Resenhas - P.S. Eu Te Amo

Leitora Viciada 10/02/2013

Eu já havia tentado assistir a adaptação cinematográfica algumas vezes, mas foram sempre tentativas frustradas. Apesar de eu admirar o enorme talento de Hilary Swank, acho que Holly não foi uma boa personagem para ela. Sempre achava todos no filme caricatos, exagerados e forçados. O filme é melodramático demais e tenta encaixar o bom humor sem acertos. Não soube equilibrar os momentos de luto, com a lenta superação da perda e a busca por uma nova felicidade.
Portanto, não nutria muitas expectativas sobre o livro da Cecelia Ahern. Pensava se o livro seria falso como o filme. Foi um tremendo engano! O livro é perfeito, maravilhoso!

Apesar desse casal ser famoso por outras capas (eu já os vi em uma capa estrangeira e não era em P. S. I Love You) eu gostei do resultado. É um dos poucos casos em que ver um casal apaixonado realmente emociona, não é apenas pela moda "Sparks"; essa capa sim possui um significado especial mostrar um casal feliz.
O título é inquestionável: Todas as cartas deixadas por Gerry a Holly possuem esse P. S. Eu te Amo. As letras são em relevo brilhoso e a fonte do título é cursiva. O resultado final parece um título realmente escrito à mão, totalmente de acordo, como se escrito por Gerry. As cartinhas abaixo em transparência complementam muito bem a parte gráfica e a ideia. Internamente o livro é romântico, com enfeites na diagramação. É um livro convidativo.
Ele é dividido em cinquenta e um capítulos e um epílogo.
Pensei em como desgostei do filme e em como o tema da perda de uma pessoa íntima que mora com você mexe comigo, olhei para o casal na capa e criei coragem para lê-lo.

O caso de Gerry é delicado. A forma como ele faleceu é muito triste, ainda mais por ele ser tão jovem e alegre. Ele morreu com o mesmo problema que minha mãe, porém de forma diferente. Então eu já me emocionei muito com isso, porque sei na pele como é ter a pessoa querida sofrendo com aqueles sintomas, aquelas dores. E se eu achava que minha mãe foi embora jovem, com quarenta e sete anos de idade recém-completados, Gerry se foi aos trinta.
A autora não foca nesse sofrimento. Em flashes ela narra algumas situações do momento em que Gerry esteve doente, é nítida a tristeza nas páginas, porém Cecelia não se fixa nessa dor, ela não exagera na dramatização. É como se ela estivesse preservando Holly e Gerry, tentando mostrar dessa fase somente o essencial.
Quando Holly relembra os fatos, a autora mostra mais a rotina do casal. Como foi o relacionamento deles, como era o cotidiano, como eram as brigas bobas e os incontáveis momentos de amor e felicidade. Achei muito bonito o retorno ao passado quando a autora realiza esse procedimento, pois é de forma gradual e lenta.
Apesar de a narrativa focar o presente, a perda de Holly e seu luto por Gerry, a história não é totalmente linear. A cronologia é mantida mês a mês e a cada momento oportuno e acertado a autora encaixa uma lembrança, saudades que Holly sente da vida com Gerry. Sempre de forma bem feita. Não existe um retorno ao passado desnecessário, seja no momento da doença como anterior a isso; todas as lembranças são de grande valia ao desenvolvimento do enredo.
A narrativa em terceira pessoa é outro ponto positivo, focando no ponto de vista de Holly. Se fosse narrado por Holly certamente o livro cairia no dramalhão desnecessário, pois ela está sozinha, deprimida e desorientada.

