The Handmaid

The Handmaid's Tale Margaret Atwood
Anderson M. Soares
Anderson M. Soares
Anderson M. Soares




Resenhas - The Handmaid's Tale


88 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


malu334 08/05/2024

A distopia mais real
É uma estória e tanto, com muitos pontos fortes e que é muito impressionante o quanto é possível se pensar diante de tópicos que estão na nossa frente todos os dias. Ambientado em um regime teocrático autoritário que transformou o Estados Unidos em Gilead, tem como ponto de vista Offred, uma Aia. Nessa realidade, por conta de guerras e exposição á substâncias radioativas, muitas pessoas ficaram inférteis e não conseguiam cumprir com o papel de repopulação dado pelo governo, então destituíam Aias para esses casais -- uma mulher fértil que tem como único objetivo gerar um filho para o casal. As Aias, conforme se vai conhecendo, são proibidas de manter relações com outros, saírem sozinhas e sem autorização, de exporem seu corpo ou de cuidar de sua aparência, para se preservarem para a gravidez e serem não-desejáveis, pois o ato da procriação é impessoal e sem prazer, além de desconfortável para quem participa. Além das Aias, temos as Marthas, governantas da casa; as Tias, mulheres responsáveis pelo treinamento das Aias; os Comandantes, homens com certo tipo de poder e influência no governo; e as Esposas, que como o nome sugere são cônjuges dos Comandantes, algumas não podem engravidar e no geral têm quase nenhum direito - mas ainda mais do que as Aias.
Contudo, quero falar principalmente sobre a personagem principal. Offred é uma Aia da primeira geração desse regime, viveu o golpe do Congresso pelos extremistas religiosos e viu/viveu as mulheres perderem todos seus direitos, inclusive seu dinheiro. Tinha uma filha, que foi tomada por ser considerada bastarda, e um marido, o qual depois anulam o casamento por ele ter sido divorciado - algo não reconhecido pela igreja. Portanto, tem constantes lembranças de sua antiga vida, além de não saber que fim se deu para eles e outros entes. Achei genial a maneira que ela não é nenhuma salvadora com espírito subversivo; ela aceita e sofre e espera. Criar uma personagem passiva mostra para mim que não vai ter final feliz, que as coisas são assim e agora tenho que assistir como vai se seguir, da mesma maneira que Offred. Ela sente falta da filha, deseja por qualquer estímulo de vida e se abstém de viver no seu corpo, viver sua vida conscientemente. Por termos constantes histórias do seu passado, ouso dizer que ela nunca chegou a processar tudo que aconteceu, ou então simplesmente não tem motivo para se manter viva e se agarra a lembranças, como se estivesse contando para alguém.
Esse livro é muito curioso, foi escrito em 1985 mas com os olhos de hoje, o que é impressionante. É difícil de acreditar que foi feito há décadas atrás. Falando sobre extremismo religioso, fragilidade política e opressão machista, temas que são ainda muito atuais e perigosos. Você percebe que eles tomam decisões com a justificativa que a sociedade estava perdida, os valores estavam trocados, e em outras palavras, havia muita liberdade. Coincidentemente (rs), as mulheres são as primeiras a perderem sua liberdade, tomadas como se toma brinquedo de criança que não se comporta bem. Como mulher, me sensibilizei em vários momentos com Offred e todas suas perdas e violências femininas, e como cidadã notei diversas semelhanças com a realidade, e de como os extremismos (de todas as vertentes) estão tomando força. Há muitas críticas e reflexões nesse livro, inclusive tenho certeza que só vou perceber outras com tempo, e muitos detalhes abertos para própria interpretação, que não me cabem dissertar para que tenham suas opiniões. Uma leitura muito válida para questionadores e reflexivos, que adoram uma distopia (não tão irreal assim rs).
comentários(0)comente



bferrarif 08/04/2024

Um dos melhores livros que eu já li
Eu sempre soube que essa história ia me tocar muito, mas nunca imaginei o quanto eu ia me sentir envolvida com as personagens pessoalmente, o quanto a dor delas seria a minha e o quanto eu ficaria indignada com tudo o que elas passaram. Distopia extremamente atual e plausível infelizmente.
comentários(0)comente



Luís Felipe 08/04/2024

Assim que vi a sinopse do livro me deu uma baita vontade de ler. Não vou dizer que não gostei da leitura, é um livro interessante. Só que fiquei esperando o livro inteiro por um momento que a ação começasse e tive a impressão que quando ela está chegando, a autora prefere pular. Não que isso seja algo ruim, mas minha cabeça está mais acostumada com outro formato, então acho que isso fez eu estranhar o livro. No final entendi o porque não é uma história cheia de aventura, assim como outras distopias. O pretexto é o de uma vida real, com alguns dramas, mas sem a grande jornada do herói. Os relatos da personagem principal tentam se aproximar ao máximo do que seria uma vida comum, dentro desse universo, pela perspectiva de uma mulher. É possível fazer uma reflexão sobre pontos de semelhança dessa realidade com a nossa. Sobre o papel da mulher na sociedade, regimes totalitaristas e etc?
comentários(0)comente



