Intérprete de males

Intérprete de males Jhumpa Lahiri




Resenhas - Intérprete de Males


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Guilherme Ambrosio 08/07/2020

#02 Intérprete de Males
#02 Intérprete de Males
Autor: Jhumpa Lahiri
Término: 09/01/2020
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️
Categoria: TAG

Livro de estreia com 09 contos da autora indiana Juhmpa Lahiri com temática centrada em relações amorosas. Livro aclamadíssimo e de quebra vencedor do Pulitzer.

Para quem não conhece (como era meu caso), Jhumpa dá ênfase à situações quotidianas de indianos que se mudaram para os Estados Unidos, na maiorias das vezes, para estudar em alguma universidade americana. Seus personagens são sempre e profundos e, por isso, reais.

O primeiro ("Problema Temporário") narra a história de um casal que tenta reatar o casamento durante um blecaute de energia já que, assim, podem investir tempo na relação. A reviravolta ao final demonstra a maestria da autora no compreensão da complexidade das relações humanas.

E assim os outros contos prosseguem, sempre buscando a compreensão do amor não em sua forma romantizada, mas sim entrelaçando suas raízes na complexidade do ser humano, bem como, numa forma de estudo dos tipos de amor. Saudade, traição, deterioramento são temas que o permeiam.

Citações:
“— Essa palavra: ‘sexy’. O que quer dizer?
(…)
— Quer dizer amar alguém que a gente não conhece.”

site: https://twitter.com/ambrosionifuji/status/1280871399335264257
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Ninasg 29/06/2020

Amei os contos e como a cultura indiana é representada neles.
Pretendo ler outras coisas da autora.
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Jacqueline 23/06/2020

O escritor como um intérprete de males
Em cada um dos nove contos somos colocados frente a uma faceta do ser estrangeiro, seja por meio dos que estão totalmente à margem ou por meio dos que supostamente estão mais integrados (para quem o sonho de realização no novo mundo "deu certo"). Sobreviver a três continentes não é tarefa para qualquer um! Imbricado a essa questão maior de fundo, aparecem outras questões tipicamente humanas: são descobertas de crianças a respeito do mundo adulto: da guerra, da ameaça da perda e da morte, do subjugo das mulheres; são casais (grande parte deles fruto de casamentos arranjados) em crise por dores insuperáveis, pela incomunicabilidade ou pela concessão demasiada para acima dos limites que assegurariam algum nível preservação da própria subjetividade.
Não gratuitamente, em algum momentos há um flerte com a psicanálise ou com as questões do inconsciente. Afinal, por uma via diferente, sem dúvida nenhuma, a literatura pode nos ajudar a dar sentido a nossos males.
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Natália Tavares 22/06/2020

Brisa outonal
****SPOILER ALERT****
Intérprete de males, que foi vencedor do prêmio Pulitzer no ano de 2000, é um livro que reúne 9 contos que trazem diferentes histórias de personagem em situações diversas, indianos vivendo nos EUA, indianos vivendo na própria Índia, descendentes de indianos visitando o país de origem dos pais ou a relação de indianos com americanos; indianos esses, que estão ligados fortemente com sua cultura tradicional e outros que estão completamente afastados dela. Todos os contos são de uma delicadeza sublime e de um olhar profundo sobre a beleza e a dor de cada situação apresentada. A partir dos contos, podemos observar como a cultura indiana é arraigada a costumes que podem parecer absurdos a nós, e como isso pode causar tanta angústia, dor e sofrimento às pessoas que se submetem a ela. O livro consegue ser leve e profundo ao mesmo tempo e a história dessas personagens tem ressoado por dias em meus pensamentos. Claro que percebo que os contos que mais me agradaram são os contos nos quais encontro relação com minha vida e história pessoal, pois, como em quase todas as esferas da arte, o que me toca diz muito mais de mim do que da obra em si. Fiquei muito tocada com a forma poética na qual se deu um término de relacionamento que foi definhando aos poucos; Encantei-me com o despertar da consciência infantil para a amplitude do mundo, as diferenças geográficas, a descoberta de suas origens tão distantes e a primeira vivência da empatia; Fiquei emocionada com a dor da culpa, com o fato de como podemos buscar expiar nossos demônios onde menos se espera e como a sabedoria vem de vivências muitas vezes completamente desvalorizadas e banais; Entristeci-me perante uma sociedade que não valoriza as pessoas de forma igual, que hierarquiza e acaba julgando e condenando quem é mais humilde e possui menos maneiras de se defender; Fui tomada por uma sensação de brisa outonal ao ler a história de senhora Sen, como as imposições tradicionais podem nos levar à viver de forma tão despropositada aos nossos olhos e como as diferenças culturais podem ser tão esmagadoras e nos fazer sentir tão desamparados; Sofri com Bibi Haldar em pensar como as superstições e a ignorância podem acabar com a vida de alguém; Percebi como a tolerância, a admiração e o convívio são importantes nas construções das relações, que se dão no cuidado do dia-a-dia e nos pequenos gestos. Leitura recomendadíssima.

