Tower of Dawn

Tower of Dawn Sarah J. Maas




Resenhas - Untitled Novella #1 (Throne of Glass)


80 encontrados | exibindo 61 a 76
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Julia5256 23/05/2020minha estante
Concordo plenamente com seus pontos negativos. Sarah, sempre rainha das cenas de sexo, nos decepcionou nesse livro


arthemis | @mistydisse 23/05/2020minha estante
Exatamente!!! Me senti insultada


arthemis | @mistydisse 23/05/2020minha estante
Kkkkkkk




Maria.Medeiros 03/05/2020

.....
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Tali @letrasmaislivros 23/04/2020

Torre do Amanhecer
O livro acompanha Chaol e Nesryn em sua busca por cura e aliados para o pequeno grupo de apoiadores de Aelin, a rainha de Terrasen, na guerra contra Erawan e os Valgs. Eles chegam no Continente sudeste, onde Sarah nos apresenta o khaganato, os curandeiros da Torre e o povo dos ruks. Se trata da terra natal da família de Nesryn, que ela teve pouco contato por ter nascido em Adarlan.



La conhecem Yrene, a bela curandeira de Torre Cesme que ira auxiliar Chaol em seu processo de cura. Chaol e Yrene possuem uma relação paciente-curandeiro, em que a princípio Yrene não aprecia sua companhia por ele ter sido guarda real de Adarlan, fiel ao rei que baniu a magia e promoveu uma caça as bruxas.



Porém, aos poucos, passa a enxergar o herói por baixo da armadura de ranzinza. Ambos irão explorar a biblioteca da Torre, em busca de pergaminhos que os auxiliem a entender como Chaol poderia se curar mais rápido. A biblioteca era habitada por 36 gatas Baast, que estavam sempre de olho em tudo.

E enquanto o processo de cura não aparenta ser fácil, Chaol e Nesryn tentam negociar com o khaganato, buscando incluir seu forte exército na luta contra o inimigo. Entretanto, a negociação se alonga e Chaol e Nesryn percebem que o medo do khaganato por sua rainha Aelin, de seu poder incomparável, é maior do que pelo inimigo.

Enquanto Chaol negocia e passa suas tardes com Yrene, Nesryn busca explorar o vilarejo de seus antepassados, com os ouvidos atentos as conversas do povo sobre se os valgs já passaram por ali. É assim que ela acaba ficando próxima do príncipe Sartaq, que a leva para visitar o povo dos Ruks.

Sartaq se sente mais próximo dos ruks do que do khaganato, pois sua mãe viera daquele povo. Sua ruk, Kadara, é poderosa e veloz, digna de um príncipe. Nesryn não consegue esconder o sentimento de pertencimento aquele local, aquele povo guerreiro.

Em lugares diferentes; Chaol e Nesryn estão mais próximos de desvendar uma pista que poderá dar a eles uma chance real, uma esperança, para levar a Aelin e seus amigos, uma esperança de que possam vencer uma guerra para impedir o mundo de sucumbir as sombras.
*
Esse livro não é considerado oficial da série, mas sim um livro extra. Isso fez com que muitas pessoas o deixassem de lado. Mas será que seu conteúdo é primordial para compreender o último livro da série?

Confesso que quase desisti da leitura deste livro, pois infelizmente, são muitas e muitas páginas que se alongaram, onde nenhuma ação parecia acontecer.

Pelo menos, até a página 250. Depois, felizmente, a autora parece encontrar o ritmo de sua história. A partir daí, o ritmo da história se torna eletrizante e em minha opinião, o livro é sim necessário para compreender o último livro da serie.

Muitos segredos são revelados, tornando o livro importante, sem contar a miríade de personagens apresentados que farão sua aparição também no último livro da série. Alguns personagens, que para mim, acabaram conquistando meu coração.

Não posso esperar para finalmente iniciar o último livro da série, Império de Cinzas.

site: http://letrasmaislivros.blogspot.com/2020/04/resenha-torre-do-amanhecer-sarah-j-maas.html
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Roseane Suelen 14/02/2020

Leitura demorada
Esse livro foi quase um desafio para mim.
O começo tava até bom, mas depois a estória foi ficando cansativa, muitos personagens para lembrar os nomes.
Mas o livro é sim é bom, só precisa de um pouco de paciência para ser lido.
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Amanda 28/05/2019

Deveriam ter aproveitado a Torre do título do livro e empurrado o Chaol lá de cima
Tower of Dawn é praticamente um livro de introdução locado no fim da série, não dá né gente, ficar de enrolação nessa altura do campeonato. SJM estaciona o bonde do desenvolvimento do enredo para apresentar um novo reino, com novos costumes, novas dinâmicas, novas culturas, um lugar onde tudo parece perfeito, se SJM estivesse escrevendo uma utopia não seria tão bem sucedida, e fez parecer que em Rifthold as pessoas andam nas ruas arremessando merdas umas nas outras.

O livro agregou pouco para o plot principal da saga e também não desenvolveu uma boa história própria. Foram apenas alguns pontos de esclarecimento e revelações interessantes, mas nada que justificasse um livro inteiro para isso. Esse livro veio para fazer volume, com um núcleo de personagens separados do núcleo principal, que tiveram arcos bem água de chuchu e parece que o principal objetivo da autora nessas quase 700 páginas foi criar par romântico, imagina a alegria da Sarah em começar o livro com um casal e terminar com dois.
É o milagre da multiplicação!

“I loved you before I ever set eyes on you”
Menos Sarah... Muito menos...

Até agora não vejo o porquê desse arco em Antica não ter sido desenvolvido em paralelo com Império de Tempestades. Afinal, as duas histórias estão acontecendo ao mesmo tempo, e esse distanciamento da leitura com o livro anterior me tirou um pouco do contexto temporal da história, eles citavam coisas ou investigavam o que estava acontecendo em Erileia e nem eu sabia exatamente em que pé estavam as coisas, onde a Celaena estava e para onde iria... Lembro que o livro anterior tinha pov's exagerados, sei lá uns sete ou oito, coisa que não precisava, então poderia ter trocado os mais 'coadjuvantes' por capítulos de Nesryn e Chaol, dessa forma este livro não ficaria tão maçante e insosso. Mas porque escrever um livro se pode escrever doi$$$?

