Clube da Luta 2 (HQ)

Clube da Luta 2 (HQ) Chuck Palahniuk




Resenhas - Clube da Luta 2


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Gustavo Pio 30/08/2020

Não espere uma simples continuação
O livro é uma viagem, mas consegue divertir e prender a atenção. Os mesmos recursos que vão fazer alguns leitores amarem a trama também vão fazer outros a odiarem.

Apesar do título da história, não espere simplesmente uma continuação do livro anterior, pois o autor não está interessado em satisfazer os fãs de Clube da Luta. Em certos momentos parece até sentir prazer em desagradá-los, fazendo críticas explícitas aos admiradores do livro/filme (sim, o autor se insere na história).

Achei algumas coisas simplesmente desnecessárias, mas não posso dizer que a leitura me desagradou. Me diverti lendo e me empolguei em vários momentos da história. Algumas ironias são bem apreciáveis e engraçadas, outras soam gratuitas. Enfim, considero um livro que vale a leitura. O formato em quadrinhos também ajuda a nos libertar das inevitáveis comparações com a obra original. Acho, portanto, que o autor escolheu um bom caminho em relação ao formato e que os questionamento trazidos por ele sobre a criação de uma obra são pertinentes. Quem é dono da história, os "fãs" ou o autor do livro?
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Sara Muniz 20/04/2020

RESENHA - CLUBE DA LUTA 2
Clube da Luta 2 é uma história em quadrinho que dá continuidade a história de Clube da Luta, publicado em 1996 por Chuck Palahniuk (leia a minha resenha clicando aqui). Em 2010, Chuck e uma equipe de ilustradores e coloristas publicaram a segunda parte da história.

Se a ideia era ser a continuação do primeiro livro, a parte 2 falhou em vários aspectos. Nós temos a Marla, o Tyler... mas, o protagonista não se chama mais Jack, se chama Sebastian (não faz o menor sentido). Essa mudança de nome nos dá a impressão de que esse é outro cara, mas por que Marla teria casado com ele?

Começando do início, a história se passa 9 anos depois do acontecido em Clube da Luta. A Marla ainda frequenta os grupos de apoio aos doentes, é casada com esse tal de Sebastian e os dois tem um filho, que representa a figura do pinguim que aparece no primeiro livro, como a imagem terapêutica de Jack.

Sebastian faz terapia por hipnose, o que induz Tyler a aparecer e revelar todos os seus planos para o terapeuta. Tyler ainda toma o corpo de Seb várias vezes, inclusive para ficar com Marla. Sebastian é um personagem deprimido e que toma muitos remédios. Os clubes da luta ainda existem e, inclusive, o projeto Mayhem, que aparece em Clube da Luta, está ainda maior. Para quem lembra, esse projeto era anti-materialista e anti-capitalista no primeiro livro. No 2, o Mayhem tem uma proposta quase que militar, chamada "Erga-ze ou morra".

Todos os acontecimentos dessa história acontecem em fragmentos que você precisa tentar juntar na própria cabeça para entender. Fora toda essa loucura, ainda aparece quem no meio? O próprio Chuck Palahniuk! Ele cria uma metalinguagem na qual ele está com suas amigas decidindo o destino dos personagens durante a trama, mas também são cenas confusas.

Somente ao final da HQ, vamos ter uma explicação mais coerente do que aconteceu desde que Jack tentou se matar no final de Clube da Luta, e aí até que as coisas fazem sentido. Entretanto, a história toda depois disso, parece mais um sonho, uma alucinação de Jack, na qual ele se chama Sebastian.

Para a minha primeira leitura, achei o enredo bastante complexo e desconexo. Talvez essa obra exija uma análise mais cuidadosa e minuciosa, combinando teorias com fatos para chegar a um resultado lógico.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS, LINKS E IMAGENS DO LIVRO, VISITE O MEU BLOG:

site: https://interesses-sutis.blogspot.com/2019/02/resenha-clube-da-luta-2.html
debbsmachado 20/04/2020minha estante
Se eu não me engano, o primeiro livro não revela o nome do protagonista em momento algum, somente no filme. Ainda não li a continuação, mas acredito que seja por isso que o nome é diferente.