Mesmo com uma família numerosa e amigos verdadeiros, Holly se sente sozinha. Mesmo com todos tentando ajudá-la e alegrá-la, ela não consegue sair da depressão. Mesmo sabendo o que deve ser feito em cada situação, Holly se perde.
Até receber um pacote deixado por Gerry com dez envelopes, um para cada mês até o término do ano. Holly respeita a orientação de abrir cada envelope no dia primeiro de cada mês. Ela segue as instruções à risca e Gerry, mesmo não estando mais vivo - o motivo de toda a dor de Holly é justamente a única pessoa capaz de ajudá-la na superação da dor, do luto e da depressão.
Essa é a grande ironia da história: Logo quem faleceu e deixou a dor é quem vai ajudar a deprimida a superar isso. Os amigos e familiares ajudam, claro, mas ninguém a conhece tão bem como Gerry conhecia. Ele deixou cartas e planejou um guia para salvar Holly do luto.
A princípio, isso me pareceu meio macabro, um pouco doloroso, mas na realidade é lindo, doce, admirável. A preocupação de Gerry em tentar deixar uma orientação para Holly, e a forma como ela segue de coração e alma cada envelope aberto é fabuloso, embora melancólico.
Ela chega a realizar inúmeras coisas que não deseja, mas que no fim percebe que era necessário; ela faz muitas coisas que ainda não se sentia preparada para fazer, e depois percebe que foi a melhor decisão.

A preocupação do leitor é se Holly conseguirá aprender a viver com a falta de Gerry e seguir sua vida. O que acontecerá com a moça quando todos os envelopes forem abertos, lidos e as instruções seguidas? Será que Holly estará mesmo pronta para viver novamente feliz? Será que Gerry, além de deixar as lembranças de sua vida ao lado de Holly conseguirá depois de falecido ajudar sua amada?

As personagens são reais e complementam bem a trama, seja com suas personalidades diferentes ou com os acontecimentos em suas vidas. Vidas paralelas que não desviam a atenção do tema principal, e sim ajudam a ampliar os horizontes do enredo.
Holly vê que a vida de todos segue sem Gerry, e que a dela é a única que verdadeiramente parece parar sem ele. Ela não consegue ver a felicidade nas vidas ao seu redor. Ela se sente frustrada e egoísta, tenta superar esse detalhe e demonstrar ser uma mulher corajosa, forte e recuperada, quando na verdade ainda possui momentos de desespero.
O que ela demora a perceber é que Gerry faz falta para outras pessoas, não apenas para ela. É claro que ela é a viúva, mas todos sentem a dor da perda, em diferentes níveis.

A autora soube criar a atmosfera das tentativas de superação da perda de forma real e plausível, iniciando com o ápice do luto e fazendo a protagonista ir se acostumando com a falta do marido muito lentamente. Em vários momentos ela sofre com recaídas e de repente se ergue novamente. Entre tropeços e passos firmes Holly vai enfrentando o buraco em seu coração e em sua vida.
Como citei no início dessa resenha, perdi minha mãe com o mesmo problema de Gerry e cinco anos depois o meu pai. Então já passei pela situação de perder um ente querido muito próximo duas vezes, que mora com você, que preenche sua rotina, que cuida de você e sei exatamente como esse processo atinge nosso psicológico e nosso organismo para sempre.
Recuperar a rotina, enfrentar o fato de que a vida continua, mesmo sem aquela pessoa tão essencial para você é uma das coisas mais difíceis desse mundo. Ainda mais quando vemos a pessoa morrer aos poucos, enfraquecer, definhar. Você sente que sobrevive, que existe por obrigação, não se sente com vida. E é difícil ver que a vida de alguém se resume a lembranças e poucos objetos.
A autora foi realista ao mostrar toda a trajetória de superação de Holly, entre lágrimas de sofrimento e saudade e risos de memórias lindas e inesquecíveis.
O luto é superado; cada um da sua forma, em seu momento; mas a saudade é eterna, apenas aprendemos a administrar isso e a seguir com a vida. Nesse livro acompanhamos essa batalha íntima de Holly.