Tower of Dawn é uma sequência de vários nadas, com uma trama morna e personagens coadjuvantes pouco cativantes. Tem uns filhos do imperador, e o próprio imperador, que eu nem sei o nome de tão whos que se apresentam dentro da história. Além dos novos personagens, tem a volta de alguns nomes que podem surpreender, foi interessante ver a cocerinha do meu cérebro quando eles foram apresentados e eu fiquei "será?". Lembro que quando eu li os contos de "A lâmina da Assasina" eu pensei que seria legal e faria mais sentido dentro da história se os personagens voltassem. Mas então... Eles voltaram... E eu me peguei pensando "que merda!"

Acho que os entrelaçamentos de uma história tem que ser muito bem feitos, a gente não pode realmente perceber essas coisas, os nós que deixam a história firme e coesa, ao contrário ela parece falsa e forçada. E de repente ao ler antigos personagens voltando e se conectando nesse grande plot eu achei tudo forçado. Será que a Celaena não pode simplesmente esbarrar em pessoas normais? Ela não pode simplesmente salvar pessoas normais? Ela não pode simplesmente prometer favores a pessoas normais? Ela é tão megalomaníaca que todos que fazem parte da vida dela, tem que de alguma forma serem fadados ao sucesso?

Celaena salvou uma garçonete zé ninguém no conto "A Assassina e a Curandeira", e essa pessoa virou a possível herdeira da mais famosa Ordem de Curandeiros do mundo, uma das mais habilidosas, a abençoada pelos poderes da própria deusa Silba, a que caiu em boa graça não só com um, mas dois herdeiros de um dos mais respeitados Impérios do mundo. E que foi justamente a designada a curar o Chaol, o elo para a volta dela para história principal.

Celaena também esbarrou em um mercador no conto "A Assassina e o Deserto", um homem que se viu arrependido da barganha que fez para conseguir um rolo inteiro de Seda de Aranha, e estava a procura de alguém habilidoso o suficiente para matar a aranha que lhe tomou 20 anos de vida. O nome dele nunca foi dito, apenas que aparentava ter meia idade, cabelos castanhos e intensos olhos azuis escuros. Para mim mais do que o suficiente para dizer que ele é Falkan, mas SJM não sabe os prazeres da simplicidade... Não... Falkan também está em Antica, entrelaçando sua pequena história com Nesryn e Sartaq, e para dar mais sutileza ao arco ele tem que ser um metamorfo... Mas isso não é tudo, ele também precisa ser o tio da Lysandra. Geeentee....

Mas também né, o que esperar de uma história que não teve nenhum senso de normalidade e pé no chão desde a primeira página, cada personagem precisa ter uma validação de sua posição para ter qualquer importância na história. São reis, rainhas e lordes se relacionando com os féricos poderosos e lindos (se for feio e fraco vira figurante, mas duvido que tenha alguém feio no livro). SJM tinha na mão a história de uma fuckin' assassina que iria lutar contra o sistema, uma pária da sociedade, mas isso foi uma doce ilusão, na verdade ela era a herdeira perdida de Terrasen, e a herdeira de Brannon (só isso!), Rowan é príncipe, Aedion também...Dorian é outro rei, Manon é herdeira das Crochan, Elide é lady de Perranth, Chaol é lorde também, Nesryn vai ser a futura imperatriz do Khaganate. É a gentrificação de Erileia.

No geral SJM fica tão ocupada puxando saco e vangloriando os personagens principais que esqueceu de desenvolver o vilãozinho. Ele é citado ao longo de todo o livro, mas nunca foi dada muita atenção à investigação do problema, no final ele simplesmente se revela.

“it certainly took you long enough.”
“I was waiting for you to figure out it was me (...) But then I realized—how could you suspect me?”

Exatamente. Como? Se não teve nenhuma dica. Esse tipo de revelação que só tem o intuito de surpreender empobrece a narração.

No geral, achei esse livro patético, o fundo do poço, a raspa do tacho de tudo que Sarah já criou até hoje, e olha que tem umas coisas aí de gosto bem duvidoso. Ela continua o seu padrãozinho de que todo personagem precisa ser casal, não pode ficar solteiro. Os homens de sua história voltam a seguir um esteriótipo que basicamente todo homem em suas histórias tem. Possessivos, disfarçadamente machistas, com aquela dose de arrogância para ser sexy e todos inclinados ao tom dramático de se expressar. Aaahh, e lógico, perfeitos deuses gregos com físico impecável. Isso vale para homens e mulheres, que sempre aceitam estar a sombra desses homens e se acham a última bolacha do pacote por terem conseguido conquistar esses homão.

Eu tenho muito, muito, muito mais para reclamar, dissecar todos os detalhes que me fizeram revirar os olhos durante toda a leitura, que me fizeram largar o ebook, que fizeram as minhas entranhas se contorcerem. Não vai dar tempo de falar quase nada do que eu queria, porque tem um personagem em especial que simplesmente dominou toda a minha raiva e eu vou devolver a gentileza falando mal só dele.

Eu não aguento mais o Chaol!!!

Mania de se vitimizar a todo custo, a dor dele é maior, os problemas dele são maiores, o arrependimento dele é maior, os erros que ele cometeu são maiores... O paladino dourado que precisa salvar tudo e todos, precisa consertar todos os erros, mania de querer carregar o peso do mundo nas costas. AFFE! Tudo tem que ser sobre ele, e mesmo quando não é, ele faz ser. Ele colocou tudo de ruim que aconteceu no mundo e com os amigos como culpa dele, porque o ego desse indivíduo é grande o bastante para achar que tudo de errado que aconteceu foi porque ele não foi bom o bastante.

A gente passa boa parte do livro vendo a história contada por seus olhos, estando ali, na morada de toda a tragédia, dentro da cabeça do desgraçado, e passar um capítulo dentro da cabeça do Chaol é vergonhoso. Pensamentos tóxicos, mesquinhos, nojentos e pequenos. Ele é uma pessoa medíocre e patética, que não mereceu nada de bom que aconteceu com ele no final do livro. Eu sei que no final vimos que ele tem/tinha depressão, mas eu acho que essa pequenez interior é dele mesmo, não é um reflexo da sua doença. Não é sobre o que ele faz, como ele faz ou como ele se diz ser, são aqueles momentos de verdade nua e crua que o tiram de trás do manto do personagem bom e honrado e o revelam. E tem muitos momentos assim.

Eu poderia esmiuçar todas as passagens ditas e pensadas por ele, mas eu não vou focar nesse espírito de porco disfarçado por trás de toda a sua glória e benevolência, porque eu não tenho condições psicológicas de destrinchar esse assunto sem passar raiva. Já que ele se esforça tanto em parecer ser bom, eu vou fingir que acredito e falar sobre como ele se mostra, e não como ele realmente é.

