O Ano do Pensamento Mágico

O Ano do Pensamento Mágico Joan Didion




Resenhas - O Ano do Pensamento Mágico


209 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


margot 12/11/2023

A cada página que lia, me identificava mais. cada tópico explorado parecia explicar melhor que eu já senti no luto, e foi interessante acessar partes da joan tão intimamente com memórias tão bem escritas. esse livro é um marco pra mim, porque sempre me recusei a ler sobre luto com uma lente religiosa, de auto-ajuda ou estritamente científico. ler esse livro que tem uma pessoa com uma escrita leve e com grande vulnerabilidade e saudade, me fez sentir como se falasse com uma amiga.
"I think about swimming with him into the cafe at Portuguese Bend, about the swell of clear water, the way it changed, the swiftness and power it gained as it narrowed through the rocks at the base of the point. The tide had to be just right. We had to be in the water at the very moment the tide was right. We could only have done this a half dozen times at most during the two years we lived there but this is what I remember. Each time we did it I was afraid of missing the swell, hanging back, timing it wrong. John never was. You had to feel the swell change. You had to go with the change. He told me that. No eye is on the sparrow but he did tell me that."
comentários(0)comente



Josue.Fagundes 07/11/2023

Aquilo que não queremos encarar
Encarar o luto é algo que não aprendemos nunca. Ninguém quer tocar no assunto, nada se fala sobre a morte de pessoas próximas/queridas. A gente vai ignorando até que o momento chega? e ele chega pra todo mundo. Esse livro é de uma realidade difícil de encarar, mas necessário d+++
comentários(0)comente



Maria 03/10/2023

O ano do pensamento mágico
Que livro incrível. Me identifiquei em diversas colocações que Dideon faz sobre o luto. Me emocionei, pois o livro trouxe diversas reflexões importantes em relação a lidar com a perda. A escrita da autora é fluida.
Recomendo muito.
comentários(0)comente



Jackie! 01/10/2023

Não há nada de mágico sobre o luto.
Pessoalmente acho bem difícil "julgar" livros com temas tão pessoais assim. Analisando a história com base na experiência que eu vivenciei enquanto lia, posso dizer que não foi uma das melhores, mas não por conta da história em si, apenas não gostei da forma como ela transcreveu esse momento.

As partes que focam nas reações dela e a descrição dos fatos ocorridos, são bem emocionantes e dificilmente o leitor não se sentirá embalado por esses sentimentos que ela relata. Só que infelizmente a escritora insere inúmeros dados teóricos e filosóficos de opiniões de terceiros sobre a questão do que é o luto. E eu até entendo que ela realmente usou isso na época do ocorrido, como um artifício para entender suas próprias emoções, mas essas passagens não funcionaram pra mim, eles de fato deixaram a leitura maçante e impessoal.
comentários(0)comente



Milena.Fratelli 20/09/2023

Pesado e real
Tantos detalhes de uma vida. O encontro com o envelhecimento, a morte, e com o que fica depois dela. Joan escreve de um jeito foda. Vale muito ver o documentário dela na Netflix. A gente se conecta muito mais com a história e com o peso dela.
comentários(0)comente



tharcifernandes 09/09/2023

Não sei como conseguir descrever tudo o que senti nessa leitura mas vou tentar. em "o ano do pensamento mágico" joan didion relata sobre a morte repentina de seu cônjuge john dunne, a maior parte do livro joan vai retratar sobre a questão do luto mas o livro não é só isso. é como, a partir da visão do leitor sobre a relação do casal que é descrito, pertenciam um ao outro, se completavam e todos os momentos, tanto de felicidade quando tristeza e discussões, foram importantes na história do casal. nós temos a visão do luto de joan sobre no início ela só desejar poder voltar atrás e "consertar" o que tinha pra consertar para no final ser sobre aceitação e perdão por mais que de início em suas próprias palavras ela não tava aproveitando o luto da maneira que queria pois sua filha teve várias complicações com sua saúde na época. durante essa jornada ter várias opiniões e reflexões sobre o contexto de "perder alguém que amava tanto" juntamente sobre que "não sabemos o que acontecerá daqui a uma hora ou amanhã até a gente perceber que já aconteceu" a grande importância dos momentos e das pessoas que amamos. joan tocou profundamente em meu coração me fazendo ver e sentir a dor de perder alguém especial em sua vida e uma fresta ao desamparo de uma mãe.
comentários(0)comente



Ingrid 06/09/2023

?Somos seres mortais imperfeitos, conscientes dessa mortalidade mesmo quando a negamos, traídos por nossa própria complexidade, tão incorporada que quando choramos a perda de seres amados também estamos chorando, para o bem ou para o mal, por nós mesmos. Pela perda daquilo que éramos. Do que não somos mais. Do que um dia não seremos de todo.?
comentários(0)comente



Claudia 01/09/2023

Eu poderia dizer que é um livro sobre perda, luto e talvez redenção.
Mas não sei, talvez seja mesmo.
Mas para mim é um livro sobre tentar voltar a realidade, sobre não ter controle sobre a vida, dor e saudade.
comentários(0)comente



@pequenasdicasliterarias 30/08/2023

O ano do pensamento mágico - 9/10
É um livro sobre perder alguém de forma inesperada, perder sua pessoa e tentar que os pensamentos posteriores a esse fato não permitam sucumbir.

