Resenhas -

Leonardo.Santos.Freitas 11/03/2021

Muito interessante
Livro muito bom!!! Te prende do início ao final!!!

Relata uma sociedade que está baseada no regime socialista. Onde todos são vigiados e as informações desses as mais simples as mais complexas são manipuladas. E que vai contra o regime já sabe ...
Me supreendi com o final!!!

Karol Brito 16/02/2021

Fascinante.
Fui transportada para uma realidade que não acho difícil de acontecer, é triste eu sei, mas quanto mais conhecemos o ser humano, mais desesperador é esse sentimento.
Eu tive esperança, do final ser diferente, mas não... Foi algo que me incomodou, como se estivéssemos presos nesse ciclo vicioso de ódio...

Jessyka.Stelzner 12/02/2021

Livro atemporal
Meu primeiro contato com o George Orwell foi no colégio com aqueles livros de leitura obrigatória. Desde então eu tinha um certo receio com a escrita dele, afinal obrigar uma criança de 12 anos a entender conceitos políticos desse nível não é o mais apropriado. Porém, com o interesse que adquiri em política quase 20 anos depois, reler esse livro foi brilhante. A utopia é claramente uma critica que se enquadra a qualquer cenário político totalitário que viza o poder e é atemporal, ela pode valer tanto para a Alemanha Nazista, quanto pras democracias atuais com tendência extremistas.

Robs 04/02/2021

1984
Eu sempre fui muito fã de BBB é um dia numa mesa de bar conversando com um desconhecido comentei sobre isso e ele disse ?vc precisa ler 1984?. Eu demorei uns 3 anos pra ler depois dessa conversa e posso dizer que não tem absolutamente nada a ver com o reality, tirando o nome.
Enfim, o livro é ótimo, parece uma exposição exagerada do que acontece atualmente. O governo alienando a população mais privilegiada enquanto trata os ?proletas? como animais.

Suellen.Lopes 30/01/2021

Leitura demorada mas necessária.

Para a editora se algum dia ler: Faça uma revisão, tem muito uso da palavra negro como algo ruim.

Enfim, a leitura explana muito bem a sociologia de uma ditadura sem nenhuma liberdade, que pra mim hoje pode ser comparada a Coreia do Norte.

O autor faz um bom retrato da sua linha de pensamento, consegue fechar os pontos, expressar tão bem o raciocínio das coisas que nos faz refletir que realmente, é possível.

Leitura necessária.

Joy Barreto 22/01/2021

O livro que é uma obra prima!
O livro é tão cheio de mensagens, narra a história de Winston Smith, membro do partido externo, que trabalha para o ministério da verdade, reescrevendo artigos de impressos do passado, interferindo com informações falsas de apoio ao partido. Personagem desiludido e descrente com o sistema controlador em que vive preso.

Coloca a veneração ao partido como o centro da obra, que o descreve como um grupo que se mantém no poder por meio de métodos totalitários. É um núcleo onipresente que traz o personagem fictício "o grande irmão", que governa o país e vigia a todos sem trégua.

Na obra, Orwell descreve a submissão temerosa de uma sociedade que é enganada, controlada, castigada e vigiada 24 horas por dia em todas as suas ações por um estado totalitário.

Pollyana.Martins 21/01/2021

Distopia à moda brasileira
O livro de Orwell pode parecer uma distopia bizarra para todos que não vivem no Brasil, mas para nós, brasileiros, deve servir de alerta para não deixarmos nossa democracia ser sufocada e não caíamos em discursos negacionistas.
Leiam gente, vale a pena demais! Vocês vão conhecer o herói mais melindroso que já conheci, Winston Smith. Quanto ao final, acredito que deixou a desejar.

Ivan.Paiva 17/01/2021

Um livro ótimo pra começar 2021 com uma boa leitura. As três partes tem uma narrativa própria dentro história abordada, comecando lento, mas quando engata não dá vontade de parar de ler. Com algumas reviravoltas bacanas e com ótimas reflexões sobre como levamos a vida, 1984 é tão atual que choca ter sido escrito a mais de 50 anos. O final é um pouco decepcionante para uma pessoa que acredita no amor como eu, porém não chega ser ruim.