site: @queroafome
mariquintela 24/06/2020minha estante
Palmas!


Natália Tavares 24/06/2020minha estante
Que bom que gostou!




Bia 12/06/2020

Há muito tempo não lia um livro de contos. Esse foi uma ótima escolha. Gostei da maioria dos contos e adorei ver que todos eles estavam claramente conectados por um mesmo tema, ainda que muito diferentes e únicos. Jhumpa Lahiri fez um ótimo trabalho em explorar a saudade, o choque de culturas dos imigrantes a partir de diferentes pontos de vista, desde a filha dos imigrantes até o rapaz americano cuja babá é uma imigrante indiana. Também achei incrível como ela aborda a gastronomia indiana: dava quase para sentir o cheiro de curry saindo das páginas hahahaha
Gostei especialmente dos contos "Quando o Senhor Pirzada Vinha Jantar", "A Senhora Sen" e o próprio "Intérprete de Males", nessa ordem de preferência.
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Hemilly | @pastelescritor_ 09/06/2020

Hoje eu estou aqui para falar do livro que leva o nome de um dos seus contos - Intérprete dos Males,
que tem 9 contos - alguns mais legais e outros que precisarei reler para entender melhor - e foi enviado pela TAG - Experiências Literárias em setembro de 2019.

A autora Jhumpa Lahiri tem uma escrita muito diferente da que estou acostumada o que me fez sair totalmente da zona de conforto, isso acabou inclusive gerando um bloqueio para que eu conseguisse seguir com as histórias. Eu terminei a leitura pois me comprometi a finalizar o livro ainda esse na força de vontade, o problema era o seguinte: eu não li nada a respeito antes, logo, achei que era uma história e não contos, e como nada estava fazendo sentido a única coisa que eu consegui pensar foi que eu estava fazendo alguma coisa errada. Dito e feito.

Os melhores contos e os que mais consegui me identificar foram: Sexy e o Terceiro e último continente que me prenderam a atenção de uma forma muito interessante, acredito que a partir do momento em que me desprendi da "necessidade" de um livro as coisas passaram a fluir melhor. Essa edição tem 208 páginas e foi publicada pelo aniversário de 20 anos da obra.

"Sei que a minha conquista é bastante comum. Não sou o único homem a procurar fortuna longe de casa e certamente não sou o primeiro Mesmo assim, há momentos em que me assombro com cada quilometro que viajei, cada refeição que fiz. cada pessoa que conheci, cada quarto em que dormi. Por comum que pareça, há momentos em que tudo fica além de minha imaginação."

Nele nos é mostrado uma nova cultura e acredito que por ser um primeiro contato com a autora e obra nesse estilo a imersão foi um pouco mais complicada do que normalmente é, mas sei que essa é a ideia, sair do que se está acostumado e mergulhar em um novo continente e nas emoções expressadas ali que vez ou outra nos despertam sentimentos que não estamos esperando.

