Edgar Allan Poe: Medo Clássico

Edgar Allan Poe: Medo Clássico Edgar Allan Poe




Resenhas - Edgar Allan Poe: Medo Clássico


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Carla Rodrigues 29/04/2023

Edgar Allan Poe: uma experiência literária
Lendo Poe relembrei o tanto que sempre amei ler contos. Histórias para ler de um fôlego só, como o próprio autor sugere.

Aqui temos contos sombrios, que ainda tem aquela pegada de thriller psicológico que eu amo no cinema, e a parte de romance policial com o Detetive Dupin. Embora com Dupin haja muita descrição de seus métodos, nos demais contos temos aquele frio constante na barriga e desfechos surpreendentes.

Pra fechar essa belíssima edição da Darkside, tem o famoso poema ?O Corvo?. Primeiro o original em inglês, imprescindível para compreender a métrica e o sentido milimetricamente construído pelo autor, e em seguida duas traduções bem diferentes e brilhantes, cada uma do seu jeito, de dois autores lusófonos que dispensam apresentações: Machado de Assis e Fernando Pessoa.

Adorei!
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Jeremias 22/04/2023

Clássico
Livro ótimo, e essa edição da darkside deixou o mestre Allan Poe com um aspecto ainda mais sombrio. Falando sobre a edição em si, a divisão das histórias em grandes capítulos foi uma sacada genial, e a leitura fica mais fluida à medida em que todos as histórias estão organizadas por tipos literários ou personagens chave.
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Joao.Trevisan 17/04/2023

As propostas de Machado de Assis e Fernando Pessoa para uma adaptação de O Corvo
Não é à toa que a adaptação de O Corvo por Fernando Pessoa seja tida como superior ao proposto por Machado. Não que este fosse ruim, apenas tratou de uma forma diferente do original, alterando inclusive sua estrutura.
Allan Poe compôs em dezoito estrofes de seis versos e foi seguido por Pessoa, enquanto Machado de Assis alterou esse formato mantendo as dezoito estrofes, mas com os versos que a compõem passando para dez, fazendo dessa uma das mais drásticas diferenças entre as duas adaptações propostas. Essa troca não apenas alterou tanto o ritmo, como também a atmosfera do original em inglês, já que as rimas foram reposicionadas e a que se dava nos três últimos versos (5, 6 e 7 do original), agora se encontra em um esquema de rimas em que se combinam os versos 7-9 e 8-10 de cada estrofe, isso possibilitou que o nome da amada fosse citado, como no original.
A adaptação de Fernando Pessoa, por outro lado, segue o mesmo esquema de rimas de Poe, que concede o também o ritmo da obra original, ainda que acabe gerando para o poeta português um desafio com o nome da amada, uma vez que o último verso de cada estrofe, devendo obrigatoriamente finalizar com “mais”, impossibilitava a rima com Lenore (ou Lenora). A perfeição dessa adaptação se dá justamente nesse ponto pois, ao omitir o nome da amada, o tradutor concorda inclusive com o poeta original, que diz “(...) radiant maiden whom the angels name Lenore -/Nameless here for evermore.” (p.354), em tradução livre “radiante dama a quem os anjos nomeiam Lenore -/Sem nome aqui para sempre.”, ou seja, os seres terrenos nunca souberam o nome, apenas os celestiais, como escreveu Pessoa ao adaptar o trecho com “Essa cujo nome sabem as hostes celestiais/Mas sem nome aqui jamais” (p.366). Na estrofe 16 do original, há mais uma vez a palavra “angel”, que na adaptação é tratada novamente como “hoste celestial”; da mesma forma Fernando Pessoa se aproveita e transforma o nome da amada nas estrofes 5 e 14 em verbalização das dores do narrador deste poema, “meus ais” escreve Pessoa, querendo que o narrador diga “as minhas dores, as dores que essa amada até hoje me traz”, e é muito interessante a maneira como ele coloca essas dores no local onde estaria o nome dessa amada, como um espelhamento entre o original e a versão. Esse nome que nós -terrenos- nem lembramos mais.
O animal corvo possui papel na mitologia grega, e Edgar Allan Poe escreve sobre isso. O corvo era considerado um animal do deus Apolo, e possuía função de mensageiro dos deuses e por consequência era visto como um animal profético além de mau agouro e más notícias. No texto isso fica claro pois espera-se, por parte do narrador, que o Corvo diga algo que lhe espera, e textualmente o animal é chamado tanto de “prophet” (profeta) quanto de “ominous bird of yore” (agourenta ave de outrora), ambos em tradução livre. Além disso, sendo um animal de Apolo, este pousa em algo que lhe é familiar, o busto de Atenas, nome usado no poema original e mantido na tradução para o português europeu. Na ocasião da versão brasileira, de Machado de Assis, foi preferido o uso do nome Palas para referir-se a ela, e o que pode ter sido uma decisão métrica acabou virando apenas mais uma referência não tão explicita nesse poema que há mais de 170 anos vem gerando debates não apenas com referência no original, como nas diversas traduções que recebeu ao longo desse tempo.
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Isa 14/04/2023