P. S. Eu te Amo é emocionante e diferente porque Holly sofre como tantas pessoas nesse mundo que perdem alguém íntimo, querido, amado e importante, mas possui a ajuda e apoio da própria pessoa que perdeu a vida e a deixou.
O livro emociona, mas também diverte e faz rir. Não é cômica, nem possui humor negro, mas a leitura faz chorar e rir ao mesmo tempo, porque acompanhar a dura jornada de Holly comove em todos os sentidos. Você sente vontade de segurar a mão da moça e ajudá-la; você comemora cada avanço, sorri e segura as lágrimas em vários momentos, lágrimas de felicidade e de tristeza, às vezes tudo misturado.

Refleti muito sobre as minhas perdas e em como eu fiquei me sentindo abandonada e com medo. E eu tinha quase dez anos a menos que Holly quando meu pai se foi e metade de sua idade quando perdi minha mãe. Por outro lado, chorei imaginando o que seria de mim se eu perdesse o meu marido. Não teria a garra que ela tem. Holly acha que não é corajosa, mas ela é da primeira à última página!!

Recomendo o livro para quem busca por uma história real e que apesar do tema ser o luto, o foco é a superação. Não é um drama forçado. É uma bela história de amor, verdadeira e que chega ao fim de forma triste e drástica. Holly demora a perceber que sua perda não é o fim de sua vida.
É uma mudança brusca e Gerry jamais será esquecido ou substituído por outra pessoa. No entanto Holly precisa descobrir que precisa seguir em frente, pelos amigos, pela família, por si própria e por... Gerry!

Val 29/11/2013

Livro "P.S. eu te amo"
Holly e Gerry são um belo casal, e todos sempre falam que eles vão ficar juntos para o resto da vida. Mas Gerry morre.
Gerry havia deixado cartas para ela ler a cada mês, como se fossem listas de coisas a fazer.
Algumas me deixaram arrepiadas, e outras eu quase senti vergonha por ela.
Em um jantar entre amigos, é anunciado o casamento de Denise e Sharon anuncia que terá um bebê, e com isso Holly viu que a vida de todos estava seguindo em frente, menos a dela.
Mas, aos poucos, Holly retoma o rumo de sua vida. Ela vê que sempre terá Gerry em seu coração, mas que precisa seguir seu rumo novamente, que ele não iria querer ver ela mal.
O livro é gostoso de se ler, e te faz pensar como seria receber todo mês uma carta de alguém que você tanto ama, mas que já se foi.
A única coisa que fiquei meio triste foi o livro já começar mostrando que ele morreu..meio que quebrou o clima do romance..não mostrando tanto como no filme.




Você já leu o livro? O que achou?

site: http://galaxyrevista.blogspot.com.br/2013/11/resenha-ps-eu-te-amo.html

House of Chick 18/11/2012

Diferente de muitas pessoas que já assistiram ao filme e falaram que é lindo e emocionante, eu nunca havia visto, nada além do trailer, então apesar de saber sobre o que a história se refere, eu não tinha muito mais do que isso como referência. Ainda não assisti ao filme, por isso, infelizmente, não posso comparar os dois nessa resenha, dizer se modificaram muito ou coisas do tipo, mas venho aqui falar a minha opinião a respeito deste livro igualmente emocionante.

“P.S Eu te amo” conta a história de Holly, uma ex-secretária de trinta anos, que largou o emprego para passar o resto dos dias com o marido que tinha um tumor cerebral que não havia cura. Logo Gerry morre deixando Holly triste e sozinha, sem saber o que fazer já que eles estavam juntos há mais de quinze anos, uma vez que eles se conheceram na escola e depois de namorarem se casaram, sendo ele o melhor amigo dela.

Muito deprimida, ela não queria sair com os amigos e nem mesmo queria sair de casa para fazer nada. E iria permanecer assim, se não fosse por uma ligação de sua mãe dizendo que tinha um pacote para ela em sua casa com os dizeres “Lista” escrito no envelope. Ela logo se lembrou de uma noite quando, em uma brincadeira entre os dois para saber quem deveria apagar a luz do banheiro, Gerry havia falado para ela que não poderia fazer isso sempre, pois um dia ele já não estaria mais ali para isso, e em resposta ela falou brincando que para ela lembrar de tudo ele deveria fazer uma lista e deixar de testamento.

