A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Miah.Kan-Po 05/10/2021

Maravilhoso!!
Foi uma leitura tranquila, sem grandes emoções, até a página 187. Uma narrativa em formato de diário, com um texto fluido, muitas vezes irônico.
O livro traz um belíssimo questionamento sobre a felicidade e um retrato ora bem-humorado, ora ferino, dos difíceis relacionamentos humanos.
Em alguns momentos eu quis sentir raiva do Santomé, por ser tão inflexível com um de seus filhos, mas analisando todo o contexto social da obra, o ano em que foi escrito, pude compreender que era uma realidade, dura, cruel, mas uma realidade da época.
Minha nossa!, que final comovente?
Um final que eu não esperava, que nem sequer passou pela minha mente.
Quando percebi estava com os olhos marejados ao ler os últimos acontecimentos que Santomé escreveu no seu diário ?
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Lurdes 03/10/2021

Gostei demais.
Benedetti nos apresenta a um protagonista comum, que poderia ser seu pai, ou um conhecido "meio apagado", com muitos defeitos, com qualidades, mas... comum.
Santomé, às vésperas da aposentadoria, compartilha conosco seu diário, repleto de tiradas ótimas, de uma fina ironia, que nos faz cúmplices de suas aventuras e desventuras.
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Karla 02/10/2021

Trégua
O livro conta a vida do cinquentão e viúvo Santomé, através do seu diário.

Foi um final surpreendente, e até ousado.

Quando a vida te dá uma trégua, você passa a enxergar o que pode ser o verdadeiro amor.

O protagonista se mostra, muitas vezes, machista e homofóbico... não sei se pela época que se passa o livro ou se verdadeiramente retrata as opiniões do autor. Vale a pena a leitura, apesar disso!
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soutatyrs 02/10/2021

O amor é trégua
Esse livro do escritor uruguaio foi enviado pela Tag Curadoria. Me surpreendeu bastante.

Foi escrito no formato de diário e conta a história de Santomé, um homem de 50 anos prestes a se aposentar, viúvo há mais de 20 anos e pai de três filhos cujo relacionamento não é dos mais calorosos.

Santomé conhece Avellaneda, uma jovem que o fará conhecer o que é o amor? e essse amor acaba sendo a trégua num destino escuro, o qual ele se encontrava. O amor é trégua em tempos sombrios.

É um livro relativamente pequeno, se comparado a todos os calhamaços que tenho lido esse ano. O livro também reflete alguns preconceitos, ele foi escrito em 1960 e a sociedade era outra (não sei se mudamos tanto, acho q hj pelo menos falamos sobre as coisas). Enfim, a linguagem é recheada de ironias e humor? e com Um final que nos faz pensar sobre o que é felicidade.

Vale mto a leitura!
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Paula.Andrea 01/10/2021

Vocês não sabem, mas Santomé sou eu
Que perfeição de livro. Reflexões totalmente atuais, leitura deliciosa, simples e profunda ao mesmo tempo, enredo arrebatador. Que delícia, minha gente. Eu nunca marco livros, mas esse eu grifei E usei post it, pra vcs verem o nível de identificação. Parecia que o diário era meu.
E que história de amor mais linda. O nascimento de um amor puro, o medo do desconhecido, a entrega, a cumplicidade. A certeza da felicidade, e mais ainda, a certeza de que ser feliz é um sopro.
Leiam, por favor. De preferência com um lápis do lado.
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Lusia.Nicolino 01/10/2021

Espie esse diário!
Eu li em 2016, no kindle e, ao receber a edição da TAG, decidi reler.
Eu gosto de Benedetti. Em A trégua, ele tira Martin Santomé da massa do “we are just ordinary people” e deixa que ele nos conte sua história em primeira pessoa. E sim, ele é homofóbico, machista, participa de bullying no escritório entre outras más qualidades. Lá nos idos de cinquenta, sessenta, ele faz tudo o que desprezamos. Como se hoje já não houvesse atitudes como essas – apenas encobertas pelo politicamente correto – e uma árdua luta por mudanças. Posto isso, o livro é incrível. De uma sensibilidade ímpar. Benedetti deixa Santomé correr seus riscos ao dar-lhe não só a voz em primeira pessoa, mas a chance de nos deixar ler seu diário. Intimista, a trégua como a busca de algo que refresque o cotidiano monótono de um viúvo, com três filhos a educar, e entre eles, uma menina! Que lida com angústia da pergunta: o que saiu errado com a criação desse meu filho gay? A trégua como escape, como busca de uma felicidade que pode vir em forma de Laura Avellaneda. Será que há trégua? É preciso deixar de ser medíocre (aqui no sentido de mediano, comum) para ser feliz?

Quote: "Se eu algum dia me suicidar, será num domingo. É o dia mais desalentador, o mais sem graça. Quem me dera ficar na cama até tarde, pelo menos até as nove ou as dez, mas às seis e meia acordo sozinho e já não consigo pregar o olho. Às vezes penso o que farei quando toda a minha vida for domingo."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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Kelly.Hayd 01/10/2021

Um livro que pode te inspirar certo incômodo, mas que lhe abraçará com o decorrer das páginas e te envolverá em um enredo simples e cotidiano. Ao final do livro, você já terá o protagonista como seu amigo.
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Anne 29/09/2021

A trégua
Essa rápida leitura foi uma montanha russa. Primeiro, me senti incomodada com o marasmo que é a vida de Santomé, personagem principal de quase 50 anos, que acumula idade mas praticamente não viveu. Viúvo, mal se lembra da esposa que morreu há 20 anos, mal se relaciona com os filhos, não tem hobbies, não tem vontades, em suma, é um acabado.
Depois, fiquei estupefata com a personalidade profunda e brilhante desse personagem que não é nada do que dá a entender. Salvei várias frases e até páginas de suas reflexões sobre a vida, relacionamentos, auto análise e análise do outro.
Por fim, mergulhei num desacreditar do que lia, pega completamente de surpresa pelo fim da trama.