Cobaine 30/06/2020minha estante
Uma desconstrução confusa e sarcástica do livro. Parece mais uma sátira excrachada do livro.


Brunna Brasil 26/08/2020minha estante
Mas é uma continuação do livro, e não do filme. Por isso essa questão do nome (não consta o nome do protagonista no livro de origem).


Diego 06/09/2022minha estante
Pelo que me lembre, não é revelado o nome do protagonista nem no livro, nem no filme.




Renato Vitório 06/09/2020

No Sense
No começo não faz sentido, no final parece que você tá no começo.
Maior surto coletivo que vi na vida
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Nelson 01/10/2023

Somos parasitas da criação de Chuck Palahniuk
A continuação me lembrou, de certa forma, o que experienciei ao ler o segundo volume de A Torre Negra (Stephen King). Os personagens estão presentes, porém, algo essencial mudou após tanto tempo entre uma história e outra. No caso de Clube da Luta, há ainda a questão da mudança de mídia. Confesso que a escolha do formato chamou mais a minha atenção do que a existência de uma continuação propriamente dita. Mas vamos à resenha:

Lá se foram 20 anos desde que Chuck Palahniuk publicou o livro que lançou luz sobre sua escrita. Tudo mudou nesse tempo, afinal, somos frutos da impermanência. Como Clube da Luta se tornou um best-seller, era de se esperar uma introdução que contasse sua origem. Apesar de Gerald Howard (o editor) começar nos contando detalhes triviais, como o tecido e a cor da roupa que Chuck Palahniuk usava quando se conheceram (e isso não ter a menor importância), ainda assim, aprendemos com ele um pequeno pedaço do funcionamento editorial do mercado americano e a inesperada reviravolta que transformou Clube da Luta em um verdadeiro culto, embora Howard não nos forneça muitos detalhes. Confesso que preferiria uma introdução com as palavras do próprio Chuck, suas emoções e reflexões sobre a obra, e a razão por trás da sequência vinte anos depois.

A capa, assim como as primeiras páginas até o fim da introdução, possui um toque visual rústico, explorando cores cinzas que lembram uma folha suja de um mural rasgado, além das marcas de sangue no logotipo. A textura áspera, presente abaixo do logo e nos curativos da ilustração, também contribui para criar uma atmosfera com o simples toque. É com essa sensação que somos guiados logo de início em Clube da Luta 2.

Nove anos após os eventos do final do livro, Clube da Luta 2 se inicia explorando o casamento de Marla Singer e o narrador, Sebastian ("Agora ele se chama Sebastian"). Eles precisam lidar com os desafios da vida conjugal em meio a rotina sem sentido que vivenciam. Enquanto Sebastian luta para manter a sanidade, afinal sua dissociação de identidade não é mais um segredo para ninguém, Marla sente a falta da paixão que viveu com Tyler Durden. Nem mesmo Júnior, o filho do casal, parece ser capaz de uni-los. Na verdade, o garoto parece mais um acessório para a história. Para piorar, devido aos eventos do primeiro Clube da Luta, a sociedade está agora envolta em conflitos de escala global. Mas esqueça a anarquia libertadora do livro original; agora a guerra é pela dominação.

"Hoje em dia ele se chama de Sebastian". Antes de continuar, é importante fazer um comentário sobre isso. Apesar de receber esse nome, algo fica no ar, como uma incerteza sobre ele se chamar Sebastian, afinal ele mesmo não declara o próprio nome. Aliás, na maior parte do tempo, Sebastian é chamado de Tyler Durden. Ainda que Marla e outros personagens o chamem de "Sebastian", não é acrescentado um sobrenome. Vemos nas ilustrações adesivos com vários nomes usados pelo protagonista e "Sebastian" é apenas mais um deles, o atual escolhido para representá-lo. Além disso, nos momentos mais emocionantes da trama, quando Marla precisa diferenciar a quem se refere, ela o chama por "marido", o nome "Sebastian" parece ficar reservado para os momentos de crise conjugal. Se o narrador prefere dizer "Hoje em dia ele se chama de" ao invés de "seu nome é" e esse 'HOJE EM DIA' é um momento tão ou mais estranho do que tudo que presenciamos no livro e no filme, fica difícil confiar completamente nessa informação.