[LÁ VEM OS SPOILERS!]
Eu preciso fazer umas menções honrosas do comportamento do Chaol dentro da história. Desde o começo estava na cara que ele iria ficar com a Yrene, e a Nesryn já estava se achegando no Satarq também. Foi quase de comum acordo o distanciamento dos dois, embora nenhum tenha falado sobre isso abertamente, então eles meio que eram um 'casal', mas sem serem um casal. A gente via o Chaol se encantando pela Yrene, sorrisinhos, conversinhas, olhadas para a coxa dela, encaradas na boca, flertes e tudo mais... Mas o Chaol se acha a própria Virgem Maria Adarliana, então ele estava se sentindo culpado por sentir essas coisas pela Yrene enquanto ainda estava com a Nesryn. Lendo assim, tudo parece lindo, olha que homem maravilhoso, correto, não pensando em si, mas respeitando as pessoas envolvidas na situação... Aaaaaté que quem faz o movimento para eles terminarem é a Nesryn, meniiinaaa.... O Chaol fica super puto - P U T O - e fica cheio de putisse e grosseria para cima da Yrene, sem nem se dar ao trabalho de explicar nada para a coitada, só fica de bico porque a Nesryn escolheu ir para as montanhas com o Sartaq e contou a decisão dela por uma carta.

Sem falar que esse romance entre Yrene e Chaol é ridículo. O antagonismo inicial entre os dois extremamente forçado, a Yrene começa odiando o Chaol e uma semana depois já tá toda "ele deu um sorriso que desfez o nó que eu sentia dentro do peito". Aaahhh, faça-me o favor!!! E terminaram o livro abrindo mão da própria vida pelo outro.

Um outro momento que preciso falar é quando o Chaol tem uma reunião péssima com o Imperador e ele recebe outra carta da Nesryn dizendo que ela vai ficar mais um tempo nas montanhas dos rukhin... Ou seja, ela não tá nem aí pro Chaol e os dramas dele. E daí ele começa a ser super babaca com a Yrene, babaca nível escroto, nível morre desgraça, nível chorume de lixão. Tão, tão tão lixo que a Yrene preocupada com ele e com os progressos que fizeram com a paralisia dele, volta para tentar ajudar e o Chaol manda essa:

"I knew another woman who lost as much as you. And do you know what she did with it—that loss?” “She hunted down the people responsible for it and obliterated them. What the hell have you bothered to do these years?”

Apenas Não!

Mas o Chaol ainda piora, o ponto alto dele no livro é o momento da sua 'redenção'. Então somos introduzidos ao tema da suposta depressão que ele tem. As sementinhas dos problemas que o levaram até aqui foram muito bem plantadas e desenvolvidas, é só lembrar de como ele reagiu quando descobriu quem era a Celaena e mesmo assim tentou protegê-la, falhou em proteger o Dorian e por ter aceitado fugir enquanto o Dorian ficou para trás. Ele se culpa pela morte da Nehemia, da Sorcha, dos amigos da Guarda que também foram torturados. Ele quebrou o juramento que fez para o pai, além do peso de toda a sua história familiar. Poxa, é bastante coisa para tirar o controle emocional de uma pessoa. Então o Chaol está quebrado e muitas coisas que acontecem com ele criam um gatilho para tudo que ele vivenciou no passado.

Se ele fosse menos cabeça dura e orgulhoso, nós teríamos nos livrado de umas 600 páginas de enrolação, porque logo que ele conhece a Yrene, uma das primeiras ordens que ela dá é para ele desabafar, se abrir, se permitir curar. Mas não, ele é muito orgulhoso para isso, imagina Chaol, o cavaleiro honrado precisando de ajuda para lidar com os próprios problemas. Então a gente passa o livro inteiro acompanhando o tratamento para ele voltar a andar, que no final é resolvido com a maturidade da auto compreensão e não pela 'medicina', lógico que ela ajuda, mas a cura só veio porque o Chaol se permitiu.

A gente acompanha esse momento do ponto de vista dele. Atirem pedras em mim se eu estiver errada, mas eu entendi que a função desse capítulo era para o Chaol fazer as pazes consigo mesmo, porque evidencia os seus medos, erros, culpas e vergonhas para que no final ele decida seguir em frente. Mas aí, praticamente metade desse capítulo de auto conhecimento e perdão é dedicado à Celaena! Tipo, COMO ASSIM?? Quer dizer que para ele seguir em frente ele tem que perdoar a Celaena??? Que é culpa da Celeana toda essa espiral de ressentimento e sofrimento que ele passa??? Todos esses pensamentos que ele nutre por ela são realmente verdadeiros??? Se for, ele é mais baixo do que eu imaginava.

"Everything he had done, Aelin had come to rip it apart. Starting with his honor."

"He hated her."
"He hated that face, the amusement and sharpness. The temper and viciousness that could reduce someone to shreds without so much as a word—only a look. Only a beat of silence."

"And he had been so bewitched by it, this woman who had been a living flame. He’d been willing to leave it all behind. The honor. The vows he’d made. For this haughty, swaggering, self-righteous woman, he had shattered parts of himself. And afterward, she had walked away, as if he were a broken toy. Right into the arms of that Fae Prince."

"He hated them."
"He hated them for that ease, that intensity, that sense of completion."
"She had wrecked him, wrecked his life, and had then strolled right to this prince."

"And when it had all gone to hell, when he’d turned his back on everything he knew, when he had lied to the one who mattered most to keep her secrets, she had not been there to fight. To help."
"She had only returned, months later, and thrown it in his face."

Quer dizer que o Chaol é tão o suprassumo da bondade que para viver melhor consigo mesmo ele vai perdoar a Celeana por ser responsável por essa vida miserável que ele viveu até agora? Não, não... Melhor... Ele vai perdoar a si mesmo por sentir esses sentimentos causados por uma mulher perversa e indigna. Esse é realmente o tamanho do ego desse rapaz? Sério gente, eu não estou sabendo lidar.

Ele se odeia por ter amado ela, por ter protegido ela, ele odeia quem a Celeana é, o que ela fez, e nada mais faz sentido, porque ele também odeia o Rowan, meoo, isso é ciúme! Ele odeia ter sentido ciúme desse monstro que a Celeana é. E mesmo assim, tendo se odiado por tudo isso, tendo odiado ela mais ainda, ele odeia muito mais o fato dela não estar por perto para salvar o Dorian quando ele não pôde. Tipo "ow, você já é um monstro lixoso que eu tenho vergonha de amar, mas pelo menos cumpra o seu papel e nos defenda..."

