Homens imprudentemente poéticos

Homens imprudentemente poéticos Valter Hugo Mãe
Valter Hugo Mãe




Resenhas - Homens imprudentemente poéticos


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luguimaraens 17/07/2020

a escrita do autor me encanta muito. achei a ambientação e os personagens bem trabalhados. ótima leitura.
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Matheus Gonçalves 13/08/2020

VHM sendo VHM
Sabe-se que existem formas e formas de escrita, umas mais fluídas e outras que demandam mais atenção do leitor. Essa obra de VHM se encaixa na segunda opção, o que não é demérito algum.
É um choque de cultura, é triste, é emocionante, é tudo que eu esperava do autor, que por sinal é um dos meus favoritos.
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Shirley.Santos 07/09/2020

Imagens poéticas - líricas e terríveis
A leitura nos leva a lugares inimagináveis. Nos transmuta para um vilarejo no Japão, vemos florestas, montanhas e belos jardins. Narrados por personagens de uma simplicidade e complexidade que nos deixa atônicos. Super recomendo a leitura.
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Vitória 10/06/2023

Não me conectei
É um livro bonito. Eu amo a escrita do Valter Hugo Mãe, ele descreve de maneira única os lugares, sentimentos, momentos? Entretanto, achei a história um pouco difícil de se conectar. Os personagens são pouquíssimo cativantes, com excessão da Matsu, que aparece pouco. Pro final do livro o autor começa a aproximar os personagens do leitor, mas ainda não foi suficiente para eu me comover com a história. É um livro um pouco triste, pesado, melhorando um pouco depois do clímax. Apesar disso, é um livro que instiga a curiosidade. Achei tão ??? no começo que continuei lendo só para acompanhar a evolução dos personagens, o que de fato aconteceu, porém não da forma como eu esperava. Enfim, é um bom livro, mas esperava mais.
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Dara 30/12/2020

Detalhes e lonjuras
Já de início a literatura contida nestas páginas me alvejou.
"O que sabemos é que pouco podemos fazer perante a fúria de deus, mesmo este não existindo. Porque a fúria de deus são as agruras da vida. E agrura talvez seja uma palavra com uma sonoridade demasiado doce para a filha da putice com que somos presenteados todos os dias: a solidão que teima em nos acompanhar, a irmã gêmea que morre, o amor que nos falta, a morte que se insinua, a derradeira tentativa de segurarmos as rédeas do nosso próprio destino para o qual somos impelidos."
Este prefácio do cineasta Miguel Mendes já me foi mortal.
Homens Imprudentemente Poéticos traz uma trama que se passa num Japão antigo e tem como um dos cenários a Floresta do Suicídio, o que dá indícios da composição de sua ambiência. Um lugar simples, mas florido.
É abordado o amor, a fraternidade, a inimizade, as mazelas, o luto e a dor da vida de alguns poucos personagens.
Temos dois vizinhos e as relações que os circundam e entrelaçam. O Itaro, artesão com o poder de vislumbrar o futuro com pequenas mortes; a Kane, ajudante fiel; a menina Matsu, sua irmã cega que tinha as palavras como flores que plantava; e o vizinho Saburo, oleiro casado e apaixonado por sua companheira senhora Fuyu.
A trama é profunda. Algumas passagens reverberaram muito intensamente em mim. Em especial a decida ao poço. Viver o inferno com a monstruosidade de si e ainda assim abraça-la como parte própria. Abraça-la num acalento que aquece, aceita e integra. Apaziguar-se com o monstro que se é.
Um fato sobre este livro é que o Valter Hugo o escreveu por inteiro sem a palavra não. Foi engraçado quando eu tentava descrever aos meus interlocutores amigos como então as pessoas negavam as coisas. Parecia que meu raciocínio não tinha raciocínios. Era muito difícil formular como sem a negação ativa e explícita. O Valter conseguiu com tanta naturalidade que essa curiosidade poderia até mesmo ter passado despercebida se não fossem minhas pesquisas.
Eu gostei muitíssimo.
Esta edição veio de Portugal pra mim, fantasiei uma intimidade estranha de ar compartilhado com o Valter Hugo.
Me sinto feliz por ainda me ver capaz de fantasiar. Não tinha percebido que ainda conseguia.

