O Quarto Dia

O Quarto Dia Sarah Lotz




Resenhas - O Quarto Dia


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Luan 06/06/2016

Tudo para ser melhor que o anterior, O quarto dia foi "destruído" pela sinopse
Depois de Os três, um fato sobre Sarah Lotz é que seus livros são sempre polêmicos. Não só pelos temas que ela trata, ligados ao sobrenatural, mas principalmente pela forma que ela conduz e, especialmente, encerra suas obras. Em O quarto dia não será diferente. Mas, diferente do primeiro, este não funcionou tão bem para mim. Além de que, apesar de ela tentar fazer diferente no desenvolvimento, a estrutura de forma geral é muito parecida com Os três, o que nos dá uma sensação de limitação à autora.

Entre os problemas, está a sinopse, onde há um grande choque entre o que nos é apresentando e o que lemos. A sinopse, a bem da verdade, entrega o desfecho do livro. E isso faz você perder o clima de suspense e vontade de devorar as páginas. Por isso se torna uma pouco complicado resumir a história de O quarto dia nesta resenha. Para não ser o responsável por estragar a experiência de leitura dos demais leitores, vamos dizer que se trata de um livro que narra a história de um cruzeiro, onde quase três mil pessoas vão viver momentos terríveis justamente na virada de ano de 2016. O navio fica à deriva, sem contato com o externo, apenas com situações bizarras sendo presenciadas pelos passageiros e tripulantes.

Agora, explicarei rapidamente minha frustração em relação à sinopse: ela entrega de cara todo o mistério e isso não afetaria a leitura caso a estrutura fosse igual ao de Os três, onde o livro todo discute as teorias para um grande acidente aéreo cercado de muitos mistérios sobrenaturais. Mas, aqui, não. O que temos em O quarto dia é uma construção romanceada em que nada lembra o livro anterior, já que 80% narra a história passada dentro do navio. Como a sinopse entrega o que acontecerá e deixa apenas uma questão em aberto, de certa forma já sabemos o que vai acontecer enquanto lemos. O suspense mesmo fica para desvendar o fim do livro e as justificativas para os momentos de horror enfrentados por aquele navio.

Caso a sinopse não fosse assim e apenas entregasse um resumo raso, como aquele que apresente acima, a experiência seria ótima. Mas não aconteceu. A construção da história e dos personagens não merece críticas. Tudo muito bem desenvolvido. Mas, como leitor, só queria chegar na melhor parte, que era aquela que a sinopse entregava, e esse momento não chegava. Portanto, a leitura se tornou massante e até um pouco lenta, bem diferente de Os três, onde devorei as páginas num clima de suspense único criado por Sarah.

Me detendo um pouco mais a esta primeira etapa do livro, portanto, não tenho críticas. A autora criou ótimos personagens e situações convincentes para serem acompanhadas pelo leitor. Bons personagens vivem as mais diferentes e até bizarras situações. Há uma vidente charlatã, um assassino, uma funcionária frustrada que quer crescer na vida, um policial gay, duas idosas suicidas. Tá bom ou quer mais? Sim, temos várias outras histórias que acrescentam muito ao livro e enriquecem a leitura.

Todo o desenvolvimento foi detalhadamente construído e mostra o cuidado da autora nos preparativos. O livro tem vários capítulos e todos são narrados em terceira pessoa. Mas cada capítulo é escrito a partir da perspectiva de um personagem e de uma situação em especial. A gente consegue sentir a tensão vivida pelos personagens pois, assim como eles, nós não sabemos o que está acontecendo, o real motivo de o navio não funcionar e de ninguém vir ajudá-los.

O fim da história, para quem já conhece o estilo da escritora, segue o mesmo esquema. Deixa o fim em aberto para cada leitor refletir e acreditar no que mais achar convir. Mas não posso deixar de dizer que o encerramento foi muito mais “viajado”, bizarro e até “absurdo” do que Os três, o que também não me agradou tanto. Ou seja, O quarto dia tinha tudo para ser tão bom ou melhor que o livro anterior. Mas não conseguiu. Apesar da boa história, a sinopse estragou a experiência eu fim frustrou. Mas continuo gostando da escrita e do estilo de Sarah e seguirei lendo suas obras.
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Memórias de uma Leitora 01/06/2016

Naufragada em um hiato
Um enorme cruzeiro de fim de ano com centenas de pessoas prontas para festejar, mas não é apenas isso, algumas dessas pessoas há motivos claros e específicos nesta viagem para desempenhar: um crime, um último adeus à vida, fuga, negócios -até que tudo começa a dar errado-. Neste suspense você é levado para dentro do navio desde os seus primeiros dias de uma viagem calma e tranquila até o ponto em que tudo começa a ir "quase que literalmente" por água abaixo. O livro é dividido em capítulos que são direcionados a alguns personagens específicos. Mas posso dizer que parte da trama é quase que sugada para a personagem paranormal. Celine, que está no cruzeiro à "negócios", para fazer apresentações para o seu público intitulado de Amigos de Celine onde ela entra em contato com entes queridos. Maddie, a sua assistente pessoal sabe que não passa de um farsa, até por que ela mesma contribui para coletar dados das pessoas que farão parte do espetáculo.