Gerry deixou um pacote com 10 envelopes, contendo uma carta para cada mês com instruções de como nossa protagonista deveria seguir em frente e superar a sua morte. Acompanhamos sua trajetória e junto dela nos emocionamos com suas decisões e lembranças. Graças as cartas dele, ela conseguiu ir aos poucos retornando a vida. Gerry sabia exatamente como ajudar a mulher a superar o luto e, quando ela fazia o que estava proposto nas cartas, acabamos nos divertimos junto de Holly e encontramos momentos que despertam diversos sentimentos como alegria, tristeza, entre outros.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/11/ps-eu-te-amo-cecelia-ahern.html

Renan 02/02/2015

Decepcionante
A primeira coisa que me chama a atenção ao ver as avaliações do livro no skoob é a média geral que esse livro tem. Respeito totalmente as opiniões diferentes da minha, e mesmo que talvez minha critica seja meio exagerada, esse não é livro pra ter como média mais de 4 estrelas.
Em primeiro lugar, a ideia central do livro, eu achei excelente, de se tirar o chapéu, o marido morre, mas antes de morrer deixa varias mensagens pra sua esposa, é tão genial que volta e meia vemos em algum jornal reportagens que mostram algo parecido, o filme soube explorar muito bem essa ideia central e por isso, pra mim, o filme foi MUITO melhor que o livro.
Mas passado isso, tudo o que eu li nesse livro me desapontou. Em relação ao filme, ele de fato da mais enfase aos personagens secundarios, mas estes personagens são absolutamente esteriotipados, e totalmente previsíveis, é a irmã caçula porra-loca, é o irmão mais velho sério e compenetrado, são as 'amigas-orelhão' que estão sempre do lado dela incondicionamente, mas que nao fazem mais droga nenhuma. Em relação a SHaron e Denise, não fizeram nada diferente do que fizeram no filme, mas com uma diferença. Que no filme a história começa e termina em duas horas, ao inves de se arrastar em um livro inteiro com dialogos totalmente previsíveis. Um trecho que pra mim é emblemático, foi quando Holly e Ciara passam duas paginas inteiras discutindo pra ver quem é a irmã mais corajosa. Ai voce se da conta de que volta e meia esse tipo de dialogo se repete em tudo quanto é livro. Outra coisa que eu não gostei foi a incompatibilidade da idade das 3 amigas com as suas atitudes. Juntas pareciam ter 15 anos cada uma (isso tambem pela previsibilidade dos diálogos, que nao nos permitiam apreciar melhor suas personagens).
Apesar de a autora fazer muito suspense em situações previsíveis, nao vou negar que fiquei surpreso com o final de Holly e Daniel. Achei meio tosco, mas inesperado.
Junto tudo e com muito boa vontade coloco duas estrelas :/

Isa 27/03/2014

P.S. Poderia Ter Sido Melhor
Um livro de 365 páginas que poderia ter sido escrito em 190. Cecelia Ahern escreve vários capítulos desnecessários, coisas sem nenhum fundamento e só “enchendo linguiça”. Mais um livro que entra para a lista dos “livrinhos para meninas de 13 anos apaixonadas”.
O que me forçou a ler – confesso que depois da página 120, comecei a folhear – foi a curiosidade de saber o que Gerry havia deixado escrito nas cartas. Esperava mais das cartas e não apenas três linhas escritas, certo, eram conselhos, mas bem que ele poderia ter consolado mais sua esposa. O que você diria a cada mês que não estivesse com a pessoa que ama? Apenas “P.S Eu te amo? Muitas vezes é o bastante, mas na ausência física, não é o suficiente.
Coisas que deveriam ter sido exploradas, não foram. Por exemplo, em determinada parte do livro, um grande amigo de Gerry fala para Holly o quanto ele foi importante na sua vida e que ela não deveria esquecer sua vida por causa de Gerry, a carta do mês seguinte, havia um bilhete para John e a autora não fala nada sobre a reação de John ao receber a carta.
Esperava muito desse livro, justamente por causa do título que é bem chamativo, mas, até que o fim não é tão decepcionante, a autora nos mostra que a vida pode dar uma volta e, quem ficou para trás, pode surgir à tona se este for para ser e de que podemos sim dar uma chance ao nosso coração e nos permitir nos apaixonar novamente.