gregorio828 25/03/2024

.
Foi uma leitura (extremamente) lenta e até cansativa, mas é um livro que eu recomendo
acho que o mais interessante e aterrorizante da história é que se assemalha com a realidade, não é algo tão distopico quando você para pra analisar...
comentários(0)comente



mduque 12/03/2024

Not sure what to say about this one
It was kinda disappointing tbh. I expected to be even more shocked than when I watched the show. Not sure I recommend it. Still deciding whether I?ll read The Testaments. Definitely expected more of this one.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



raafsoares 15/01/2024

Leitura atual
?O livro não é contra a religião, mas sim contra o uso dela para fins tiranos e autoritários?. Essa fala da autora no posfácio faz da leitura tão, mas taooo atual nos dias de hoje em que temos em voga uma guerra que usa da religião (também) para o genocídio de uma nação?

Eu naturalmente já tenho pareço por distopias, já li 1984, Admirável Mundo Novo e agora o Conto de Aia, que vem mais uma vez para deixar uma pulga atrás da orelha, que trás como nenhuma das outras a visão de uma mulher num mundo possível, em que, para variar, tem seu corpo como um produto do estado.
comentários(0)comente



Lari 03/01/2024

O Conto da Aia
Muito detalhista, muito lento, mas pra quem já assistiu a série antes de ler o livro, acredito que ajuda mais a entender e imaginar o cenário do livro.
Achei muito muito bom, gostei muito
comentários(0)comente



Andréa Marcela 21/11/2023

Uma leitura de um mundo paralelo, mas não completamente diferente do que vivemos, onde uma parte comanda, algumas poucas mulheres recebem o alto título de esposas e as demais mulheres são usadas, como empregadas ou como reprodutoras?
Bianca S 21/11/2023minha estante
nao terminei de ler, mas vi a serie. e é extremamente assustador ver o quao perto essa realidade está de se tornar a verdadeira... do jeito que os fundamentalistas estao querendo impor suas crenças u.u


Nina 21/11/2023minha estante
Esse livro é muito bom! E cabe várias discussões também!




Likelli 14/09/2023

Perturbador
Ótimo livro. A distopia apresentada por Atwood contém muitas situações que aconteceram ou acontecem na vida real, então é um livro que provoca muitas sensações e reflexões.
comentários(0)comente



skuser02844 01/06/2023

Distopia assustadoramente próxima da nossa realidade
Eu, particularmente, li o livro depois de ver a série e me decepcionei um pouco. A leitura é arrastada e se concentra exclusivamente na visão da Ofred, o que acaba limitando a apresentação de histórias diferentes, pois foca quase que exclusivamente na introspecção da personagem principal. Assim, é preciso começar a leitura sabendo que o enredo é bem menos dinâmico do que na série - e tudo bem, são formas diferentes de contar a mesma história, mas pode se tornar cansativo para alguns como foi para mim.

De qualquer forma, nada afasta o brilhantismo da autora em trazer um sociedade distópica tão extremista e, ao mesmo tempo, assustadoramente próxima da nossa realidade. As reflexões sobre o papel da mulher na sociedade são certeiras e presentes durante toda a narrativa, nos fazendo pensar (e temer) sobre quão frágil pode ser a aquisição dos direitos da mulher na nossa sociedade enquanto não mudarmos estruturalmente as raízes da exploração e submissão feminina.
comentários(0)comente



Cat 02/05/2023

A proposta é interessante
E muito tocante saber que foi baseado em muitas coisas real, e interessante pois a autora vai contra o comum decidindo fazer uma certa crítica, e complexa a visão da mulher nessa sociedade pois a própria personagem acaba se encaixando e tendo ideais diferentes
comentários(0)comente



Carol 12/04/2023

A história tem um potencial incrível (até por isso tem a série, mas nunca assisti). O livro é bom, mas não é surpreendente. Falta muita coisa, a história fica como mal contada. Muitas pontas que ficaram soltas e que ao meu ver são essenciais pra entender a história. Não é um livro ruim, mas não atendeu as expectativas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Letícia Lemos 18/01/2023

Demorei, mas li finalmente
Queria ler esta obra há bastante tempo e finalmente pude ler devido a uma leitura obrigatória da faculdade. Confesso que esperava mais ação tanto por parte da protagonista, quanto por parte do mundo distópico retratado na obra. Entretanto, isso em nada diminui a qualidade da narrativa. Offred é tão resiliente quanto a maior das guerreiras. Ela só usa armas diferentes para sobreviver. A personagem me lembra a Sansa Stark de Game of Thrones, outra personagem bastante incompreendida por seus modos mais "sutis" de lidar com problemas. Recomendo ler em um momento tranquilo, pois a narrativa é bastante fragmentada e não tão linear, logo demanda bastante atenção.
comentários(0)comente



88 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6