"She meant those words. 'I’m sorry.'
Sorry for the lies. For what she had done to him, his life. For swearing that she would pick him, choose him, no matter what. Always.
He wanted to hate her for that lie. That false promise, which she had discarded in the misty forests of Wendlyn."

Toda essa raiva que o Chaol guarda dentro dele é porque ele foi trocado?
Isso seria resolvido por três horas de música sertaneja e um barril de cerveja. Bola que segue né gente...

O Chaol meio que entende a Celeana e a perdoa porque percebe que cometeu erros parecidos, promessas quebradas. E fica pior, quando o paladinho dourado salvador dos bons costumes diz que "até a Aelin" agiu melhor do que ele quando ele revela a sua culpa por ter "traído" a Nesryn. O que na verdade não aconteceu, mas um respingo de má conduta na armadura resplandescente do Chaol parece ser um ato gravíssimo. E ele se culpa por isso, por ter ficado com a Yrene antes de terminar olho no olho com a Nesryn.

"And yet he had still failed. Hadn’t done right by her, or by Nesryn. He should have waited, should have respected them both enough to end one and begin with another, but he supposed he had failed in that, too."

"Chaol had been lusting for Yrene, had taken her into his bed without so much as thinking of Nesryn, and yet Aelin... She had fallen in love with someone else, had wanted someone else—as badly as he wanted Yrene. And yet it was Aelin, godless and irreverent, who had honored him. More than he’d honored Nesryn."

Eu quero acreditar que ele tem depressão mesmo, porque senão nada faz sentido, mas ele se cura com uma sessão miraculosa de perdão. E a partir daí tudo ficou bem. Simples assim, depois de anos de sofrimento e culpa. Agora ele tá super bem... Pronto pra outra.

Se vocês lembrarem bem o estopim dessa situação na história foi exatamente o Chaol estar sendo corroído pela culpa de estar tão feliz com a Yrene enquanto ele não tinha terminado olho no olho com a Nesryn. Ele estava TÃO culpado que toda a melhora que ele tinha realizado até o momento simplesmente regrediu. Ele lidou com essa culpa na sua cura espiritual, e se perdoou, mas eu não achei que ele iria partir pra outra tão rápido. Gente... Geeeennnteeee.... Geeenntteee.... Sério, acho que não deu dez minutos... Ele estava transando com a Yrene, sem ter terminado com a Nesryn, transaram na banheira e depois transaram no quarto, mas foi tanto... que eles estavam tão suados que dava para voltar para a banheira e transar mais um pouquinho. Então toda essa sessão de auto conhecimento e perdão não foi para agir corretamente a partir de agora, era só para ligar o foda-se e não se corroer por agir errado.

Nem vou falar de Nesryn e Sartaq, sei lá, perto de Chaol e Yeren eles parecem um núcleo legal e tem um desenvolvimento melhor, mas se analisar sem esse comparativo não é lá essas coisas também. Pelo menos o Sartaq parece um homem melhor que todos os outros homens criados pela Sarah nesse universo, acho que toda vez que ele falou de abrir mão de coisas pela Nesryn ele foi honesto. Mas acho que ainda não fui convencida do amor dos dois, precisava de uma pouco mais de intensidade e ações concretas.

Acabo esse livro totalmente decepcionada, e cada vez com mais ranço da autora, da repetição que ela mesma traz dentro das suas histórias, da reciclagem de enrendo, de personagens copia e cola, das mesmas frases prontas nos diálogos. A narração é sempre igual, usando os mesmos artifícios para impressionar e dramatizar. Isso tudo acompanhado por um enredo que não empolga. Ainda bem que a série está acabando porque senão eu não chegaria no final.

(Só não dei nota 0,5, porque a nota pelo site não permite)
Ana 08/06/2019minha estante
Que espetáculo de resenha! Concordo com absolutamente tudo! Para mim, só não foi pior porque li os livros 5 e 6 ao mesmo tempo. Então quando Chaol panaca me irritava, eu voltava para Império. Espero que esse livro e personagens ridículos não te deixem com uma ressaca literária. Arrasou no textão!


Amanda 08/06/2019minha estante
Oi Ana, legal encontrar alguém com as mesmas impressões sobre o livro e personagens. Que bom que gostou. Eu sempre me surpreendo quando alguém lê tudo que escrevo, eu desandei a falar para desabafar mesmo, porque eu não vou passar raiva do chaol sozinha. Kkkkkkkk
Sobre a ressaca, eu sofro mais quando gosto muito de um livro, fico sem chão depois que acaba. Nesse caso eu só acho melhor eu não ler o kingdom of ash por agora, senão vou chegar pegando raiva de tudo que acontecer, mesmo que não mereça. Bjs bjs


Ana 09/06/2019minha estante
Você escreve muito bem ou desabafa muito bem. :-) Se eu não começasse a ler Kingdom of Ash agora, eu esqueceria tudo, pois minha memória é do tamanho de um grão de areia. Kkkkk Boa sorte com as próximas leituras.


claeizs 21/06/2019minha estante
Engraçado como eu nem li esse livro ainda e já me imagino concordando com cada palavra que você escreveu. Lá no primeiro livro, Chaol parecia que seria um personagem bacana, que acrescentaria algo a história, mas aí no segundo livro nada mais prestou com aquela invenção ridícula de ele e Celeana serem um casal por dez páginas só para terminarem e vir todo o drama de ambos os lados no terceiro livro. Aí pensei "agora vai", ele se reunindo com o Aedion e tal, pensei que rolaria uma evolução bacana que me faria suportar esse personagem nos próximos livros, mas não! Quando leio o nome dele só quero revirar os olhos. Resumindo: tudo o que você falou. Comecei o quarto volume e já não aguento mais o que essa série está se tornando, pontuando também o que você citou acima sobre todo mundo ter títulos, direitos de nascença, poder, beleza extraordinária (revirando os olhos eternamente para SJM e esses machos feéricos descritos como deuses vindo salvar as mocinhas).


