Felicidade ou Morte

Felicidade ou Morte Leandro Karnal
Clóvis de Barros Filho




Resenhas - FELICIDADE OU MORTE


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Ricardo Rocha 29/08/2016

quando intelectuais se encontram... vaidade de vaidades....
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Fany 21/02/2018

Felicidade: você cria?
Olá corujinha, como vai você? Hoje eu venho trazendo a minha leitura — da maratona de 12 meses —, de fevereiro. E hoje eu dei a sorte de poder filosofar um pouco ao lado de dois dos meus crushs filosóficos: Karnal e Clovis. Por que ler um livro como esse, é como ser convidado a tomar café e abordar sobre o assunto. Então vamos nessa!
Filosofar e muito mais do que encontrar respostas, e ir de encontro a perguntas que te faça pensar no que antes talvez nem havia passado por sua cabeça, ou se passou, você tem a oportunidade de se sentar do lado oposto da mesa e ver o que antes estava por trás de você, já que só possuía um ponto de vista.
E com isso, eu abro a resenha com a pergunta: o que é felicidade para você?
“A felicidade, a meu ver, é muito mais conhecida pela sua ausência do que pela sua presença.” — Clovis.
Felicidade para mim, e para muitos, por muito tempo, foi procurar um sentido de vida. Onde — como Clovis citou dentro do livro — eu fosse uma peça essencial para o universo. O mundo tinha que esta alinhando, desde o tarô a física. Mas, observando a vida de ponto filosófico e talvez até melancólico — não existe sentindo. Mas, não se sinta triste com isso! É só uma observação pessoal que se fez presente quando li Nietzsche “Entre o bem e o Mal”.
Por muito tempo eu fiquei pensando no sentido da vida e, após aquela leitura que destruiu os vários sentidos criados por outras pessoas, me fez perceber que eu poderia criar o meu próprio sentindo. Essa é mágica!
E assim foi com o livro “Felicidade ou Morte”, o que é a felicidade se não uma construção de sentidos — até mesmo utópicos — criados por uma sociedade. Felicidade pode esta enquadrado em várias realizações: materiais, sentimentais, profissionais. E por ai vai. A felicidade está em algo que pode ser qualitativo ou quantitativo.
“Não há salmão depressivo, não há salmão que tome Prozac.” — Karnal.
E nesse vai e vem observando o bate-papo desses dois gênios, eu me atentei para o fato dessa frase do Karnal, e que se perpetuou com outras observações entre ambos os autores. E eu pensei: realmente, não é comum animais terem depressão, ou, ausência de felicidade. Já que eles nascem nas condições e funções de exercerem aquilo que sua existência lhe propôs. Se você é abelha operária, você vai polarizar flores e fazer mel, irá proteger a colmeia e sua rainha.
Mas, é o ser humano?
Embora, possamos fazer muitas coisas, e temos aptidões que nos influencie a estar inseridos em algo, nem sempre é o que acontece. Se a realidade humana fosse uma colmeia, muitos não estariam nela. Algo estranho de se pensar, imagina várias abelha não exercendo sua função?
Acredito que a ausência de felicidade, se dá pelo fato do ser humano não se sentir incluído em algo que de fato seja significante sua presença. Se extinguir as abelhas, o mundo sobre consequências, mas, é se os seres humanos forem varridos da Terra? A vida continuará tendo seu percurso. Acredito que a pior dor é saber que com ou sem você, e qualquer outro, a Terra gira, pássaros cantam e estrelas explodem. Mas, sem as abelhas as flores murcham! — poético.
Acredito que no fundo queríamos que as flores de certo modo se entristecem com nossa ausência. E é por isso que eu amo a arte, por que, dentro de um livro, uma canção, na dança, seja o único lugar que te faz eternizar de alguma forma. Que faz você levar algo bom para o mundo! Eu encontrei o meu sentindo na literatura.
Mas, sendo bem niilista em relação a tudo, o ser humano não nasceu com uma função como as abelhas, ele nasceu com a liberdade: o poder de escolher vários caminhos! Sartre abordou essa peça do existencialismo. Nós sentimos que pagamos um preço por sermos livres, o preço da escolha, porque, quando se escolhe, automaticamente algo é deixado para trás. E se tem algo que não gostamos é de sentir que “faltou algo”, faltou algo que você não escolheu. Seria muito bom se existisse realmente vidas passadas, mas com acesso a memórias, para você saber que dessa vez pode fazer o diferente.
“Por isso, o gato seja o ser e nós o nada. Nós, que não somos nada, vamos vivendo sem ser e, assim, existindo livremente.” — Clovis.
Minha breve solução como diria uma das palestras de um dos meus crush é “tente morrer menos”. Não acredito nessa felicidade, sentido, amor ou qualquer outra coisa florida no mundo do marketing!
Eu acredito no simples — uma Navalha de Occam, se assim poder se referir — nada tem sentindo, você é que dá! (Assim como a boneca que tinhas na infância, você sabia que era apenas um objeto, mas, ainda sim, tratava como uma pessoa).
Então de sentido ao que te rodeia e construa sua realidade. Porque seja abstrato ou não, tudo é construindo um dia após ou outro. E no dia que você para de construir, a ausência ocupará sua alma, e com isso irá morrendo aos poucos aquilo que você chama dentro de si mesmo de felicidade.
No mais, eu super indico o livro. Filosofia como sempre é um convite a perguntas que te leva a construir as próprias respostas, apresentando as variáveis do tema. E você leitor, deixe nos comentários qual é a sua opinião sobre: o que é felicidade?