Quando coisas estranhas começam a acontecer no navio e uma menina é encontrada morta em sua cabine seguido de um incêndio misterioso que faz a embarcação parar e ficar sem contato algum com o exterior, a desordem aos poucos toma conta dos passageiros e tripulantes que ficam à deriva sem informações, com comida escassa, um vírus assolando as pessoas e as deixando doentes e para piorar boatos de que há um espírito inquieto dentro do navio assombrando os corredores. Parece um verdadeiro navio fantasma dos horrores!

Dentro de toda essa loucura fica fácil de acreditar nas "mensagens" de Celine ainda mais quando o seu grupo de Amigos adeptos aumenta a cada instante que a situação se deteriora. E o que ajuda a Celine parecer saber o que fala? Ela começa a falar coisas certeiras que nem uma charlatã mesmo que com ajuda conseguiria fazer. E enquanto isso tudo contribui para que tudo fique de mal a pior.

Atônita! Essa foi a minha reação. A narrativa é muito instigante, a descrição é bem feita ao ponto de eu me sentir dentro dos corredores apertados do navio e sentir a apreensão dos personagens ao se depararem com "uma figura estranha". Envolvente ao ponto de a cada capítulo procurar por respostas.
Porém preciso dizer que o final que eu tanto esperava me decepcionou. O desfecho deixou-me um tremendo hiato, fiquei tão à deriva quanto o navio. Vou dizer! O final não é conclusivo, é aquele tipo de história em que você escolhe no fim em que acreditar. Há apenas um realidade -será ?- mas há duas formas de você pensar como isso acabou. Ou no fim você mesmo pensar que está tento um surto psicológico! haha

Enfim, mesmo que para mim não tenha sido satisfatório o final, ainda assim ele é tragável. Mas o ÚLTIMO CAPITULO! Eu realmente não entendi! Não entendi o motivo de estar ali, o que ela queria dizer com aquilo? Se algum leitor leu e entendeu, por favor me explique!

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/
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LOHS 02/02/2017

#LOHS: Camis - uma bela sonhadora
O Quarto Dia foi meu primeiro livro da autora, Sarah Lotz. Os Três, seu primeiro livro também lançado pela Editora Arqueiro, narra um mistério envolvendo quatro aviões que caem misteriosamente. Neste volume, que não possui relação direta com Os Três (você não precisa ler o primeiro para ler este volume), o cenário é um navio, que parte em um cruzeiro no meio do oceano, onde outros acontecimentos misteriosos aguardam os três mil passageiros.

O Belo Sonhador é um grande navio, que no réveillon de 2017 parte em mais uma de suas viagens mar adentro, com destino final em Miami. Após passar dias desaparecido, o navio é encontrado e seus passageiros, os três mil, encontram-se desaparecidos. O que aconteceu a todos é um mistério. Um mistério que acompanharemos passo a passo na narrativa de Sarah Lotz.

Logo de início, somos apresentados a personagens icônicos, e que terão seus objetivos, tramas e problemas além dos fatos macabros que estavam por vir.

Maddie - Assistente de uma vidente famosa, Celine, que convence as pessoas que pode se comunicar com os espíritos e faz dessa mentira um circo que lhe fornece um bom dinheiro;

Xavier - Um blogueiro que pretende desmascarar a falsa vidente, e para isso precisa encontrar provas contra ela no navio;


Jesse - Um médico que já foi viciado em cocaína, mas que precisará lidar com os terríveis fatos que acometem os passageiros ao longo da viagem, e com isso, irá provar seu valor;

Helen e Elise - Amigas que sofrem de depressão e vêem no cruzeiro sua última viagem antes de tentarem um suicídio duplo. Mas o navio lhes ensinará que a vida pode valer muito mais, de fato;

Gary - Um louco e assassino. Ele matou uma jovem no navio e escondeu seu corpo.

Devi - Um dos seguranças do navio. Ele descobrirá segredos obscuros sobre o assassinado da jovem, e terá de lutar para agir de forma correta, defendendo seus ideais no navio.

Althea - Camareira do Belo Sonhador, é sensitiva e que terá experiências sobrenaturais em relação ao que acontece no navio.

Todos os personagens terão seus destinos cruzados nos dias que se seguem à bordo. Os primeiros três dias são regados de música, animação e boa comida. Mas, no quarto dia da viagem, coisas estranhas começam a acontecer.

Uma jovem é encontrada morta, um incêndio repentino e misterioso pára o navio e o deixa a deriva no Golfo do México, sem nenhuma comunicação (adeus whatsapp! hahaha), e um vírus começa a se espalhar entre tripulantes e passageiros. Como se não bastassem todos os fatos preocupantes em um navio sem contato com o mundo exterior, o sobrenatural também estará presente no Belo Sonhador. E isso é só o começo.

