xuxudrops 23/04/2012
Digno de radionovela
Embora o livro tenha sérios problemas com vírgulas, ortografia e gramática, fazendo-nos inclusive acreditar, especialmente depois de ler o prefácio de Oduvaldo Vianna, que o livro não teve o luxo de um revisor, a estória é cativante e emenda o leitor como uma boa novela. Por vezes, lembra A escrava Isaura. Mas realmente tem seu público alvo bem definido: donas de casa da década de 40, que se satisfaziam com estórias românticas, melosas e clichês, cheias de reviravoltas. É interessante que a fala dos escravos tenha sido escrita como se fala, em uma espécie de neologismo regionalista a la Graciliano Ramos. Mas quem considera Monteiro Lobato racista, nunca leu esse livro.