Está entrando nos favoritos por que foi uma delícia saborear as páginas desse romance escrito em forma de diário. Amei conhecer Santomé, foi um prazer conhecer Avellaneda, e gostei de conhecer o Uruguai pelas páginas de Beneditti. Acabo levando as reflexões comigo, continuo respirando os ares do apartamento, o espaço físico do "Nosso Assunto".
almeidalewis 30/09/2021minha estante
Sua observação a respeito de ter idade e não ter vivido me lembrou do Sêneca ( Sobre a brevidade da vida ) ele diz que não é porque uma pessoa tem cabelos brancos e seja avançado em idade quer dizer que ela tenha vivido muito pq talvez ela tenha só existido....


almeidalewis 30/09/2021minha estante
Resenha ?????????


Anne 30/09/2021minha estante
Já ouvi falar sobre isso, AlmeidaLewis. Me pareceu muito interessante, apesar de parecer já ser uma leitura de um outro nível. Muito obrigada pela contribuição! Pretendo "me encontrar" com Sêneca em um momento futuro ?


almeidalewis 30/09/2021minha estante
Grato pela gentileza Anne ? continuo por aqui acompanhando seus históricos e observações ????


Mariana 01/10/2021minha estante
Resenha perfeita ! Compartilho dos mesmo sentimentos sobre essa formidável leitura.


Anne 02/10/2021minha estante
Obrigada! ?


Pontini 27/10/2021minha estante
O que farei quando todos os meus dias forem domingos? Essa frase me fez ler o livro.




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Jéssika 29/09/2021

Excelente
Terminei este livro após terminar de ler a autobiografia da autora de Anne de Green Gables e debater em nosso clube de leitura sobre a importância de escrever diários pessoais, de deixar nossa história registrada para as próximas gerações.
E, coincidência: Este livro é narrado em forma de diário.
No início, achei a leitura cansativa, arrastada. O personagem era muito ranzinza. E machista, fazendo comentários desnecessários sobre as mulheres e homossexuais.
Mas após se envolver com Avellaneda (não é spoiler, pois está descrito na sinopse do livro), o livro ganha ?cor? e passou a me envolver.
O autor traz lindas reflexões sobre a vida. Daquelas que nos faz apertar o livro sobre o peito e dar um grande suspiro.
Uma que me fez refletir bastante é a do dia 02 de junho, quando ele fala sobre a diferença de idade dos dois: ?Todos os seus Mais correspondem aos meus Menos. Todos os seus Menos correspondem aos meus Mais. (?) a experiência é boa quando vem de mãos dadas com o vigor; depois, quando o vigor se vai, a gente passa a ser uma decorosa peça de museu, cujo único valor é ser uma recordação do que se foi. A experiência e o vigor coexistem por muito pouco tempo.?
Além disso, foi interessante ler um livro escrito por um homem, sobre um homem e sobre sentimentos masculinos. Uma vivência diferente.
Quanto às últimas páginas? senhores? chorei por uns 10 minutos, até que pudesse retomar a leitura.
E, enfim, entendi o título do livro: A trégua.
Excelente!
P.S.: senti falta de saber o que ocorreu com Jaime.
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Alecs.Folheto 26/09/2021

?hoje foi um dia feliz; só rotina.?
Comecei a ?A Trégua? imaginando um livro entediante, mudei de opinião em poucas páginas. Esse é o tipo de livro que traz um misto de emoções. Ele te faz mudar de ideia em pouquíssimas páginas.

Você começa sentindo nojo do personagem e seu machismo (algo justificável em sua época), mas em algum momento passa a ignorar isso; depois com as análises que ele faz da vida e de todos, com todo aquele controle rotineiro, você sente medo. Se pergunta se em algum momento sua vida ficará assim. Imagina uma existência ou o fim dela dessa forma como algo horrível.

Então, aparece Avellaneda e devagar mas nítida, a história vai mudando. O que começou com ar de tedioso e grotesco, fica interessante.

Existe uma passagem no livro onde os dois acompanham do apartamento uma simples chuva, ali, você consegue sentir o amor intenso entre os dois, e um momento que parece ser simples e irrelevante, se transforma em algo único, pelo menos para um personagem que ansiava por rotinas.

Eu poderia me estender mais e falar sobre o fim do livro, sobre algum ponto chave, ou alguma passagem que foi um ?tapa na cara?, dizer que o fato do livro ter sido escrito em formato de diário só o torna melhor, porque com isso, você vê e sente uma pessoa em sua totalidade, sua nudez, seus pensamentos, aquilo que você (nesse caso ele) não pretende que ninguém saiba em momento algum, poderia dizer que é uma bela crítica a sua época, país ou que é uma história das complexas relações humanas e seus altos e baixos, mas esse livro não precisa disso. A sua história consegue expressar por si só, sem necessidade de apresentações.

?Há uma espécie de reflexo automático nisso de falar da morte e olha o relógio.?
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