A Câmara Sangrenta e Outras Histórias

A Câmara Sangrenta e Outras Histórias Angela Carter




Resenhas - A câmara sangrenta e outras histórias


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Sissy S2 16/02/2024

O livro é bem fácil de ler, com pequenas histórias, contos folclóricos, que deixam a nossa leitura mais prazeroso, gostei muito.
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Manu | @nemtudoeficcao 13/03/2018

Não curti muito
Esse é um livro de contos da escritora Angela Carter que foi publicado pela Editora Dublinense e enviado pela TAG em Março desse ano. Tem 224 páginas e 10 contos. O maior (e que dá nome ao livro) tem 53 páginas e o menor tem somente uma (frente e verso). O livro foi traduzido por Adriana Lisboa e traz ilustrações de Carla Barth. A autora se inspirou em contos de fadas e seus personagens para fazer as suas histórias, mas as histórias não são contos de fadas e definitivamente não são recomendados para crianças; a maioria delas têm um caráter sexual.


Eu nunca fui muito de ler contos, posso dizer que comecei recentemente. E ainda tenho um pouco de dificuldade em entender o que o autor/a autora quis passar. É engraçado porque tem algumas histórias que eu fiquei tipo “quê??”… realmente não entendi bulhufas.

Alguns personagens e histórias eu “reconheci”. Os contos trazem muitos elementos de A Bela e a Fera e Chapeuzinho Vermelho. Também vi vestígios de Rapunzel e A Bela Adormecida. Algumas histórias trazem personagens lobisomens e vampiros também. Vou falar um pouco dos contos que mais me chamaram a atenção, seja porque eu gostei ou porque eu não entendi nada =D

Para começo de história (a minha, no caso), preciso falar que, por o primeiro conto – A Câmara Sangrenta – ser muito extenso, eu fiquei com preguiça de começar o livro. Só depois eu fui ter a brilhante ideia de que eu não precisava ler ele na ordem, já que as histórias não têm ligações umas com as outras. Então, deixei o primeiro conto pro final.

(Texto completo no blog)

site: https://nemtudoeficcao.com.br/2017/08/27/livro-a-camara-sangrenta/
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Alcio 18/03/2017

Contos de Fada??
Um livro de mulheres fortes, sensuais e determinadas. Isso é o que Angela Carter nos apresenta nas pouco mais de 200 páginas deste livro.
A obra é ambientada no mundo dos contos de fada, porém as personagens tem a rédea de suas vidas nas mãos, e quando não, elas tem a capacidade de utilizar as situações a seu favor.
O livro me permitiu em muitas situações traçar paralelos com muitas guerreiras que conheço, que seguem suas vidas matando um leão por dia sem esmorecer nas dificuldades, tornando-o assim a leitura ideal para o mês da mulher.
D. 29/03/2017minha estante
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Rafa 22/03/2020

Roupagem mais ousada (e perturbadora) sobre alguns clássicos
De modo geral, foi um livro que me causou mais momentos desconfortáveis do que qualquer outra coisa. Porém entendo que a autora realmente quis isso, deste modo, ela atingiu seu objetivo.

Sem se basear na obrigatoriedade de escrever fábulas de princesas meigas e cheias de cor, Angela Carter nos apresenta uma série de contos que são adaptações no mínimo polêmicas sobre alguns contos clássicos.

Individualmente, tiveram alguns contos que me chamaram mais a atenção que outros. Tiveram também aqueles contos que não má agradaram em nada também. Ela não utilizou a mesma escrita em todas as histórias e nem todas apresentam trechos perturbadores.

Livro que me tirou da zona de conforto.
Pudima 23/03/2020minha estante
Ótima resenha! Compartilho alguns sentimentos, saí completamente da minha zona de conforto nessa leitura.


Rafa 25/03/2020minha estante
Muito obrigado Érika! Foi um misto de sensações né, mas sair da zona de conforto foi a mais positiva que consegui descrever.