Amanda 23/06/2019minha estante
Eu comecei a perceber o verdeiro eu do Chaol no livro 4, mas era muito compassiva com ele porque achava que algumas atitudes que ele tinha era por causa do contexto dele dentro da história. Mas não era! Esses dias peguei pra reler a resenha que fiz para "Rainha das Sombras" porque eu lembrava que tinha falado dele num tom de alerta. E eu fiquei impressionada comigo mesma por ter percebido o Chaol de uma maneira tão exata e como todas as minhas críticas de anos atrás se mostraram verdadeiras. A grande questão é que depois que a ficha cai, ela não volta mais, e essas impressões ficam pra sempre. Não posso mais ouvir 'Chaol' ou lembrar dele, que eu tenho vontade de esganar com as minhas próprias mãos. Confesso que ele e Celaena como casal não me agradou também na época, mas eu podia suportar.
Sobre o Aedion, ele acabou sendo uma grande decepção pra mim, por se transformar num grande coadjuvante sem graça na história. No final das contas, eu peguei ranço de quase todos os personagens homens... E não sei como vou me comportar quando ler o próximo livro.


arthemis | @mistydisse 16/05/2020minha estante
Morta com o titulo kkkk amei




Anna de Arendelle 16/04/2019

[4.5]
Livro maravilhoso! Achei incrível o quanto um livro com apenas personagens secundários de uma série principal conseguiu se sustentar continuando a ser intrigante ao longo de todas as páginas. Isso só indica o quanto a autora tem controle sobre os personagens e preza o desenvolvimento de cada um deles, até porque desenvolvimento de personagens foi o que mais rolou neste volume da série. E desenvolvimentos incríveis, cheios de profundidade e muitíssimo bem feitos! Apesar da autora ter, mais uma vez, utilizado do artifício de novos casais entre personagens antigos, algo que os leitores já estão acostumados a encontrar nos livros da série, as últimas páginas de Tower of Dawn foram suficientes para deixar qualquer um louco para continuar a leitura e seguir direto para o último volume da série!
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Sarah | @only_a_snowflake 19/03/2019

"There were some wounds that could not be healed." (p.115) | Booktalk SEM spoilers

Que livro maravilhoso! Claro, Tower of Dawn possui um ritmo bem mais lento que Empire of Storms, mas faz sentido quando pensamos que a autora quis nos ambientar em uma nova região de Erilea, com novos costumes e tradições. ToD é um livro sobre culpa, perdão, e auto-aceitação. É sobre superar nossos próprios fantasmas e seguir em frente. Acompanhamos a longa e dolorosa jornada de Chaol e Yrene na procura da cura para o dano causado pelo Valg em Queen of Shadows. E acredite, você vai sofrer a cada página junto com a minha mais nova dupla dinâmica preferida.

- Chaol: Olha, nunca fui fã do Chaol. Não desgostava, mas também não gostava. Nesse livro, pude entender um pouco mais sobre ele, e apesar dele ainda não ser meu tipo de personagem favorito, tive empatia por ele. O que complica é o seguinte: numa guerra onde pessoas com magia lutam contra pessoas com magia, o humano vai sempre sair perdendo. Mas o papel do Chaol é mostrar que mesmo sem magia e poder, no fim o que conta para salvar uma vida é a coragem e esperança, e isso é independente de poder sobrenatural ou status de realeza.

- Yrene: Cite uma personagem feminina dessa série que não é badass e falhe miseravelmente. Amei todos os capítulos dela, amei ver a superação dos medos e preconceitos dela, amei a sinceridade dela. Ela e a Elide vão ser uma dupla incrível em Kingdom of Ash, tenho certeza.

- Nesryn: Nada contra a Nesryn, mas acho que falta nela alguma característica mais marcante. O desenvolvimento do arco dela e do Sartaq foi uma das coisas mais lindas que já li nessa série.

- Maeve: AH DANADINHA! VAI VIRAR CHURRASQUINHO EM KINGDOM OF ASH, AH SE VAI.



No geral, ToD é um livro mais voltado para o psicológico dos personagens, por isso julgado por muitos como um livro que "nada acontece". Acontece muita coisa sim, mas é sutil e progressivamente. Você precisa entrar no mesmo ritmo do personagem e caminhar sob as mesmas pegadas da jornada de perdão e aceitação que ele caminha. Mas as cenas de ação, apesar de pontuais, foram de tirar o fôlego (vulgo capítulo 47, que partiu meu coração ao meio). E o final desse livro? Os feels vieram de uma vez, chorei que só.

"Every step. Every curve into darkness. Every moment of despair and rage and pain.
It had led him to precisely where he needed to be.
Where he wanted to be." (p.657)

BGM: "When the Darkness Comes" (Colbie Caillat)
Giulipédia 19/03/2019minha estante
Maravilhosa resenha, expressou basicamente tudo que eu senti qnd li esse livro da série!!!




Nati 19/12/2018

"The darkness belongs to you. To shape as you will. To give it power or render it harmless."
Chaol sempre foi um dos meus personagens favoritos dessa série, um dos mais complexos e humanos, então claro que um livro com ele como protagonista principal era algo que eu queria muito e estava empolgadíssima para ler. E não me decepcionei - a evolução do personagem aqui, a jornada que ele empreende nesse livro para curar feridas tanto físicas quanto mentais, para expiar erros do passado, foi maravilhosa de acompanhar. O quanto esse personagem se culpa, os traumas pelos quais ele passou, tudo isso é trabalhado muito bem pela autora e pra mim, a jornada dele e de outros personagens são o principal, as estrelas do volume, apesar das informações importantes que o livro traz e que serão fundamentais para o andamento da série e do plot principal. Falando nele, adorei que a Sarah está amarrando toda a série, trazendo de volta personagens que apareceram no início de tudo, desenvolvendo-os e mostrando o quanto eles eram importantes, mas só percebemos agora. Isso vem acontecendo desde Empire of Storms, mas aqui ganha outra proporção.

Falando nisso, Yrene é uma personagem incrível! Já tinha gostado bastante dela e do conto The Assassin and The Healer, mas vemos aqui uma personagem mais madura, mais segura de si, que não abaixa a cabeça para ninguém, extremamente corajosa e talentosa, mas que ainda tem alguns traumas que precisam ser trabalhados, e o desenvolvimento do relacionamento dela com o Chaol e a forma como a 'cura' dele ajuda-a a superar algumas coisas de seu passado, é muito bonito. Nesryn era uma personagem que eu não tinha muita ligação, que foi pouco trabalhada logo quando apareceu, mas que aqui, apesar de não ter tido tanto brilho quanto Chaol e Yrene, teve sua chance de se tornar sua própria pessoa e descobrir seu lugar nessa história.

A construção e desenvolvimento de mundo da Maas continua excelente - expandindo o universo de Erilea, ela consegue trazer à vida esse outro continente, cheio de novas culturas, novas mitologias, e personagens muito cativantes. O Khaganate é interessante, a forma como o império se formou e é mantido, mantendo-se um lugar de paz e prosperidade. A política e intrigas da corte são tão intricadas quanto as de Andarlam. Não tive inicialmente muito amor pelo Khagan e seus filhos, especialmente o mais velho e Hasar, mas alguns foram me ganhando um pouco. A melhor parte, obviamente, foram os Ruthkin.

