Resenhas - A Outra Casa

Kau 29/10/2020

Minhas impressões sobre "A Outra Casa"
A trama, sobre "a outra casa" não é ruim. Há dose de mistério suficiente pra prender a atenção e injetar curiosidade ao leitor, porém existem muitos personagens desnecessários que não acrescentaram nada para a história e cujas tramas particulares não são interessantes.

Quando os dois detetives principais começam a trabalhar juntos e a personagem central, Connie, começa a contribuir para a solução do mistério, os outros personagens simplesmente deixam de ser citados e desaparecem da história, sem ter suas tramas concluídas, mostrando que, de fato, eram irrelevantes.

O sumiço de tais personagens não interferiu no mistério sobre a outra casa apenas deixou uma lacuna que não pode ser ignorada mas que, para mim foi gratificante por não precisar perder tempo lendo sobre eles.

Jessica Dias 27/10/2021

Confuso
Confuso é a primeira coisa que me vem a cabeça quando lembro dessa leitura. Eu não sabia que esse livro fazia parte de uma sequencia, e não conhecia o casal de investigadores, então foi bastante pra assimilar: tinha os investigadores, a família de ambos, o casal em que gira essa história, a família deles também. Sem falar que durante toda a leitura são jogados personagens que só vão aparecer no final do livro, o que me fez parecer que em algum ponto estavam faltando páginas no meu livro. O suspense do livro faz com que a gente queira desvendar, mas o desfecho me pareceu muito forçado, uma situação impossível de acontecer e com várias falhas se a gente for esmiuçar. Não pretendo ler outros livros dessa autora.

Larissagris 26/08/2020


🏡 "Viajar para Cambridge e voltar em um dia, quase toda sexta-feira, não está me fazendo bem; não é o esforço físico o que exaure, é o segredo." (Pág. 20)

🏡 " - É típico: o homem que não fala consegue dizer uma coisa, e acaba sendo algo horrível sobre mim que vou ter de carregar comigo e me sentir um lixo por pelo menos um ano." (Pág. 37)

🏡 " - Durante anos o ressentimento motriz de Charlie foi não ter Simon, em qualquer sentido e em todos. Agora que eles se casaram, ela o tem. Algumas vezes, quando você consegue algo, deixa de querer." (Pág. 38)

🏡 "- Algumas vezes você deixa de querer antes de conseguir." (Pág. 38)

🏡 "Não é possível que todas as pessoas com as quais entro em contato me decepcionem; deve ser algo que estou fazendo errado." (Pág. 42)

🏡 "Produzimos raiva para dar a nós mesmos a ilusão de poder quando nos sentimos fracos e desamparados." (Pág. 50)

🏡 "Será que estou sendo honesta demais? Então meu comportamento ontem à noite foi descontrolado - e daí? Isso faz de mim uma testemunha não confiável? A polícia só dá atenção a pessoas que levam canecas de Ovomaltine para a cama às dez horas e passam o resto da noite sensatamente dormindo em seus pijamas de flanela?" (Pág. 53)

🏡 "O que fiz a ele? As alternativas são horríveis demais para considerar: ou ele é o homem gentil, divertido, leal e honrado por quem me apaixonei, e que estou lenta, mas seguramente, destruindo, ou é um estranho que tem usado um disfarce por meses, talvez anos - um estranho que acabará me destruindo." (Pág. 57)

🏡 "Seu amor por mim é sua arma mais eficaz." (Pág. 57)

🏡 "Tem alguma ideia de como é difícil viver sob uma nuvem de desconfiança quando você não está fazendo nada errado?" (Pág. 57)

🏡 "Simon desaprovaria o modo como pessoas que careciam de experiência de vida sempre desaprovavam outros que tivessem aventuras que até então haviam perdido." (Pág. 72)

🏡 "Maluquice não precisa significar invenção. A insanidade é tão real quanto a sanidade. Não precisa de nossa compreensão de modo a foder e acabar com vidas - só precisa compreender a si mesma. Algumas vezes não precisa sequer disso." (Pág. 75)

🏡 "É isso o que significa ser próximo de alguém - conhecer seus limites, suas ilusões ególatras e sua antipatia interesseira, bem como as suas próprias? Ser capaz de prever suas reações, suas expressões faciais até a última palavra e careta, para que a decepção e uma nauseante sensação de previsibilidade cresçam e arranquem seu fôlego no instante em que bate os olhos na pessoa, antes que qualquer um tenha pronunciado uma palavra?" (Pág. 84)