Em meio a cenas perturbadoras, momentos de extrema tensão entre os personagens, mistérios e espíritos que não parecem ser fruto das mentiras de Celine, a vidente, nos envolvemos cada vez mais com o navio e com a história em si. A autora deixa um clima de filme de terror no livro, e nos deixa literalmente de cabelos em pé com suas descrições assustadoras e tensão constante.

Medo define esse livro. Adoro.

Gostei muito dos personagens, do quão diferentes são uns dos outros, e ricos em descrição, personalidade e atitudes. O livro envolve, sem dúvidas, e deixa um medo crescente durante a leitura. Seria tudo imaginação? Ou é real? O que levou a todos os acontecimentos, e por quê?

O final deixa a desejar, principalmente para leitores que gostam de finais completos. Em um livro tão recheado de mistérios e fatos desconhecidos, envolvendo o sobrenatural, e milhares de possibilidades, eu adoraria ter tido um outro tipo de desfecho. Mas, nessas horas precisamos deixar a nossa imaginação tomar conta, como bons leitores. Meu veredito final é que esse fator não descartou mesmo a boa leitura.

O Quarto Dia foi uma experiência intrigante e emocionante. Se tiverem coragem, embarquem no Belo Sonhador no próximo verão.

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/06/o-quarto-dia.html
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chrisakie 01/03/2017

Surreal
Imagine uma viagem dos seus sonhos.. Aproveitar o cruzeiro de reveillon.. Mas de repente dá um pane no navio.

E após 5 dias desaparecido no mar do Caribe, o Belo Sonhador é encontrado pelas autoridades.. Porém o que intriga mesmo é que foram encontrados corpos de apenas 2 passageiras.

Será que é um caso de norovírus?? Ou será um caso de abdução?? Onde foram parar os 2962 passageiros?? Será que há alguma conspiração?

Posso resumir este livro em apenas uma palavra: ESTRANHO

O livro rende altos suspenses e mistérios, e um pouquinho de terror, mas a narrativa não consegue manter este ritmo por muito tempo, portanto há altos e baixos e algumas vezes me deu uma desanimada, mas não a ponto de largar a leitura.

Os capítulos são divididos entre narração de vários passageiros e tripulantes deste navio dos sonhos aterrorizante (é, ficou meio contraditório rs). É possível captar perfeitamente os sentimentos dos personagens, principalmente a paranoia e o desespero!

Eu não sei se é padrão deste gênero literário, ou é apenas da autora, mas o final é meio frustrante... Sabe aquele tipo de livro que te deixa refletindo refletindo refletindo...?? Você fica até sem palavras e um pouco confusa?? "Peraí, o que aconteceu??" é essa expressão que ficou ao terminar de ler o livro.

O que eu constatei é que este livro é estranho e não nasci para ler este gênero. Fica na minha cabeça depois por vários dias... No final acho que não entendi nada. Mas tudo isso é opinião minha, há várias pessoas que adoram este tipo de final. E claro, o que mais me cativou foram as páginas por fora em azul para combinar com a capa linda.

O livro Os três também da autora foi lançado anterior ao O Quarto Dia, os dois possuem histórias independentes, mas este último faz diversas referências a ele.

site: https://www.instagram.com/p/BGFQyOiCeTI/
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Lina DC 31/05/2016

