Manual da faxineira

Manual da faxineira Lucia Berlin




Resenhas - Manual Da Faxineira


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brenda 05/10/2022

é um livro um pouco maçante, mas também uma obra com muito sentimento, bem sensível em vários momentos.
demorei para me identificar e entender esses sentimentos, mas cheguei lá!
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Rics 13/09/2022

Simples e genial
Acredito ter sido o livro de contos que mais me impressionou. Não pela forma, mas pelo que ela queria dizer mesmo. Ela sabia de um jeito bastante simples e claro, e por isso especial, contar histórias, e que histórias, e nos prender fazendo-nos amar personagens que nos tocam como amigos. Emocionante. Genial.
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Ana Paula 15/08/2022

Real
O livro é muito verdadeiro e real, não foi uma leitura rápida para mim, ele é verdadeiro e único, poucas vezes li livros assim.
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Carol Gomes 05/07/2022

Autora incrível
Lucia Berlin foi uma autora e tanto. Sua vida de altos e baixos contribuiu para a criação de tantos contos incríveis. Apesar de não ser 100% autobiográfico, seus textos bebem muito dessas experiências e podemos conhecer um pouco de Lucia em cada fase da vida conturbada. Realista com um toque lúdico para prender o leitor. A autora sabia muito bem como contar uma história e transmitir seus sentimentos. Vale muito a pena conhecer.
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Pâmela 28/06/2022

Bons Contos.
Terminei o "Manual da Faxineira - Contos Escolhidos" Mas o título pode te enganar pois não é uma história apenas sobre uma faxineira, mas é sobre muitas coisas, como a luta da irmã contra o câncer, ou a internação numa clínica de reabilitação. Ou alguém que precisa consertar o piso do banheiro do trailer onde a pessoa vive. O primeiro conto acontece numa lavanderia chamada Angels. E o quarto conto é o conto que dá nome ao livro "Manual da Faxineira". Assim sendo, foi um livro cujos contos foram compilados por Stephen Emerson, um amigo da escritora, e é muito mais do que apenas uma "faxina". Apesar de gostar de histórias grandes, gostei bastantes dos costos da Lucia Berlin! Muito Bons!!!!
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Monique | @moniqueeoslivros 02/06/2022

A Manual for Cleaning Women
{Leitura 26/2022 - ?? Estados Unidos}
Manual da Faxineira - Lucia Berlin

Aqui temos 43 contos de Lucia Berlin, que falam sobre praticamente tudo: amor, morte, filhos, trabalho, cotidiano, amizade, perrengues... Alguns textos flertam com a crônica, outros são mais ficcionais. As linguagens e narradores também mudam e alternam.

É claro que cada conto tem um mundo em si mesmo, mas, lendo o livro como um todo, fica claro que há muito de autoficção aqui. Embora os contos não estejam em ordem cronológica, você percebe que há coisas reais neles.

E como se fosse um quebra-cabeças, você vai entendendo que ela teve de fato quatro filhos, uma infância viajando muito (devido ao emprego do seu pai), problemas sérios com alcoolismo, além dos trabalhos e amigos que aparecem e reaparecem em vários contos.

Portanto, a leitura desse livro pode ser feita de duas formas: conto a conto, e aí você observa a maestria da autora discorrendo sobre os mais variados temas e através de muitos pontos de vista; e também como um todo, percebendo que por trás desses textos há uma história humana e imperfeita que dá sustentação a eles.