O fim trouxe algumas reviravoltas interessantes, momentos tensos, mas algumas soluções um pouco clichês (que inclusive já vi em outras leituras esse ano), mas que não diminuiram em nada o quanto esse livro é bom. Cheguei ao final extremamente feliz, por que o livro termina com uma nota esperançosa, e ansiosíssima para Kingdom of Ashes e o final grandioso que a Sarah com certeza preparou para esse universo.
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Laris 03/06/2018

ISSO É UM OUTRO NÍVEL DE SJM
Como prometido, esse livro segue Chaol Westfall em direção ao continente sul, um território dominado pelo poderoso Império Khagan. Acompanhado por Nesryn Faliq, Chaol tem duas tarefas que parecem impossíveis de realizar, mas ele não deixou Dorian e Aelin no norte só para falhar no sul. Mesmo com todas as adversidades, Chaol e Nesryn farão o que for necessário para conquistar seus objetivos e voltar com reforços para Erilea antes que seja tarde demais.
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ToD é um livro paralelo a Império de Tempestades, ou seja, ele se passa ao mesmo tempo que o quinto livro. Eu vi muitas pessoas receosas com esse livro, então já adianto que ToD não decepciona e também é muito necessário para a série.

Com novos cenários, costumes e personagens, Sarah trouxe um livro bem mais diversificado, o que me agradou MUITO.
De tudo, o que eu mais amei foi a participação de Yrene Towers. Sim, é a mesma Yrene que aparece em A Lâmina da Assassina! Em ToD ela é uma das narradoras, então podemos conhecê-la melhor, e minha gente... que mulher maravilhosa! Ela é incrível, forte, empoderada, cheia de atitude e também tem um coração enorme. YRENE, EU TE VENERO!

Sabemos que Chaol viaja para o sul em busca de cura física, mas ele encontra muito mais do que isso por lá. O arco de desenvolvimento dele foi um dos melhores que eu já li. Nesryn é uma personagem já conhecida pelos leitores, mas é nesse livro que Sarah nos mostra Nesryn com mais detalhes, e preciso dizer que minha admiração por ela só aumentou.

Sarah cobriu tudo o que precisava ser abordado e foi além, trazendo reviravoltas que vão mudar completamente o rumo dessa história agora na reta final, sem falar das novas informações bombásticas que eu ainda estou tentando processar, tudo isso mostrando pela centésima vez que ela não é autora para ser subestimada.
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OBS: estejam preparados para o epílogo desse livro. É a definição de tiro!
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Agora só me resta esperar o lançamento do último livro dessa série e eu tenho certeza que ele vai ME DESTRUIR. Essa vida de fã de Maas não é fácil, viu?
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emy 16/05/2018

ToD.
É possivel que a Sarah escreva algum livro o qual ela não arranque um pedaço da minha alma? Obrigado.
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jéssica Layne 12/12/2017

Importante demais para ser esquecido
Tower of Dawn é um livro incrível! O sexto da série o trono de vidro escrito por Sarah j. Mass, e confesso que quando li os livros anteriores da autora fiquei muito chateada por ela ter sumido com o Chaol da história hehe. Mas agora em Torre do Amanhecer toda raiva foi recompensada. O Rowan pode até ser o belo e perfeito ( e na minha opinião chato), que fica com a protagonista principal no final da história , mas Chaol é o humano, Chaol é o que erra, o que chora, o que se arrepende, o que luta por si mesmo e por aqueles que ama... Então sim, para mim ele sempre foi e sempre será o verdadeiro herói da história!
Lays 03/02/2018minha estante
Ok mas a pergunta que não quer calar é, o que tem de tão importante nesse livro que tem 600 páginas, e que a autora preferiu escrever primeiro em vez de ter lançado o último livro??


Lays 03/02/2018minha estante
Eu também acho o Chaol um personagem muito importante na história, mas quando terminei de ler o ?último? livro fiquei frustada pelo que aconteceu e curiosa pra saber por que ela não publicar a história final logo


Nayara - @nay.e.os.livros 02/03/2018minha estante
ainda não saiu a versão brasileira né ?


jéssica Layne 14/04/2021minha estante
Esse livro trás revelações importantes, está conectado aos acontecimentos que virão no último livro. A Irene Towers, por exemplo, acredito que ela desempenhara um papel importante na história no conflito final assim como Sartaq , e aquela revelação sobre a Maeve nos últimos capítulos? Também achei as 600 páginas um exagero, mas eu gostei do livro por causa do foco no Chaol e por ter esclarecido algumas dúvidas que eu tinha a respeito dele, iria ficar muito chateada se a Sarah tivesse simplesmente o deixado de lado, enfim, ela poderia escrever até 800 páginas o Chaol estando nelas leio todas sem nenhum problema rs,..




Queria Estar Lendo 09/11/2017

Resenha: Tower of Dawn
Tower of Dawn é o sexto volume da série Trono de Vidro, escrita pela rainha e salvadora Sarah J. Maas. Sei que vocês já devem estar cansados de ouvir isso, mas vou exaltar hoje e sempre: essa mulher sabe como acabar com as minhas emoções entregando um livro espetacular atrás do outro. E com esse não foi diferente.

Chaol Westfall partiu de Erilea para buscar ajuda no além mar. Acompanhado de Nesryn, agora capitã da guarda real, Chaol espera fazer um acordo com um governante de terras distantes e, assim, garantir à Adarlan mais legiões na grande guerra que se aproxima. O continente sulista é diferente de tudo que Chaol já vivenciou, e por isso um reino tão complicado de entender. Nesryn é filha dessas terras, mas nunca realmente as conheceu. Abrigados pelo khagan - o rei da cidade de Antica - ambos percebem que conseguir essa aliança se provará um desafio maior do que o esperado, principalmente com forças sombrias crescendo nesse lado do mundo também. O outro núcleo da história fica por conta de Yrene Towers, uma curandeira da Torre - e uma peça indispensável na luta contra a escuridão.

"E o medo podia ser uma motivação que ajudaria muito ou destruiria qualquer chance de aliança."

Escrever uma resenha nunca foi tão difícil quanto está sendo! Não apenas porque Tower of Dawn foi um livro fantástico, mas também por ser uma obra gigantesca tão cheia de detalhes impressionantes e importantes para essa série.