🏡 "A verdade é que eu preferiria ser menos próxima da minha família, para que eles pudessem me surpreender de tempos em tempos. Para que sua desaprovação, quando surgisse, não tivesse a capacidade de penetrar tão fundo em mim e plantar sementes de dúvida, pré-programadas para chegar ao tamanho de grandes carvalhos." (Pág. 84)

🏡 "Por que minha família sempre faz com que me sinta assim? Sempre que converso com eles por algum tempo, acabo me remexendo desconfortável, procurando desesperadamente um bolsão de ar como se o oxigênio estivesse sendo lentamente retirado da conversa." (Pág. 96)

🏡 "Não seria perigoso para alguém tão paranoica quanto eu imaginar que posso pagar pela certeza sempre que precisar? Não seria melhor tentar cultivar a confiança?" (Pág. 100)

🏡 "Quando nos concentramos em algo que queremos com toda a energia, acreditamos que iremos conseguir um dia e buscamos isso com grande determinação, decidindo que nunca iremos desistir, normalmente o que buscamos vem até nós, é só uma questão de quanto tempo leva para chegar até nós." (Pág. 101)

🏡 "Se você diz a verdade e a pessoa que mais lhe importa não acredita, o que deve fazer a seguir?" (Pág. 113)

🏡 " - Não vai se arriscar a que provem que está errada, não é? [...] - Prefere se aferrar às suas suspeitas, ao mundo imaginário que construiu." (Pág. 126)

🏡 "Eu gostaria de outra vida - qualquer vida que não esta, os problemas de qualquer um desde que não sejam os meus." (Pág. 133)

🏡 "Sinto como se tivesse duas vidas: uma criada pela esperança e outra pelo medo. E se ambas são criações, por que deveria acreditar em alguma? Não tenho ideia de como pareceriam os fatos da minha vida caso eu eliminasse as emoções." (Pág. 135)

🏡 "É difícil viver sabendo que você tornou alguém infeliz, especialmente quando são sua mãe e seu pai." (Pág. 167)

🏡 "Eu balancei a cabeça. Algo dentro de mim havia desligado. Kit e meu subconsciente estavam conspirando contra mim. Não havia nada a fazer diante desse tipo de oposição." (Pág. 169)

🏡 "Será que depõe contra mim eu achar tranquilizador receber ordens de o que fazer, para não ter de pensar eu mesma?" (Pág. 188)

🏡 "Você é patética, Connie. [...] Você se senta aqui pensando o pior de todos, ruminando seus rancores e ressentimentos secretos, transformando coisas idiotas em problemas enormes e mergulhando nelas eternamente, se assegurando de nunca dizer uma palavra sobre o que a incomoda de modo que ninguém tenha a chance de explicar que não é tão ruim quanto você decidiu que é." (Pág. 193)

🏡 "É difícil afastar a desconfiança depois que ela se instalou dentro de você; é muito mais fácil mudar o foco do que eliminar totalmente." (Pág. 196)

🏡 "Quando você sabe que há uma ameaça, mas não sabe de onde ela vem, faz sentido sentir medo de tudo." (Pág. 225)

🏡 "Como a própria Connie tinha dito, era difícil manter um estado de negação quando o que você tentava negar estava exposto à sua frente e era forçado a encarar." (Pág. 257)

🏡 "Se minha escolha é entre decididamente perder a mulher que amo e apenas provavelmente perdê-la, vou ter de escolher o apenas provável." (Pág. 316)

🏡 " ...invejo todos aqueles que sabem o que os ameaça e podem nomear, mesmo que não possam escapar. Medo sem nada concreto a que se ligar é cem vezes pior que medo com uma causa sólida." (Pág. 340)

🏡 "Minha intuição me diz que Connie pode não sobreviver. Ou há alguém por aí tentando eliminá-la, ou ela está fazendo isso a si mesma." (Pág. 351)

🏡 "Charlie não achava que houvesse algo sobre o que você pudesse dizer com segurança "Ninguém faria isso". Sempre havia algum lunático que se adiantaria para provar que você estava errado." (Pág. 353)

🏡 "Privacidade é o solo que alimenta todos os males que brotam, se quer saber." (Pág. 368)

🏡 "As pessoas que se vangloriam de sua própria lealdade são sempre as primeiras a ficarem violentas se você lhes mandar um cartão de feliz aniversário atrasado. (Pág. 389)

🏡 " [...] ninguém chama a atenção da polícia para seus próprios crimes, crimes pelos quais, do contrário, poderiam sair impunes." (Pág. 398)

