Introdução à Cosmovisão Cristã

Introdução à Cosmovisão Cristã Mike Goheen




Resenhas - Introdução à Cosmovisão Cristã


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skuser02844 20/05/2024

5 estrelas ????? Uma leitura e tanto!
Um livro que te ensina e te faz relembrar de acontecimentos históricos, apontando a importância do posicionamento da igreja diante de culturas que nada tem a ver com o cristianismo.

Descreve nos capítulos 1 e 2 o que é o evangelho, a missão da igreja, a cosmovisão do mundo e cristã.
Com a explicação dos autores fica mais fácil a compreensão da intersecção entre o povo de Deus e o mundo.

No decorrer dos capítulos 3 e 4 é tratado sobre a definição do que é a criação, pecado e restauração. Sendo a criação mais abrangente do que apenas o ser humano, mas tudo o que no mundo existe. O que manchou a criação foi o pecado que entrou no mundo, e somente através de Jesus tudo é restaurado.

Os capítulos 5 e 6 são um deleite pra quem quer estudar sobre o período clássico até chegar no mundo pós-moderno.
Friedrich Nietzsche com seu credo humanista "Não devemos nós mesmos nos tornar deuses?", apresenta um panorama de sua época dando grande ênfase na razão humana e a "morte de Deus", influenciando até hoje a nossa cultura.
Dois dos filósofos mais importantes são apresentados nesses capítulos: Platão e Aristóteles (e a cosmovisão pagã de ambos sobre o mundo físico e o transcendente).
Não poderiam deixar de falar sobre Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino, pois são considerados os maiores teólogos e filósofos desse período (ambos também beberam de fontes pagã como Platão e Aristóteles, mas também são fundamentais para a história do Cristianismo).

O período pós-moderno é tratado no capítulo 7, e de forma magistral é relatado como chegamos até aqui, porquê pensamos como pensamos, o que é a pós-modernidade, os desafios do mundo perfeito que não chegou como os antecessores modernos acreditavam que seria o futuro do pós-modernismo. "Um balde de água fria" foi jogado naquele que se empenharam para o progresso em todas as partes da vida humana como religião, artes, acadêmica, e científica por exemplo.
Chegamos em um momento da história que muitos estão infelizes mesmo com poder de compra, consumismo e globalismo, com a ciência e a tecnologia avançada.

Vivendo na intersecção entre o testemunho fiel e a vida pública são temas que fecham a leitura dessa obra magnífica nos capítulos 8 e 9.
A missão do cristão em manter o seu testemunho e apresentar o evangelho para a cultura pós-moderna não é tarefa fácil, mas essencial, diria que até mesmo por sobrevivência para não sermos engolidos pelo rolo compressor da cultura pós-moderna (teísta, gnóstica, pagã). É primordial para os cristãos uma participação crítica com o objetivo de ganhar espaço social e cultural.

Por fim, a obra é magnífica, sendo rica em detalhes dos eventos históricos e o comportamento dos cristãos mediante as tensões da narrativa do mundo.

Todo cristão deveria ler!
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Arthur 31/12/2023

Bom, mas muito teórico pra mim
O título é bem descritivo, mas acaba que eu que fui com outra espectativa
o livro trabalha todo o contexto necessário sobre cosmovisão cristã, mas algumas coisas não me pareceram corretas
mas pro final fica muito interessante a leitura, quando ele contextualiza a cosmovisão em algumas áreas de nossas vidas
bom livro, mas bem cansativo
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samcou.rs 28/12/2023

Sobre as crenças dos cristãos e a história da cultura
Esse livro é uma espécie de continuação da obra "O drama das Escrituras". Ele apresenta um resumo de teologia bíblica e de cosmovisão cristã, e então passa a apresentar a narrativa da cultura ocidental desde o período clássico até a pós-modernidade.
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Mateus Mirandda 17/06/2023

Seja você cristão ou não, leia essas páginas.
Humanismo confessional, as raízes da cosmovisão ocidental, paganismo greco romano, Iluminismo, a conversão do ocidente a uma nova fé: a razão. Revolução científica, cristianismo platonizado, o ressurgimento do islamismo...
Esses são alguns dos assuntos abordados nesse livro.
É uma análise acadêmica-teológica-filosófica acerca do que é cosmovisão. E principalmente, o que seria uma cosmovisão cristã partindo do pressuposto bíblico: criação, queda, restauração. Seja você cristão ou não, leia essas páginas.
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Debs @DeboraMaryn 26/03/2022