Mais uma vez a autora Sarah Lotz consegue surpreender o leitor com uma trama cheia de suspense e reviravolta! Narrado em terceira pessoa, "O quarto dia" é ambientado no cruzeiro Belo Sonhador, um Cruzeiro Foveros. O enredo gira em torno de alguns personagens e os capítulos que os representam receberam títulos peculiares.
Como no nome do livro indica, o cruzeiro estava indo bem até o quarto dia, quando ocorre um pequeno incêndio na casa das máquinas causou uma pane elétrica. Segundo as mensagens de Damien, o diretor do cruzeiro, era apenas um contratempo de algumas horas. Mas esse "contratempo" torna-se o pior pesadelo desses 2.962 passageiros e tripulantes, quando acontecimentos muitos bizarros começam a se desenrolar...
Sem energia, o sistema de refrigeração não funciona: os alimentos tornam-se limitados, o ar das cabines fica quente e ficar lá torna-se insuportável e os ânimos dos passageiros tornam-se exaltados. Junte isso a uma tripulação que trabalha incansavelmente, sendo desprezados pelos passageiros e insultados pelos próprios chefes.
Ficar no meio do alto mar, sem comunicação, sem saber exatamente onde estão já é uma situação extenuante. Mas, eventos bizarros, como a aparição de um garotinho, o comportamento bizarro da médium do cruzeiro e um cadáver é mais do que qualquer um aguentaria!
Os capítulos nomeados "A Assistente da Bruxa" giram em torno de Madeleine ou Maddie, a assistente de Celine, a médium e uma das atrações do cruzeiro. Maddie estava em uma situação pessoal ruim quando aceitou se tornar assistente, mas com o tempo arrependeu-se da decisão. Celine é grosseira, exigente e após o escândalo envolvendo suas declarações sobre os sobreviventes de um dos voos da quinta-feira negra, a situação apenas se agravou. Após o quarto dia do cruzeiro, Celine tem uma mudança drástica de comportamento e se torna ávida para auxiliar os demais indivíduos do cruzeiro. Conforme sua chefe vai mudando, Maddie vai ficando mais por conta própria na embarcação e vai investigando, com a ajuda de Xavier, dono do Blog do Curinga, o que está realmente acontecendo.
Temos também alguns capítulos intitulados "O Condenado", onde o protagonista é Gary Johansson. À primeira vista, Gary é um homem mediano: nem bonito nem feio, casado com uma mulher "normal", professor, que passa desapercebido por todos. Porém, ele têm uma "compulsão" que o torna sombrio e assustador.
Os capítulos intitulados "A Criada do Diabo" gira em torno de Altheia, uma das camareiras do navio. Para os passageiros ela é prestativa, gentil e generosa, mas mentalmente está sempre frustrada, sofrendo abusos da chefe e desesperada para ganhar dinheiro, pois tem um marido sanguessuga e não quer, de forma alguma, ficar presa com ele. Altheia é a primeira passageira a visualizar algo que a deixa intrigada e ao mesmo tempo assustada. É uma personagem astuta, batalhadora e forte.
"As irmãs suicidas" gira em torno de Helen e Elise, duas gentis senhoras que estão passando por momentos extenuantes em sua vida pessoal.
"O Anjo da Misericórdia" gira em torno do Jesse, o médico do cruzeiro. Jesse é um médico renomado que cometeu um grave erro e que se "escondeu" na embarcação. Deveria ser um trabalho tranquilo, mas o pânico dos passageiros, uma epidemia e um cadáver tornam o seu trabalho uma missão quase impossível e as tentações estão em todos os lugares...
E "O Guardião dos Segredos" fala de Devi, um seguranças do "Belo Sonhador". Devi tem o coração no lugar certo e apesar de todos os empecilhos colocados pelo seu chefe, ele tenta de todas as formas fazer o correto. Sua vida particular é conturbada, pois sua cultura não permite que ele seja verdadeiro. Teve que sair de casa após descobrirem seu segredo e sofrer represálias.
A obra é complexa, cheia de nuances e assustadora. É um suspense que prende a atenção do leitor do começo ao fim e a cada página virada uma nova revelação é feita.
Os personagens são complexos e ricos. Cada um tem seus segredos, dúvidas e anseios. A forma como a autora apresenta o comportamento humano diante algumas situações difíceis. Uma obra espetacular e totalmente irresistível.
Não é necessário ler "Os Três" antes desse livro. Cada livro tem uma história independente e a única ligação entre eles é explicada e superficial.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho incrível. As bordas das páginas são azuis escuras, combinando com a cor da capa e a capa combina muito bem com o enredo.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Cia do Leitor 31/05/2016

O Quarto Dia
Quanto tomei conhecimento através da página de Sarah Lotz que ela havia escrito um Spin Off do livro OS TRÊS eu fiquei em total alvoroço, pois eu considerei OS TRÊS um dos melhores livros lidos em 2015. E essa noticia me fez ansiar pra ler a suposta "continuação" da obra mais perturbadora e arrepiante que li nesses últimos anos.

Dessa vez os acidentes, não seriam aéreos, mas coisas inexplicáveis aconteceriam em um navio no alto mar.

Já iniciamos o livro a bordo do navio Belo Sonhador tendo a bordo 2.962 passageiros e tripulantes aguardando a virada do ano 2016 para 2017 com a promessa de um cruzeiro dos sonhos, repleto de muita musica, ótimas shows, o melhor bufê e claro, um espetáculo de fogos de artifício. Com o retorno previsto para o quinto dia em Miami.

"Bem vindo a bordo do Belo sonhador!
Parabéns por escolher um Cruzeiro Foveros, sua passagem somente de ida para o relaxamento e a diversão! Diversão! Diversão!"

Os 1º, 2º e 3º dias, a viajem transcorreu tranquilamente... a verdade é que no quarto dia tudo de errado e estranho começa a acontecer no navio quando ele fica a deriva em pleno Golfo do México. Um incidente após o outro vai levando passageiros e tripulantes a loucura.

Primeiro, o incêndio nas máquinas é o que propositou danos na parte elétrica, consequentemente a falta de luz no navio, fazendo-o parar completamente, inclusive rádio, internet, qualquer meio de comunicação.

Depois, as suspeitas de uma epidemia viral, dando inicio ao medo e desconforto. E o pânico fica generalizado quando passageiros e tripulantes alegam ver fantasmas nos corredores do navio.

Tudo fica fora de controle quando começa a faltar comida para as 2.962 pessoas. Os mesmos ainda tem que sair de suas cabines porque o navio está entregue ao esgoto, já que o sistema de proporção que controla os sanitários não funcionavam mais.

