O Sal das Lágrimas

O Sal das Lágrimas Ruta Sepetys




Resenhas - Editora Arqueiro


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Emilia.Reis 06/11/2020

Um romance histórico emocionante
A 2ª Guerra Mundial é cheia de relatos tristes e que às vezes nos parecem inacreditáveis, este livro nos faz pensar em todas as pessoas que estão no meio do fogo cruzado, pessoas que não escolheram estar em guerra, indivíduos que tiveram azar de viver em países próximos ao território Alemão. Eles tentaram sobreviver à ocupação nazista e viraram alvo dos Russos.
Aqui temos personagens encantadores que se unem para sobreviver, Joana, Emilia e Florian mostram como as pessoas podem ser corajosas e boas, deixando seus objetivos para ajudar desconhecidos.
Ana Lucia F. Silva 11/08/2021minha estante
Comecei lendo com o pé atrás, e aí fui me vendo ansiosa pelo capítulo seguinte. O livro é sensacional, com descrições de partir o coração. Muito bonito e bem escrito.


Emilia.Reis 11/08/2021minha estante
não dá vontade de parar mesmo


Roseli 03/03/2023minha estante
Gosto muito desse tipo de leitura, ou seja, que fala sobre guerra, apesar de encontrar muito sofrimento nesses livros, faz eu entender um pouco da história.
Achei muito interessante a forma que foi narrada, cada capítulo era sobre um personagem, e isso tornou a leitura bem gostosa.
Vi que os direitos cinematográficos foram adquiridos pela Universal Pictures e com certeza será um filme maravilhoso.


Lucia.Ferreira 28/05/2023minha estante
Me emocionou muito a história e a criatividade dos autores em inserir histórias fictícias em um fato histórico. Mostrar a tristeza, mas tbm encontrar beleza e esperança num fato tão triste.




Niájera 15/06/2020

Maravilhoso
Baseado numa história real, pouco falada, onde a autora escreve brilhantemente. É incrível como um livro pode ter todos os personagens necessários, com os seus devidos papéis perfeitos e crescentes na história... Mesmo sabendo o final, sofremos porque nos vemos não preparados para aquilo de tão envolvidos que a história nos faz. Brilhante!
Adriano Araújo 17/06/2020minha estante
Parece triste


Niájera 17/06/2020minha estante
Adriano mas se possível leia, a autora fez uma pesquisa histórica brilhante e construiu personagens riquíssimos. Entendi pq a nota dele é alta.


Adriano Araújo 19/06/2020minha estante
Já esta salvo,quero ler


Niájera 19/06/2020minha estante
Leia, maravilhoso!




Fernanda 28/11/2021

Muito bom! *Não contém spoiler
"Em que os seres humanos haviam se transformado? Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativava uma perversidade que já espreitava dentro de nós?"

Ruta Sepetys nos brinda com mais um romance histórico, após o maravilhoso e profundo Cinzas na Neve. Assim como o primeiro livro, O sal das lágrimas também deve ser adaptado para as telas, pois já teve os direitos autorais adquiridos.

O cenário é o início do ano de 1945, quando o nazismo recua diante da derrota iminente, numa guerra que há seis anos deixava um rastro de morte, sofrimento e destruição por vários países europeus. Com o avanço das tropas russas, soldados e civis alemães tentam desesperadamente fugir, temerosos pelo que vinha acontecendo quando vilarejos alemães caíam nas mãos dos russos e as atrocidades promovidas pelos nazistas eram vingadas de forma terrível. A chance está em Gotenhafen, uma cidade portuária na Polônia, de onde sairiam navios que resgatariam soldados e refugiados civis.

Alfred, Emilia, Florian e Joana são quatro jovens de nacionalidades diferentes, cujos caminhos se cruzaram porque compartilhavam o mesmo desespero de sobreviver ao caos. Conseguiram embarcar no Wilhelm Gustloff, um navio de cruzeiro alemão com capacidade para cerca de 1.800 pessoas, que embarcou mais de dez mil, metade delas crianças.