Muito bom, esse livro faz um estudo excelente sobre cosmovisão e sobre cosmovisão cristã. Com certeza vou ler novamente.
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Rafael Della 05/02/2022

Muito bom
Embora sua leitura seja um pouco confusa para pessoas que nao conhecem muito da fé cristã ou nao possui uma compreensão
Mas no geral é otimo
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Aline.Santos 04/06/2020

Excelente livro pra quem quer ter um panorama geral sobre o assunto.
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Yann.Lessa 15/04/2020

Título Perfeito
O livro é uma abrangente introdução à cosmovisão bíblica e como ela está em constante conflito com as cosmovisões dominantes da cultura.
É um chamado ao despertamento dos cristãos, principalmente aqueles que adotaram uma visão dualista de mundo, onde Deus é Senhor da igreja e não do mundo.
Somos chamados a nos entregar de forma inteira a Deus, tendo todos os aspectos de nossa vida como sendo nosso ministério ao Deus que exerce senhorio sobre toda a história.
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Jorge.Rocha 26/11/2018

Recomendo!!!
Essa é uma daquelas obras que não podem faltar na nossa estante, de um forma profundamente prática, Michael W. Goheen e Craig G. Bartholomew são capazes de nos situar nesse tema tão abrangente das cosmovisões, e com muita sutileza nos posiciona nesse conflito de narrativas que sobrepõe a cultura e o pensamento ocidental, e que muitas vezes nem nos damos conta, entretanto. Os autores escrevem com excelência e o livro é muito bem referenciado. Recomendo!
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Gabriel Dayan 16/01/2017

Existe uma categoria de livros “manuais” que tem por finalidade situar uma pessoa no microuniverso daquele determinado assunto, trazendo roteiros de estudo, indicações de autores e livros, problematizações como também explicar e simplificar a linguagem daquele nicho teórico.

Este manual de Goheen e Bartholomew é um excelente manual para todos aqueles desejosos de irem além na Interpretação Bíblica e Cultural, identificando com profundidade o inimigo antes de lançar uma ofensiva (ou neste caso uma robusta defesa) do Evangelho. A pretensão do livro é, nos próprios termos, ensinar a compreender tanto o livro da Bíblia como o livro da Cultura para que os cristãos possam apresentar o evangelho como uma opção viável, profunda, lógica e real para uma sociedade plural tão preconceituosa contra o Cristianismo.

No seu início, o livro explica o que é uma cosmovisão efetuando uma investigação histórica brilhante (passando por Kant e Freud), seguindo com uma magistral exposição da cosmovisão Bíblica Criação-Queda-Redenção, que é o substrato da fé no qual precisa estar abaixo de qualquer outra forma de ver o mundo. É este substrato de identifica todos os seus signatários como Cristãos independente de placa de Igreja, posição política ou econômica. Nos capítulos que seguem, o livro revela o espírito da época que governa a mentalidade das sociedades, como o humanismo Iluminista e seus dois filhos: O Liberalismo e o Marxismo culminando naquilo que pode ser chamado de pós-modernidade, retendo o que é bom e criticando severamente todos eles.

O livro relaciona estas cosmovisões, indicando pontos de contato para uma abordagem evangelística e de tensão que serão encontrados no meio do caminho. Instrui como construir pontes e fornece o material necessário seja com autores da fé ou seculares, seja com exemplos práticos e até bem humorados.

A parte final do livro é prático e pastoral. Prático pois coloca o Cristão em algumas situações éticas complicadas no âmbito comercial, esportivo, educacional e acadêmico, na esperança que por meio da ação do espírito santo o Cristão possa ser um dispenseiro da Graça por onde quer que passe. É pastoral por demonstrar os perigos, as tentações como também uma preocupação com o “martyrion” ou testemunho acerca da santidade, o testemunho do Espírito Santo, uma vida de oração e a confiança em um Deus que intervém são cruciais e não podem ser deixados de lado para o estabelecimento do Reino de Glória que já habita naquele que confessa Jesus como Senhor.

O livro acaba sendo muito otimista e apaixonado pela causa de Cristo. É um exemplo de manual, pois aponta para o maior manual de todos: A Bíblia, que foi escrita por um Deus que ama tanto a sua criação que deseja ver toda esta realidade redimida, atingindo o conceito de Shalom, por meio de uma Igreja que enxerga o mundo com lentes corretas.
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