Já começo a resenha dizendo o quanto eu amo o Chaol. Absolutamente. Ele é o personagem mais humano e real que a Sarah J. Maas já escreveu - e quer saber por quê? Porque ele erra. Ele quebra promessas. Ele diz coisas que magoa as pessoas com quem ele se importa para protegê-las. Ele se arrepende até o fundo da sua alma, e carrega mágoa e luto e dor e esconde isso para fingir sua força. Chaol é humano e por isso ele é importante para essa história; em meio a rainhas poderosas e deuses destronados, monstros saídos dos piores pesadelos e um submundo de escuridão, Chaol representa a esperança e o medo e o quanto alguém está disposto a lutar e se sacrificar, a mudar por aqueles que você ama. Tower of Dawn é isso. É o livro de um novo Chaol Westfall, um que viu a magia, viu o lado bom daquilo que foi disciplinado para temer e odiar, e se curvou diante dela. A aceitou. Viu que mesmo nas coisas mais horripilantes, ainda pode haver um ponto de luz.

"Esse livro... Ele menciona um portão. E chaves. E três reis para tomá-las."

Ele é o emissário de Dorian e de Aelin, mas também está ali por si mesmo. Chaol viu e viveu a tormenta do que o exército sombrio oferece, e sabe que o tempo está contado até que ele recaia sobre as terras do norte - sobre o último pilar protegendo o mundo do caos completo. Infelizmente para ele, o khagan e seu exército não podem ser dobrados com ouro e acordos, e Chaol precisa descobrir uma maneira de ganhar a lealdade desses homens e mulheres antes que seja tarde demais.

A missão de encontrar aliança no sul também converge com a de buscar uma cura para o ferimento em sua coluna. Sentenciado à cadeira de rodas, Chaol ouviu histórias sobre as grandes curandeiras da Torre, mulheres reclusas que já salvaram pessoas de doenças horrendas e condições imutáveis. Sua ferida veio da escuridão, mas a Torre pode ser a luz necessária para curá-lo. É na Torre que Chaol encontra Yrene Towers, uma figura conhecida de quem já que A Lâmina da Assassina - Sarah J. Maas nunca dá ponto sem nó, digo e repito.

"Porque era o amor que cobria o mundo, que o iluminava. Amor e felicidade."

Yrene foi a minha personagem favorita nessa história. Nós conhecemos seu passado sombrio, as perdas que a levaram até a solidão e finalmente a esperança de um recomeço nas terras sulistas. Ela é uma mulher forte, independente e altruísta, mas acima de tudo, uma guerreira. Não do tipo que usa espada e escudo, mas a mente e o coração. Yrene é também um prodígio entre as curandeiras, protegida pela própria Mestra. É para Yrene que o caso de Chaol é entregue, e é nos dois que nasceram as minhas interações favoritas.

"O medo vai matá-lo tão facilmente quanto uma espada."

Os poderes de Yrene batem de frente com a escuridão perseguindo Chaol - na mente e no corpo - e o processo de cura vai muito além de simples encantamentos. Os capítulos se embrenham em terrores individuais desses dois personagens, e a conexão entre eles nasce dos seus medos, traumas e forças. Yrene e Chaol são dois cabeças-dura com muita personalidade, muitos terrores e muita coisa em comum, para surpresa de ambos. O relacionamento que começa a socos e pontapés logo se torna indispensável para a campanha de Chaol e para o futuro almejado por Yrene; a química e os sentimentos entre eles também são de uma intensidade sem igual.

Além dele, Yrene também tem ótimos momentos com a princesa Hasar - filha do khagan e sua confidente ali no castelo. Uma personagem difícil, temperamental e que definitivamente se daria bem com a Aelin (ou brigaria com ela até a morte). Com Kashin, outro príncipe do castelo e seu admirador desde que ela pôs os pés naquele lugar, e principalmente com as curandeiras da Torre.

Esse núcleo do livro existe para mostrar a magia e a real ameaça que a escuridão está trazendo para o mundo. O poder dos valg é uma coisa assombrosa e maior do que muitos imaginavam, muito mais abrangente e ancestral. É um arco extremamente importante porque a Sarah nunca escreve nada à toa, e garanto muitos queixos caindo em pelo menos três momentos dos arcos da Yrene e do Chaol. Eu, particularmente, deixei o livro cair no chão com uma das revelações - e comecei a rezar para todos os deuses para que a Aelin consiga aguentar o que vem por aí.

"É estranho, eu acho. Se tornar uma história quando você ainda está viva."

Do outro lado, temos Nesryn. É meio óbvio desde o começo que ela e Chaol seguirão caminhos distintos, até porque sua missão em comum os leva para escolhas diferentes. Chaol fica com o lado mágico, com aquilo que ele aprendeu a temer e agora precisa aprender a aceitar e respeitar, e Nesryn fica com a exploração, com a aventura inquietante em busca de ajuda real. Ela encontra isso em uma figura nova: Sartaq, um dos príncipes de Antica.

Preciso nem dizer que morri com esses dois, né? Nesryn e Sartaq formam um par interessante, ambos cheios de personalidade e desse amor pela liberdade. Ela é uma capitã e guerreira, ele um príncipe e soldado, mas os dois olham para o horizonte e o almejam com igual intensidade - o que torna suas interações muito emocionantes e criam essa aura de ansiedade em quem está acompanhando.

No núcleo da Nesryn, aliás, conhecemos os rûk, aves gigantes que servem de montaria para as legiões comandadas por Sartaq - e aqui um comentário bônus pra exaltar a existência da Kadara, minha rûk favorita no mundo todo! Quando a viagem dele leva Nesryn até terras distantes do sul, apresentando-a a tribos e rainhas-coração, a uma realidade rica em cultura e diversidade que ela não tinha conhecimento vivendo na fria e isolada Adarlan, seus olhos crescem para a possibilidade de ganhar aqueles guerreiros para a grande guerra. E é Sartaq, com sua curiosidade e simpatia, que mais parece disposto a apoiá-la.

"Essa será a maior guerra da nossa era. Quando estivermos mortos, até mesmo quando nossos descendentes mais distantes estiverem mortos, eles ainda falarão sobre essa guerra. Eles sussurrarão as histórias em volta das fogueiras, cantarão sobre elas nos grandes salões. Quem viveu e quem morreu, quem lutou e quem fugiu."