E falando no personagem-narrador, ele já não é o mesmo nesta continuação. Nos quadrinhos não acompanhamos o fluxo de pensamentos da mesma pessoa que, em sua dissociação de identidade, criou Tyler Durden. Na verdade, estamos dentro da mente do próprio Tyler, compreendendo sua visão dos fatos e seguindo seus comentários sobre o que Sebastian vivencia. Esses comentários acabam sendo o ápice das críticas sociais e comportamentais da obra. Enquanto personagem, Tyler surge de maneira mais radical e agressiva. Não adianta criticá-lo; ele simplesmente não vai pedir desculpas pelas emissões de carbono de seu avião particular.

O mundo em Clube da Luta 2 avançou em algumas direções inesperadas. Talvez seja essa a primeira dica que temos de Chuck Palahniuk querendo incitar o leitor a se confrontar com o que ele espera da continuação (e que vai desembocar em uma metalinguagem mais adiante). Quase dez anos se passaram, e Sebastian parece ter dado uma grande volta para retornar ao mesmo ponto de sua jornada inicial, porém com o adicional de estar casado e ter um filho. Apesar disso, sua vida nada mais é do que uma cópia de uma cópia de uma cópia... Sua aparente rotina monótona é controlada por remédios e cinquenta minutos, três vezes por semana, de terapia. Esses elementos são apresentados de maneira fantástica ao leitor, com a sobreposição de comprimidos e cápsulas de remédios sobre as ilustrações e diálogos, com a intenção de ocultar algo do leitor, controlando seu acesso à informação, assim como os efeitos das medicações no protagonista. Este recurso se mostra envolvente na narrativa, assim como o estilo de escrita de Chuck Palahniuk na obra anterior. Mais a frente, outros elementos surgem com o mesmo propósito, já que em poucas páginas descobrimos que Marla está a trocando os remédios de Sebastian por açúcar.

Como é de se imaginar, não haveria continuação sem Tyler Durden, mas não pense que você o encontrará da maneira como o deixou após a leitura do livro ou de assistir o filme de 1999. É difícil saber se Tyler está mudado, ou se realmente nunca o conhecemos, ou se ele se tornou maior do que seu criador. De qualquer forma, há uma explicação sobre a sua origem e como ela se relaciona aos antepassados de Sebastian, ao mesmo tempo em que Chuck flerta mais uma vez com a metalinguagem para nos fazer compreender a reta final dos quadrinhos.

Mas o que está diferente? Em Clube da Luta 2 temos um Tyler vaidoso que, por trás da liderança de 'Erga-ze ou Morra', planeja mortes, atentados terroristas e muita manipulação para conquistar poder. Mas não pense que essa mudança é em vão. O propósito é fazer com que o leitor se confronte sobre o que ele achava que sabia sobre Tyler Durden. Mais uma vez, isso se torna parte da mensagem que Chuck quis discutir nessa continuação.

A primeira parte da história é bem próxima do que eu esperava de uma narrativa de Chuck nesse formato de quadrinhos, e também é a única que se assemelha as suas predecessoras. Sim, falo no plural, pois Clube da Luta 2 é uma continuação de ambas obras, literária e cinematográfica (mesmo que o autor não possa admitir isso por questões de direitos autorais sobre o filme). Isso é perceptível até pela arte dos personagens, que se aproximam dos atores do filme, mas sem cometer exageros de replicar seus rostos. Quando Sebastian percebe estar perdendo o controle após um incêndio, ele começa a refazer seus passos, e é aí que as coisas mudam de tom. Enquanto Tyler/Sebastian nos conduz pela sua "loucura", Marla trilha um caminho bem diferente. Esses eventos introduzem a segunda parte da trama e começam a acrescentar elementos fantásticos, principalmente com Marla. Então, livre de tentar manter coerência ou verossimilhança, o enredo começa a degringolar até culminar em seu complicado final. Ou melhor dizendo, finais.

