Resenhas - O Nariz

Alexya.Bagattoli 01/06/2024

O nariz
Com inversão de lógica este livro traz humor quando o major kovaliok acorda sem nariz e descobre que seu nariz está andando por aí

Letícia 01/06/2024

Curioso e divertido
Não sabia o que encontrar quando iniciei a leitura e achei absolutamente divertido! É bem curto e causa estranheza a quem gosta de ter explicações, mas aqui não há! O fato é que os acontecimentos estão aí acredite o leitor ou não. Tudo é tão absurdo que é engraçado.

llRods 31/05/2024

Meu primeiro comentário sobre este livro foi: peculiar. E esse sentimento se levou pelo livro inteiro.
A historia é simples. Ele perdeu o nariz e procura por ele, mas a situação é muito cômica, ainda que pareça tentar te convencer de levá-la a serio.

A principio achei que fosse uma critica à importância que damos às aparências, tanto a física quanto a social, já que a grande preocupação do protagonista é como a falta do nariz irá afetar seu status e seu relacionamento com pessoas importantes.
Lendo os textos complementares (que tanto amo em todos os livros da antofágica) entendemos mais sobre o autor, o local, o fator riso e como ele é importante nas obras de Gógol, mais especificamente o riso tragicômico. Situações dramáticas, mas tão absurdas que levam ao riso.

Também gostei do termo ?carnavalização?, que é aplicado à esta obra e, basicamente, é a inversão de papeis. Colocar alguém importante, de alto cargo ou da alta sociedade, no papel do ridículo, e o ridículo ou absurdo em seu lugar. Neste caso, o protagonista com seu cargo no governo, ridiculamente perseguindo seu nariz pela cidade, enquanto seu nariz recebe um outro cargo politico, e pela sua importância, mal da atenção ao homem sem nariz.

JezielH 31/05/2024

São Petersburgo o pais das maravilhas
Adoro esse realismo mágico presente durante o conto, em que os maiores absurdos são totalmente compreensíveis. São Petersburgo é o país das maravilhas.

Ju_allencar 31/05/2024

Achei ok
A história é interessante, possivelmente tem um sentido por trás de tudo, mas eu não curti tanto, é um livro curto então dá pra ler de boas.

Quara 31/05/2024

"No mundo não há nada que dure muito, e, por isso, até
mesmo a alegria, logo no minuto seguinte, já não é mais tão vívida;
no terceiro minuto, ela se torna ainda mais fraca e, por fim, dilui-se,
de maneira imperceptível, num estado de espírito comum, como um
círculo na água, gerado pela queda de uma pedrinha, que
finalmente se dissolve na superfície plana."

Re_maldonado 30/05/2024

Puro absurdismo, tem hora que eu tinha que parar de ler e simplesmente fazer uma reação de corpo inteiro de indignação pois tá todo mundo achando NORMAL um nariz andar por aí, o que deixa tudo muito engraçado. O Gógol traz o carnavalesco nesse livro, e a ideia do duplo, primeira vez lendo uma novela nesse estilo, não posso negar que me apaixonei. Eu como grande fã do ridículo e do absurdo amei como foi trazido no livro, a ideia do nariz ser parte de um homem, e esse nariz ser melhor que o homem que ele fazia parte, colocando esse personagem no ridículo é muito bom!!!!

Sté 29/05/2024

Fujão
Engraçado acompanhar a história do nariz fugindo, da caçada por ele. Um conto curioso e muito fantasioso.

lais544 26/05/2024

O Nariz
Foi uma leitura bem fluída, senti falta de a história ter sido um pouco mais aprofundada mas nada que atrapalhe muito

Jeni 26/05/2024

Fazia muito tempo que O Nariz estava na minha lista de leitura. Vi e li vários comentários positivos sobre o livro e isso aguçou minha curiosidade.

É um absurdo kkkkk não faz sentido nenhum (não que os livros precisem fazer algum sentido), mas eu não absorvi nada, não acrescentou em nada, ou talvez eu que não tenha entendido nada kkkkkkkk

As vezes, eu me sinto muito burra, por não compreender a lição ou a crítica que o autor quis transmitir kkkkkkkk

Mas é uma leitura rápida e até engraçada.

Rebeca 24/05/2024

Simplesmente, um barbeiro acorda numa manhã, sente um cheiro maravilhoso de pão caseiro e vai direto para a mesa come-lo e, ao cortar o pão, descobre dentro dele um nariz. Que cena cômica que me tirou uma boas risadas, pois nunca ia imaginar que a história do nariz iniciaria dentro de um pão. O melhor de tudo é que esse nariz é reconhecido pelo barbeiro e, enquanto este pensa em uma forma de se livrar do nariz, no outro lado da história vemos um funcionário público acordar e perceber que não tem mais um nariz no rosto.
Esse nariz tem personalidade, a ponto de se tornar um personagem que anda, fala e até vai a igreja

Gogol é conhecido por sempre escrever sátiras, e descrever a vida de pessoas comuns, no seu dia a dia. Em O Nariz, o autor traz um crítica, em forma de sátira, sobre o funcionalismo russo e suas estruturas sociais.

hemily 22/05/2024

Um nariz que se mete onde não é chamado
Imagine acordar, não encontrar o próprio nariz no espelho e descobrir que o mesmo se tornou um conselheiro de estado? Parece um sonho estranho, daqueles que você conta em gargalhadas, mas é o enredo desse absurdo em forma de parágrafos.

Desde que comecei a me aventurar pelo universo da literatura russa, a sinopse desse livro me deixa intrigada.
Usando e abusando do realismo fantástico (onde elementos da realidade lógica convivem com elementos mágicos) Gogol traça uma narrativa cómica e interessante. Você a todo momento da leitura se pergunta ?Por quê?? não existe explicação, não existe metáfora nem analogia, o livro é exatamente o que ele é.

Mesmo com algumas críticas à realidade de São Petersburgo e talvez a vaidade, é mais um conto para passar o tempo do quê para ter um grande aproveito de sua leitura.

Fernanda Coelho 22/05/2024

Um bom livro
Uma leitura rápida e interessante sobre os conflitos de um funcionário público que certo dia acordou sem o seu nariz!
Quero ler outros de Gógol.

Renan Alves 22/05/2024

Leia, inspire e expire
Gosto de entrar numa história sem tem a mínima ideia do que estou prestes a encontrar. Isso me permite encarnar o detetive, averiguando cada detalhe da capa e esmiuçando o título para supor, com essa escassez de elementos, do que se trata a trama. E, quem sabe, como acabará a narrativa. Um desses estranhos jogos pessoais que brincamos conosco.

Porém, nem em meus mais delirantes delírios eu acertaria do que de fato se trata esse livro. Todos os meus palpites foram, surpreendentemente, por água abaixo. O que foi ótimo. Não vou trazer spoilers aqui para tentar preservar a experiência daqueles que ainda não leram esse peculiar conto de Nikolai Gógol.

O que posso garantir é que, apesar de curto como um espirro, o livro se estende em nossa consciência como uma eterna coriza. Ficamos pensando, criando teorias, rascunhando sentidos e, principalmente, vivendo a obra. Ou seja, tudo que um ótimo livro se propõe a fazer.

Leia. Apenas isso.

RaquelSales17 21/05/2024

Bizarro
O que dizer ?
É a história de um conceituado cidadão de São Petersburgo que perdeu o nariz, que primeiramente, apareceu em um pão, passou por muitas aventuras e acontecem várias coisas inusitadas.