Desde o início da leitura sabe-se que o navio realmente existiu, foi alvo de torpedos russos e afundou nessa travessia, quando mais de nove mil pessoas perderam a vida. À medida em que a história avança, vamos nos conectando aos personagens, torcendo, tentando descobrir se algum deles estará entre os poucos sobreviventes e o que acontecerá após a tragédia.

Os capítulos são curtos e narrados em primeira pessoa, intercalados entre os quatro protagonistas, que são personagens construídos de forma bastante verossímil, com defeitos, qualidades, fraquezas e, sobretudo, uma força inimaginável.
Além de ser um belo romance histórico, ainda traz à luz o pior desastre naval da história, tão pouco conhecido. É uma leitura emocionante, que consegue mesclar tragédia, drama e beleza de forma impressionante. Recomendo muito!
CPF1964 28/11/2021minha estante
Que bom que você leu este livro. Foi o primeiro livro que li este ano. Dia 01/01/2021. Gostei muito. Um dos melhores que li este ano.


CPF1964 29/11/2021minha estante
Esta semana eu li O homem mais feliz do mundo. Eddie Jaku. Não Ficção. Recomendo fortemente este livro, Fernanda.


Fernanda 19/12/2021minha estante
Oba, já vou salvar o nome. Obrigada!!!




Fabi | @ps.leitura 21/04/2019

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Inverno de 1945. A Segunda Guerra Mundial está acontecendo e o mundo está um completo caos. O país está recebendo ataques pelo Norte e pelo Sul, como sobreviver ao meio desses trágicos acontecimentos? “O sal das lágrimas” foi um dos lançamentos de fevereiro da Editora Arqueiro e tem uma premissa forte e emocionante.

O ENREDO
A autora Ruta Sepetys tem dom de escrever livros com narrativas em segunda Guerra. Já li o outro livro da autora (a vida em tons de cinza– relançado com o nome cinzas na neve) e me cativou imensamente e com este não foi diferente. Neste nós conhecemos quatro histórias, mas que no final, vira apenas uma, pois é o que a Guerra faz com as pessoas.

Emília, Joana, Alfred e Florian. Quatro refugiados, cada um de um país diferente, que se cruzam no meio do caminho. É uma luta diária para manter-se vivo e fugir de toda assombração que a tragédia está deixando, assim como todas as mentiras que rodeiam.

O que causa um impacto maior neste livro é saber que “o sal das lágrimas” foi baseado em acontecimentos reais! O navio Wilhelm Gustloff foi afundado em 1945, matando mais de 9 mil refugiados. Um dos piores desastres já ocorridos! É impossível não se emocionar com essa impactante história.


OS PERSONAGENS
Cada capítulo é narrado por um personagem e vamos conhecendo um pouco mais sobre o passado de cada um e o que aconteceu antes de chegarem naquele deplorável momento.

Quando sabemos que a história é baseada em acontecimentos reais, o coração já fica apertadinho logo de cara e você começa imaginar como algo assim foi possível acontecer em nossa história. Você cria uma empatia por cada um e começa sentir com muita profundidade todos os fatos.

Cada história me tocou de alguma forma, mas a da Emília, em certo ponto, foi a qual me chocou mais. Me trouxe aquela angustia, sabe? É realmente tocante ler todos os ocorridos.


A NARRATIVA
Nem preciso dizer que a narrativa traz aquela sensação de apertinho no coração, mas ao mesmo tempo de esperança. A escrita da Ruta é muito boa e real, assim como todos os acontecimentos. É inevitável não deixar o coração por completo neste livro.

Acho que o momento mais impactante é quando todos os personagens se conhecem e começam a cuidar um do outro para sobreviver essa terrível jornada. Podemos perceber que apesar de tudo, a compaixão é algo que está presente na vida de todos, assim como a esperança de dias melhores.


FINALIZANDO...
Quando eu li “a vida em tons de cinza”, outro livro da autora, eu me surpreendi com os fatos narrados. Sabe quando você não consegue acreditar que algo assim aconteceu de verdade em nossa história? Então.

