndio misterioso que faz a embarcação parar e ficar sem contato algum com o exterior, a desordem aos poucos toma conta dos passageiros e tripulantes que ficam à deriva sem informações, com comida escassa, um vírus assolando as pessoas e as deixando doentes e para piorar boatos de que há um espírito inquieto dentro do navio assombrando os corredores. Parece um verdadeiro navio fantasma dos horrores!

Dentro de toda essa loucura fica fácil de acreditar nas "mensagens" de Celine ainda mais quando o seu grupo de Amigos adeptos aumenta a cada instante que a situação se deteriora. E o que ajuda a Celine parecer saber o que fala? Ela começa a falar coisas certeiras que nem uma charlatã mesmo que com ajuda conseguiria fazer. E enquanto isso tudo contribui para que tudo fique de mal a pior.

Atônita! Essa foi a minha reação. A narrativa é muito instigante, a descrição é bem feita ao ponto de eu me sentir dentro dos corredores apertados do navio e sentir a apreensão dos personagens ao se depararem com "uma figura estranha". Envolvente ao ponto de a cada capítulo procurar por respostas.
Porém preciso dizer que o final que eu tanto esperava me decepcionou. O desfecho deixou-me um tremendo hiato, fiquei tão à deriva quanto o navio. Vou dizer! O final não é conclusivo, é aquele tipo de história em que você escolhe no fim em que acreditar. Há apenas um realidade -será ?- mas há duas formas de você pensar como isso acabou. Ou no fim você mesmo pensar que está tento um surto psicológico! haha

Enfim, mesmo que para mim não tenha sido satisfatório o final, ainda assim ele é tragável. Mas o ÚLTIMO CAPITULO! Eu realmente não entendi! Não entendi o motivo de estar ali, o que ela queria dizer com aquilo? Se algum leitor leu e entendeu, por favor me explique!

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/
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Vanessa.Brizola 05/08/2016

Falta a essência do medo
Algumas histórias são difíceis de se contar. Stephen King está aí para provar que o gênero não é fácil de trabalhar sem cair na galhofa, na falta de explicações ou fora da zona de conforto das expectativas do leitor. Sarah Lotz, primeiro livro que leio da autora, vem provar com "O Quarto Dia" a dificuldade de seguir do início ao fim com um bom argumento.

O livro não é ruim. A autora leva bem com todos os macetes do suspense e a escrita fácil faz a coisa andar. Eu me senti a bordo do Belo Sonhador em várias passagens, principalmente nas mais escatológicas, rs. O desfecho dos passageiros do cruzeiro, que ao meu ver foi uma forma criativa de Sarah Lotz explorar a lenda acerca do famoso Triângulo das Bermudas, não me deixou com uma sensação final sem fim. Dá para teorizarmos algumas ideias após as 352 páginas.

O que não me pegou neste livro, eu não sei dizer ao certo... O suspense, apesar de bem construído, não me cativou. Li muitas partes por obrigação. Medo não senti. Pensativa sobre o fim? Fiquei um pouco, mas vou esquecê-lo em alguns dias. O enredo não engrena, não te impacta, não te emociona. Nenhum momento marcante é descrito. É tudo ou nada. Acho que falta alguma emoção na escrita, um real de amor pelo gênero como senti na narrativa de Josh Malerman com o visceral "Caixa de Pássaros".

Duas estrelas para este. Não é ruim. Duas estrelas para mim é "mais ou menos". Já "Os Três", depois desse aqui vou deixar passar por um bom tempo.
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Lia @liaolivro 14/08/2016

Não é sequência...
Antes de mais nada, gostaria de dizer que não é uma sequência de "os três" da mesma autora... Você pode ler os dois separadamente, só tem alguns personagens do primeiro livro.

Temos vários personagens nos contando o que está acontecendo. Este é um cruzeiro que tem um grupo que acompanha a vidente Celine (tipo aqueles cruzeiros do Roberto Carlos kkkkk), mas também tem turistas comuns no meio deles.