Esse livro é imenso, gente. É difícil mesmo falar sobre tudo dentro dele sem contar demais, por isso vou me conter aqui. Ambos os núcleos entregam revelações grandiosas e indispensáveis para o conflito que está por vir; cada personagem ganha sua devida atenção e desenvolvimento, por isso uma parte da história chega a ser bastante lenta - não incomoda exatamente por ser uma lentidão compreensível. São intrigas políticas, pesquisas sobre magia antiga, lendas sussurradas na escuridão e histórias familiares ganhando novos ângulos. A ambientação é de encher os olhos; Sarah entrega um novo mundo cheio de possibilidades, com uma cultura viva inspirada em impérios orientais, distante do que nos acostumamos até agora - uma civilização mais consciente, mais tolerante, diferente das sombras e da frieza do outro continente.

Os personagens que ficaram para trás participam da trama indiretamente, e meu coração descompassou durante as menções aos meus queridos. Um arco novo, em particular, me deixou surtando para ver sua resolução no último livro. Vai me fazer chorar, eu sei que vai!

Ao mesmo tempo em que se arrasta, o livro também entrega ótimas cenas de ação. Nesryn e Sartaq protagonizaram minha luta favorita em todas essas quase 700 páginas de pura emoção. A questão dos valg e do alcance da tormenta que eles estão trazendo serve para deixar a ansiedade atacada, do tipo "socorro que a coisa é pior do que o que a gente já imaginava!".

"O que Aelin prometeu a você?"
"Um mundo melhor."

Tower of Dawn entregou uma trama complexa e bem desenvolvida. Abriu portas para novos nomes importantes nessa saga e definiu a força e o temor daqueles com quem já nos acostumamos. É importante e indispensável aos fãs da série, e um alento da grandiosidade que vem aí. O último volume de Trono de Vidro será colossal, e a guerra vai ser o tipo que destrói o mundo ou o muda completamente.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/11/resenha-tower-of-dawn-torre-do-amanhecer.html
Lekatopia 12/11/2017minha estante
AMO CHAOL. Só queria tirar isso do meu coração, obrigada hahaha

Gostei de Tower of Dawn (e realmente é importante para a compreensão da série, não dá para pular como A Lâmina da Assassina), mas achei excessivamente longo se comparado com o conteúdo entregue. Como eu amo o universo de TOG e suas personagens. não me importei tanto, mas de fato tudo poderia ter se amarrado bem em umas 500 páginas.

Agora é esperar o último livro em agonia. Chega setembro.


Queria Estar Lendo 13/11/2017minha estante
CHAOL MERECE MAIS AMOOOOOOOR, OBRIGADA!

Acho que a questão de ser longo é relativa. Ele é, sim, um livro arrastado, mas é parte da proposta. É igual o início de LOTR; demora uma vida pro Frodo sair do Condado, mas dentro da proposta da história, faz sentido ter aquela enrolação toda. Aqui também - ainda mais com toda a nova cultura e civilização que a SJM apresentou no livro. Nesse caso detalhe nunca é demais, ficção fantástica adora umas boas páginas descrevendo castelos :P

Chega 2020 mas não chega Setembro aaaaaaaaaaaa


Mel Kyle 25/01/2018minha estante
Não sei se vc é um homem ou uma mulher, então me desculpe. Mas por favor! POR FAVOR! Me ajuda que tô morrendo. Me dá um spoiler se não vou morrer antes desse livro ser lançado aqui... Oq aconteceu pra você colocar isso? ''Eu, particularmente, deixei o livro cair no chão com uma das revelações - e comecei a rezar pra todos os seus pra que a Aelin consiga aguentar o que vem por ai'' ????? Me diz pelo amor de DEEEEUUUUS!!!!! Salve uma pessoa e me dê esse spoiler. POR FAVOR


Erika 08/05/2018minha estante
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Sarah Warman/ @travelholic_sarah 13/09/2017

Os eventos deste livro ocorrem ao mesmo tempo que os eventos em Empire of Storms. Chaol vai apelar aos governantes para se aliarem com Dorian. Ele também se encontra com os curandeiros do reino, para curá-lo e ajudá-lo a caminhar novamente. Yrene Towers é a curandeira mais poderosa e escolhida para curar Chaol, mas a início ela parece odiar ele. Para quem não lembra, Yrene, apareceu em uma das novelas no livro "The Assassin's Blade".

A trama principal é sobre curandeiras sendo mortas ou perseguidas e tudo indica ser coisas dos Valgs. Yrene and Chaol tentando descobrir o motivo dessa perseguição. E Yrene tentando curar Chaol. Mas para mim, a trama principal foi o romance.
Acho que SJM escreveu esse livro para redimir e concertar o que fez com o Chaol, para recuperar o personagem, que ficou chato no último livro que apareceu. Para introduzir um novo amor na vida de Chaol e acabar com os sonhos e esperanças de quem ainda queria Chaol e Celaena.

Eu gostei da família real do continente do Sul, principalmente de Zatarq.
Nesryn nunca foi meu personagem favorito, os capítulo dela sempre foram os mais lentos. Começou a melhor depois que ela saiu para uma aventura com Zatarq.
Yrene, não é típica guerreira, mas é super importante com seu poder de cura. Ela cresceu muito desde "TAB" e mal posso esperar para o reencontro dela com Celaena.
Eu gostei que SJM, deu voz a Chaol, depois de ter o silenciado em outros livros.

Temos uma revelação SUPER importante sobre Maeve, mas o que mais temos é romance e construção do mundo, então se preparem para um livro bem lento. O que era para ser uma novela, virou um livro de quase 700 paginas. Deveria ser bem menor.
Ja falei isso antes e vou falar de novo, ODEIO, qndo SJM, adora demais um personagem. ODEIO qndo ela fala, "Rowan o mais poderoso de todos, bla bla bla". Ela faz isso com todos personagens principais. E mesmo que Rowan não tenha aparecido nesse livro, ela ainda sim escreveu sobre ele, e só para dizer isso.
Já entendemos, ele é lindo, perfeito, maravilhoso. Tenho medo de acabar odiando ele por isso. :/

Em geral eu gostei do livro, mas porque gosto de romances e porque sempre gostei do Chaol. Se você não gosta do Chaol ou de romance, o ponto mais importante é o passado de Maeve e esse capítulo você pode encontrar por aí na internet. Enfim, apesar de amar a série e mal poder esperar pelo último livro, acho que já deu. Acho que já está na hora de acabar, antes que todos percam o interesse.
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Nic @cortedelivros 20/10/2017minha estante
Tb odeiooo quando a sarah fica idolatrando personagem, foi por isso que no último livro detestei a Manon, a sarah ficava toda hora falando o quanto ela era a mais linda e bla bla bla, peguei ranço da personagem! Nunca gostei do chaol, desde o primeiro livro, então nem sei se vou ler esse.


Camilla 16/04/2018minha estante
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