A autora narra sua vida com seu marido e filha, as lembranças de dividir a existência e como foi precisar encontrar uma forma de viver sozinha depois que seu marido sofre um ataque cardíaco fulminante e sua filha entrou em coma.

Fala sobre se reerguer e buscar um novo sentido para as coisas, as histórias, as lembranças, as ruas, as casas, as cidades? se reinventar quando as duas pessoas que vc mais ama no mundo n existem mais?

Pensei isso o tempo todo durante essa leitura.
comentários(0)comente



Flávia Menezes 24/08/2023

? WHO'S GONNA DRIVE YOU HOME, TONIGHT?
?O Ano do Pensamento Mágico? é um livro de não-ficção que conta a experiência de luto vivido pela escritora, jornalista, ensaísta e romancista americana Joan Didion, após o falecimento repentino do seu marido, o roteirista estadunidense John Gregory Dunne.

Não estava nos meus planos ler esse livro, mas depois de tanto vê-lo passando pelos feeds do Instagram, ou mesmo nas leituras gerais aqui do Skoob, unido a curiosidade de novamente ler algo escrito por um jornalista (o tipo de narrativa pelo qual Capote me fez ficar fascinada!) aguçou ainda mais a minha vontade de dar uma olhada no que a Joan tinha a me dizer.

Não vou negar, mas esse não é um livro nada fácil de se ler. É fato que falar sobre morte e luto é um tema por si só muito sombrio, deprimente, e a Joan não nos poupa de todos os detalhes, nem mesmo de suas várias pesquisas sobre o assunto.

Mas apesar dos capítulos tristes, e repletos de todos os fatos que envolveram o motivo pelo qual John Dunne deixou essa vida, esse não é um livro sobre a morte, mas sobre duas pessoas que estavam destinada a se encontrar e passar por essa vida juntas para se amar, cuidar, tanto quanto para ajudar o outro crescer, e a sonhar e construir muitos projetos grandiosos juntos.

John e Joan (desculpe ser piegas, mas eu acho tão bonitinho como o nome deles combinavam, começando com a mesma letra?) não foram apenas parceiros na vida, mas parceiros na carreira (escritores). Ao lado do marido, Joan colaborou com diversos roteiros, e era ele o primeiro a ler todos os seus textos (romances e ainda as suas colunas para o The New York Review of Books e para a revista The New Yorker), dando a ela ideias, mas principalmente corrigindo muitos dos seus erros gramaticais e textuais. John foi seu marido, seu parceiro, mas também foi o seu editor, o seu revisor, e o seu principal incentivador.

?Durante quarenta anos, vi a mim mesma através dos olhos de John. Não envelheci. Este ano, pela primeira vez desde que tinha 29 anos, eu me vi através dos olhos dos outros. Este ano, pela primeira vez desde que tinha 29 anos, eu me dei conta de que a imagem que eu tinha de mim mesma era de uma pessoa significativamente mais jovem?.

No filme ?Avatar?, por diversas vezes é usada a expressão ?Eu vejo você?. Nessas três palavras, existe muito mais do que o perceber como o outro é exteriormente, mas está implícito um aceitar tudo o que vejo, mesmo quando algo não me agrada, ou está fora dos padrões e moldes do que eu acredito. Ver o outro é ver a sua luz, sua alma, sua sinceridade, tanto quanto suas falhas (mesmo as mais feias) e aceitá-las como são sem julgamentos, culpas, expectativas ou projeções.

E é exatamente sobre isso que a Joan fala na citação acima: John a via como ela era, e a aceitava como ela era, com tudo o que ela tinha. E isso não implica em não haver brigas, em não corrigir o outro. Porque uma coisa é aceitar tudo o que o outro é, e outra é aceitar tudo o que o outro faz.

Mas é só aceitando tudo o que o outro é, é que somos verdadeiramente capazes de poder lidar com tudo o que ele faz. Porque nesses momentos mais difíceis de desentendimento, haverá um olhar amoroso que não pensará no outro como se ele fosse apenas o seu erro, anulando assim tudo o que de bom existe dentro dele (tudo o que ele é) e o que de bom ele tem a oferecer à relação (tudo o que ele traz).