site: https://escritoraestefaniacristina.blogspot.com.br/
Paulo.Eduardo 07/04/2018minha estante
achei o livro muito fraco em termos de conteúdo , os textos são partes das palestras do café filosófico; para quem ja assistiu , a leitura do livro não acrescenta em nada reflexões sobre o tema proposto ...




Mary 14/02/2022

Felicidade ou confusão
Seria melhor não ter lido tudo isso, para chegar a conclusão que esse apanhado de informações não foram relevantes, em nada, para entendermos o que é felicidade.
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Celso 28/01/2017

Karnal e Clóvis - juntos.
Sem dúvida, o historiador Leandro Karnal se tornou a nova Clarice Lispector das redes sociais. Ele está em todos os lugares, com citações, vídeos e conhecimento. Assim, escolhi na bancada da livraria Felicidade ou Morte em que trava um debate com o filósofo Clóvis de Barros Filho sobre, nada mais nada menos, a felicidade.

Com poucas páginas e letras bem grandes a leitura pode ser bem rápida, porém nada rasa. Os dois autores dividem a discussão em cinco temas: 1. O vazio da felicidade; 2. Ser feliz ou ser livre? 3. A infelicidade do outro; 4. Felicidade e Amor; 5. A felicidade aqui e agora.

Como sempre, Karnal e Clóvis tocam em temas e assuntos bem eruditos, tornando mais palatável com seus bons exemplos e metáforas. Por exemplo, ao comparar a felicidade de um humano e um salmão.

Não quero dar spoiler para quem for ler o livro, mas o que achei mais interesse em toda a discussão refere-se a "pensar" a felicidade, antes de mais nada, como um traço histórico e social. Assim, níveis e tipos de felicidade podem ser alterados em épocas e sociedades diferentes. Também gostei do repúdio ao buscarmos ser feliz na base cristã, ou seja, primeiro sofre-se para chegar ao paraíso.

Um tanto hedonista em algumas conclusões, Clóvis postula "Eu ainda prefiro a alegria de uma semana inteira de trabalho do que happy hour de sexta-feira depois das 18 horas, apenas para fazer uma pequena observação". Tenho falado muito sobre isso com os amigos, nas mesas do bar!

Recomendo a leitura mesmo sabendo que talvez não encontre a felicidade, mas dê de frente com opiniões fortes, claras e inteligentes. Talvez em alguns momentos os autores nos fazem pensar sobre o que não é felicidade. Particularmente gosto muito quando se pensa racionalmente sobre questões nada racionais. Felicidade ou Morte é uma leitura necessária.