Logo na primeira página de “o sal das lágrimas” eu já sabia que o livro iria despertar diversas emoções em mim. Cada página é um aprendizado e uma lição de vida. É para mostrar o quanto o passado, principalmente a Guerra, destruiu muitas vidas.

Para quem gosta de livros com narrativas na Segunda Guerra, assim como eu, este é aquele livro necessário! Ele vai apresentar um lado da Guerra que não conhecemos; vai nos fazer a acreditar em um amanhã melhor e lutar com todas as forças para sobreviver.

site: https://www.psamoleitura.com/2019/04/resenha-o-sal-das-lagrimas.html
@bibliotecadanat 20/10/2020minha estante
Acabei agora. Que livro!!


Fabi | @ps.leitura 20/10/2020minha estante
Lindo e emocionante, né?


@bibliotecadanat 20/10/2020minha estante
Demais! Leio muito desta época, mas nunca havia lido sob esta perspectiva!




Erica 28/03/2020

História bem marcante e triste, valeu cada página lida!
É inevitável ler histórias da segunda guerra mundial e não terminar a leitura baqueada, quando achamos que já ouvimos todos os lados da história, eis que surge mais eventos impactantes. Voce já ouviu falar no navio alemão Wilhelm Gustloff? Se eu ouvi falar, eu não prestei atenção no que foi dito porque pra você ter noção é considerado o pior desastre marítimo da história, apesar do Titanic ser o mais famoso, o Wilhelm Gustloff matou 6x mais, deixando aproximadamente mais de 10.000 refugiados mortos, uma vez que foi bombardeado pelos russos. Agora me diz se esse livro não merece ser lido?

O livro mescla eventos reais com fictícios, que é o caso dos 4 personagens que intercalam os capítulos narrando a história, por conta disso desde o início você vai acompanhando a jornada dessas pessoas até o momento que suas vidas se entrelaçam, muita coisa acontece desde então, apesar do início ser um pouco lento na apresentação dos protagonistas, no desenrolar vai surgindo muitas descobertas interessantes e tristes a respeito deles, o ápice da história é quando eles chegam no tal navio da “salvação”.

Eu adorei a história, achei que os personagens e o psicológico deles foram bem construídos e memoráveis, principalmente no que cada um representa na guerra, como o espirito solidário, a lavagem cerebral das ideias malignas de Hitler, o heroísmo, a fragilidade, enfim... pra quem curte dramas históricos de qualidade, um bom romance e curiosidades da segunda guerra mundial. Recomendo demais a leitura, a escrita da autora foi bem cativante!
Alcione13 28/03/2020minha estante
Vou colocar na lista. Tenho em formato digital. Mas confesso que estou saturada de livros de Guerra.
Entretanto sua resenha despertou interesse


Erica 28/03/2020minha estante
No meu caso eu tô saturada de livro policial rs


Alcione13 28/03/2020minha estante
Compreendo perfeitamente




Janaina Edwiges 12/08/2023

"Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativava uma perversidade que já espreitava dentro de nós?"
Segunda Guerra Mundial. Janeiro de 1945. O ataque naval soviético contra o navio alemão Wilhelm Gustloff ceifou mais de 9.000 vidas, a maioria civis, dentre eles inúmeras mulheres, idosos e crianças. O naufrágio se tornou o desastre com maior número de vítimas da história marítima, com seis vezes mais mortos que o tão famoso Titanic. Naquele momento, estava em curso a operação Aníbal, que tinha por objetivo retirar por mar o maior número de civis e tropas militares alemãs, acuados pela ofensiva do Exército Vermelho na Prússia Oriental.

É neste contexto histórico que emerge O sal das lágrimas, da autora Ruta Sepetys. São quatro personagens narradores fictícios, de nacionalidades diversas, que terão suas histórias entrelaçadas e marcadas pelos horrores da guerra. É possível que o número maior de narradores confunda um pouco o leitor no início, mas com o avançar da leitura conseguimos nos conectar e identificar com clareza todas as narrativas apresentadas.