Alguns elementos reaparecem na continuação, como a casa da Paper Street e os programas que são desenvolvidos lá dentro, Cara de Anjo e Robert Paulson. Este último mais parece cumprir um papel fantasioso de Deus Ex Machina na versão zumbi.

O autor também faz a quebra da quarta parede, ou melhor, a engole após o primeiro final que não é exatamente um final. É aí que a relação entre livro e filme é necessária para se entender a história, pois em sua aparição, ele resolve discutir com os fãs. Nesse momento Clube da Luta 2 não mais retoma o enredo com a proposta de criar um final que feche a história, ou seja, Chuck Palaniuk se torna um personagem para realizar uma crítica a maneira que o público se relacionou com a sua criação. Se isso já é estranho por si só, mais estranho ainda é vê-lo justificar esse ato e cair dentro da própria crítica que tenta fazer. Em dado momento, quando Tyler é apresentado como um parasita psicológico hereditário na família de Sebastian, ele explica como as ideias nos habitam e sobrevivem enquanto pessoas morrem. O próprio Chuck, então, invés de finalizar a história (que é explicada pela sua parceiras da editora) mostra sua relação com o público que bate à sua porta. Sabendo que ideias não tem donos e ele não pode controlar a maneira com que seu público se relaciona a elas, por que escrever vinte páginas tentando fazê-lo?

Bom, preso na armadilha da própria crítica, o leitor aprende com o autor sobre como ele pensa o processo criativo e sua recusa em dar um final feliz que mantém o status quo sócio-econômico e blá blá blá. Mas isso é uma discussão cuja resposta vem com a razão de Chuck decidir por realizar a continuação. Em entrevistas, ele revela muitas coisas, como a diferença do processo criativo entre livro e quadrinhos, como foi repensar os personagens e as questões que seriam abordadas (como a paternidade), mas o motivo da continuação não é revelado de maneira a ficar elucidado. Em suas palavras para a MTV, ele chega a dizer que precisava recuperar para si a sua própria criação que se afastou dele. Se soubesse que falaria sobre ela pelo resto da vida, teria feito algo maior dela, como uma mitologia, como vemos nas obras de Lovecraft e Stephen King. Outro ponto interessante dito por ele é que havia oitenta coisas que ele não poderia pegar do filme e utilizar na continuação, pois os direitos pertencem ao estúdio cinematográfico.

Após esse bizarro segundo final, há um extra: a versão em quadrinhos do final do livro de 1996. Pessoalmente, achei uma bela homenagem à própria obra e que me fez refletir sobre como eu gostaria que uma versão nesse formato de quadrinhos fosse feita para adaptar o livro de 96 por completo. Esse extra também me fez questionar se existiria Clube da Luta 2 caso o filme nunca tivesse sido feito.

Sobre os aspectos gráficos, é impossível não mencionar a beleza dos desenhos de David Mack. Todos são hipnotizantes e conseguem transportar o leitor para uma imersão profunda na loucura de Sebastian/Tyler. É imensamente satisfatório simplesmente pegar a HQ nas mãos e admirar as artes de Mack, relembrando a leitura e os personagens. No entanto, ele ficou responsável apenas pela capa e pelos intervalos dos capítulos, enquanto a história foi desenhada por Cameron Stewart. Não há o que se criticar, mas confesso que gostaria de ter acompanhado essa jornada insana por meio de outros traços. Levando em conta o trabalho gráfico sobre suas ilustrações, o resultado final combina bastante com os eventos e as loucuras vividas por Sebastian/Tyler. Vale a pena ficar folheando novamente certas cenas, como a do museu e as lutas.

Ao final, tudo nos leva a refletir: por que Chuck fez essa continuação? Sinceramente, não sei.
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yvnvitx 02/03/2022

Clube da Luta 2
Achei meia-boca, pra mim o autor quis dar uma continuação desnecessária a história e acabou saindo do tom, transformou uma história de ficção com crítica social num quadrinho do Deadpool, destoa muito.