Boa leitura!

site: www.blogdocelsofaria.blogspot.com
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Bruna B 29/09/2021

Ao ler o livro você sente que está dialogando com Karnal e Clóvis em algum café.
Apesar de não se aprofundar, trás reflexões sobre a tão buscada felicidade.
Vale a leitura.
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Fernando.Bittencourt 11/08/2021

Luzes
O livro, pelo tamanho, não tem a pretensão de dissecar o assunto, mas traz luzes ou o clareia em abordagens com vários pontos de vista, todos bem sustentados. Os brilhantes autores me deram alegrias na leitura, apesar das diferentes abordagens ambos os autores apresentam seus caminhos preferidos para a felicidade pessoal (ou busca).
Hoje a ciência já nos dá métodos para obtermos ou ao menos aumentarmos nossa sensação de felicidade pessoal, tratadas em livros como "O cérebro e a felicidade" de Rick Hanson e também nessa linha o "Inteligência positiva" de Shirzad Chamine.
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Leandro.Augusto 10/10/2016

Pra quem acompanha os autores, nada de muito diferente do que se vê nas mídias, mas vale a leitura
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Fran 13/06/2021

Neste livro em forma de diálogo, perpassando pelas ideias de diversos pensadores, o autores abordam o assunto complexo que é a felicidade. O que é felicidade? É algo permanente ou fugaz, momentâneo? Como saber se fomos felizes? Sabemos sobre felicidade apenas com base em comparações? É possível ser feliz o tempo todo?
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gilson.r.santos 22/04/2021

Interessante leitura
Gostei muito do formato de conversa entre os autores, várias reflexões interessantes
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Adriano 09/11/2016

FELICIDADE É: SENSAÇÃO DE DEVER CUMPRIDO ?
A angustia de fazer uma escolha, a escolha de um caminho dentre tantas possibilidades e a comparação como medida de felicidade são temas abordados neste excelente livro/conversa entre os filósofos Clóvis e Leandro.
"Para que haja ganho de potência é preciso ter havido antes perda de potência. Mas o amor continua existindo... "
-É preciso ter sido infeliz para ser feliz ?
-Talvez a felicidade venha com a morte, que é quando a angústia acaba.
-Talvez felicidade seja amar o próximo, pois ao fazer o outro feliz, nos sentimos menos angustiados
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Gabriel Schmidt Neto 25/11/2016

Debate sensacional. Parece que tanto o Clóvis quanto o Karnal compreendem seus questionamentos morais mais íntimos. Diversos assuntos são colocados em discussão, e os argumentos são muito ricos.
Leitura dinâmica, rápida e objetiva.
Aguiar 25/11/2016minha estante
Eu tenho preguiça de ler prosa entre Dr. brio e Dr. relatividade, companheiro.


Gabriel Schmidt Neto 27/11/2016minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk




Isabel 06/10/2018

Escolher é perder sempre.
O livro passeia sobre a construção da felicidade e seus desdobramentos. A linguagem é simples, cômica e capaz de trazer a tona uma reflexão intensa. O livro começa por explicar que a busca da felicidade consiste exatamente em não tê-la. Discorre sobre a liberdade, o amor e a significação pessoal dentro do tema. É um livro pequeno de leitura rápida. Mas engrandecedor.
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Sally.Rosalin 17/01/2017

Felicidade ou morte - Clóvis e Karnal
"E também a ideia de atrelar a felicidade a coisas denúncia uma impossibilidade de satisfação, porque basta ir à rua para percebermos que não temos muito mais do que temos. E sempre será assim. A grande promessa da nossa sociedade é que sempre haverá aquilo que não temos e, portanto, desejamos" (Clóvis) "Associamos felicidade à possibilidade de muitas escolhas, e a realidade parece contrariar esse desejo: mais escolhas parecem ofuscar a felicidade". (Karnal).

A obra acabou se tornando algo que Karnal critica, um livro de auto ajuda, só que para intelectuais. E no caso desse, aconselho assistir as palestras também. Indico o livro, obviamente! Nele está registrado a erudição de Karnal e a simplicidade intelectual (sim, é possível) de Clóvis sobre um tema sempre em pauta, a felicidade. As citações de Karnal enriquecem, e Clóvis tem umas sacadas tipo humanas sobre o tema. De gente como a gente. Filosofia e História com um final de auto ajuda (fala final do Karnal, aliás ambos deixam uns conselhos no capítulo final). Indico! Leitura rápida.

site: http://sallybarroso.blogspot.com.br/2017/01/felicidade-ou-morte-clovis-e-karnal.html
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