A história é sensível e tocante, capaz de evidenciar como os efeitos dos conflitos armados têm um peso tão destrutivo na vida de pessoas comuns, deixando feridas imensuráveis, extremamente dolorosas de serem cicatrizadas.
CPF1964 13/08/2023minha estante
Parabéns pela linda resenha, Janaína. Fui mais generoso que você na avaliação deste livro.


Thainá @thaii.limab 18/08/2023minha estante
Quero muito ler esse livro! Já leu Cinzas na Neve da mesma autora? É muito bom também ??




Renata 18/11/2021

O SAL DAS LÁGRIMAS

O sal das lágrimas apresenta um novo jeito de contar histórias. Quatro personagens, quatro narradores. Um único objetivo: a sobrevivência. Cada capítulo é narrado por um deles, sob suas perspectivas.

Os personagens são fictícios mas a tragédia é real. Um navio alemão foi bombardeado por um submarino russo, em janeiro de 1945, vitimando mais de nove mil pessoas.

Florian, Joana, Emilia e Alfred têm os destinos cruzados, por acaso, apesar de suas histórias complexas e da ausência de vínculo entre eles. Exceto Alfred, os demais são refugiados de diferentes países, fugindo da guerra, que os persegue e assombra noite e dia.

Afetados profundamente, escapando dos nazistas e dos soviéticos, na Prússia, eles pretendem embarcar no Wilhelm Gustloff, um cruzeiro que os transportaria à liberdade. O enredo é exatamente a travessia dessas pessoas e de outras que as acompanham, na busca por dias melhores, tentando abandonar toda a crueldade da guerra. A riqueza da obra está exatamente na maestria da autora ao abordar o caminho de cada um, seu sofrimento e sua luta.

A impressão que eu tinha à medida que lia, era como se estivesse subindo uma escada… A narrativa crescia…

Já conhecia a escrita da Ruta pelo livro Cinzas na neve, mas esse me surpreendeu. Apesar de o panorama ser a Segunda Guerra Mundial, a história foge do comum desse tema, que é a perseguição aos judeus e os campos de concentração. Ela inova, trazendo elementos diferentes, inclusive, o desastre náutico que foi o maior da história, superando o do Titanic, o que poucos sabem.

No início da trama, a percepção que se tem é que as informações são poucas e as situações vividas pelos personagens um tanto desconexas. Pode-se dizer que quase não há elo entre eles e que o capítulo curto fornece pouco da história, o que, a meu ver, exige habilidade do leitor, além de persistência para não desistir. Eu diria que é leitura para “gente grande”. Talvez um leitor iniciante abandonasse o livro. O que seria uma pena!

Eu recomendo!

Renata Saraiva
@falo.leio.escrevo
Isa 13/07/2022minha estante
Você sabe a classificação indicativa do livro??


Renata 20/07/2022minha estante
Classificação em termos de idade?




Bella Negreiros 27/03/2021

Sal e mar
Simplesmente um livro incrível! Já havia lido Cinzas na Neve, da mesma autora e pra mim foi uma leitura chata e arrastada, mas esse me surpreendeu, me prendeu. Eu amei muito

Como todo livro de guerra há inúmeros acontecimentos tristes, fiquei triste com algumas mortes, mas adorei o final.

Não costumo me interessar por romances que há em um livro dessa temática, mas eu tava torcendo muito por esse casal, que foi se envolvendo tão naturalmente, s abrindo um ao outro.

O final ficou um pouco vago, não entendi quando passou os anos, tive que reler para entender.

Esse livro vale muirro a pena, se você nunca leu um livro dessa temática sugiro este, é ótimo. E eu amo quando autores pegam uma história real, fatos reais, que muita gente nem conhecia e usa como base (leiam as notas da autora), deixa ainda mais interessante.
Bella Negreiros 27/03/2021minha estante
Ps.: amei a morte de um personagem específico




Aline Oliveira 25/08/2021

Emocionante
Um romance maravilhoso e comovente,
A história é alternada entre 4 pessoas que tiveram seus caminhos cruzados.
E se passa no período da segunda guerra mundial, Joana, Emília, Florian e Alfred são refugiados que embarcam no navio alemão Wilhelm Gustloff fugindo do avanço do exército soviético. Navio que foi afundado pelos russos tirando a vida de mais de 9 mil pessoas.