Márcia 28/06/2009

muito bom.
É um daqueles livros quase fossa sabe? Te Deixa suspirando por dias.....
O filme também é legal...
Mas sabe como é que é... Para agente que gosta de DEVORAR livros, o filme nunca vai ser completo

Eu gosto mesmo no filme é do Gerard Butler. Achei a escolha do elenco maravilhosa

Matheus Luís 25/05/2021

P.S. Eu te Amo
O luto é uma fase difícil e cada ser reage de uma forma, geralmente passando pelos 5 estágios.
Para Holly não foi diferente ao perder Gerry, seu esposo.

A autora trata em seu livro dos altos e baixos da vida de Holly, para superar a morte de seu esposo, passando pelos 5 estágios do luto, com a ajuda do próprio Gerry ao longo de 10 meses.

O livro é escrito de forma simples e fluída, sobre a superação do luto e com muitas partes cômicas, para trazer uma leveza ao livro e mostrar que mesmo nos momentos mais tristes da vida, há sempre momentos que nos farão rir novamente.

RUDY 30/03/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Gerry e Holly eram amigos desde a infância, o que de forma natural, fez crescer o amor entre eles. Eram casados e viviam felizes.


Gerry era o homem perfeito para Holly e a amava com todas as forças de sua vida. O acaso acabou levando Gerry... Ele morreu com um tumor cerebral. Gerry era tão apaixonado que deixou "A Lista" para ser seguida por Holly após sua morte...


Holly amava Gerry demais e com sua morte, ficou totalmente desnorteada, perdida... Vivia em casa sem fazer nada (e já nem gostava mesmo de trabalhar), apenas comendo e deixando a vida passar...não tinha muito sentido na vida, mesmo sendo estimulada por toda família que era bem carinhosa com ela; os irmãos Richard, Declan e principalmente a irmã Ciara; bem como os amigos Denise, Sharon e Daniel...mas, nem todo carinho e estímulo era o bastante, até que a mãe a avisa da chegada de um envelope remetido por Gerry que ela corre ir buscar.


O envelope continha cerca de 10 cartas destinadas a Holly e deveriam ser abertas em datas específicas, uma a cada mes até perfazer um ano. Nas cartas Gerry ratifica seu amor, bem como deixa orientações para Holly tocar a vida em frente, até programa uma viagem para que ela aprenda a curtir a vida...

Para ler a análise completa, visite o blog:

http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/03/resenha-12-ps-eu-te-amo-cecelia-ahern.html

ThatiS 21/04/2015

Emocionante uma historia de vida
Um casal de muito amor de muita paixão companheirismo, amizade ate que Holly descobri que seu marido Gerry esta com uma doença grave na qual nao ira sobreviver, dias de luta ao lado do marido ate o dia de sua morte, Holly simplesmente deixa de viver como antes sua vida não tem mais cor não tem mais sentido, ate que ela descobri que antes da morte se seu marido ele deixou a ela uma ''lista cartas '' na qual ela deverá seguir as regras, cada mês e uma novidade ao abrir a carta que o marido deixou a ela e ela começa a descobrir que a vida não acabou.