Sobre a edição da TAG, uma coisa que me deixou um pouco chateada é que a capa - com linhas prateadas - quando chegou era linda e conforme o livro era manuseado foi se desfazendo e deixando a capa um pouco lisa, inclusive algumas letras do título foram apagadas.

Dica do dia: as vezes é legal ler a sinopse antes de iniciar a leitura pra não cometer o mesmo erro que eu.


site: https://pastelescritor.blogspot.com/
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Lih 09/06/2020

Real.
O livro nos dá uma visão de como os imigrantes se sentem longe de casa.
As dificuldades, as conquistas, os medos, o cotidiano.

Leiam. É maravilhoso.
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Nay 03/06/2020

Os contos têm uma abordagem muito sutil a questões importantes, e ainda possui uma linguagem fácil, que aproxima e estimula a vontade de conhecer o final daquela história.
Me identifiquei bastante com a sra Sen, compartilhamos da saudade, da sensação de estar perdendo os acontecimentos...
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Aline 02/06/2020

O que é ser um imigrante indiano
O livro narra a história de vários indianos que deixaram seu país para viver nos EUA ou Inglaterra. Livros como este mostram como temos uma visão eurocentrada, branca e cristã do mundo e como desconhecemos totalmente outras culturas e sociedades, como a indiana.
Recomendo demais.
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Tatiana Patrícia 30/05/2020

Livro com vários contos.
Definitivamente, contos não são a minha praia.
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Elineuza.Crescencio 20/05/2020

Diferentes culturas
Tema: Leituras de Maio 2020
34/100
Título: Intérprete de Males
Autor: Jhumpa Lahiri
País: Londres Inglaterra
Páginas: 208
Avaliação: ***
Término da leitura: - 20/05/2020
Biblioteca Azul SP 2014

A autora: Nascida em Londres, filha de indianos, cresceu em Rhode Island EUA, 1967.

Obra: O livro apresenta um conjunto de contos que retrata o mundo do imigrante estrangeiro, especialmente indiano, nos EUA. Retrata as dificuldades com a língua, hábitos alimentares, vestuário, religião entre os muitos apresentados no livro. Há de fato uma barreira cultural entre asiáticos e americanos. Cada personagem dos contos, em sua maioria mulheres, representam condições diferenciadas da vida em sua cidade de origem e a nova residência. Um mundo de contrastes nem sempre compreendido e aceito pelos americanos. Ganhou o prêmio Pulitzer em 2000.

Considerações

1. Primeiro livro que leio do autor.
2. O sonho americano não é de fato como se acredita quando se tem que enfrentar moradia, vocabulário, baixos salários, subemprego, religião, indumentária... Toda uma série de obstáculos diários.
3. Meu gênero preferido, contos. Mas acreditem. A leitura não fluiu. Há uma riqueza de detalhes ao descrever cada circunstância, mas a leitura ficou muito lenta.
4. Recomendo pela variedade de dificuldades enfrentadas e para serem encaradas diariamente por cada personagem.

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carolmureb 05/05/2020

Que livro! Que estilo de escrita! Cada um dos contos toca lá no fundo, como se pudéssemos sentir o desalento de um casal que se perdeu depois da morte do filho; das saudades de uma menina que se sentiu vista e amada por estrangeiro, longe de suas filhas; pela jovem que só queria se casar e se curar = ter vida... e o desafio de sintetizar numa única vida tantas histórias. Que livro! O primeiro que digo: preciso reler um dia!
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Livia Barini 02/05/2020

Bom
Um livro de contos, uns melhores, outros piores.
Acabei gostando mais das histórias contadas pelas personagens masculinas. Mas foi interessante.
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Brulosekann 28/04/2020

Exatamente o tipo de livro que tem meu coração.
Assim como muitos livros da TAG, esse é um daqueles que levam a gente ver o mundo de uma perspectiva diferente e exige uma forcinha para não julgar uma cultura tão diferente da nossa.
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