No quarto dia do cruzeiro, as coisas começam a ficar estranhas no cruzeiro: luz acaba, racionamento de água, etc... O navio vai ficar um caos. E a Celine, que era na verdade só uma mulher que se fazia de mística começa a ficar com os sentidos bem aguçados ao mesmo tempo que parece bem estranha... mais do que o normal...

site: https://youtu.be/KOjmfcaa7pQ
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Danielle 20/08/2016

De arrepiar
Desde que acabei de ler o livro Os três, estava aguardando ansiosamente para ler O quarto dia e para minha alegria ele conseguiu ser ainda melhor que seu antecessor. Em O quarto dia o leitor vai acompanhar o que aconteceu com um navio que ficou desaparecido por 5 dias e apareceu com apenas 2 pessoas mortas e o resto da tripulação e passageiros desapareceram.

Nesse cruzeiro a principal atração é uma vidente, um blogueiro a está querendo acabar sua reputação por ela ter afirmado que 2 vítimas da Quinta-Feira Negra estavam vivas, quando na verdade foi confirmado que estavam mortas. Ao ler isso logo no primeiro capítulo minha cabeça já deu um nó porque no livro Os três uma dessas vítimas havia sobrevivido e o mundo inteiro sabia disso, daí me perguntei como podia ser possível isso visto que havia se passado 5 anos do acontecido na Quinta-feira Negra.

O desenrolar da trama vai se passar a partir do momento que o navio começa a dar pane no quarto e último dia de viagem, tudo começa a dar errado e o navio simplesmente não consegue obter ajuda e sair do lugar, logo o caos vai começando a afetar a todos como já não bastasse um vírus que está rondando os viajantes e ainda um assassinato. A situação vai mais crítica a cada dia que se passa e mais insuportável ficar naquele lugar.

Teremos 6 pontos de vistas narrados em terceira pessoa que nos darão uma visão bem ampla de tudo que está acontecendo no navio, vamos nos aprofundar e nos afeiçoar a cada um dos personagens que foram muito bem constituídos. O livro é bastante assustador em muitas partes chegando a causar arrepios elevando o leitor a querer pensar duas vezes antes de fazer um cruzeiro.

Eu particularmente devorei o livro e cada virada de página ficava mais angustiada para saber o motivo de tudo aquilo estar acontecendo e quando finalmente o desfecho chega temos que mais uma vez colocar a mente para pensar em toda história, juntar os detalhes nas estrelinhas e chegar a uma teoria. Logo que acabei de ler me encontrei com uma amiga que tinha lido faz pouco tempo e achei a teoria dela muito válida e ela também me contou que a autora já escrevendo um terceiro livro para série e fiquei muito feliz com essa notícia pois essa autora já ganhou meu coração e quem sabe ela explique tudo no terceiro livro.

Eu particularmente não recomendo que você leia esse livro sem ter lido antes de Os três porque tudo vai fazer muito mais sentido para suas teorias. Percebo também que por ser livros que não explicados nos mínimos detalhes muitas pessoas acabam não gostando do final, mas se você é do meu time que adora quebrar a cabeça para descobrir o que o autor deixou nas entrelinhas não pode deixar de ler Sarah Lotz.

Desde que acabei de ler o livro Os três, estava aguardando ansiosamente para ler O quarto dia e para minha alegria ele conseguiu ser ainda melhor que seu antecessor. Em O quarto dia o leitor vai acompanhar o que aconteceu com um navio que ficou desaparecido por 5 dias e apareceu com apenas 2 pessoas mortas e o resto da tripulação e passageiros desapareceram.

Nesse cruzeiro a principal atração é uma vidente, um blogueiro a está querendo acabar sua reputação por ela ter afirmado que 2 vítimas da Quinta-Feira Negra estavam vivas, quando na verdade foi confirmado que estavam mortas. Ao ler isso logo no primeiro capítulo minha cabeça já deu um nó porque no livro Os três uma dessas vítimas havia sobrevivido e o mundo inteiro sabia disso, daí me perguntei como podia ser possível isso visto que havia se passado 5 anos do acontecido na Quinta-feira Negra.

O desenrolar da trama vai se passar a partir do momento que o navio começa a dar pane no quarto e último dia de viagem, tudo começa a dar errado e o navio simplesmente não consegue obter ajuda e sair do lugar, logo o caos vai começando a afetar a todos como já não bastasse um vírus que está rondando os viajantes e ainda um assassinato. A situação vai mais crítica a cada dia que se passa e mais insuportável ficar naquele lugar.