Eu já havia lido a última viagem do Lusitânia, mas sobre esse WG ainda não tinha ouvido falar, fiquei chocada com tamanha tragédia.
Esse livro é lindo e ao mesmo tempo extremamente triste.
Brenda Hévene 25/08/2021minha estante
Este livro me tocou, é lindo! A história é realmente muito emocionante.




Mariana 12/11/2019

Emocionante!
Fazia tempo que não favoritava um livro aqui no Skoob, mas O Sal Das Lágrimas me fez usar o coração aqui ao lado. QUE LIVRO!!!
O livro se passa durante a Segunda Guerra Mundial e aborda o navio alemão Wilhelm Gustloff, que foi afundado pelos russos no início de 1945, tirando a vida de mais de 9 mil refugiados civis, entre eles milhares de crianças. É o pior desastre marítimo da história, com seis vezes mais mortos que o Titanic.
Além de ser um livro muito importante por retratar um acontecimento real e de extrema importância - pouco falado hoje em dia -, a escritora cria histórias em torno desse evento de forma muito emocionante. Ruta Sepetys escreveu passagem que aquecem o coração!
Importante, comovente, triste, revoltante, surpreendente e apaixonante!

Mariana 12/11/2019minha estante
Passagens que aquecem*




Leitora Viciada 05/05/2019

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
O Sal das Lágrimas foi originalmente publicado em 2016 e chegou ao Brasil pela Editora Arqueiro em fevereiro de 2019. Ruta Sepetys, estadunidense filha de um refugiado lituano, é autora de ficção histórica. A Vida em Tons de Cinza, recentemente renomeado como Cinzas na Neve, também foi lançado aqui e ambos, embora totalmente independentes, possuem personagens em comum, além do momento e temática: a situação de refugiados, especialmente oriundos das repúblicas bálticas e da Prússia Oriental, durante a Segunda Guerra Mundial, imprensados em meio ao ápice do conflito entre a União Soviética e a Alemanha Nazista.
Em Cinzas na Neve a protagonista Lina tem vários flashbacks contendo Joana, protagonista de O Sal das Lágrimas; já neste, protagonizado por Joana, a relação entre elas é apenas citada, porém sempre deixando muito claro que a ligação entre elas é forte e vai além do parentesco. Mais que primas, Lina e Joana são amigas, e a separação que a guerra causa é terrivelmente dolorosa. Portanto, os livros são interligados, mas não como numa série, nem mesmo um é sequência do outro. Podem ser lidos separadamente e em qualquer ordem. Particularmente recomendo que Cinzas na Neve seja lido primeiramente, pois assim a correlação entre as protagonistas de cada livro é feita e você acompanha com mais sensibilidade a apego O Sal das Lágrimas do que ao contrário.

"Pensei nos inúmeros refugiados que percorriam a dura e longa trilha para a liberdade. Quantos milhões de pessoas teriam perdido a casa e a família durante a guerra?"

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> www.leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2019/05/o-sal-das-lagrimas-de-ruta-sepetys-e.html
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Thaisa 08/05/2019

Por Thaisa Lima no blog Minha Contracapa
“O medo é um caçador.”

Não poderia concordar mais com essa afirmação. Confesso que estava com um misto de curiosidade e medo para iniciar essa leitura. Medo por saber que seria um livro com uma história que faria meu coração se despedaçar. E fez. A Segunda Guerra Mundial não é um período muito bonito na história da humanidade.

É inverno de 1945 e o cenário se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Acompanhamos a luta pela sobrevivência de 4 personagens distintos que acabam se cruzando em determinado momento. 4 pessoas de países diferentes, vivenciando os horrores da guerra com um único objetivo: sobreviver.

Joana, Emília, Julian e Alfred são os personagens-narradores dessa história. História baseada em um acontecimento real, calculado como a maior tragédia naval de todos os tempos, ganhando em número de mortos do Titanic.

