História de quem foge e de quem fica

História de quem foge e de quem fica Elena Ferrante




Resenhas - História de quem foge e quem fica


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Letteles 28/05/2024

Quase perfeito
Eu estava achando perfeito mas os últimos 20% do livro estavam maçantes e por isso não recebeu 5 estrelas.
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Gabriela 26/05/2024

Achei que nesse livro a história se perde um pouco, mas no final volta a ficar interessante e abre caminho pra vontade de ler o próximo livro.
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sara 24/05/2024

Gosto de imaginar que cada um dos livros da tetralogia napolitana tem um "tema" principal. O primeiro seria sobre aspirações (quais escolhas farão os personagens para suas vidas?), o segundo, inveja, e o terceiro, hipocrisia. Claro que nos três livros todos esses sentimentos aparecem, mas sinto que cada livro tem um foco maior em algum tema.

Nesse, é como se houvesse uma inversão de princípios, tudo fica uma área cinzenta, as relações são mostradas de uma maneira mais complexa e movimentos políticos como comunismo, fascismo e feminismo se tornam apenas palavras. A realidade é bem mais difícil de definir que esses termos.

Achei um pouco lento lá pelo meio mas ainda assim é brilhante. Meu Deus, só falta um livro. Oqm que vou ler depois que acabar?
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Carolina3158 24/05/2024

A vida adulta crua como ela é !
Aqui temos Lila e Lenu tentando sobreviver na vida adulta, com os desafios e as obrigações provenientes dessa fase da vida.

É incrível como a Elena Ferrante descreve uma Itália tomada pelas as tensões políticas e as consequências cruéis desse período.

A amizade entre as duas tornam-se ao mesmo tempo amistosa e também conflituosa.

Esse terceiro volume é visceral, nos coloca como espectadores a história de cada personagem, principalmente das mulheres que ainda precisam lutar para ter uma vida que merecem.

É um exemplo de leitura para quem deseja entender as nuances das relações e a busca incessante por identidade e pertencimento.
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Vania.Cristina 23/05/2024

Complexas relações humanas na Itália, no final dos anos 60
O que eu mais gosto nessa série é a forma como a autora mostra as questões políticas e sociais reverberando na vida das pessoas comuns. Sempre há paralelos entre a política e a vida cotidiana. Suas personagens são muito bem construídas, cheias de contradições e complexidades. Tomam decisões muitas vezes impulsivas, exercendo sua individualidade, no entanto, em cada uma dessas personagens a coletividade também aparece. São fruto de uma época, de decisões e embates sociais.

Nesse terceiro volume da tetralogia, encontramos a narradora Lenu e sua amiga Lila, vivendo, na Itália, os tumultuados finais dos anos 60 e início dos 70. Ambas chegando na idade de 30 anos.Tempos de movimento estudantil atuante, movimento trabalhista organizado e intelectuais engajados. Tempos em que se falava de revolução proletária, mas ao mesmo tempo, havia um fascismo enraizado na sociedade, que ora se camuflava em democracia-cristã, ora em monarquismo. Esse cenário desemboca em conflitos violentos nas ruas. O livro deixa claro a necessidade de luta contra o fascismo, mas não aponta caminhos. A esquerda organizada aparece frágil na história, contraditória e dividida. Os conflitos de classe aparecem concretos, mas as relações humanas são complexas.

Lenu está cada vez mais consciente de si mesma e um pouco mais madura (e menos irritante, eu penso). Mas continua sendo uma narradora não confiável, porque muito do que descreve é imaginado. Ao mesmo tempo, Lila durante a história vai se revelando, aos nossos olhos e aos olhos da amiga, cada vez mais complexa. Lila não é tão forte e poderosa quanto pode parecer, e Lenu não é tão frágil e ingênua. Ambas têm suas fragilidades, imperfeições e contradições. São amigas mas são rivais, desde sempre. Se amam mas muitas vezes não se suportam. São esforçadas, batalhadoras, mas capazes de jogar tudo para o alto. São corajosas mas também hesitam e fraquejam. Podem ser leais mas também distantes. Às vezes são pequenas peças das engrenagens sociais, outras são agentes de transformação.

Lenu teve oportunidades que Lila nunca encontrou. Essa é a maior injustiça que permeia toda a história e a cabeça das personagens. Ambas têm consciência de suas origens sofridas e tentam fugir delas, do círculo vicioso da desigualdade, da violência e da opressão, contra as mulheres e a classe trabalhadora. Ambas percebem que às vezes é preciso voltar pra casa, pro bairro. Outras vezes o bairro segue com elas. No começo do livro, quando Lenu mais velha está contando suas memórias, já sabe que o bairro é um reflexo da cidade, do país e do mundo. Não há fuga possível das nossas origens.
Ellen Seokjin 23/05/2024minha estante
Um dia ainda tomo coragem pra ler essa tão elogiada tetralogia. ?