GilbertoOrtegaJr 13/06/2017

A câmara sangrenta e outras histórias – Angela Carter
Os dez contos apresentados por Angela Carter em A câmara sangrenta e outras histórias podem ser vistos como releituras feministas dos contos de fadas tradicionais. Os principais objetivos da autora são explorar e dar maior destaque à participação das mulheres nos já clássicos contos de fadas, tirando elas dos papéis de donzelas indefesas e frágeis que precisam ser salvas, repondo-as no centro das narrativas, onde exercem papéis decisivos nos desfechos das mesmas.

No primeiro conto, que dá título ao livro e é baseado na fábula do Barba Azul, um marquês da França acaba de se casar com sua quarta esposa, após a morte das outras três, e a trama gira em torno de um cômodo que não deve ser aberto. Em O Sr. Lyon faz a corte, que é claramente inspirado em a Bela e a fera, uma jovem é obrigada a jantar com a Fera, após seu pai roubar uma flor do jardim da criatura. Desse modo, assim como no conto A noiva do tigre, não é possível saber quem exatamente é capaz de afetar mais o outro, se são as feras ou as jovens donzelas, graças a complexos jogos de sedução.

Já em O gato de botas, temos uma das narrativas mais leves do livro, onde um gato ajuda seu amo a conquistar e a ficar junto à jovem amada. O rei dos elfos, por sua vez, traz a interessante história de amor entre uma mulher e o Rei do elfos, até ela perceber o quanto pode correr perigo se não souber usar sua sedução para favorecê-la. Em A filha da neve, nos é contada uma interessante disputa por parte da condessa para que ela não perca a atenção do seu amado conde para a jovem filha que ele tanto desejou. Já em A senhora da casa do amor, o narrador conta a história de uma espécie de filha do Drácula, que vive com uma ama que é muda e que, graças a um estranho misterioso, conhecerá o amor.

Por fim, nos contos O lobisomem, A companhia dos Lobos e A loba Alice, trazem as histórias que são permeadas com a temática: lobos ou lobisomem. Em O Lobisomem, temos o encontro de uma jovem menina com um lobisomem e a revelação sobre a identidade dele. Também, A companhia dos lobos conta uma releitura de chapeuzinho vermelho, onde a menina consegue domar o lobo graças a seus encantos femininos. Já no último conto, nos é apresentada a história de Alice, uma menina que desde pequena viveu com os lobos, mas é resgatada e o narrador mostra parte das suas descobertas na sua nova vida com seres humanos.

Uma das grandes questões que o livro levanta é o possível feminismo presente nele, e muita gente não concorda tanto com o fato de conter, nas histórias, nudez e sexualidade, além da capacidade de sedução feminina, que podem ser usadas como armas. Para mim é aí que entra a parte interessante do livro, pois é preciso que nos esforcemos para contextualizar os contos na época em que as histórias se passam, uma vez que a sedução, o corpo e a sexualidade feminina são os poucos artífices que as mulheres dispõem. Ok, isso não é a coisa mais digna para se fazer com seu corpo, mas é isso que permite, dentro dos contos, o poder de decisão das personagens sobre seus futuros. Elas não estão ali simplesmente à espera do príncipe que as salvará, e nem mesmo do amor, pois quando esse aparece, as mulheres escolhem se vão se render a ele. Para mim, isso pode não ser feminismo, mas o mínimo que posso chamar tal fato é de que é justo, já que a pessoa tem o direito sobre o que fazer da própria vida acima das convenções sociais.

Os contos de Angela Carter são escritos de forma firme e descritiva, sendo todos bem desenvolvidos. A autora é mais descritiva para levar a cabo dentro do conto aquilo que é sua intenção mostrar, afetando um pouco o livro como um todo, pois se perde muito da agilidade e exige uma dose maior de concentração por parte do leitor, mas nada que cause grandes prejuízos à obra. Em minha concepção, valeu muito a pena conhecer a escrita da autora e ficou o interesse em ler mais de seus trabalhos.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2017/06/14/a-camara-sangrenta-e-outras-historias-angela-carter/
Gláucia 28/07/2017minha estante
Excelente resenha! Parabéns :)


Mirian Seraphim 03/10/2017minha estante
Gilberto, seu texto não combina com a sua avaliação zero estrelas. Era mesmo essa a nota que você quis dar?