Os 4 refugiados percorrem um árduo caminho, tentando sobreviver aos ataques dos russos, ao frio congelante, à fome e todos os perigos inerentes de uma guerra, para chegar ao navio alemão Wilhelm Gustloff. Conseguir embarcar nesse navio era a salvação tão esperada. Será que seria mesmo?

Ruta nos apresenta uma narrativa intensa e envolvente, intercalada entre os 4 personagens. O fato do livro ser narrado em primeira pessoa nos aproxima tanto da história e de todos os sentimentos descritos, que é possível sentir junto com os personagens suas dores, medos e anseios. É aquela leitura que te deixa com uma sensação sufocante, de medo, como se estivéssemos prendendo a respiração o tempo todo, fazendo nossos pulmões arderem. O coração acelera, o frio envolve nosso estômago e a sensação de perigo nos domina. A autora realmente consegue fazer o leitor ser inserido na trama.

Várias sensações me tomaram no decorrer da leitura. A descrição de Ruta para os cenários e para os sentimentos dos personagens é muito real que nos perguntamos se aquilo é realmente ficção ou se aquelas pessoas existiram de verdade. Bom, os personagens podem não ser de verdade, mas muitas pessoas passaram por coisas bem semelhantes ao que eles vivenciam no livro. Não deixa de ter um pouco de realidade, não é? E é isso o que torna o livro ainda mais denso, é saber que isso pode ter acontecido de verdade com milhares de pessoas.

Eu terminei o livro com o coração em frangalhos e, apesar de ter escrito esse monte de coisas, não consigo expressar verdadeiramente meus sentimentos. Posso dizer que é uma história que retrata magistralmente o período da Segunda Guerra e todo o inferno que milhares de pessoas viveram. Para quem gosta de livros que se passam nesse período tenebroso, essa é uma excelente leitura.

site: http://minhacontracapa.com.br/2019/05/resenha-o-sal-das-lagrimas-de-ruta-sepetys/
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Alessandra 04/06/2019

O Amor é Caçador....
Ahhhhh.... querem um livro para amar, se apaixonar e envolver ? Com personagens que te fazem pensar, amar e que no final ficam seus amigos ? Pode começar agora a leitura desse apaixonante romance. Me apaixonei por essa autora e já estou programando ler um próximo livro dela. A história é narrada em 1945 na segunda guerra mundial e conta a história de 4 pessoas, cada um vindo de um lugar diferente, com marcas profundas, mas que se cruzam e se ajudam e se apaixonam. O que torna a história mais emocionante é que o pano de fundo é verídico: sobre o naufrágio do navio Gustlloff, sobre a famosa Câmera de âmbar e a operação Haniball. Joana vai nos mostrar como a empatia é doce e caridosa, com Florian vamos aprender que cometer erros, aprender e se redimir é uma redenção e Emilia será aquela personagem que nos mostra que o amor é maior que tudo.
"A Culpa é caçadora"
"O Destino é caçador"
"A Vergonha é caçadora"
"O Medo é caçador"
mas no final de tudo aprendemos que AMOR sobressai sobre todos os outros !!
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Minha Velha Estante 01/07/2019

Resenha da Drica
Nunca tinha lido nenhum livro sobre a Segunda Guerra, mas depois de A Guerra que Salvou Minha Vida, me envolvida pelo que tantas pessoas viveram nesse período e não deu para evitar a leitura de O sal das lágrimas, que foi tão arrebatadora quando a leitura do primeiro.

O sal das lágrimas é um romance histórico que cruza a vida de personagens que jamais se conheceriam não fosse o fato de seus países estarem em uma guerra nem sempre aprovada por eles.

Alternando capítulos, a história é contada por cada um dos personagens, o que confere maior confiabilidade à história além de proporcionar ao leitor sentir o que cada um deles sente em relação à guerra e a como a sua vida foi modificada por ela.

“A culpa é uma caçadora.”
Joana era uma desertora, partiu da Lituânia, fugindo da guerra. No grupo, era uma espécie de médica que cuidava de todos.

“O destino era um caçador.”
Florian é um prussiano, artista plástico, que foi usado pelos soviéticos e agora também era um desertor.