Vania.Cristina 23/05/2024minha estante
Ellen, nem todo mundo gosta mas eu arriscaria, se fosse você. É suuuper fluido. Um novelão.




Thamiris Flor 22/05/2024

Achei um livro ótimo, assim como os dois primeiros, principalmente pela narrativa, que te prende muito. Acho que é uma grande amizade tóxica e que piora a cada ano, além de ter vários grandes exemplos de boys lixos. Entendo o ponto que tudo chegou, mas poderia ter sido diferente, ou não. Enfim, estou ansiosa para saber como esse novelão acaba.
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Hirata 21/05/2024

Amor, feminismo e a vida adulta
Neste terceiro livro, somos introduzidos à vida adulta de Elena. Com o recém sucesso do seu romance, a sua vida realmente começa a mudar para melhor - uma saída definitiva de Nápoles com o casamento com o filho de um famoso professor.

Durante todo o livro, Elena reflete muito sobre o papel da mulher na sociedade, quais são os direitos das mulheres e começa a se engajar mais politicamente sobre o assunto. A sua maturidade para encarar os fatos, sendo mãe e praticamente dona de casa, é muito notável.

O tema do amor foi bem presente no livro. O amor e dependência que Elena sente de Lila, sua relação de amizade que voltou a florescer, apesar dos altos e baixos. O amor materno de Elena pelas filhas, que crescem e se tornam cada vez mais parecidas com ela. O amor pela irmã quando tenta ?salvá-la? de um casamento suspeito. O amor pelo marido e pelo amante - tramas fundamentais para toda a história.

Com um final muito surpreendente, Elena Ferrante nos mantém presos na narrativa super leve, tranquila e prazerosa, apesar dos temas mais fortes e problemáticos. Sempre um prazer ler os seus livros e ansiosa para o último da Tetralogia Napolitana!
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Melissa 21/05/2024

Não lembro detalhes...
Deixei para escrever essa resenha depois de finalizar a série inteira. Para colocar em perspectiva em relação ao último livro e saber avaliar. Demorei MUITO para terminar de ler e no final não lembrava tanto dos detalhes, mas...

Até então, o 3º tinha sido o que me apresentou os dilemas mais interessantes. Acredito que por me identificar na faixa etária com dilemas parecidos dos 30 e poucos anos. As questões familiares, os dilemas de famílias e relacionamentos e aspectos relacionados ao feminismo.

Nesse livro me marcou positivamente a relação de Elena com a mãe. Mas tive a impressão de que foi o livro mais focado em Elena, menos na amizade ou em Rafaella, o que me trouxe também mais "ranço" da personagem. Me identifiquei muito com Elena (especialmente em seus piores momentos) e pude reconhecer diversos dos seus "defeitos" em mim. Foi uma mistura de sensações. Por outro lado, achei um pouco exaustiva a parte mais política da trama, que toma uma grande relevância nesse livro.

Entre lembranças ruins e boas da história, fico com este livro como meu segundo preferido da série (perdendo para o 4º). Uma leitura muito lenta por aqui (por trazer Nino muitas vezes e eu detestar o personagem demais) e difícil por ter me servido como uma fonte de autocrítica sem fim. Que fique claro, para mim o balanço final foi positivo.
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Letícia.Felix 19/05/2024

Acabei lendo o segundo e terceiro livro de uma vez só e o fim e começo deles está um pouco nebuloso. De qualquer forma, achei esses dois livros muito bons e melhores do que o primeiro. A complexidade de dos personagens da história, o mix de sentimentos que você sente é desnorteante. Não tem personagem perfeito (assim como na vida), as questões sociais são escancaradas e muitas escolhas dos personagens me deixaram chocadas. Finalmente entendendo o pq do Hype de Elena Ferrante.
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Karina 19/05/2024

Aprendendo a ser adulto
Vi muita gente achar esse livro o mais chato da série, mas eu achei tão bom quanto todos. O primeiro é sem dúvidas o melhor, mas o terceiro é parte intrínseca de tudo. Crescer, viver, aprender a ser adulto é difícil, é confuso. A história é focada na Lenu jovem adulta e mostra o cenário político da época, o que é importantíssimo pra entender as escolhas de cada um (além de uma aula de história). A gente cresce com a Lenu, colocando expectativas demais sobre ela, então quando ela faz escolhas claramente erradas, a gente se decepciona. Mas é isso que torna a personagem tão comum, tão próxima de nós.
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