Ana 21/02/2019

Aos meus queridos zero leitores:

Não publico resenhas no Skoob há anos, mas achei necessário vir aqui e alertá-los contra este livro. Quando o vi sendo exibido como nova aquisição em uma das bibliotecas que frequento, fiquei muito entusiasmada e decidi pegá-lo emprestado, para conhecer essa história tão querida e famosa.

Pois bem, a ideia central da história é boa mesmo, e muito comovente. Um homem, antes de morrer, deixa uma série de cartas com instruções para a esposa enlutada. Isso é muito bonito, e renderia facilmente o lindo dramalhão que eu estava esperando. Mas não temos drama, só enrolação. O livro tem mais de 300 páginas de pura enrolação. A vida de Holly, a protagonista, não é interessante o suficiente nem para preencher a metade disso. Ela não tem muita personalidade ou interesses próprios, e assim o livro só fica andando em círculos ao redor de seu luto e dos personagens coadjuvantes, por meses a fio, e mesmo as situações que os envolvem não são bem exploradas. O irmão de Holly faz um documentário que expõe Holly e suas melhores amigas como bêbadas malucas e é visto por quatro milhões de pessoas, apenas em sua primeira exibição. O assunto logo é esquecido. Gerry, o marido morto de Holly, deixa um recado para seu melhor amigo em uma das cartas, mas não vemos a reação do amigo ao ler o texto. Acompanhamos os últimos meses da gravidez de uma das melhores amigas da Holly, mas não vemos o bebê. A família disfuncional de Holly renderia ótimos conflitos, como a necessidade de Ciara e Holly amadurecerem e a necessidade de Richard aproveitar mais a vida, mas tudo isso é muito pouco explorado. Todas as situações são sub-aproveitadas, e mesmo assim o livro tem excesso de páginas. Não dá pra entender como virou um best-seller.

Holly é uma personagem com a qual é muito difícil se conectar. O centro da vida dela é o marido, e não porque ele morreu; sempre foi assim. O livro seria melhor se mostrasse ela caminhando para ser independente e viver uma vida com significado, em vez de engatinhando para isso aqui e ali. Não sei, talvez eu tenha entendido mal e o aspecto perdido e enrolado do livro seja só para combinar com a protagonista.

Só li o livro até o final para ter pelo menos o gostinho de ver Holly e Daniel juntos, e nem isso a autora me deixou ter. Que fase.

Bru Souza 12/04/2019

P.S. Eu te amo!
Eu sempre quis ler P.S. Eu te amo. Pelo fato de já ter assistir ao filme, que por sinal me fez se acabar em lágrimas. E com isso, desenvolvi uma expectativa enorme pelo livro. Como não tinha ele, emprestei de uma amiga, e comecei a devorá-lo. Foi quando eu percebi o erro que tinha cometido: “ ver o filme antes de ler o livro”.
Muitos leitores assim como eu, não gostam de ver o filme antes de ler o livro, mas como o livro em si foi lançado em 2004, estou um tanto quanto atrasada, mas minha opinião ainda continua, os livros são sempre melhores.
Mesmo já conhecendo a história e todo o amor que existe nela, me encantei ao ler, o fato da autora ter uma escrita que nos faz vivenciar cada sentimento, me recorda o porque sou apaixonada pela leitura.

Holly perde seu marido, recentemente, sua vida era totalmente dedicada a ele, apenas de trabalhar fora e sair constantemente com suas melhores amigas, mas Holly não sabe como lidar com a morte de sua alma gêmea. Após alguns meses de luto, Holly recebe a notícia de sua mãe que algumas cartas estão à sua espera. Ela resolve ir buscá-las e acabar com todo o mistério. O que Holly não esperava, é que Gerry lhe deixou cartas, como se fosse listas para que ela seguisse após sua morte. E assim, ao se apegar a elas, Holly como aprender a viver sem sua alma gêmea. E além de ter a oportunidade de amar verdadeiramente alguém, ela aprende que o amor não morre após à morte.