Dayane.Franca 25/09/2020

Uma leitura necessária
E um livro perturbador, que demonstra algo que está bem a sua frente, acontecendo ao seu lado. É aquele livro em que você fica pensando por horas, dias depois que acaba de ler. Acredito que todos deveriam ler. Eu vou reler um dia, com certeza.

Lucia101 22/09/2020

Que livro necessário.

EvaíOliveira 22/09/2020

Muitas situações críticas e reflexivas, algumas até estão presentes na modernidade, mas com menos intensidade que a descrição do livro.
Esperava mais do final, o que quebrou as minhas expectativas.

Bruno Fernandes 20/09/2020

Governos autoritários
Um dos melhores livros que já li, prende do começo assim. O autor mostra um governo totalitário pelos olhos de um cidadão, toda sua aflição, conflitos internos e métodos utilizados para controle absoluto de pensamento e qualquer tipo de emoção, tornando uma simples engrenagem para manutenção do poder.

Pattrícia Meireles 20/08/2020

Devorei o livro
Li com muita sede, mas eu queria um final diferente, obviamente isso não tem nada a ver com a obra em sim, mas com minha expectativa.

Debora.Vilar 21/10/2018

A RELAÇÃO EPISTEMOLÓGICA ENTRE MEMÓRIA E REALIDADE
A mente por trás da obra 1984 é do jornalista Eric Arthur Blair, sendo George Orwell um pseudônimo. Blair nasceu em 1903 na Índia Britânica mas cresceu na Inglaterra, acredito que foi a partir de sua experiência de vida em um país colonizador, de sistema monarquista, que deve ter vindo a inspiração para escrever contra Totalitarismo e injustiças sociais; o autor também é reconhecido como simpatizante do Anarquismo.

Em 1948 após três anos do fim da Grande Guerra, que por seis anos trouxe miséria e devassidão a Europa, Orwell lança sua novela 1984 considerada, a mais famosa. A semelhança do ano de publicação (48), com o ano que dá nome a obra (84) não é mera coincidência. Há uma tese de que o autor, antevia que um futuro Totalitário não seria muito distante, então orientado pelo editor a criar um titulo mais comercial apenas inverteu os números da década de criação da obra (48), para renomear a obra com o ano de 1984.

Para alguns sociólogos como Bauman (2002), esta é uma novela futurista, e essa data segundo suas previsões seriam o ápice de uma nova ordem mundial totalmente Totalitária que geraria opulência, e escassez.

A informação que dispensa profunda análise é a identificação de época em que ocorre a narrativa. Apesar do carácter futurista da obra, e curioso como o Tempo parece não transcorrer, e um modo estático. Esse lampejo de Orwell é interessante, pois sustenta a visão crítica contra os regimes Totalitários que são um regime de poder que causa retrocesso.

O mundo está em uma guerra persistente, que é sistematicamente programada pelo ditador, identificado como: Grande Irmão - representando e líder supremo - do partido político que governa um terço do território mundial. Além da guerra, todos os eventos são previsíveis e manipulados o Partido exerce pleno poder sobre as ações das pessoas, e essa falta de eventos genuínos e imprevisíveis causa a sensação de “estar preso no tempo” ou do tempo “estar parado”.

Como extensão do domínio do governo para monitorar as ações individuais o Grande Irmão instala teletelas; que são pequenas telas espalhadas pelos cantos da cidade, inclusive na casa dos cidadãos. Qualquer pessoa que fosse flagrada pela teletela agindo contra os princípios do governo era imediatamente detida pela polícia das ideias. Sendo assim, era comum que os cidadãos entregassem os membros do seu núcleo familiar.

E para o monitoramento de massa, o mecanismo utilizado é a sessão de cinco minutos de ódio, sessão que exibe todos os dias em vídeo um suposto rebelde do governo, que os cidadãos devem ridicularizá-lo.