Sem luz, sem contato externo, sem alimentos, sem higiene, doentes e até a beira da insanidade mental e moral era assim que os tripulantes e passageiros se encontravam. O que mais de ruim poderia acontecer no Belo Sonhador?

IMPRESSÕES:

Quero deixar claro que este livro é independente, apesar de fazer algumas menções de personagens do livro anterior, você pode lê-lo tranquilamente. Maaaas, se você quer ficar 100% por dentro da historia, pare e leia OS TRÊS. Mesmo porque o desfecho do livro, faz muito mais sentido para o leitor do primeiro livro.

Eu me surpreendi com este livro, foi algo entre estar satisfeita e decepcionada ao mesmo tempo. Vou explicar. Em OS TRÊS somos apresentados a uma narrativa ousada e muito diferente, é um livro dentro de um livro, uma copilação de depoimentos e noticias sobre os três sobreviventes dos desastres aéreos. E confesso que eu gostei demais desse tipo de escrita, fez com que tudo ficasse mais real. Eu cheguei a acreditar que tudo estivesse acontecendo de fato, no outro lado do planeta. Pra vocês sentirem como me aprofundei e me entreguei na historia.

"Paralisado, não havia nada que pudesse fazer enquanto um hálito de gelo roçava em seu rosto e dedos frios subiam feito aranhas por suas coxas."

Neste livro a narrativa é em terceira pessoa, sendo que intercaladas de acordo com os personagens envolvidos na trama. A cada capítulo é iniciado com um adjetivo para esses personagens, indicando que o capítulo girará em torno dele. Por exemplo:

A ASSISTENTE DE BRUXA - Refere-se a personagem Maddie, a assistente e acompanhante da famosa médium Celine del Ray, que estava no navio para uma apresentação especial para seus fãs e seguidores. Ela sabe de segredos de Celine, apesar de discordar, é uma fiel funcionária. Mas, os acontecimentos dessa viagem lhe poe a fidelidade a prova.

O CONDENADO - Gary, é um passageiro perturbado e tem um comportamento doentio. Ele é um suspeito pela morte de uma passageira... Nada falarei mais a respeito.

A CRIADA DO DIABO - Althea, uma camareira muito paciente e querida passageiros mais bondosos. E conforme as coisas vão ficando cada vez mais fora de controle, ainda assim Althea mostra-se compenetrada e atenciosa. Mas, nem tudo são flores..

AS IRMÃS SUICIDAS - como já diz o cognome, Helen e Elise estão no navio com o propósito de fazer a sua ultima viagem em vida. Logo estaria unidas em outra dimensão, assim pensavam e desejavam. Mas...

O ANJO DA MISERICÓRDIA - Dr. Jesse, o único médico a bordo, ele e sua equipe de apenas dois enfermeiros se viam entregues ao cansaço ao depararem com a situação desesperadora dos passageiros e tripulantes do navio. Com pouco suprimento e equipamento para cuidar de seus pacientes, Dr. Jesse estava a beira do estresse, e isso era perigoso devido ao seu negro passado.

O GUARDIÃO DE SEGREDOS - Devi, um dos seguranças do navio,desde o inicio do incidente que levou a vida de uma passageira, Devi se viu obstinado a correr atrás da verdade. Ele desconfiava que não fora uma morte acidental, mas sim, um assassinato. E faria de tudo para descobrir e desmascarar o assassino. Mas, ele vai além de seus limites e descobre coisas indecifráveis e inacreditáveis no navio.

BLOG DO CURINGA - Xavier é um blogueiro obcecado por desmascarar e desmoralizar em publico a médium Celine Del Ray, apelidada de predadora por ele. E está no navio justamente para concretizar seu feito, mas, como pra todos, as coisas começam piorar, inclusive seu estado de saúde...

Não vou falar dos demais personagens que também tem a sua importância, mas esses 7 personagens são a chave para a trama, que aliás é de tirar o chapéu.

Mais uma vez Sarah Lotz escreveu uma história de arrepiar, e que me segurou até o final para finalmente mergulhar em um desfecho de enlouquecer, pois caímos novamente no mar de teorias e conspirações como aconteceu no primeiro livro. Ela tem esse poder, de nos confundir, nos fazer pensar e tirar nossas próprias conclusões e ao concluir, ficamos estáticos, pensando por vários dias embasbacados e assustados com um livro tão influente e perturbador.

Oh my God, o que essa autora quer fazer com meu cérebro?!

Não indico para os leitores que não gostaram de OS TRÊS, mas indico pra todos que ainda não leram. E aos amantes do livro, leia sem medo de ser feliz!
Será que teremos outro livro, arrisco dizer que sim. rsrs

Recado para quem leu os três:

Em OS TRÊS, alguém prestou atenção em datas? Elas serão muito uteis para você que leu, pois o final vai precisar delas pra surpreende-lo e deixá-lo ainda mais confuso com as duas histórias, mas não se preocupe, é uma confusão positiva, você cada vez mais se envolve nessa teoria e conspiração. rsrsrs
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Thunder Wave 22/04/2017

Resenha: O Quarto Dia- Sarah Lotz
Sarah Lotz ficou conhecida pela sua obra Os Três. Nela, mesmo que tenha escolhido um método diferente de narrativa, usando de relatos ao invés de uma história corrida, podemos notar a sua capacidade de prender o leitor na leitura, com um jeito muito sutil de fazer suspense entre um capitulo e outro.

