Nick 04/02/2021Percy Jackson e os Olimpianos: A Batalha do Labirinto Percy Jackson é novamente obrigado a sair às pressas de sua nova escola, logo no primeiro dia de aula, devido ao ataque de empousas, monstros carnívoros sem misericórdia alguma. Com a ajuda de uma mortal, Percy é obrigado a retornar ao acampamento Meio-Sangue antes do previsto, encontrando-se com seus melhores amigos Grover, um sátiro e Annabeth, filha de Atena.
Quando um boato de que o acampamento está prestes a ser atacado pelo exército de Cronos surge, Percy, seu irmão Tyson e seus melhores amigos precisam entrar nas profundezas do labirinto subterrâneo de Dédalo, na esperança de impedir que Luke e seus monstros massacrem todos os campistas.
Desde o primeiro livro achei a escrita do Rick Riordan um pouco fraca se comparada com os outros livros de fantasia que costumo ler, talvez porque os personagens são novinhos e eu goste de um livro com um romance ardente por trás da história. Este livro foi o melhor da saga até agora, percebo como o enredo me prendeu mais do que nos outros livros. Foi de fato uma experiência interessante.
Gosto do elo de amizade que envolve os personagens, como o trabalho em equipe salva a vida de todos em grande parte das vezes. Percy é o garoto de sempre, o que fica surpreso em como ele é poderoso, que se preocupa com os amigos e não sabe ler as garotas de jeito nenhum. Annabeth é engraçada (para quem gosta de um humor mais sofisticado) e obviamente esperta, o que me incomoda sobre ela é a forma como ela não se abre com Percy sobre o que está se passando com ela, como ela é reclusa e prefere resolver um enigma do que contar o que ela sente. Mas tudo bem, ninguém é tão maduro(a) aos 14 anos, ainda mais em meio à uma guerra.
Sobre Grover não há muito o que falar, sempre o achei legal e determinado. Nesse livro ele está namorando uma dríade chamada Júniper e, apesar de não ter rolado muitas interações entre eles, eu já apoio o casal. Grover além de ir para o labirinto ajudar seus amigos, ele tinha outra motivação para tal: encontrar o deus perdido Pã e provar para o Concelho de sátiros que ele era digno de ser um procurador. A evolução desde personagem é clara a cada página e é por isso que ele é um dos meus favoritos.
Nico di Angelo me surpreendeu ao passar para o lado dos heróis, eu realmente não via como isso era possível. Claro que tudo pode mudar ainda no último livro, mas por enquanto eu peço desculpas ao filho de Hades por não acreditar que ele pudesse ser um bom garoto.
A narrativa é interessante, me vi motivada a terminar logo o livro porque queria muito saber o que aconteceria no final. O modo como o autor enlaçou vários mitos gregos com as histórias dos personagens foi divertido, definitivamente um meio mais divertido e brando de interpretar os deuses e monstros. O aparecimento de Quintus, que mais tarde descobri ser Dédalo, foi o ponto chave para o desenvolvimento da história, não que eu tenha sido influenciada pela sra. O’Leary, de jeito nenhum!
Gostei do livro e pretendo ler o último logo!