"Sorria tristemente. A felicidade podia acontecer num ínfimo instante. O sofrimento nunca impediria alguém de ser feliz".
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LuOli 04/02/2021

VHM: um escritor imperdível
Valter Hugo tem uma sensibilidade incrível. É sempre um prazer ler um livro seu. Sinto que leio algo feito com muito amor.
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Licia Maria 24/02/2021

Terapia encadernada
Eu ja tinha lido um milhão de spoilers desse livro, no prefácio, do Laurentino Gomes, inclusive, mas a verdade é que nada me prepara para os textos de Vater Hugo Mãe! Que lindeza!?
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Luciana Luz 01/11/2021

Homens Imprudentementes poéticos
O Mãe tem um poder impressionante de escrever de forma doce e poética sobre temas e personagens duros, e até perversos. Humanizar o que a princípio soa desumano.
Neste livro, isso fica novamente claro.
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Laísa 15/11/2021

Homens imprudentemente poéticos é uma obra de arte. Nunca havia lido nada parecido. Não é uma leitura fácil (eu não achei, pelo menos). Mas é lindo, e lindamente, poético. O engraçado que o poético desse livro não me levou a pensar em poema, mas imaginei obras de arte.
Não é uma livro que daria para qualquer amigo, pois como uma obra de arte, ele precisa ser degustado a seu modo. Amigos que estão em níveis de leitura mais rebuscado e que gostam de poesia e arte.
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Ana Caturelli 16/11/2021

Transformador
Numa narrativa em que o artesão Itaro e o oleiro Saburo, vizinhos e inimigos, sobrevivem a pobreza e a falta de amor, vivem de pequenas alegrias e iminência da morte.
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Rayssa414 30/04/2023

Esperava mais e não entendi nada
Como a maioria dos livros nacionais considerados "clássicos" e antigos, esse livro é bastante confuso para mim e não entendi muita coisa.

Sinceramente, esperava que o livro se aprofundasse mais no assunto sobre os suicidas e a floresta, mas o foco foi a desavença entre Itaro e Saburo.

A cena do desenho da capa desse livro é uma das mais problemáticas, o gato não merecia aquilo.

Muito chato, enrolei demais para ler e terminar.
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Carolina Correia 01/02/2022

Apreciação final
Diametralmente oposto do que havia lido do autor até então, sem as pinceladas de comicidade e humor, que tanto aprecio e admiro. Muito mais trabalhado no foro da fantasia, um imaginário japonês indefinido no espaço ou no tempo, o que me remeteu inclusive para Murakami ou Ishiguro. Apesar disso, é efetivamente, invariavelmente, imprudentemente poético. Valter Hugo Mãe não desilude. Nunca.
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Paulo 19/03/2022

Lirismo no Japão
Mais uma linda obra deste autor. Desta vez a história se passa no Japão e, através de dois personagens-chave, Itaro, o artesão, e Saburo, o oleiro, consegue abordar questões como luto e aceitação com uma linguagem poética. Destaca-se também a irmã do Itaro, uma garota cega, que vê através das palavras.
Recomendo demais.
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Devoradora de livros 08/04/2023

Para quem tem "medo" da complexidade ou da poesia envolvida nos livros do autor, esse livro eu recomendaria para alguém que quer ler VHM (recomendaria esse e o filho de mim homens) É um livro poético, como todos que já li dele, mas é fácil entender a história.
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tbbrgs 04/09/2022

Homens imprudentemente poéticos, Valter Hugo Mãe
Segundo livro de Valter Hugo Mãe que leio, Homens imprudentemente poéticos me surpreendeu positivamente por sua linguagem diferenciada. Sublime, sensível e singela, a obra é uma experiência estética sobre a vida e a morte. Nela, ainda mais do que suas relações, o universo interior das personagens é cavado a fundo, sendo exploradas suas alegrias, suas tristezas, seus olhares e sensações perante o mundo e a natureza que as rodeia. Além disso, o medo e a sua superação também são um dos principais temas que permeiam a narrativa, em muitos trechos carregada de uma melancolia que só é transposta pela felicidade de poder viver e criar. Apesar de seus temas profundos, a leitura foi extremamente fluida. Valter Hugo Mãe foi capaz de escrever uma obra magistral e, de fato, poética, combinando a sutileza da linguagem com a complexidade dos temas.
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