Gisinha 26/12/2022
Muito bom e estressante na mesma proporção.
Um livro de Meg Cabot sempre será bom por ser da Meg Cabot (gosto muito dos livros da série A mediadora, então sou suspeita pra dizer ?), mas O diário da princesa foi meu primeiro romance adolescente da autora, li mais por curiosidade. E também tinha um interesse disfarçado por trás: meu protagonista de O príncipe de Attilan, meu fanfic, seria uma versão masculina da Mia, com sua recusa em aceitar o trono de Attilan (Maximus quase depôs o pai...).
Mas quanto mais conhecia Mia Thermopolis, mais ponderado e responsável Thomas me soa. Mas não posso julgar Amélia por isso. Ela não é inumana. Mas voltemos para esta resenha...
Mia Thermopolis, uma típica adolescente americana, descobre, da noite para o dia, que é a única herdeira de um pequeno principado na Europa, já seu pai, que havia superado um câncer, teve como sequela não poder ter mais filhos, o que faz de Mia sua única herdeira. Uma situação muito delicada e ao mesmo tempo injusta, já que a menina nunca foi criada para ser da realeza, mas tipo um step, na falta do pneu original, temos o step.
Uma situação bem similar aconteceu com Rhaenera Targaeryen, que foi escolhida herdeira no lugar de Deamon, seu tio, devido uma trama em volta do pai de Rhaenera, para tirar proveito do trono de ferro. As duas adolescentes sofreram com pais que desejavam herdeiros para seis trono e tiveram que se contentar com filhas que exercessem esse papel (no caso de Rhaenera, foi pior, sua amiga Alicent a traiu).
Apesar de tudo, Mia ainda tentou ser uma adolescente normal, o problema é que ela nunca foi isso, e talvez ela demore pra entender. Mas acho que, entre mortos e feridos, Mia ainda será uma boa princesa. Por que não? Pior não fica.