Ele até que desenvolveu razoavelmente bem o núcleo do Tyler/Sebastian, mas os coadjuvantes todos foram reciclado de uma forma meio fodase, por exemplo a Chloe e o Bob.

Além disso, a história é bem confusa, Chuck Palahniuk tenta dar uma de Grant Morrison e se inserir na história quebrando a quarta parede mas não fica legal, na minha opinião acabou inventando muito.

Não curti, apesar das artes serem bem bonitas e de ser legal revisitar o universo de Clube da Luta, acho que a primeira obra já se bastava, ainda mais se for pra continuar de forma tão nonsense
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Jheni 04/09/2020

Esperava outra coisa. A "brincadeira" do escritor com a história é interessante, mas achei meio confuso.
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Kath 29/03/2020

Leiam com um bom gerenciamento prévio de expectativa.
Chuck Palahniuk, até o momento tudo o que li dele me agradou - até mesmo o indigesto Condenada. Clube da Luta é um dos meus livros (e filmes) favoritos, mas essa continuação deixou a desejar.
O enredo começa muito bom, entendemos mais da condição de Tyler (Sebastian, no caso) e o vemos vivendo uma vida normal, pacata e aparentemente feliz.
Absolutamente do nada tudo acontece. Tem incêndio com "causas desconhecidas" (sim, de novo), lembranças do passado, drama familiar, operação quase suicida e por aí vai (embora pareça um spoiler, não é).
Marla aparece bastante, mas confesso que não encontrei muita atividade na voz dessa personagem e isso me irritou um pouco, dava pra fazer muito mais com ela na posição em que ela se encontra no livro!
E o final... Ah, o final! O que foi feito com esse final? Alguém me explica?
De qualquer forma, o livro é bom. Vale a pena ler sim, é só não esperar o mesmo choque positivo do primeiro livro (minhas expectativas estavam altas).
As críticas sociais estão mais claras e nomeadas, o que eu achei um ponto positivo.
Lerei novamente em breve pois acredito que só absorvi uns 80% da leitura - justamente por todos os acontecimentos muito doidos ao mesmo tempo.
As artes do livro são lindas. Em muitas páginas, fiquei encantada analisando por alguns minutos.

Recomendo pra quem gostou do filme e ainda não leu o primeiro livro.
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Fernanda Sales 25/08/2016

Nem boa nem ruim...
Gosto muito de Clube da Luta (livro e filme), mas tenho que dizer que essa HQ me deixou desapontada. Ela não chega a ser boa, mas também não é ruim... Não senti a emoção que sinto lendo o livro e assistindo ao filme. A HQ não ficou nem um pouco criativa, não aproveitou bem os personagens e possui novos personagens que simplesmente não combinam com o tema. O final é um pouco clichê. O que salvou foi apenas a nostalgia de rever Tyler Durden, Marla Singer e o Narrador em uma nova história, o que para mim valeu as 3 estrelas.
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lrn 20/08/2023

Clube da Luta 2
Assim como no primeiro livro, um desastre. Única coisa boa foi a arte que foi muito bem feita, mas de resto é tudo caótico. Desnecessário.
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Erinia1 03/10/2022

Tyler Durden vive... Infelizmente.
O que foi que acabei de ler mesmo???

Não sei se li essa HQ errada, sei lá, de cabeça pra baixo, ou ao inverso. Também pouco importaria se eu tivesse lido ao contrário, continuaria sendo uma história que eu precisaria entender só depois de umas boas surras no próprio clube da luta.

Pegue um enredo bem nada a ver, personagens medíocres, críticas sociais, quebra da quarta parede desnecessária, então o que você terá?

Uma fanfic do Wattpad... bem, talvez... Porém, nesse caso a resposta é Clube da Luta 2.

Eu realmente não sei por que fizeram uma história de continuação de outra história que já tava boa. Sério! Não precisava fazer continuação alguma, tanto que eu gostaria de apagar da minha mente essa leitura, mas não dá.

