Manual da faxineira

Manual da faxineira Lucia Berlin




Resenhas - Manual Da Faxineira


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Dauro 03/01/2021

Uma grande contista
As histórias dessa coletânea, todas de inspiração autobiográfica, apresentam a vida movimentada de uma criança solitária nascida no Alasca e criada no Novo México, adolescente de elite no Chile, boêmia hipster em Nova York, enfermeira em Oakland nos 70 e, no final da vida, professora universitária. Foi também faxineira e professora de crianças, casou três vezes, teve quatro filhos, um caso apaixonado com um rapaz de 17 anos, amigo de um deles, e passou anos enfrentando o alcoolismo. Ela tinha o que contar e sabia como fazer. Seu estilo compassivo, engraçado, agridoce e direto ao leitor não deixa nada a dever a mestres da narrativa curta como John Fante, Raymond Carver, Paul Auster, Alice Munro, Rubem Braga.
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Marker 08/06/2020

Manual da Faxineira (????)
Lucia Berlin, Estados Unidos, 2015

Meio longo, mas show. Lê muito mais como um romance que um compilado de contos. Como toda boa literatura, é um mundo muito específico (mulher americana, fronteiras EUA/México, a língua espanhola, alcoolismo, etc) que se faz plenamente universal. Top.
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Ivone.Mariano 15/02/2020

Pra quem gosta de contos
Achei desafiador ler um livro tão grande apenas com contos, mas, depois de iniciada a leitura, fiquei muito motivada e torcendo para os contos não acabarem mais. A escrita da Berlim é envolvente, as vezes incômoda, as vezes viceral, na maioria dos contos é seca. Seus relatos findam sem floreios, bruscamente, deixando a gente com o a impressão de incredulidade. Eu gostei demais, recomendo à todos.
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Dias 18/11/2018

Não consegui gostar. Livro de contos simples e muito pessoais. Gostei mais de alguns contos do que de outros, mas no geral o livro aborreceu-me.
Thiago 14/12/2018minha estante
E mesmo assim, deu quatro estrelas kkkkkkkkkkkkk




Jéssica 06/08/2018

"Na verdade, você pode mentir e mesmo assim dizer a verdade. O conto é bom e soa verdadeiro, não importa de onde tenha vindo." pag. 464

É isso. Família, morte, abuso, estupro, relações, amor, prazer, entrega, trabalho, alcoolismo, pobreza... está tudo lá mas é mais do que isso. Os contos dizem a verdade, de maneira crua... crua e, ainda assim, delicada. A personagem de autoficção, narradora da maioria dos contos, sofre com o alcoolismo e é poeticamente lúcida.
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Rodrigo de Lorenzi 20/02/2018

Não me conquistou
Eu queria muito ter gostado e também dado 5 estrelas e aplaudido de pé, mas não deu pra mim. Lucia Berlin escreve maravilhosamente bem, há melancolia, tristeza, esperança e vida, mas os contos não me disseram nada, talvez por serem muito pessoais, não sei. Não me tocaram. O livro ainda me lembrou por que eu não curto muito contos (embora Manual da Faxineira tenha várias histórias que completam as outras). Alguns contos eu gostei, outros eu me entediei e na maioria das vezes eu não sentia nada e parecia que eu estava lendo a mesma coisa inúmeras vezes. Bola pra frente
Dias 18/11/2018minha estante
Senti exatamente o mesmo!


Dani 04/04/2023minha estante
Concordo plenamente




ViagensdePapel 28/08/2017

A Companhia das Letras nos apresenta uma excelente obra, com uma seleção de 43 contos da escritora americana, Lucia Berlin.

O quarto conto, Manual da faxineira, é o que intitula o livro. A capa está toda em pontilhismo, técnica muito usada nos anos 50 pelo movimento Pop Art, as cores também remetem àquela época, despertando a curiosidade, é possível distinguir um aspirador antigo da marca Hoover.

Ao iniciar a leitura, uma onda de estranheza quase me afogou, porém fui me habituando com o estilo inusitado da escritora, quase sempre realista demais, às vezes com finais para mim sem sentido ou incompletos, ela simplesmente conseguiu abalar toda a familiaridade e o conforto que sinto ao ler um livro. Mas, ao mesmo tempo que isso parece ruim, é bom, porque nos leva a refletir sobre os temas abordados nas histórias (velhice, solidão, alcoolismo, traição, aborto, morte, problemas familiares…), que de uma forma ou de outra fizeram parte da vida dela. Depois de alguns contos iniciais, percebi estar cada vez mais ávida em continuar lendo, louca para julgar cada uma das histórias.

Durante as mais de 500 páginas, Lucia menciona objetos, produtos, marcas (Jim Beam, Greyhound, Thunderbird, Kool); lugares (El Paso, Nacogdoches, Texarkana, Mullan, Algarrobo, Baton Rouge, Albuquerque, Púcon); comidas (huevos rancheros, chilaquiles); plantas (delfínios, cosmos, tentilhões, bougainvilleas, alcaçuz, turfa); animais (bacaraus, moreia, pargo, grous); autores (Mishima, Tchekhov, Sartre, Keerkegard, Keats); filmes e programas de televisão (Beau Geste, The odd couple, Mildred Pierce, Leave it to beaver, Papai Batuta); músicos e músicas (Ornette Coleman, Siboney, La vie en rose); arte, mitologia (Sísifo, Laocoonte); medicamentos e procedimentos hospitalares (Nembutal, Fenobarbi, cobaltoterapia, colostomia, Metadona), termos hispânicos (pachucos, chicanos, mariachis, huasos); alguns termos franceses (enchanté, connaisseur, tempus perdu, thés dansants), e também algumas palavras desconhecidas para mim (butins, carfologia, meeiro, palimpsesto, bagana). Com tudo isso, é fácil concluir que a autora possuía uma bagagem cultural excepcional, apesar de ter me sentido um pouco perdida, talvez fosse diferente se eu tivesse vivido na mesma época de Berlin, por isso, decidi pesquisar alguns desses itens para captar com mais profundidade cada coisa mencionada por ela. Puro interesse, friso que é possível ignorar tudo isso e entender com clareza o que está sendo contado.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:


site: http://www.viagensdepapel.com/2017/08/01/resenha-manual-da-faxineira-de-lucia-berlin/
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Portal JuLund 26/07/2017

Manual da Faxineira, @cialetras
O que me despertou a atenção para esse livro foi a capa. Acreditei que fosse do gênero chick-lit, pelos detalhes coloridos, mas não tem nada a ver: Manual da Faxineira é um retrato da realidade.
Lucia já foi professora, faxineira e enfermeira, e de suas vivências nessas profissões ela fez vários contos. Alguns foram escolhidos para formar esse livro. Muitas histórias se passam contando dramas familiares, especialmente problemas de relacionamento, desentendimentos que fazem parte de todos os círculos. Com certeza há muitas Lucias entre nós.

"As faxineiras mais antigas nem sempre me aceitam com muita facilidade. E é difícil arranjar serviços de faxina também, porque eu sou “instruída”. Só que eu não tenho conseguido de jeito nenhum arranjar outro tipo de trabalho. "

O alcoolismo também é um assunto recorrente nos contos de Lucia, já que a autora vivenciou esse drama em sua vida. Ela foi alcoólatra, então é bastante entendedora do tema. Seu primeiro conto, que se passa em uma lavanderia, já detalha um senhor bêbado, mas o que mais me chamou a atenção foi um com o título Incontrolável.

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-de-manual-da-faxineira-cialetras
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