Uma linda história com o verdadeiro significado do amor, aquele que nada destrói, nem mesmo a morte.


site: @booksdabru

Mô 10/01/2012

^ 2 estrelas ^
Antes de qualquer coisa é importante reconhecer. O livro tem uma proposta autêntica e trabalha sobre certos pontos bastante originais!

Poderia render um ótimo livro...

Mas infelizmente não rendeu.

Reconheço que o livro não é ruim, de jeito algum. Mas também não sou uma crítica em absoluto por dizer que ele não é tão bom quanto deveria. Aliás, todo livro deveria ser muito bom. Eu sempre espero que seja, mas com P.S Eu te amo simplesmente não deu e provavelmente nunca dará.

A obra tem passagens louváveis e, como já falei, bastante originais. A premissa de uma viúva que recebe cartões póstumos de seu amado e falecido marido poderia render um enredo divertido, sagaz e igualmente original. Mas não é bem o que acontece.

Primeiro porque Holly tem uma semi-vida que só se transforma lá pelo final do livro, quando ela finalmente recebe “ordens” pra parar de vegetar. Segundo porque muitos dos cartões deixados por Gerry expressam coisas muito sem-graça (ao menos para minha expectativa). Sempre esperava que a cada novo cartão houvesse especificações de coisas pra fazer o mês inteiro ou até mesmo aventuras sensatas que levariam Holly a um caminho chamado superação e felicidade, porém há algumas coisas muito bobas e que comprometem o ritmo do romance.

A protagonista tem momentos de oscilações até o fim e chora em muitas páginas, e isso é entendível, porém não é exatamente o esperado.
Como momentos bons destaco o final bastante surpreendente. Achei que seria algo clichê e me surpreendi! O epílogo é realmente ótimo. Bem como o começo do livro. O meio é que compromete um pouco. Como eu disse, as coisas podiam ser melhores se os cartões também fossem.

P.S eu te amo é recomendável para: quem perdeu alguém muito amado, quem não tenha muita expectativas sobre o livro, quem não espera grandes lições de vida e, por fim, para quem gosta de uma água com açúcar mais parecida com soro caseiro (pela quantidade de lágrimas salgadas derramadas, não suas, mas da personagem).


P.S: não espere molhar as páginas ou se sentir uma nova pessoa. Esse é o caminho pra amar o livro mais do que eu!!

Thaty 16/06/2013

P.S. Eu Te Amo (e como amo)
Surpreendente, pois, ao ler a sinopse esperava ler uma história triste, mas o livro se mostra completamente diferente.

Após a morte de seu marido, Holly precisa reaprender a viver, mas seu seu marido tentou deixar essa tarefa um pouco mais fácil, deixando cartas para serem abertas uma a cada mês...

E é o que ela faz, ela espera o dia exato para poder abrir e ver as palavras que o seu amado deixou a ela.

Uma história banhada a amor, mas também muito engraçada! Acompanhar as surpresas que foram preparadas a personagem se torna como abrir o pacote de um presente no natal!

Há diversas partes muito engraçadas no decorrer do livro o que torna a história não só diferente mas também muito divertida de ler. Outro ponto interessante é como nos comovemos com a preocupação que Gerry (o marido), teve ao preparar cada uma das cartas e o modo como ele continuou cuidando dela mesmo após ter partido.

Apaixonante!

Ceile.Dutra 16/10/2012

Resenha retirada do meu blog - www.estejali.com
P.S. Eu Te Amo tem uma coisa que poucos livros têm. Ele vai além da narrativa. Sua história acontece além das 368 páginas.

A história ficou mais conhecida depois da adaptação para o cinema e confesso que já comecei a assistir chorando. Sim, eu só sabia que falava de uma mulher que perdeu seu marido e recebia cartas dele. Terminei o filme do mesmo jeito que comecei, claro, e coloquei-o na minha lista mental de “Melhores Filmes Para Chorar Para Sempre”. P.S. Eu Te Amo virou referência no quesito emocionante para mim, então acho que dá pra imaginar a minha felicidade quando a Novo Conceito anunciou o lançamento do livro (relançamento, na verdade, porque ele já tinha sido publicado, porém poucas pessoas tinham acesso - $$$$$$$$$).