Sobre a quebra da quarta parede, acho que são poucas as HQs que conseguem fazer isso tão bem, mas tão bem, que são dignos de um Oscar, como os quadrinhos do Deadpool. Aqui isso não funciona, só serve pra fud3r o raciocínio do leitor.

Mas que crítica social foi aquela???? Foi tão mal elaborada que prefiro poupar meus dedos de digitar o que achei, até por que não entendi metade do que Chuck Palahniuk quiz com aquilo.

Eu senti raiva de LITERALMENTE todos os personagens.

PS 1.: A arte é linda, e as colagens também ficaram muito bonitas... só isso que pude aproveitar da hq.
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Jaqueline 31/08/2020

Decepcionante
Quando paro para pensar acerca da leitura dessa HQ, a única coisa que me vem a mente é que foi a pior leitura que tive esse ano... Eu havia acabado de ler Clube da Luta e já estava um pouco frustrada por achar que a adaptação do filme ficou melhor que o livro. Logo em seguida, já comecei a HQ e a decepção só aumentou.
Clube da luta é uma história que funciona bem com um final em aberto, permitindo que nossa imaginação termine a história da forma que melhor atende nossos desejos. A HQ veio para quebrar isso e dar uma continuidade oficial para a história, porém o que vemos são páginas e páginas de uma história confusa, personagens sumindo e aparecendo sem explicação, teorias que não fazem muito sentido, excesso de metalinguagem e, o que é pior, uma explicação mirabolante sobre o Tyler. Tentarei esquecer a existência dessa continuação e lembrar apenas do livro e do filme.
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Karla.Marisa 16/08/2020

Eu não tenho costume de ler quadrinhos, mas esse livro estava na minha estante assim como o primeiro, então resolvi dar sequência a leitura. Achei o livro meio confuso em alguns momentos (acho que era intenção né?!) mas eu amei o desfecho e as ironias do Sr. Chuck Palahniuk no fim do livro.
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Débora 06/01/2017

A ordem no caos.
Dez anos após os acontecimentos originais de Clube da Luta, entramos na vida de Sebastian, esposo de Marla Singer e pai de Júnior, um menino de 9 anos tão incomum quanto o pai. A vida do narrador de Fight Club não melhorou muito de lá pra cá – na verdade, apenas decaiu. Apesar das constantes visitas ao terapeuta e uma vasta medicação controlada receitada para curar seus "desvios psicológicos", Sebastian ainda não consegue lidar com a incontrolável presença de seu mentor Tyler Durden, rendendo-se mais uma vez aos seus planos obscuros. Seus devaneios se tornam ainda mais perigosos com a volta do Project Mayhem e seus novos planos muito mais destrutivos do que os anteriores, que colocam em risco sua própria vida, a vida daqueles que ele ama e até mesmo a existência da espécie humana! Logo, mais uma vez, ele se torna marionete de sua própria sombra numa desgastante tentativa contra o tempo de identificar o que é real, daquilo que sua própria mente inventa - antes que ela acabe com ele de vez.

Eu não recomendo a leitura para quem não leu o primeiro volume da série, pois se até quem leu o primeiro livro precisa ler o segundo umas três vezes para conseguir absorver tudo, quem dirá alguém que nem sabe direito do que a história se trata.
A obra Clube da Luta – tanto o primeiro volume quanto o segundo – é uma caixinha de surpresas por si só. Quanto mais você abre, mais se espanta e encontra coisas que nem sabia que poderiam sair de lá. São desde críticas sociais pesadíssimas até o confronto interior com as próprias emoções, além da convivência com aquela velha pergunta que ecoa na cabeça após a leitura de obras do autor: "MAS QUE #@*&% ESTOU FAZENDO DA MINHA VIDA?". Clube da Luta 2 ainda preserva as profundas críticas sociais, mas adiciona ainda algumas explicações importantes a respeito do primeiro livro e inclui algumas revelações angustiantes.