“A vergonha é uma caçadora. “
Emília, polonesa, 15 anos, foi salva por Florian das garras de um russo mal-intencionado e se sente na obrigação de retribuir o favor e cuidar dele.

“O medo é um caçador. ”
Alfred é o personagem mais absurdo dessa história. Um soldado de Hitler que acredita piamente em tudo que o Reich divulga e daria sua vida pelo Reich.





Numa jornada épica, Joana Florian, Emília e outros personagens partem rumo ao porto onde está ancorado o navio alemão Wilhelm Gustloff, responsável pela evacuação de aliados alemães em busca de sobrevivência.

Baseado em acontecimentos reais, nossos personagens darão vida aos medos e esperanças compartilhados por todos que viveram nessa época. Apesar de personagens ficcionais, a realidade como foram descritos faz com que você sinta em suas narrativas todo o horror vivido.

Não apenas mais um livro em que se narram os acontecimentos da guerra, Ruta foca em nos mostrar como a guerra redefiniu o significado de lar ao tornar muitas pessoas refugiadas de seus países; em como o sofrimento afetou a todos os envolvidos, sejam eles vencedores ou vencidos; e em como a guerra criou crianças e jovens órfãos forçados a sobreviverem por si; e no quão é importante aprender com o passado.

“Quando os sobreviventes se vão, não devemos deixar que a verdade desapareça com eles.Por favor, dê-lhes voz.”

site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2019/04/o-sal-das-lagrimas-ruta-sepetys.html
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Tamara 04/07/2019

Há certo tempo eu não pegava nenhuma leitura sobre segunda guerra mundial, e como esse lançamento já havia me chamado atenção, eu estava ansiosa pelo dia que ele finalmente chegaria em minhas mãos. Então, assim que chegou, imediatamente o iniciei, e posso dizer que foi uma leitura interessante, que me surpreendeu em alguns quesitos, embora tenha decepcionado em outros, mas que recomendo muito para quem gosta do gênero.
Inicialmente, o livro traz a história de algumas pessoas que aparentemente são muito diferentes uns dos outros mas tem algo em comum, a vivência da guerra, e a história se passa em 1945, já no fim da segunda guerra mundial, o que para mim foi um dos diferenciais positivos, pois em boa parte das vezes acompanhamos os horrores do início da guerra, e nesse encontramos quatro pessoas, sendo três refugiados e um a serviço do Reich, todos já com uma vivência dolorosa, cheios de histórias para contar e cheios de traumas e dores na bagagem, e o caminho destes se cruza enquanto seguem rumo a um navio, que promete tirá-los sãs e salvos da Alemanha nos tempos agitados em que se percebe que não tem mais saída e que a guerra vai acabar. Assim, a narração segue enquanto os refugiados andam quilômetros e quilômetros até chegarem em seus destinos, e nessas andanças, descobrimos fragmentos de suas histórias.
Porém, essa narrativa acontece de forma bastante fragmentada, sendo que cada um dos quatro protagonistas relata em primeira pessoa sobre si, e embora isso seja interessante por nos aproximar deles, se torna também cansativo, pois a cada poucas páginas, depois de poucos parágrafos há uma troca de narrador, o que fez com que por muito tempo eu não conseguisse ter elementos suficientes para me apegar a nenhum dos personagens, e isso fez com que a leitura fosse arrastada por um bom tempo, o que talvez para mim tenha sido a maior e única ressalva do livro. Depois da metade da história, quando já conseguimos nos familiarizar melhor com todos os personagens e já desenvolvemos sentimentos por eles, as coisas começam a ficar bem mais ágeis, e o livro traz um encerramento emocionante, triste, doloroso e intrigante, e fiquei muito surpresa ao saber dessa passagem da história, o naufrágio do navio, que é algo pouco comentado, mas foi um evento grandioso e real. Além disso, a escrita da autora é muito boa e suas descrições são muito realistas, e conseguimos imaginar com perfeição cada cena. Com essa leitura, fiquei curiosa para ler Cinzas na neve, o outro livro de Ruta Sepetys que também foi lançado pela Editora Arqueiro.
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