Teremos 6 pontos de vistas narrados em terceira pessoa que nos darão uma visão bem ampla de tudo que está acontecendo no navio, vamos nos aprofundar e nos afeiçoar a cada um dos personagens que foram muito bem constituídos. O livro é bastante assustador em muitas partes chegando a causar arrepios elevando o leitor a querer pensar duas vezes antes de fazer um cruzeiro.

Eu particularmente devorei o livro e cada virada de página ficava mais angustiada para saber o motivo de tudo aquilo estar acontecendo e quando finalmente o desfecho chega temos que mais uma vez colocar a mente para pensar em toda história, juntar os detalhes nas estrelinhas e chegar a uma teoria. Logo que acabei de ler me encontrei com uma amiga que tinha lido faz pouco tempo e achei a teoria dela muito válida e ela também me contou que a autora já escrevendo um terceiro livro para série e fiquei muito feliz com essa notícia pois essa autora já ganhou meu coração e quem sabe ela explique tudo no terceiro livro.

Eu particularmente não recomendo que você leia esse livro sem ter lido antes de Os três porque tudo vai fazer muito mais sentido para suas teorias. Percebo também que por ser livros que não explicados nos mínimos detalhes muitas pessoas acabam não gostando do final, mas se você é do meu time que adora quebrar a cabeça para descobrir o que o autor deixou nas entrelinhas não pode deixar de ler Sarah Lotz.

Se você quiser conversar sobre o que achou o final, deixe um comentário com alerta de SPOILER e podemos trocar nossas teorias.


site: www.delirioselivros.com.br
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Lina DC 31/05/2016

Mais uma vez a autora Sarah Lotz consegue surpreender o leitor com uma trama cheia de suspense e reviravolta! Narrado em terceira pessoa, "O quarto dia" é ambientado no cruzeiro Belo Sonhador, um Cruzeiro Foveros. O enredo gira em torno de alguns personagens e os capítulos que os representam receberam títulos peculiares.
Como no nome do livro indica, o cruzeiro estava indo bem até o quarto dia, quando ocorre um pequeno incêndio na casa das máquinas causou uma pane elétrica. Segundo as mensagens de Damien, o diretor do cruzeiro, era apenas um contratempo de algumas horas. Mas esse "contratempo" torna-se o pior pesadelo desses 2.962 passageiros e tripulantes, quando acontecimentos muitos bizarros começam a se desenrolar...
Sem energia, o sistema de refrigeração não funciona: os alimentos tornam-se limitados, o ar das cabines fica quente e ficar lá torna-se insuportável e os ânimos dos passageiros tornam-se exaltados. Junte isso a uma tripulação que trabalha incansavelmente, sendo desprezados pelos passageiros e insultados pelos próprios chefes.
Ficar no meio do alto mar, sem comunicação, sem saber exatamente onde estão já é uma situação extenuante. Mas, eventos bizarros, como a aparição de um garotinho, o comportamento bizarro da médium do cruzeiro e um cadáver é mais do que qualquer um aguentaria!
Os capítulos nomeados "A Assistente da Bruxa" giram em torno de Madeleine ou Maddie, a assistente de Celine, a médium e uma das atrações do cruzeiro. Maddie estava em uma situação pessoal ruim quando aceitou se tornar assistente, mas com o tempo arrependeu-se da decisão. Celine é grosseira, exigente e após o escândalo envolvendo suas declarações sobre os sobreviventes de um dos voos da quinta-feira negra, a situação apenas se agravou. Após o quarto dia do cruzeiro, Celine tem uma mudança drástica de comportamento e se torna ávida para auxiliar os demais indivíduos do cruzeiro. Conforme sua chefe vai mudando, Maddie vai ficando mais por conta própria na embarcação e vai investigando, com a ajuda de Xavier, dono do Blog do Curinga, o que está realmente acontecendo.
Temos também alguns capítulos intitulados "O Condenado", onde o protagonista é Gary Johansson. À primeira vista, Gary é um homem mediano: nem bonito nem feio, casado com uma mulher "normal", professor, que passa desapercebido por todos. Porém, ele têm uma "compulsão" que o torna sombrio e assustador.
Os capítulos intitulados "A Criada do Diabo" gira em torno de Altheia, uma das camareiras do navio. Para os passageiros ela é prestativa, gentil e generosa, mas mentalmente está sempre frustrada, sofrendo abusos da chefe e desesperada para ganhar dinheiro, pois tem um marido sanguessuga e não quer, de forma alguma, ficar presa com ele. Altheia é a primeira passageira a visualizar algo que a deixa intrigada e ao mesmo tempo assustada. É uma personagem astuta, batalhadora e forte.
"As irmãs suicidas" gira em torno de Helen e Elise, duas gentis senhoras que estão passando por momentos extenuantes em sua vida pessoal.
"O Anjo da Misericórdia" gira em torno do Jesse, o médico do cruzeiro. Jesse é um médico renomado que cometeu um grave erro e que se "escondeu" na embarcação. Deveria ser um trabalho tranquilo, mas o pânico dos passageiros, uma epidemia e um cadáver tornam o seu trabalho uma missão quase impossível e as tentações estão em todos os lugares...
E "O Guardião dos Segredos" fala de Devi, um seguranças do "Belo Sonhador". Devi tem o coração no lugar certo e apesar de todos os empecilhos colocados pelo seu chefe, ele tenta de todas as formas fazer o correto. Sua vida particular é conturbada, pois sua cultura não permite que ele seja verdadeiro. Teve que sair de casa após descobrirem seu segredo e sofrer represálias.
A obra é complexa, cheia de nuances e assustadora. É um suspense que prende a atenção do leitor do começo ao fim e a cada página virada uma nova revelação é feita.
Os personagens são complexos e ricos. Cada um tem seus segredos, dúvidas e anseios. A forma como a autora apresenta o comportamento humano diante algumas situações difíceis. Uma obra espetacular e totalmente irresistível.
Não é necessário ler "Os Três" antes desse livro. Cada livro tem uma história independente e a única ligação entre eles é explicada e superficial.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho incrível. As bordas das páginas são azuis escuras, combinando com a cor da capa e a capa combina muito bem com o enredo.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Wellington 20/09/2016