P.S. Eu Te Amo narra, em terceira pessoa, a história de Holly que acabara de perder o marido e grande amor da vida dela, Gerry e já não vê mais motivos para viver. Eles formavam um casal bem comum: amor, brigas, amor, brigas, amor, brigas e mais amor, amor e amor! Gerry era a alma-gêmea de Holly e vê-lo adoecer e partir teve o mesmo efeito no coração dela.


"- Gerry não é um pedaço de papel. (...) Ele é um bilhão de lembranças felizes. "

Sem saber como reconstruir sua vida, ou mesmo sem a vontade de fazê-la, Holly recebe uma carta com 10 envelopes com a caligrafia de Gerry. No envelope maior, estava escrito “A Lista” e cada um dos 10 menores tinha um mês escrito, para que a cada mês, ela abrisse e lesse o recado do amado. E sempre ao final, tinha o famoso “P.S. Eu te amo” e algumas variações. Conhecendo muito bem Holly, Gerry deixou a cada mês espécies de missões para Holly. Seja comprar um vestido novo, seja para cantar no karaokê, Gerry sempre surpreende ao mesmo tempo em que fala de alguma coisa que Holly estava realmente precisando naquele momento.


“Vivemos coisas lindas juntos e você fez a minha vida... Você fez a minha vida. Não tenho arrependimentos. Mas sou apenas um capítulo de sua vida, muitos outros virão. Guarde nossas lindas lembranças, mas, por favor, não tenha medo de criar outras.”

Bem, apesar de ter escrito um pouco, acho que não há muito a falar da história em si. A premissa de uma forma bem macro é a mesma que eu falei lá em cima quando fui assistir ao filme. Mas as semelhanças com o filme são poucas e ambas me agradaram.

A escrita em si é normal, me lembrou muito Emily Giffin, e uma coisa que me agradou muito foi mostrar coisas além do luto de Holly. Não foi só ela que sofreu. Todos os amigos de Gerry também enfrentam a perda e dia após dia tentam superá-la e seguir com suas vidas. O final surpreendeu apesar de não me agradar muito.

Agora a dúvida que deve envolver muitas pessoas que só assistiram ao filme: O livro é tão emocionante quanto à adaptação? Digamos que não. O livro tem muitos momentos engraçados, as amigas da Holly são demais! Nas poucas vezes que chorei foram nos flashbacks ou em algum devaneio de Holly. Mas aí é que está o diferencial que comentei lá em cima: P.S. Eu Te Amo é mais do que está escrito. Ele tem o poder de nos fazer colocarmos no lugar da Holly e imaginar perder alguém que amamos, mesmo sem muitas palavras narradas. E nós amamos, irremediavelmente, o Gerry mesmo antes de começarmos a ler. É como se ele fosse alguém querido e ele, de certa forma, representa justamente isso para quem está lendo. O livro não tem uma escrita poética, ele tem uma narração bem contemporânea, que deixa que o próprio leitor interprete e dite o ritmo. Ele pode ser uma comédia romântica ou um drama se você conseguir resistir às partes engraçadas. P.S. Eu Te Amo pode ser muita coisa, depende de quem vai ler e de como vai imaginar. Depende do que espera do livro e esta expectativa pode deixar a leitura demorada, pois você não encontrará cenas extremamente doloridas e tristes, você pode encontrar indícios de que elas aconteceram e caberá à sua imaginação “vive-las” ou não.

Jane Lara 17/07/2010

Lindo!!!
Simplesmente uma história de amor... Pra ler e guardar na alma...Amei o livro... Amei o filme( que pra dizer a verdade é bem diferente )...

Uma história pra refletir e guardar na alma!