Por meio dos controles de manipulação descritos, as atitudes espontâneas, inclusive o amor entre casal e família são inexistentes.

Embora o domínio do partido fosse soberano, geograficamente não representa nem metade do território mundial, que divide-se em quatro continentes: Oceania, Eastasia, Eurasia, e um pedaço de terra sem governo definido.

O ambiente de toda história é a Oceania, que leva esse nome porque é o continente que cobre três oceanos, corresponde o que seria as Américas, embora fique explícito que Oceania é uma metáfora de Londres.

Eastasia e Eurasia, aparecem como pano de fundo porque ambos vivem em guerra com a Oceania. O motivo da guerra e pelo território que não tem governo definido. A exploração por esse espaço é a causa do mundo viver em uma guerra persistente.

O personagem principal e Winston Smith. E um homem de meia-idade, branco, altura mediana, e fraco. Trabalha como funcionário do Miniver (no idioma Nova fala, o idioma oficial de Oceania), que significa Ministério da Verdade. Ele mora sozinho, nao tem mulher, filhos, ou família. A única coisa que faz e trabalhar exaustivamente, e participar das sessões obrigatórias do partido, mas tenta conciliar essas atividades com seus hobbys - pequenos atos de rebeldia, como escrever e gritar que odeia o Grande Irmão.

Smith sente-se sozinho, porque tem a percepção que é o único diferente. Ele tem senso crítico da realidade que vive, pelo simples fato de ter Memória! Como lembra-se da vida antes do domínio do partido, não consegue adaptar-se à nova realidade e acreditar que tudo melhorou. Apesar de todo domínio autoritário que mata o indivíduo (tanto no sentido real, quanto figurado), Smith alimenta uma ingênua Esperança que um dia encontrará um par, alguém para compartilhar das mesmas aflições, e quem sabe acabar com o regime.

Na Rede social de Smith existem apenas dois grupos: a família do prédio, e um colega de trabalho. Entretanto o elo que une Smith a esses grupos, é determinado pela convivência, não há afeto entre os membros da Rede e nem poderia porque seria visto como suspeitoso pelo partido.

O ator social que surge em resposta ao desejo de Smith e sem conexão com os outros atores e Julia. Com fisionomia agradável, e bem mais jovem, branca, tem corpo ágil e saudável, ela e não é considerada bonita para Smith, mas ele atrai-se por ela apesar das diferenças; sua rebeldia, inteligência e desejo do fim do regime são o elo que os une.

A narrativa centra-se na vida de Smith, e suas críticas sobre a realidade e o regime. Distante, o narrador dá voz aos pensamentos de Smith e descreve os fatos de maneira fidedigna. A narração apesar de descritiva, não significa ser imparcial e repleta de análises interessantes a respeito de Poder e Governabilidade, e frequente a troca-se de voz entre o Narrador e Smith.

Por meio da narrativa e os ideias descritos, somos levados a Esperança de Smith que se o povo unir-se poderá derrotar o regime, com a Memória de como a realidade era diferente, através de mudanças despretensiosas - chamada de forças invisíveis - encontra-se a chave para o enfrentamento e derrota do regime Totalitário. Smith está tão convicto dessa tese que creer que e preciso apenas encontrar outras pessoas, que compartem das mesmas angústias a fim de transformá-las em força e união contra o regime. O ideal de Esperança contrasta com o Monopólio do Grande Irmão.

1984 é uma obra antagônica pois contrasta o conceito Futurista que remete geralmente a otimismo e progresso, com o contexto real da obra de Pessimismo e Retrocesso.

A obra de Orwell abre à imaginação para replicar o enredo da obra em qualquer contexto. Pode não haver mais um líder autoritario, mas líderes autoritarios espalhados pelo mundo, e forças invisíveis que controlam e manipulam toda a iniciativa genuína, que matam o individuo e o ser social. A única esperança é recorrer a Memória para nao ser enganados por falsos profetas.