E é exatamente esse olhar de amor que eu vejo nas palavras da Joan, quando diz que não envelheceu um dia sequer ao lado do John. Porque ele não olhava para a Joan exterior, mas sim para quem ela realmente era. E isso a fazia se sentir sempre a mesma mulher por quem um dia ele se apaixonou. Porque ela era a Joan do John. Não a sua idade, ou o seu envelhecimento.

Que lição de vida essa, não é mesmo? Quem é que faz isso nos nossos dias atuais? Quem é que se dispõe?

Por isso que hoje em dia se fala tanto em responsabilidade afetiva. Porque no encontro entre duas pessoas, sempre vai haver um que está mais atento. Sempre existe aquele que repara, que percebe...os gestos, as expressões, as manias, as falhas.... e se encanta com o que vai percebendo. E por que não se encantaria? Por que estar com alguém se é para olhar não para ele, mas através dele como em um tipo de efeito Poltergeist? Que sentido há nisso?

?Somos seres mortais imperfeitos, conscientes dessa mortalidade mesmo quando a negamos, traídos por nossa própria complexidade, tão incorporada que quando choramos a perda de seres amados também estamos chorando, para o bem ou para o mal, por nós mesmos. Pela perda daquilo que éramos. Do que não somos mais. Do que um dia não seremos de todo?.

Difícil ser um quando só se sabe ser dois, não é? Quando essa é a nossa melhor versão. Eu acho que isso é algo que a nossa humanidade precisa aprender mais. A deixarmos de ser tão egoístas e mesquinhos, para pensar mais em dupla. E eu preciso confessar: mas como é gostoso poder pensar assim! Que complitude isso nos traz!

O que eu achei mais bonito nos relatos da Joan, é que dá para sentir o John em cada uma de suas palavras. Era ele quem conduzia, quem decidia, mesmo sendo ela uma mulher repleta de atitudes. Mas na relação, a vida era assim, e funcionava muito bem obrigada! E mesmo quando ela queria estar sempre certa, ele a questionava todo impaciente: mas por que é que sempre tem que ser assim? Por que você sempre quer ter razão?

Mas sabe... foi exatamente essas marcas (suas correções que mostravam como ele a via, como a amava e se importava) que permaneceram na Joan depois que o John se foi. Mas não um John sozinho, mas sim o John da Joan. E eu tenho que te dizer que nesses momentos, em cada linha em que ela falava dele numa intensidade a ponto de também poder sentir a sua presença, eu chorei com ela por sua perda, e por sua saudade sem fim.

?O Ano do Pensamento Mágico? pode até não ser um livro fácil de ler por conta da sua temática, ou pelas partes em que Joan se debruça demasiadamente na sua mente racional para tentar explicar as coisas (morte, luto, terminologias médicas, diagnósticos e prognósticos...), mas mesmo sendo até um pouco cansativas algumas partes, eu não pude, em momento algum, deixar de ter empatia por ela.

Peguei esse livro e o li como se ela estivesse diante mim contando a sua história. E mesmo nas partes mais lentas, eu permiti que ela contasse a sua forma, no seu tempo e conforme a sua dor necessitasse (é fato que ela precisava falar dele com todos os detalhes, e eu não a interrompi). E ao final desse exercício de paciência e compaixão, eu me senti transformada por ela. Não por sua visão de morte, ou de perda. Mas pela sua visão do amor maduro, do relacionamento cheio de entregas e renúncias que ela viveu ao lado do seu John. E isso nunca mais sairá de dentro de mim.

De fato, eu posso lhes contar um segredo? Dizem que chegamos a esse mundo a sós, e deixamos esse mundo também sós, mas eu realmente acredito que no momento derradeiro da vida da Joan, o John estava lá para conduzi-la. E por esse tão grande amor, que nada tinha de romântico, mas de uma parceria verdadeira, é que termino essa resenha com a parte que mais me emocionou desse laço bonito que ligou John e Joan nessa vida (e certamente para além dela):

?Antes do jantar, John se sentou perto da lareira na sala de estar e leu para mim em voz alta. O livro que lia era um de meus romances, ?A Book of Common Prayer?, que estava na sala porque ele o estava relendo para ver como funcionava uma questão técnica.(?)
? Cacete! ? John falou quando fechou o livro. ? Nunca mais me diga que não sabe escrever. Este é meu presente de aniversário para você.
Eu me lembro de ficar com lágrimas nos olhos. Sinto as lágrimas agora.?

Eu também as sinto, Joan. Eu também sinto!?
Fabio 24/08/2023minha estante
Uma resenha profunda, delicada e poética!
Mais uma obra de arte!?
Parabéns Flávia, querida, por esse colírio aos nossos olhos!


Flávia Menezes 24/08/2023minha estante
Aaah Fábio! Fiquei até sem jeito agora!?
E eu aqui, toda receosa de não ter conseguido passar a mensagem desse livro! Obrigada de todo o meu coração, meu querido, pelas palavras sempre carinhosas! ????