GilbertoOrtegaJr 03/10/2017minha estante
Oi, Mirian na realidade eu não avalio livro nenhum, pq eu defino os livros que leio assim, Valeu a pena ler, não valeu a pena ler, e tanto faz.


Mirian Seraphim 03/10/2017minha estante
Então você poderia dar nota segundo esse seu critério: 5 se valeu, 1 ou zero se não valeu, e 3 se tanto fez. É que não avaliando e comentando conta como nota zero...


GilbertoOrtegaJr 04/10/2017minha estante
Eu prefiro não avaliar, mas mesmo assim obrigado




Kássio 05/07/2020

misericórdia, que livro sofrível de ler! Tem dois ou três contos que destoam e são melhorzinhos, mas o ranço com os outros já tá tão grande que é difícil compensar. Uma livro que arrastei por meses, uma leitura que não rende. Um amigo me avisou mesmo que este é o livro com pior avaliação da história da TAG, mas nada me preparou pra isso.
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Camila Aranha 20/09/2020

O livro é vendido como um livro de contos feministas, mas sinceramente achei muito fraco e percebi pouco do feminismo falado. Pode ser que eu não tenha me identificado e então não entendi realmente os contos, mas pra mim não funcionou. Não gostei, não me prendeu em nenhum conto, infelizmente.
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Italo.Teixeira 26/03/2017

Decepção
Fico um pouco desapontado com esse livro. Gosto de contos maravilhosos (ou contos de fadas) e esperava ver nessa obra, tão bem indicada, um novo ponto de vista, algo que me fizesse repensar os contos que já conheço. Porém me deparei com algumas histórias conhecidas que foram alongadas com descrições enfadonhas de detalhes desinteressantes. Curioso ver que os contos que mais gostei foram os mais curtos, talvez mostrando que uma objetividade maior da autora com a trama pudesse ser o que realmente faltou para que esse livro me agradasse mais.
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Saionara.Zakrzevsk 23/04/2017

Rápido e para viajar.
Gostei bastante do livro. A escrita da autora é muito bacana e nos prende à leitura, além de ser fácil e rápida.
Os contos têm a característica de empoderamento feminino, sem perder sua essência. São como contos de vida real (a despeito de toda a fantasia envolvida), onde os sentimentos dos personagens são descritos de forma breve, mas realista, com sua lógica. Vale a pena a leitura, que é bem leve para adultos conscientes, a meu ver.
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Laura.Ferreira 10/09/2020

Ruim!
Li o livro inteiro porque não me agrada a ideia de abandonar um livro, porém... Que livro arrastado, custoso de se ler, demasiadamente maçante e descritivo. Não achei nos contos nada referente ao "feminismo" que tanto falam, ao contrário, achei as descrições das personagens femininas muito erotizadas, nada empoderadas... Enfim, ainda bem que acabou!
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Pandora 09/06/2018

Já havia lido da autora "A menina do capuz vermelho e outras histórias de dar medo", mas gostei mais deste. Sou louca pela história do Barba Azul e esta versão não me decepcionou, embora eu ainda esteja à procura de uma releitura que não me poupe de um final surpreendente e chocante.

Gostei de todos os contos, exceto "O rei dos elfos". O foco nas personagens femininas é muito interessante. A história flui, é cruel e sensível ao mesmo tempo.

Enfim, é o tipo de narrativa de "contos de fadas" que eu gosto. Também é aquele tipo de livro que você ama ou odeia e eu adoro livros que não são unanimidade. E melhor ainda, com tradução da Adriana Lisboa!
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Rafael 17/01/2021

Uma boa tentativa
Antes de iniciar a leitura desse livro obtive referências de que a autora pretendia revisar contos de fadas (ou estórias da carochinha) atribuindo-lhes uma visão feminina em contraponto ao machismo intrínseco a tais obras. Bem, no início ele me agradou bastante e achei que a proposta seria atendida, mas, de repente, o livro se tornou um pouco enfadonho, bem ermético e não tão agradável. Realmente a visão feminina para os contos de fada se faz necessária, porém Angela Carter pode não ter sido tão boa nessa tarefa como dizem por aí. Acho que ela se perdeu em sua tentativa de dar uma visão feminina às estórias por nós tão conhecidas. Mas vale a leitura pela experiência de abordar contos tão tradicionais (como Barba Azul, Chapeuzinho Vermelho, etc.) sob uma nova perspectiva. Acho que minha expectativa era maior do que aquilo que a obra oferece e, talvez por isso, o livro não tenha me agradado tanto.
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Chelly @leiodetudo 16/12/2018

No limiar entre inovador e perturbador
Tava com muita expectativa pra esse livro e talvez isso tenha atrapalhado. Gostei das histórias mas não do final delas. Esperava algo mais conclusivo. Minhas histórias favoritas foram a do Gato de Botas e a da Câmara Sangrenta. Foi uma boa leitura quanto a nível de conhecimento e entendi que foi algo inovador para a época. No entanto, não pretendo ler algo da autora no futuro.
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Jan... 07/11/2020

A câmara sangrenta, da Angela Carter, é um livro de contos publicado originalmente em 1979. A partir dos tradicionais contos de fadas: a Bela e a Fera, o Barba Azul, Chapeuzinho Vermelho e outros personagens como vampiros e lobisomens, a autora criou novas histórias totalmente diferentes e com desfechos surpreendentes.

Nos contos de fadas originais as mulheres são passivas e frágeis. No livro de Angela Carter as mulheres estão em pé de igualdade com os homens. Elas sabem se defender. Podem ser corajosas, perigosas e até cruéis. Além disso, a sexualidade feminina aparece como algo natural e não condenável.

Os textos têm descrições, com um vocabulário muito rico e cria uma atmosfera sombria, meio gótica, dark, cheia de símbolos. Alguns deles poderiam ser sonhos, daqueles que só a psicanálise consegue explicar.

Os contos não tem um padrão de tamanho, alguns são mais longos, outros têm poucas páginas. Eu gostei do conto que dá nome ao livro : A câmara sangrenta, que é inspirado na história do Barba Azul. O final é muito inesperado. O gato de botas, boêmio bem engraçado, é o conto mais diferente, pois não tem um ar sombrio. O rei dos elfos é inspirado numa lenda alemã, e achei bem interessante pois trata de relações abusivas. E a atitude da mocinhada história é surpreendente também.

O livro é uma subversão da figura feminina dos contos de fadas . Eu gostei da maioria deles. E fiquei encantada com o vocabulário.

"É um país do norte; o clima é frio, os corações também".

"Uma mocinha atravessaria o bosque tão confiante quanto Chapeuzinho Vermelho indo para a casa de sua avó, mas esta luz não admite ambiguidades e, aqui, ela ficará presa em sua própria ilusão, porque tudo no bosque é exatamente o que parece".
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Victoria1022 11/07/2020

Interessante
Tradução muito boa. O design ds TAG para este livro é belíssimo. Ilustrações maravilhosas e um poster deslumbrante para compor nossa imaginação. Quando li a descrição, estava esperando algo direcionado a crianças/jovens. Não é. As histórias exploram sexo e sexualidade a partir de contos de fadas conhecidos ou figuras míticas conhecidas. Gostei bastante do foco nas personagens femininas, em seus pensamentos, sonhos, motivações. Ao contrário das histórias típicas, as mulheres estão em primeiro plano, com todas as suas falhas e acertos. O conto "A Loba Alice", um dos que mais me agradou, trata, entre outras coisas, de autodescoberta e mudanças. Destaco também "A senhora na casa do amor", que me prendeu bastante.
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