Eu julguei o livro pela capa :(
Assim, gosto de contos de terror/suspense e estava com vontade ler algum sobre. Contei com a darkside para isso, e vi que esse livro era bem avaliado. Depois que li o primeiro conto já sabia oq o resto do livro me aguardava. Contos sem fundamento e massantes demais (perdi as contas de quantas vezes dormi lendo). Não consegui sentir junto com o autor oq ele queria transmitir. Além de uma escrita rebuscada e difícil de captar, a paragrafação do livro é péssima ( tudo junto parecendo um paredão de palavras). Mas enfim, quem gosta de leituras mais clássicas talvez se interesse.
Joao.Trevisan 17/04/2023minha estante
O livro já diz na capa "Medo Clássico", realmente não possuem o mesmo ritmo e atmosfera dos contos de hoje, mas pesquise um pouco mais da história do autor para tentar se adaptar a sensação que ele tenta passar. Tente imaginar que nessa época e no contexto do autor, muitas vezes as casas eram grandes, escuras, as pessoas eram tristes, sozinhas. É mais psicológico e metafísico do que real propriamente dito.
Poe andou para que muitos pudessem correr. Recomendo ler "O corvo" na tradução de Fernando Pessoa, e em seguida o conto "Eleonora" na pág. 263




Lais544 08/04/2023

Simplesmente amei. Foi meu primeiro contato com algo do Allan Poe, já conhecia de nome algumas obras dele como o poema "o corvo", mas nunca havia lido efetivamente. Definitivamente a escrita dele faz o meus estilo puxado pro sombrio, o bizarro e do grotesco. Gostei de todos os contos, tendo minhas preferências entre eles, só não gostei tanto do poema o "corvo", que reconhece ser perfeitamente estruturado, mas a temática não é algo que converse muito comigo.
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Raquel622 03/04/2023

Não é você, Edgar, sou eu.
A Darkside organizou sob a batuta de Marcia Heloisa uma coletânea em dois volumes com os escritos de Edgar Allan Poe, contista, crítico literário e poeta a quem muitos grandes escritores agradecem por sua inovação, maestria e talento. Se você lê romances policiais ou se delicia com contos macabros tem que agradecer a Poe também.
Confesso que fui me arrastando miseravelmente a partir de O Mistério de Marie Roger. O protagonista embicava palestras intermináveis sobre os diversos aspectos de um crime misterioso e se não chega a dar ressaca literária, não colabora para o gosto por Poe.
Poe não faz meu estilo, mas é um clássico e é necessário ler os clássicos. Ajuda na nossa formação como leitores e apreciadores de literatura.
A edição é caprichada, em capa dura e fitilho (aparentemente, o povo desenvolveu gosto por fitilho) além de duas traduções de O Corvo, uma por Machado de Assis e outra por Fernando Pessoa, além do original em inglês.
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Vlyx.kih 03/04/2023

"Nunca mais houve um autor como Poe"
Gostoso de ler, não se tornou meu favorito nem nada, mas gostei demais das histórias dele. Agora ô homenzinho mal-afortunado
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Vanessa.Rafaela 03/04/2023