Qualquer que seja a forma de leitura, é fácil perceber o talento de Lucia Berlin. E observar que ela já fazia autoficção mesmo antes de isso ter o nome e a amplitude que tem hoje. O que é até simples de entender, porque primeiro vem o texto, e depois a nomenclatura.
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Marilia Verdussen 15/05/2022

Lindo lindo lindo
Manual da faxineira.Apesar de ser um livro de contos, você sente que é a história de uma pessoa só porque os temas se repetem. Uma mulher trabalha em uma emergência num conto, em outro está em uma clínica, é enfermeira, depois atendente, depois faxineira... A mãe alcoolatra de quatro filhos, em um conto eles são grandes, no outro estão com o pai, e ela abandona o companheiro, e foge com o companheiro, depois é a professora sóbria... Criança pobre nas minas, adolescente no Chile, adulta que cuida da irmã... Daí que você sente que acompanha a vida de alguém, com toda brutalidade e com toda doçura que ela tem, sempre mudando - e isso é bom, saber que não se permanece no mesmo na vida. É um dos melhores livros que já li, todo conto me tocou e emocionou. São tristes, mas calorosos, com detalhes que te agarram, pessoas que têm tão pouco e acolhem muito, pessoas arrasadas que machucam muito. A mulher pagou o triplo por uma garrafinha de whisky, mas não a abria porque tremia tanto e tinha tanta dor que temia quebrá-la. Outro alcoolatra deu um gole da dele e ela conseguiu voltar pra casa. Impressiona. Umas contradições lindas de sentir. O cara é enorme, gordo e fedorento, ela diz "gostei dele de cara". "O amor te faz infeliz.", "O pai te fazia infeliz?", "Ele não era capaz de fazer ninguém infeliz." Levei meses para ler o livro, me acompanhou por todo fim do mestrado Vou sentir saudades até voltar a lê-lo daqui uns anos.
Alê | @alexandrejjr 14/08/2022minha estante
De 2023 esse livro não passa neste guichê, Marília!




mile e uns livros 07/05/2022

Contos cheios de vida
?Tudo de bom ou de ruim que aconteceu na minha vida foi previsível e inevitável, sobretudo as escolhas e ações que garantiram que eu viesse a estar agora absolutamente sozinha.?

Escrita peculiar, que te prende e impacta com tamanha verdade.
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Nathália 25/12/2021

Livro livdo
Um ano para ler esse livro, não que seja ruim, mas li com calma aproveitando cada conto. Ler devagar foi um hábito que tive esse ano, principalmente pela falta de concentração em razão dos acontecimentos tensos do ano.
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Letícia | @mamaeliteraria 11/12/2021

aqui podemos ver que tem um romance em algum lugar...
a sensação foi que li uma história completa no meio de tantos contos.
que mulher incrível!

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bizoclassico 10/08/2021

O fascínio de uma escrita precisa
A reunião de contos de Lúcia Belin, Manual da Faxineira, reúne algumas das suas produções mais célebres na sua carreira.
A principal característica que é arrastada pelo decorrer dessa coletânea é a simplicidade com que ela escreve. O elemento mais prosaico, como uma ida ao dentista, um acidente de carro e a rotina de uma faxineira ganha contornos muito singulares nas mãos de Berlin.
Para quem gosta da prosa de Tchekov, fica a dica de um excelente livro, em que o efeito de realidade se coloca como uma das bases para uma ficção muito bem delineada. E tudo isso devido ao cuidado com que a autora escolhe sua adjetivação e narração, todas muito precisas e com uma espécie de convite que só a prosa mais simples oferece.
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jota 19/04/2021

ÓTIMO: histórias singulares, variadas, que têm como ponto de partida a própria vida da autora, repleta de acontecimentos e reviravoltas
Lido entre 16/03 e 18/04/21. Avaliação da leitura: 4,8/5,0

Levei mais de um mês para finalizar Manual da Faxineira (A Manual For Cleaning Women), contos escolhidos de Lucia Berlin (1936-2004) com comentário da escritora Lydia Davis (de Tipos de Perturbação) e posfácio de Stephen Emerson, especialista na obra da autora e amigo dela. Demorei não porque as histórias me parecessem desinteressantes, pelo contrário. É que a maioria delas tem muitas páginas, pouquíssimas são curtas. São quarenta e três contos, dos setenta e seis que Berlin publicou em vida, a maioria presente neste Manual da Faxineira, que é apenas o título de uma das histórias. Na edição brasileira são 536 páginas, exemplar bastante volumoso; nos EUA suas histórias foram publicadas em três volumes mas aqui somente nesse único, com o subtítulo Contos Escolhidos. Certamente para que pessoas desavisadas não tomassem o exemplar como um manual de limpeza de residências...