Em O Quarto Dia a capacidade de escrita de Lotz é novamente comprovada. Desta vez ela resolveu escrever da maneira convencional, contando os acontecimentos de um estranho cruzeiro de acordo com cada passageiro principal, mas de uma maneira que consegue deixar o leitor apreensivo do começo ao fim.

O Quarto Dia se passa no navio O Belo Sonhador, que está fazendo um cruzeiro de réveillon muito divertido, ao menos nos primeiros três dias. No quarto dia de viagem uma pane no sistema deixa o navio à deriva e o caos se espalha entre os passageiros.

Não posso falar muito da premissa do livro para não estragar o suspense. Apenas posso dizer que como a obra anterior de Lotz, várias teorias de conspiração são encontradas e muitos elementos que podem- ou não- ser sobrenaturais.

O Quarto Dia é um mistério do jeito que todo fã de terror gosta, movimentado e sufocante. Cada capítulo aumenta a tensão até chegar ao ponto alto, a resolução final. Um ponto a ser destacado é a diversidade dos personagens, a construção deles é muito complexa, de uma maneira que te deixa pensando se existe algum motivo por trás da escolha de cada um.

Por fim, não posso deixar de falar do capricho que a Editora Arqueiro tem com os livros da autora. Assim como Os Três, que foi inteiro trabalhado para ter a lombada preta e a capa sugestivamente mostrando três traços em vermelho e um apagado, todos com crianças dentro, O Quarto Dia é inteiro com a lombada azul e uma capa simples, apenas com o navio isolado no oceano e os famosos quatro traços.
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Rascunho com Café 03/05/2017

Um cruzeiro infernal
Para início de conversa, gostaria de dizer que estava morrendo de saudades de livros de suspense e mistério, como O Quarto Dia. A capa do livro já chama uma grande atenção, e a figura de um cruzeiro nos remete a coisas como o Titanic, por exemplo. O tom azulado em meio ao preto nos traz uma sensação de mistério, sem falar nas bordas da página que são cobertas pelo azul escuro, como se fosse um mar a noite (talvez essa tenha sido a intenção). A estética do livro já traz todo um mistério que o leitor encontrará ao abri-lo, e isso fez com que eu matasse a minha curiosidade e passasse noites lendo essa obra, a primeira que eu conheço da autora, e a segunda de uma sequência chamada Os Três (lê-se aqui que eu não li o primeiro ainda, chora).

Estéticas a parte, o livro traz um ar futurista, pois se passa no réveillon de 2017, num navio chamado carinhosamente de O Belo Sonhador. O "queridíssimo" navio é encontrado depois de cinco dias de desaparecido. Cinco. Misteriosos. Dias. E tem mais: não há ninguém vivo nele.

Só isso já alimenta teorias da conspiração e afins, mas, o que realmente aconteceu no navio? Isso é descoberto a partir da leitura da obra, que não entrega as informações de bandeja em primeira instância. Pelo contrário, ela dá pistas aos poucos, fazendo com que fiquemos presos a trama até a última página, a procura do fatídico destino dos passageiros e tripulantes desse cruzeiro.

Um dos elementos que mais gostei nesse livro foi o sobrenatural em si, que é conduzido em várias vertentes no livro. Se eu desse mais explicações sobre esse elemento haveriam muitos spoilers nessa resenha, então, o deixo aqui para questão de curiosidade. O livro faz muito o estilo de leitor que gosta de histórias cruzadas, ou seja, o meu estilo preferido de literatura. Esse, com certeza, foi um elemento primordial para que a leitura do mesmo fluísse agradavelmente. Por outro lado, uma das coisas que me desanimou um pouco foi saber que comecei uma sequência pelo segundo livro, ao invés do primeiro, mas isso também me fez querer conhecer melhor a história como um todo e, obviamente, colocar Os Três na minha lista de leitura.

E você, já leu Os Três e O Quarto Dia? Contem o que acharam nos comentários. Se você ainda não leu, não espere mais um dia para entrar no mundo de mistério de Sarah Lotz.

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2016/06/o-quarto-dia-um-cruzeiro-amaldicoado.html#.WQnmkxMrLIU
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Michel.Rodrigo 21/05/2017

Bugou me cerebro
Realmente incrível! o final fica em aberto a interpretações e teorias! Espero que a autora explique os fatos bizarros e sobrenaturais no próximo livro!
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Bruno.Siqueira 16/06/2017

Um dos 5 Melhores livros que li
Alguns livros conseguem se destacar com o passar do tempo, outros como é o caso de 'o quarto dia', já nascem épicos. Tal como os buracos negros, os livros possuem o chamado 'horizonte de eventos' que é o limite que algo pode orbitar sem ser tragado, neste livro tal ponto fica logo evidenciado no final do segundo capítulo, prendendo o leitor de tal modo, que se torna impossível resistir a sedução da história.

Com uma leitura extremamente dinâmica, Sarah Lotz traz as dificuldades dos tripulantes e passageiros que estavam a bordo do navio belo sonhador, nome este, bastante peculiar tendo em vista os pesadelos que os espreitam.

O livro possui capítulos curtos que intercalam-se mostrando pontos de vista de diferentes personagens narrando os mesmos fatos. Enquanto ao enredo há uma mistura, bem sucedida, de mistério, terror e suspense.

Embora enxuto e fluído, o livro deixa algumas 'pontas soltas', que para alegria dos fãs sugere uma continuação. Importante também frisar que 'o quarto dia' é uma continuação indireta do livro 'os três' da mesma autora, todavia embora a trama se passe no mesmo universo deste, não há correlação tão grande que comprometa a leitura, caso não tenha lido o primeiro.

Um livro, sem dúvida, delicioso de se ler, principalmente para os amantes de ficção científica e terror. Recomendo aos amigos.
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Leticia | @bardaliteraria 16/07/2017

Criei expectativas e olha me decepcionei com o livro...
Criei expectativas e olha me decepcionei com o livro...
Ano passado tive o prazer de ler Os Três, primeiro livro que li da autora, e adorei o enredo proposto, e mesmo com certas incertezas e o final meio confuso foi uma leitura extremamente prazerosa e instigante, e quando solicitei esse livro eu esperava algo que me trouxesse de novo aquela sensação de quando li o primeiro livro.
O Quarto Dia, segue basicamente a mesma linha de Os três, e ocorre alguns anos após os incidentes da Quinta-Feira Negra como ficou conhecida, dessa vez a história se passa em um cruzeiro, “O Belo Sonhador”, que após 5 dias perdido no mar, reaparece, porém sem muitos sobreviventes e sem corpos, todos os mais de dois mil passageiros parecem ter desaparecido sem explicação alguma.
O livro não tem apenas um personagem principal, na verdade a autora fez um compilado de pequenas histórias (com diferentes personagens) que vão acabar de uma forma ou outra se cruzando ou tendo alguma relação em comum. Conhecemos Celine uma médium falsária que depois de um estranho surto acaba mudando radicalmente, Maddie sua assistente cética que sempre faz o trabalho sujo de descobrir coisas sobre “os amigos” para que Celine faça seu show de mediunidade, Althea a empregada do navio, que está sempre com um sorriso no rosto e sonha em se livrar do carrasco do marido, entre outros personagens.
Não posso negar que a autora tem uma escrita que flui muito bem, que prende muito o leitor e o faz querer mais e mais daquilo, porém senti que a escrita dela mudou bastante do primeiro livro pra esse, eu basicamente devorei Os três, mas infelizmente mesmo com a originalidade da história isso não aconteceu nesse livro. As histórias são boas, os personagens são bem críveis e caricatos, os assuntos abordados são interessantes, mas a autora deixa brechas e dúvidas em muitas partes, ela dá pistas sobre as teorias e mistérios e isso mantém o leitor, mas as faltas de respostas concretas para os mistérios podem acabar se tornando frustrante ao invés de inovador. O livro cumpre bem a premissa do mistério, o terror em algumas cenas, e dá aquele gostinho de quero saber mais e ler mais.
Sarah Lotz é uma boa escritora, suas histórias têm originalidade, mas infelizmente podem ser decepcionantes na falta de respostas concretas, ainda sim indico a leitura, porque diferente do que foi pra mim – no caso decepcionante, talvez todo o mistério deixado no ar, as referências ao livro anterior e o enredo sejam o suficiente pra que seja uma boa leitura para você.

site: http://bardaliteraria.blogspot.com.br/2016/07/o-quarto-dia-de-sarah-lotz.html
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Jon Snow 27/08/2017

uma surpresa!
sem duvida alguma, eu subestimei o quarto dia, eu realmente achei que era um livro qualquer, mas não, ele tem o seu valor, não que a escritora não peque em relação aos personagens e ao ambiente, de certa forma, ela acerta na historia em si, a momentos instigantes, assustadores(que lhe fazem realmente ficar tenso, hahah), além de ter um sub-final(por assim dizer), bom, porque o final de fato do livro, é uma merda sem tamanho, mais o livro em si é legal, vale a leitura: nota: 3/5
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Liza.Paula 29/09/2017