RayLima 25/08/2023minha estante
Já queria ler e com essa resenha fiquei mais ansiosa ainda!


Flávia Menezes 25/08/2023minha estante
Ray, que bom ler isso. É um livro bem intenso, mas bem emocionante mesmo. Vale a pena! E espero que goste! ?


AndrAa58 25/08/2023minha estante
Que resenha maravilhosa, Flávia. Também senti as lágrimas das duas. E esse será mais um que entrará na lista graças a você.
Você escreve?


Flávia Menezes 25/08/2023minha estante
Andrea, muito obrigada pelas palavras! E tenho certeza de que vai gostar muito dessa leitura!
Sobre escrever? olha, Andrea? além de ler é algo que eu gosto muito de fazer desde à infância. ??


AndrAa58 25/08/2023minha estante
Quero ler algo seu. É possível?


Flávia Menezes 25/08/2023minha estante
Claro, Andrea. Tenho que olhar direitinho? ver o que seria bacana.. daí eu te mostro sim.


AndrAa58 25/08/2023minha estante
Oba! ?


Fofa 06/09/2023minha estante
Terminei de ler ontem, denso, profundo e igualmente maravilhoso.
Chego aqui e me deparo com essa resenha.
Coisa mais linda Flávia, obrigada!


Flávia Menezes 06/09/2023minha estante
Linda essa leitura, não é Ana Amélia! Também fiquei bem tocada. E muito obrigada pelas palavras sobre a resenha! Nossa. Que bom ler isso! Gratidão! ??


joaoggur 23/01/2024minha estante
Resenha cirúrgica; não é um livro sobre luto, e sim sobre amor. Parabéns pelo texto.


Flávia Menezes 23/01/2024minha estante
Muito obrigada, João! A escrita tão especial da Joan é inspiradora!!!




Cris.Olczyk 31/07/2023

Elaboração das perdas
É um bom livro para refletir a respeito das perdas. Vivemos um luto quando perdemos alguém ou algo importante nas nossas vidas e vivemos uma espécie de luto quando entramos em fases críticas/novas fases da vida. Embora o livro conte a história de um luto e de uma doença, podemos aprender mais se generalizamos em outras circunstâncias da vida cotidiana.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Raíssa Robles 12/07/2023

Se é pra falar sobre o luto?
Um livro cru(el) sobre a elaboração do luto. Nada água com açúcar. Se você espera uma receita de bolo pra aprender a lidar com a perda de alguém muito próximo, essa não é a leitura ideal. Aqui tem muita dor e sofrimento, tem confusão de sentimentos, tem dia após dia de uma lenta contagem do tempo de trás pra frente.

Um dia você se senta para jantar, e a vida que você conhece termina. Nada mais real que essa frase. Pra quem (assim como eu) trabalha com o luto de forma direta, ele te faz entender os sentimentos e ações - aparentemente inexplicáveis - de alguém que vivencia a dor da perda de uma pessoa amada.

Realmente incrível e forte.
comentários(0)comente



Karulina0 07/07/2023

Um relato sobre luto
A autora relata sobre o luto. A sensibilidade com que ela escreve se comunicou muito comigo. Ela narra acontecimentos da sua vida em um período que sua filha está hospitalizada e seu marido morre. E nos traz algumas reflexões e pensamentos sobre a ?normalidade? da vida. O que poderíamos fazer para mudar o sentido da morte? Temos esse controle de acordo com nossas escolhas? Podemos alterar o fluxo da vida e suas consequências?

?[?] a forma como escrevo é o que sou, ou o que me tornei...?

?As palavras não me bastam para encontrar um significado. Neste caso, preciso que o que penso e acredito seja penetrável, ao menos para mim mesma.?

?Enquanto escrevo isso, me dou conta de que não quero terminar este relato. Tampouco quero que o ano termine. A loucura está arrefecendo, mas não há nenhuma clareza ocupando seu lugar. Procuro uma resolução, mas não encontro nenhuma.?
comentários(0)comente



Amanda.Rech 04/07/2023

O livro é muito bom e muito bem escrito! Joan trata com uma sutileza tremenda um assunto tão dificil de se falar: o luto.

dito isso, acho que ainda não estava pronta para ler esse livro, demorei mais de um mês para terminá-lo. Então por mais que eu tenha amado a maneira que a autora escreve, em alguns momentos a leitura parecia não render, era como se eu ficasse presa no mesmo parágrafo várias e várias vezes.

Quero tentar ler outros livros de Joan, já que gostei bastante da maneira como ela verbaliza seus sentimentos. Mas O ano do pensamento mágico e eu não demos o melhor match.
comentários(0)comente



209 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR