A noite escura e mais eu

A noite escura e mais eu Lygia Fagundes Telles




Resenhas - A Noite Escura e Mais Eu


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Frederico.Andrade 13/05/2023

Um livro de contos sobre desencontros - seria isso ? Leitura agradável embora tenha seus momento mais densos na minha opinião. Gostei do livro.
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Beatriz 21/12/2021

Melhor autora do mundo
Lygia merece todo o reconhecimento do mundo por sua obra. O seu modo de escrever e criar histórias torna tudo mais do que palavras, torna cada conto um mundo e um presente. Nessa coletânea, deduzimos pelo título que os contos são dilacerantes, fico surpresa como ela consegue retratar temas tão polêmicos com carinho e sensibilidade tão grandes, é como se eu pudesse sentir tudo que os personagens sentem e ao mesmo tempo querer abraçá-los.
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eueduardalima 21/01/2023

Belo
Simples mas extremamente profundo, te faz sentir a história de cada um dos personagens. Boa noite Maria e o Crachá nos dentes foram os contos que mais me tocaram.
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Gui 30/05/2023

Noite escura e mais eu
Um livro de contos, com histórias cotidianas nada tradicionais. A autora tem um estilo muito único, que traz para seus contos um toque de ?pensamento?.

Muito bom livro
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victor.victor.victor 09/04/2022

Textos para se ler ao longo do dia
Gostei bastante dessa quarta coletânea da LFT. Cada conto é único a sua maneira, escritos graciosamente. Cumprem ao que pedem. São histórias sobre infância, luto, impunidade e início da velhice.

Estou esperando assentarem as impressões pra que eu faça um ranking. ?
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/05/2022

Sugestão de leitura
A Noite Escura e Mais Eu", publicado em 1995, começou a ser escrito quando Lygia se inspirou em outra das grandes, um poema de Cecília Meireles chamado Assovio que dizia: "Ninguém abra a sua porta / para ver o que aconteceu: / saímos de braço dado / a noite escura e mais eu. / Ela não sabe o meu rumo / eu não lhe pergunto o seu: / não posso perder mais nada / se o que houve já se perdeu."

Esta coletânea de contos fala, basicamente, sobre morte e, consequentemente, também sobre a vida. Ao todo são nove contos, alguns narrados em primeira pessoa e outros em terceira, geralmente com protagonistas mulheres mais velhas que se vêem frustradas com os acontecimentos que a vida traz. Os contos são recortes de situações cotidianas que ganham importância e profundidade aos olhos da protagonista, despertando emoções que estavam escondidas ou desconhecidas até então.

O meu conto preferido foi "Uma Branca Sombra Pálida", que conta a história de uma mãe que tenta compreender o suicídio da filha enquanto leva rosas brancas ao seu túmulo, rosas estas que são ofuscadas pela beleza das rosas vermelhas que a namorada de sua filha coloca. Além de lidar com o suicídio, a mãe também tenta entender a orientação sexual da filha, e não consegue alcançar nenhuma das duas coisas sem sentir raiva e frustração. A escrita de Lygia é seca o suficiente para que fique claro como a mãe se sente, e lírica para que a gente sinta um nó no coração.

"Dolly", o conto que abre a coletânea, também é muito interessante. Poderia virar um filme. Fiquei curiosa que a tal Dolly tivesse um livro só seu, me pareceu uma das personagens mais legais de todos os contos. O tema é forte, me embrulhou o estômago, e Lygia navegou pela violência com uma classe que só ela tem.

O que mais me surpreende, o que mais me encanta, é como Lygia usa a língua portuguesa. Gente. É como se ela e Clarice fossem as poucas pessoas capazes de destravar o potencial poético do português, as palavras escolhidas, o ritmo, a fluidez, nossa. Lembrei da minha professora de português do Ensino Médio, me emprestando "As Meninas" e me dizendo que aquele livro mudaria meu jeito de ver as coisas. E mudou mesmo. Desde então, mais de vinte anos depois, ainda tento usar o português dessa maneira.

Outra coisa linda é o universo feminino explorado por Lygia. Não é clichê, longe disso, e não é doce nem simples. Abarca uma imensidão, emoções conflitantes, crueza e amargura, e me fez ter vontade de escrever as mulheres da minha vida do mesmo modo.
E também gostei do quão paulista é esse livro, não sei bem como explicar, mas achei que minha cidade foi tão bem representada e me senti orgulhosa, como se a cidade fosse também uma personagem.