O Quarto Dia - Trama INSTIGANTE!
É muito complexo definir o que é “O Quarto Dia”. De um lado, tem-se – por que não? – uma continuação direta, mesmo que de forma subliminar, aos eventos ocorridos na obra anterior da Autora, “Os Três”. De outro lado, tem-se uma obra original com grandes referências ao livro anterior da Autora, “Os Três”.

Dito isso, “O Quarto Dia” é dividido em diversos capítulos – cada um pertencente a um personagem distinto (logicamente, sob uma ótica distinta). O diferencial habita no fato de que a Autora não utiliza um numeral para introduzir determinado capítulo, mas sim um título fixo introdutório para cada personagem.

Quanto à trama, Sarah Lotz – mais uma vez – apresenta uma premissa incrível (e um desenrolar instigante), mas observei os mesmos erros de “Os Três” em “O Quarto Dia”, ou seja, a Autora desenvolve bem os seus diferentes núcleos de personagens, mas dá pouco valor ao contexto da obra em um todo. Logo, o leitor, principalmente quando termina de ler a última página do livro, fica com uma sensação de vazio ante uma obra sem maiores explicações; eu diria que há muitas “pontas” para poucas explicações.

Mas isso é ruim? Depende...

Eu aprecio finais abertos de forma que o leitor possa exercer seu próprio entendimento acerca de determinado título. Sarah Lotz, porém, não dá muitas “armas” para que o leitor “estipule” quanto à trama de seus livros. Isso, a meu ver, ocasiona um sentimento de “vazio” no coração do leitor.

A verdade é que, ao término de “O Quarto Dia”, vejo-me na situação de não querer ler mais nada da Autora, mas, ao mesmo tempo, sei que comprarei o próximo livro dela no lançamento (e devorarei em poucos dias). Eis o meu caso de amor e ódio com Sarah Lotz; uma Autora de escrita ácida, premissas incríveis e personagens instigantes.

site: http://tomosetelas.blogspot.com.br/
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