Clube da Luta 2 não é nada mais do que um grande tapa na cara dos seus próprios leitores, representando uma das críticas mais profundas já realizadas do autor: a inversão dos papéis do herói e do vilão e a idolatria pelo estigma Tyler Durden. Antes, era só o narrador que queria ser como Tyler Durden. Hoje, somos milhões de Tylers, tatuando sabões em barra no corpo. Isso nada mais é do que a confirmação de que nós, leitores, somos e seremos sempre criaturas corruptíveis, egoístas e influenciáveis... e a obra é a mais artística confirmação de que nós não absorvemos absolutamente uma única letra sequer dita ou escrita por Chuck Palahniuk.

(...)

Leia a resenha completa com fotos e opiniões no blog Amor Livrônico =^.^=

site: http://amorlivronico.blogspot.com.br/2016/12/resenha-clube-da-luta-2-de-chuck.html
Rafa 07/01/2017minha estante
Caraca, muito boa resenha. Terminei de lê-lo à pouco. O livro é genialmente complexo, o autor trás a trama numa maneira enigmática, cheia de dúvidas e, com o desenvolvimento do cenário, as peças vão se encaixando. Sobre as críticas sociais, para mim, a mais profunda foi a a de que somos escravos das ideias - o que é intensamente verdadeiro se formos analisar muito do que move nossa sociedade hoje, as discussões que pairam na mídia, a eterna guerra intelectual entre direita e esquerda, etc...




favalkyrie 15/09/2020

Clube da Luta 2, escrito por Chuck Palahniuck
Resenha: Primeiramente, à quem eu devo agradecer por ter transformado a sequência de Clube da Luta em quadrinhos, muito obrigada. Sério, se fosse como romance de novo eu não teria lido. Em quadrinhos a história fluiu MUITO melhor! Mas ainda assim a escrita do autor continua rápida e precisa, é o que está ali e pronto; não precisa de mais informações. O que antes era uma dificuldade, agora com as artes estampadas ficou bem mais fácil. E que artes em, elas são perfeitas (sério, são muito bem feitas mesmo).

Agora vindo para a história, ela se passa 9 anos depois do romance e traz elementos totalmente novos: o narrador agora tem nome (Sebastian) e ele e Marla se casaram e tem um filho. Assumo que de início foi bem estranho vê-los assim, mas logo eles voltam às origens e desencadeiam uma série de merdas a nível global.

O autor é louco? Provavelmente. A HQ parece uma viagem do uso de drogas? Parece. Mas isso é proposital. Com zumbi, crianças doentes armadas até os dentes, Adão e Eva, e muito tiro, porrada e bomba, o Chuck Palahniuck brinca com a ideia da expectativa que tinham pra continuação e faz uma piada foda sobre isso. O tempo inteiro ele meio que tira sarro da sua cara sem você perceber. Inclusive, ele também aproveita algumas páginas pra ironizar também a galera que só viu o filme e não vai entender essa hq, que vai reclamar, falar que é uma merda e que não faz sentido. Mas adivinha... Você não é dono do seu personagem preferido. Nesse caso, Chuck é o dono e ele faz a porra que quiser com o seu personagem.

Ah mas você falou tão bem e deu nota 3,5 de 5... Então, eu não gosto de ser feita otária e não gosto desse tipo de leitura com coisas aleatórias e loucas. Eu cai exatamente da forma que ele queria, tive a quebra de expectativa e esperava algo mais sério. Apesar de ter entendido o plot e sim realmente ter adorado a ideia, não curti muito as bases no sense que ele usou pra isso e tá tudo bem.

Leiam essa hq e não quebrem a primeira regra do clube da luta!

? Nota: (3,5/5)
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Mari 13/09/2020

A primeira regra é Ninguém fala do Clube da Luta
O filme o Clube da Luta com Edward Norton e Brad Pitt ganhou ares de Cult nãos último anos, um marco para um geração.
Agora o que teria ocorrido depois de 10 anos como o personagem principal e Marla estariam, eles seriam capazes de uma vida estável e normal? Essa é a história de O Clube da Luta, escrita na forma de HQ, o livro possui um estilo parecido com Deadpool, temos o autor como personagem e menções ao filme. Porém, na minha opinião não tem o mesmo impacto do primeiro livro
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