O Quarto Dia
Eu gostei da história do Navio de some com passageiros a bordo. Aí fica a pergunta, existe morte? O q vem depois?? Bom, não é no livro q vc vai descobrir... Rsrsrs mas eu adorei, o não dá medo, o q eu queria sentir, mas o suspense é muito bom, e tem aparições de fantasmas, mas nada aterrorizante... Indico pra que tá querendo sair da rotina de ler romance e aventura... Foi bom. A única coisa q me confundia um pouco era como interrompia uma história pra começar outra, as vezes ei ficava confusa, mas é empolgante e da vontade de ler até o fim pra saber o q aconteceu.
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Manu 20/01/2018

Para ler depois de Os Três
A história de um navio de cruzeiro desaparecido por cinco dias que reaparece sem nenhum dos quase 3 mil passageiros a bordo - exceto pelos corpos de duas mulheres. A narrativa trata dos dias que se passaram no navio até que ele fosse encontrado. Em O Quarto Dia, a autora mantém a narrativa baseada em suspense tenso que gostei tanto de ler em Os Três. Tantas coisas acontecem sem uma explicação direta que ficamos pensando em teorias durante toda a leitura (e fora dela), o que considero o mais divertido ao ler livros do gênero, até que chega o final com as (quase) explicações. O Quarto Dia não chega a ser uma continuação de Os Três, mas seria melhor lê-lo depois dele, já que tem alguma relação e até nos faz entender melhor o primeiro. Gosto muito de como a autora escreve e recomendo a leitura de ambos.
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janycherry 25/05/2016

O quarto livro - livro muito doido...
Fiquei muito indecisa se leria ou não esse livro, primeiro por que não costumo ler livros de suspense, e não sabia se iria gostar ou não, e até agora ainda estou me perguntando que diabos acontece nesse livro!
Antes de ler o livro me falaram que ele não era a sequencia de Os Três, porém as histórias estão conectadas, e não sei se isso acabou por me deixar mais confusa ou não com os acontecimentos narrados. Em o Quarto Dia, temos uma história narrada em terceira pessoa, que nos apresenta a rotina do cruzeiro O Belo Sonhador e seus passageiros, posteriormente o livro e narrado por alguns personagens: A Assistente da Bruxa, O Condenado, A Criada do Diabo, As Irmãs Suicidas, O Anjo da Misericórdia e O Guardião de Segredos.
Não quero me aprofundar muito nesses personagens para não deixar escapulir algum detalhe, aliás acho que essa é uma das resenhas mais difíceis que já fiz aqui no blog, pois esse livro foi um desafio em todos os sentidos, a autora nos insere em um ambiente que vai ficando cada vez mais macabro e o leitor se pega querendo descobrir junto com os personagens o que esta acontecendo, e isso foi muito empolgante.
Gostaria de destacar uma personagem específica que para fim é a peça fundamental, a medium Celine Del Ray, ela faz algumas apresentações durante o cruzeiro e seu contato com o além me nos deixa de cabelo em pé algumas vezes, mesmo o livro nos mostrando que ela é uma fraude.
O livro tem umas pegadas bem sobrenatural, porém isso meio que se limita a alguns capitulos e achei que a autora poderia ter explorado mais, pois algumas passagens me deixaram com um medinho básico.

“Do nada, ele se sacudiu, estendeu os membros e partiu até ela de quatro, como uma aranha. Rápido demais – ninguém conseguiria ser tão veloz assim. Althea gritou e saltou para a porta, desembestando pelo corredor. Uma risadinha veio de trás. Ela se virou. Ele estava parado a alguns metros, quase do lado de fora da cabine da moça morta.”
Agora se imaginem em uma viagem de férias, onde tudo que você queria era relaxar e se divertir e de repente se ver a deriva no mar, sem notícias de terra firme e isolados do mundo? Pois é, o navio tem um pequeno incendio e para de funcionar, ficando a deriva por uns dias, e os tripulantes começam a ver fantasmas e alguns afirmam que o próprio diabo esta a bordo!
O livro me deixou curiosa e fiz até algumas pesquisas sobre embarcações perdidas no mar que até hoje intrigam por seus mistérios, é um universo muito rico e que a autora soube explorar bem, porém por ser meu primeiro livro da autora demorei um pouco a me familiarizar.
O Quarto Dia é um ótimo livro, porém o seu final é um pouco confuso, pois ele deixa margens para o leitor tirar suas próprias conclusões e isso esta martelando na minha cabeça ate agora, não acho que seja algo ruim, mas vi leitores que não gostaram muito... a autora já se pronunciou e disse que pretende escrever mais um livro que deixará claro o que aconteceu tanto nesse livro como em Os Três, e para ter um melhor entendimento pretendo ler para acabar com meu sofrimento.
Achei que o livro estava se encaminhando para um final muito diferente do que foi apresentado e isso me frustou bastante, porém ele é tão permeado de mistérios que me peguei divagando cada vez mais sobre ele. Foi difícil de falar sobre o livro, pois qualquer dica pode acabar deixar passar algo e o mais divertido é você tentar conseguir acompanhar os acontecimentos a cada susto, e medo, e aprofundar a resenha pode prejudicar essa experiencia para o leitor, recomendo aos que gostam do gênero, não irão se arrepender!
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