Com exceção de umas cinco histórias que me pareceram apenas medianas, quase todas são ótimas, algumas delas excelentes mesmo e se fosse obrigado a declarar uma que mais marcou minha memória ela seria Toda Luna, Todo Año. Como não fiz anotações ao final de cada leitura, agora fica complicado discorrer sobre essa ou aquela, coisa que Lydia Davis e Stephen Emerson fazem muito bem em seus textos. Vale destacar que os contos têm muita coisa pessoal, podem ser enquadrados como autoficção, já que Berlin transportou muito de sua vivência e experiência para essas páginas. Como informa a sinopse da Companhia das Letras, ela viveu em diversas cidades e países (especialmente México e Chile, além dos EUA, claro), passou por três casamentos e trabalhou como professora, telefonista, faxineira e enfermeira para sustentar os quatro filhos. Como era alcoólatra lutou contra o vício por anos antes de superá-lo e se tornar uma respeitável professora universitária em seus últimos anos de vida.

Tudo isso está presente no livro, em temas que abrangem trabalho, vida em família e relacionamentos amorosos, além de alcoolismo, doenças e casos médicos, outros pontos de destaque. Assim é que alguns personagens reaparecem em diversas histórias, como se Berlin estivesse narrando algumas novelas dentro de um volume de contos (caso de duas irmãs, uma delas com doença terminal). Outra coisa que chama a atenção do leitor é que grande parte das histórias termina abruptamente numa frase, que nos deixa querendo saber mais, esperando pela continuação daquela narrativa em outro conto. Ou não: simplesmente o conto termina ali, ponto final. Há quem relacione as histórias Berlin às de outro famoso contista americano, Raymond Carver, autor de Iniciantes, o que procede. Também me pareceu que várias delas apresentam certo humor negro, então essa relação pode ser ampliada para os contos de Um Homem Bom é Difícil de Encontrar, o ótimo livro de outra autora craque em histórias curtas, Flannery O’Connor. Sendo assim, Berlin está em ótima companhia e o leitor que se debruçar sobre Manual da Faxineira também vai estar. Seguramente.


Alê | @alexandrejjr 14/08/2022minha estante
Estou de olho nesse livro faz tempo, Jota. Sou, de alguns meses para cá, um caçador de contistas, principalmente mulheres. E esse livro da Lucia Berlin parece ser um exemplar da mais sofisticada linha de contistas mundiais. Ah, e uma informação: apesar de serem publicados em três livros distintos, como tu destacasse, foi numa compilação feita em 2015, compilação essa homônima à brasileira, que Lucia Berlin voltou ao devido posto de grande contista estadunidense (e mundial, para muitos).


jota 14/08/2022minha estante
Olá, Alê. Prazer em ler suas observações e sempre que alguém fala em contistas, sobretudo do século XX, não posso deixar de lembrar dos mencionados Flannery O'Connor e Raymond Carver, também de Truman Capote e Bernard Malamud (seu O Barril Mágico é soberbo). Não apreciei tanto assim Hemingway, apenas um ou outro de seus contos. Tem ainda Virginia Wolf, Katherine Mansfield e claro, nossa Lygia Fagundes Telles. Boa caça!




George 28/02/2021

Leitura agradavel e dinamica
Gosto bastante de contos. Nao conhecia esta autora, foi uma agradavel supresa a leitura deste livro
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Lívia 25/01/2021

Manual da faxineira
Livro que reúne a coleção de crônicas escritas pela autora ao longo de sua trajetória. Impactante e emocionante.
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