spoiler visualizarLaura Lavinia 05/04/2023
Amei, amo, sempre amarei
Lembro que li pela primeira vez no wattpad, pois algum perfil postou ele. E eu amei de primeira, terminei querendo mais. Li e reli que acabei comprando o físico. Já li outros da Sarah McLean, que foram muito bons, mas esse é meu favorito.
No início do livro, podemos ver Sophie em uma das festas da sociedade, evidentemente, desejando estar em qualquer lugar, menos naquele. Onde ela e sua família são tratados com desdém. E ao tentar procurar um lugar para ficar em paz, sem querer acaba encontrando seu cunhado, o duque de Haven. Se agarrando com outra mulher. Sophie, querendo defender a honra de sua irmã, interrompe os dois pra tirar satisfação. O cunhado dela é um verdadeiro porco que nem faz questão de esconder a traição na frente da sua esposa que está grávida. E então, uma coisa leva a outra, e Sophie empurra Haven que acaba caindo com o traseiro em uma espécie de aquário ou fonte que está cheio de peixes.
Ela não mostrou arrependimento (e nem eu mostraria KKK) por humilhar o duque na frente de toda a sociedade. E por isso, todos da festa dão as costas, agindo como se ela não existisse, e ela se vira e vai embora.
Pensando em um meio de chegar em casa, Sophie quase é atingida na cabeça pela bota do libertino marquês de Eversley, conhecido como Rei, que estava fugindo do noivo furioso de uma "amante". A conversa que os dois tem é no mínimo... Curiosa e muito divertida. Sophie pede a ajuda de Rei para chegar em casa, mas este nega, já que ele acredita que ela estava apenas tentando enredá-lo em uma armadilha para fazê-lo casar com ela.
Depois de ser abandonada em uma fileira de árvores com uma bota nos braços, Sophie veste o uniforme COMPRADO do criado ROUBADO de Rei e sobe na carruagem dele, acreditando que ele estaria viajando para um lugar, quando na verdade ele está indo para outro. Mas ela só percebe isso quando já é tarde demais. Ao chegar ao destino da carruagem de Rei, ela o encontra novamente e ele consegue ser um grande canalha. Mas depois se arrepende e tenta oferecer ajuda para ela voltar pra casa, mas não adianta pois Sophie já teria vendido as rodas do cabriolé dele sem seu conhecimento. Ela parte pela estrada, planejando usar o dinheiro para comprar uma passagem em uma carruagem correio. E lá ela leva um tiro, e Rei aparece pra reclamar pelo roubo de suas rodas, mas ao vê-la ferida, a leva para a cidade mais próxima. A partir daí, a viagem deles só melhora.
Realmente amei a Sophie. Ela é engraçada e está sempre fazendo alguma loucura apesar de ser a irmã "desdivertida". Odeio a forma que ela é tratada, sendo considerada sem graça e insuficientemente bonita. Mas felizmente, Rei está lá pra aumentar essa autoestima. E sobre o Rei, gostei dele desde o início, apesar dele ser babaca. Ele é bonito, sedutor e sarcástico. E confesso que eu também me protegeria se achasse que alguém estava atrás de mim por causa de um título. E mesmo dizendo que Sophie não é problema dele, ele continua não conseguindo se afastar dela. Ele até fica com ciúmes da Sophie por causa do médico bonitão. Mas a melhor parte é quando ele faz besteira, tem que ir atrás dela e resolve que se ela não perdoar, ele vai ter que arranjar um gatinho igual à Bugalhos.
E sinceramente, acho que eles se gostaram desde o início, mas não aceitaram.
A troca de farpas entre Rei e Sophie me faz rir sempre. Acho que o diálogo deles é a característica mais interessante do livro. No início, é muito difícil gostar do Rei, mesmo que ele seja charmoso e diga coisas inacreditáveis. Mas olhando de certos ângulos, até que dá pra entender ele. A Sophie é uma ótima protagonista, muito fofa e nem um pouco DESDIVERTIDA. Com muitas inseguranças, mas ela persiste até o fim. Pra mim, esses dois funcionaram perfeitamente como um casal, sarcásticos, com muita química. É uma pena que a autora não faça continuações ou pelo menos um bônus, porque eu queria ver mais deles.
O legal é que eles fazem algumas aparições nos outros livros da série Escândalos e Canalhas. Dá pra matar a saudade.
Uma coisa que eu não entendi, foi a cena em que a Sophie diz que ela e o Rei dançaram juntos em um baile, alguns anos antes, mas ele parece não se lembrar da ocasião. A autora simplesmente jogou esse fato e não deu mais explicações.