Eu devorei o livro em dois dias. Foram dias em que mergulhei nas minhas experiências, fiquei introspectiva e melancólica - de um jeito bom - e voltei a escrever contos, que eu não fazia há anos. Obrigada Lygia, você sempre será eterna para mim.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com/2022/05/sugestao-de-leitura-noite-escura-e-mais.html?m=1
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Michelle 28/03/2021

A noite escura e mais eu
Um livro de contos da autora que nasceu em 19/04/1923, Lygia Fagundes Telles e diversas obras escreveu.
Gostei do livro, é curto, com narrativa fácil e muitas pitadas do lado negativo humano e as complexidades de relações.
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r.lari 05/01/2021

A noite escura e mais eu
Conheci Lygia por esse livro e me encantei. Ela é uma verdadeira contadora de histórias e nos sensibiliza com a leitura. Não que sejam histórias fáceis ou leves, mas ainda assim, são contadas com beleza. Vale a leitura!
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Rafaela.Maria 05/07/2020

simplicidade e exatidão
Lygia sempre consegue nos fazer refletir em narrativas que demonstram, muitas vezes, situações banais, mas que possuem uma grande questão da vida. Nesta obra não foi diferente, escreveu com uma simplicidade e exatidão sobre segredo, morte e mistério dos laços humanos que são tão complexos. Reitero que o segredo e a morte aparecem sempre juntos, como se fossem cúmplices. Obra perfeita. Mais uma vez Lygia fora única.
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Zelinha.Rossi 04/05/2022

Obrigada, Lygia
Que sou fã da Lygia Fagundes Telles é algo que já manifestei inúmeras vezes por aqui. Li este livro pouco tempo depois de sua morte, uma notícia que me deixou bem triste pela perda de uma das minhas escritoras favoritas. ?A noite escura e mais eu? reúne contos brilhantes narrados em primeira pessoa, quase todos contendo uma revelação surpreendente que nos vai sendo apresentada a partir das reminiscências da personagem principal. E tudo isso costurado pela escrita impecável que a autora possuía. Obrigada por tanto, Lygia! Você tinha razão - ?O escritor pode ser louco, mas não enlouquece o leitor, ao contrário, pode até desviá-lo da loucura. O escritor pode ser corrompido, mas não corrompe. Pode ser solitário e triste e ainda assim vai alimentar o sonho daquele que está na solidão.?

??estão todos muito ocupados para se interessar de verdade por um próximo que é único e múltiplo apesar da identidade.?

?Era alto demais o preço para escamotear a velhice, neutralizar essa velhice - até quando? Por favor, quero apenas assumir a minha idade, posso? Simplesmente depor as armas, coisa linda de se dizer. E fazer. O tempo venceu, acabou.?

?Ela com a sua mágoa e eu com a minha impaciência, ah, a mentira das superfícies arrumadas escondendo lá no fundo a desordem, o avesso dessa ordem.?

?Falei em alma, seria ela um simples feixe de memórias? Memórias desordenadas, obscuras. Tudo assim esfumado como um sonho entremeado de fantasmas, seria isso??
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Manu368 07/12/2021

Simples, mas profundo
Que livro incrível! Terminei a leitura faz uns dias, mas ainda continuo pensando nos contos que li. Sou fã do trabalho da Lygia, e nesse livro podemos ver bem sua essência: estórias envolvendo o cotidiano, de linguagem simples, porém todas com sua complexidade e singularidade ? muitas vezes, também, expondo o pior lado das pessoas, como em "Dolly" e "Anão de Jardim". Adorei!
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drikamath29 01/06/2020

Maravilhoso!
Livro de contos da Lygia. Cada leitura melhor que a outra. Não gostei tanto dos dois primeiros contos, mas, ainda assim, vale a pena cada página.
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Maiara.Alves 24/12/2019

Lygia, sempre maravilhosa! ❤️
Contos que envolvem, surpreendem e abalam! Leitura provocadora de sensações e sentimentos inenarráveis!
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Andressa 04/03/2022

as coisas que morrem com a gente
????? 21/02

lyginha eu te amo!!!! o menor que li dela até agora. achei tudo muito coeso, todos os contos passam de alguma forma pelos temas da morte, doença e velhice. a escolha da ordem foi mto acertada.
top 3: a rosa verde, papoulas em feltro negro, anão de jardim
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