🏡 "Sete anos antes. Passado, encerrado. Não há passado e não há futuro, nenhum sentido em falar sobre ambos. Não há nada além do agora, o medo de morrer, o silêncio se acumulando ao redor de mim, sufocando, se espalhando como sangue." (Pág. 410)

🏡 "Pense nele como uma máquina de querer, programada para nada além de fortalecer suas habilidades de querer. Ele passou a vida inteira praticando. Pode querer mais, mais profundamente e por mais tempo agora do que podia há cinco anos. É tão bom em querer que nenhum volume de conseguir pode ser suficiente." (Pág. 420)

🏡 "Kit está com tanto medo quando eu. Por isso não para de falar, porque sabe, assim como todos que esperam aterrorizados, que quando silêncio e medo se combinam, formam um composto mil vezes mais horrendo que a soma de suas partes." (Pág. 452)

Ratinha da Biblioteca 31/01/2023

Eu não me responsabilizo pela conta do psicólogo
Em "A outra casa" da Sophie Hannah, nossa primeira percepção é que alguns (se não todos) os personagens precisam de tratamento psiquiátrico. Mas vamos aos fatos:

A história começa com Connie fazendo um passeio virtual por uma casa que ela está obcecada, o motivo: esse é o endereço no GPS do marido com o nome "casa" e durante esse passeio virtual Connie vê o corpo de uma mulher caído no meio da sala e muito sangue ao redor, sangue suficiente para significar que ela está morta. Ao chamar o marido, não há mais nada na tela, só uma sala normal e limpa. Insatisfeita e preocupada, Connie conta para a polícia, mas ninguém mais vê essa imagem e na dita casa não há nada, nem vestígios. Será que Connie imaginou isso? A situação começa a ser levada a sério quando outra mulher surge dizendo ter visto a mesma imagem.

Só que todo mundo é surtado 🤣 não dá pra confiar na percepção de realidade da Connie, não dá pra aceitar o relacionamento tóxico que ela tem com a família, não dá pra acreditar que o marido tolera todas as explosões e surtos que ela teve desde o começo do relacionamento. É muito absurdo, um atrás do outro, mas o final trás a satisfação de tudo fazer sentido (mas os personagens AINDA PRECISAM de tratamento).

Essa foi mais uma história que eu achei que não ia gostar, mas atiçou minha curiosidade a ponto de querer saber logo o que estava acontecendo, quem era louco e os porquês, eu recebi tudo o que busquei e ainda fiquei com uns surtos na conta 🤣

Pra mim essa história fez jus ao título de thriller, mexeu com meu psicológico (e dos personagens). E é isso gente, se alguém já leu ou vai ler um dia, vamos conversaaaar a respeito ❤️

isabel.oliveira.90226628 02/02/2021

Bom
O livro começa devagar, porém, vai ficando bom e vc não consegue parar de ler.

Fernanda DCM 14/12/2020

Decepção
Tinha lido livro que a Sophie Hannan escreveu com os personagens da Agatha, e gostei. Mas esse... que?? Que livro confuso! Uma coisa é deixar um mistério pra prender o leitor, outra é ter tantos mistérios que o deixam perdido. Livro sem lógica, falho, sem noção, surpreende que a autora tenha sido escolhida pra usar os personagens da Agatha e ter feito bons livros, só com base nesse.

Ju Ragni 30/05/2021

Muito bom
Um suspense muito bem construído, até lembrou Agatha Christie em alguns momentos. Uma situação que envolve uma morte no começo e os fios que aparentemente não estão interligados à trama vão sendo puxados e o desenho vai se formando. Achei bem melhor que alguns livros que tem ficado entre os mais vendidos, como A GAROTA DO LAGO, por exemplo. Esse enredo é muito mais complexo e bem trabalhado.

Ana Lúcia 06/05/2020

A outra casa
No início da história, fiquei um pouco perdida. Nada fazia sentido. Parecia uma trama sem pé e nem cabeça. Connie parecia louca e Kit o pobre coitado. Aquela família dela me deixava irritada, sem contar as inúmeras perguntas sem respostas que eu tinha. Aqueles boletins no início de alguns capítulos eu lia sem entender do que se tratava.
Em determinada parte da história, tudo começou a fazer sentido e eu fui em busca dos boletins para comprender a trama diabólica que eu estava lendo.
Não consegui mais parar de ler até que tudo fosse resolvido.
Uma história fantástica.

Suliany 03/06/2024

Esquisito
Connie vê uma mulher morta em um passeio virtual por uma casa que está a venda, mas foi a única que viu. Então começa a investigar para descobrir a verdade.

Começo meio lento, desenvolve no meio e se perde no final. Uma lenga lenga sem fim e desnecessária. Uma protagonista chata. O final sem nexo. Aff!