Edgar Allan Poe - Medo Clássico
Eu particularmente gosto mais dos livros do Poe do que do Lovecraft. Li o primeiro livro do Lovecraft e achei um pouco confuso, pra não dizer maçante de se ler, ao contrário dos livros do Poe, na qual cada história era um sentimento diferente, eu particularmente amei! Algumas histórias se tornaram favoritas, outras eu tive que pular algumas partes por estar maçante, mas nada que tirasse o interesse total da história. Pretendo ler o próximo volume logo.
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Elineuza.Crescencio 01/04/2023

Admirável
Leituras de Abril - 1 – 2023 – 38/100
Título: Medo Clássico – Volume 1
Autor: Edgar Allan Poe
Tradução: Marcia Heloisa
País: EUA
Páginas: 384
Darkside Books – RJ - 2017
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 01/04/2023
O Autor
Nascido em Janeiro de 1809 Poe morreu precocemente aos 40 anos.
Ficou órfão de pai e mãe muito cedo e foi acolhido por Francis Allan e John Allan de quem herdou parte de seu sobrenome.
Precursor do gênero ficção policial.
Foi cadete em West Point e após fracassar saiu da casa de seus patronos e começo a escrever seus contos para jornais e revistas.

O Livro

Os contos aqui apresentados são policialescos, de terror, de horror. Em todos os contos Poe apresenta magistralmente a realidade social da época em que foram escritos.
O destaque está para o poema “O Corvo” com duas traduções. A primeira de Machado de Assis e a segunda de Fernando Pessoa.
Muito bem traduzidos e com citações que ajudam a compreensão do leitor.
As ilustrações de Ramon Rodrigues são encantadoras.




site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2023/04/2023-abril1-leitura-anual38-medo.html
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Marcos 01/04/2023

O melhor conto sem dúvidas nenhuma é O Baile da Morte Vermelha. O poema O Corvo é imperdível. Mas esperava mais dos outros contos.
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jackzxxx 26/03/2023

Bem, primeiramente eu demorei cerca de 456 dias para ler esse livro. N foi fácil me acostumar a esse estilo de escrita MTO maçante, mas acabei por me acostumar dps de mtos esforços.
Admito q valeu mt a pena o meu esforço, porém isso só vale para alguns dos contos no livro. Teve uns q eu n curti e fiquei tipo "é sério q demorei dias pra ler isso???"
Foi meio frustrante e ao mesmo tempo bom. As vezes me pego confusa sem saber oq pensar a respeito. A minha conclusão é q meu mano edgar fez umas histórias fodas q estão no livro e outras n e só resta saber na base da sorte tlg. As q n foram boas, faz parte da vida msm e é isso aí.
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Jonas88 25/03/2023

é uma leitura densa e cheia de detalhes, com contos de um aspecto mais sombrio. meu conto favorito foi O Escaravelho de Ouro
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Déia 25/03/2023

Bom
Apesar de ter enrolado tanto tempo pra ler, gostei bastante da leitura e dos contos desse livro. Recomendo.
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Gabby 13/03/2023

Eu sabia que o livro ia ser intrigante e muito bom só pelo fato de ser o Poe que escreveu
eu conheci o escritor mais pela minha namorada, ele adora Bsd e o Edgar é o escritor favorito dela (em bsd seu personagem é o próprio poe) e eu adorei o livro
eu amei cada escrita cada palavra como ele descreve tudo é muito bom
como cafa palavra e frase se encaixa e a personalidade de nada um, esse livro é muito bom.
com certeza vou comprar mais livros dele e de outros que são citados pelo próprio bungou stray dogs pois tem muitos que tem livros ainda
resumindo esse livro é muito bom, incrível maravillhoso
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.Guilherme. 10/03/2023

Edgar Allan Poe - Resenha.
"Nunca mais!"

O que dizer sobre E.A. Poe? Simplesmente um dos maiores escritores do gênero terror e gótico.
Este livro reúne vários contos do autor e leva também artes maravilhosas e perfeitas antes de cada conto e parte.
Eu gostei bastante desse tipo de livro ? reunião de contos ? porque você pode, basicamente, ler na ordem que quiser. Já que são contos separados e não seguem uma única narrativa.
Os que mais gostei foram O Gato Preto e o poema O Corvo que com certeza vou acabar gravando os versos.
Enfim, recomendo para todos que gostem do estilo gótico/terror e indispensável para aqueles que querem conhecer Edgar Allan Poe e seus contos!
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