Sabrine 24/10/2021

Bom início, resolução mediana
A autora já é testada nós thrillers, mas nesse a resolução dá uma patinada. A máxima "quanto mais complicado o mistério, mais frustante tende a ser a resposta" permanece verdadeira pra mim. O culpado é até bem óbvio, mas as motivações e detalhes soam meio exagerados demais. Sem contar o tiquinho de anticomunismo gratuito em algumas partes. Também achei o final meio corrido, injustificável já que as perguntas eram muitas a serem respondidas.

Aline Emerick 05/09/2023

Suspense!
Que história doida! Me prendeu de um jeito que não queria parar de ler. É suspense e deixa a gente bem intrigado com o decorrer da história, pra quem gosta de suspense eu indico demais essa leitura.

Kelly Oliveira Barbosa 10/08/2021

Sobre o livro, A Outra Casa, da romancista britânica Sophie Hannah. Começo dizendo que para mim, um título que cairia perfeito para essa obra seria “A Louca da Casa” kkkkkk. Daria certinho. Mas, atropelei as coisas. Vamos lá!

Esse é um romance policial. O sexto livro de uma série chamada “Spilling”, da qual só li esse volume. O enredo gira em torno do casal principal, Connie e Kit, e os inúmeros investigadores e demais personagens que chegam a sobrar.

É um livro grande: 464 longas páginas. E aqui vai meu primeiro problema com ele – que também tem pontos positivos, aguarde – : tudo é muito inverossímil.

Esse livro não me convenceu em nada. Nem o crime, nem a loucura da Connie, nem a figura esquisita do Kit, nem os investigadores… Tudo é muito ruim. E na minha opinião, porque: 1 – é inverossímil. Mas também, porque o livro é: 2 – grande demais, acredite, muita enrolação. 3 – A narrativa é confusa. 4 – Os personagens são insuportáveis de tão superficiais. 5 – As pistas que a autora foi deixando ao final dos capítulos mais atrapalham do que ajudam o leitor.

Todavia, vamos ao que salva, ao que me fez não abandonar a leitura: 1 – O começo do livro é bom, o clima de suspense te pega fácil. 2 – A família da Connie, os Bowskill, em conjunto são interessantes. Falo da descrição dos problemas na dinâmica familiar, da pressão psicológica que eles exercem uns sobre os outros – repito, é interessante.

O que salva também, são algumas frases e parágrafos sobre a relação das pessoas com a internet e o comportamento humano em certas situações. Marquei vários deles inclusive, porém, infelizmente são trechos totalmente soltos na narrativa, perdidos aqui e ali.

Enfim, vale a pena a leitura desse livro? Na minha opinião, não.

site: https://cafeebonslivros.com/2021/08/09/a-outra-casa-de-sophie-hannah-97/

Thayse 04/09/2020

Confuso
O livro é bastante confuso, principalmente no início. Da metade para o final melhora, mas ainda assim é uma narrativa confusa e com uma história fraca.

Carol 18/06/2020

Comecei a ler por achar a ideia do livro interessante, mas não valeu a pena: é cheio de personagens irritantes, alguns totalmente desnecessários, além de dar uma volta imensa pra chegar na questão principal.

Brianna 08/01/2021

Um suspense angustiante
Eu temi que o livro fosse ruim devido às diversas resenhas afirmando que fosse, porém, para mim o livro foi muito bom!
O que mais gostei foi como a autora conseguiu criar o fluxo de pensamentos dos personagens de forma tão realista. No entanto, tem o lado negativo, para mim ,que me fez sentir todo o desespero e a insanidade dos personagens, o que me fez ficar mais ansiosa para descobrir o mistério.
Eu acho que não tem um personagem na história que não precise de terapia, além disso, os personagens são bem concretos e quase nada romantizados.
Eu acho que a história é bem comprida não por que a autora quis enrolar, mas sim porque o mistério é bem complexo e há vários pontos de vista. Eu acho que teria que treinar muitos anos para solucionar um caso desse, muito complexo, quando houve a explicação eu tive até que ler mais devagar.
O que mais gostei é que o livro é bem criativo e me fez questionar tudo.O que me surpreendeu foi que houve descobertas até na última página do livro.
O que me fez tirar nota desse livro foi que a autora criou personagens, os caracterizou bem, porém os deixou para trás no fim. Apenas focou na visão da Connie, se só queria focar nela, por que inserir tantos personagens?
E aí, o que achou do livro?
A solução do suspense te surpreendeu? Esse emoji representa minha reação: ?