Exorcismo

Exorcismo Thomas B. Allen




Resenhas - Exorcismo


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Aline 07/09/2017

Livro bem interessante como uma compilação de fatos, mas acaba se tornando agoniado pela repetição do exorcismo todo dia. Mas pra quem está interessado em estudar sobre exorcismo e coisas do tipo, é um livro bem rico e detalhado.
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Andre Felipe 06/09/2017

Derrapa no ciclo de redundâncias presentes na narrativa.
Exorcismo, do autor Thomas B. Allen, é um livro sobre o qual tinha minhas desconfianças. Ao começar a lê-lo me deparei com uma escrita fluida e interessante, mas que pecou em sua linha narrativa, perdeu a força na originalidade e se tornou apenas mais uma história de possessão (ainda que tenha como argumento a seu favor, o fato de ao menos essa história, ser a original). A história, narra o drama de um garoto chamado Robbie Mannhem que após a tia, descrita como espiritualista, ter falecido, começa a presenciar junto a sua família fenômenos paranormais e pouco a pouco vai sendo impactado por alguma força estranha. Essa mesma tia, quando viva, presenteou o menino com uma tábua Ouija. Após a situação piorar, a família vai em busca de ajuda e acaba sendo auxiliada por padres, das mais diferentes denominações religiosas, que terão uma longa jornada para ajudarem a família Mannhem até o ultimo recurso: o exorcismo.

HISTÓRIA
A história do livro, apesar de interessante, é a mesma já vista em diversas mídias diferentes. Torci pra achar elementos que ofuscassem a sensação de que já havia visto aquilo em algum lugar. Mas não obtive êxito. Foi previsível e pouco estimulante pra mim. Ainda assim, existiam momentos em que a atmosfera do horror se fazia presente. O diário no qual o livro foi baseado está disponível como uma segunda parte da mesma história. Mas a não ser pelo objetivo de se ter um material completo, insistir na leitura do diário soou meio redundante pra mim, pois é a mesma história. Sendo assim, deixo apenas 2 ** pra história que, apesar de interessante (por ser baseado em fatos reais e a principal origem do plot mundialmente conhecido do livro e filme O Exorcista), não teve nada do que já estamos acostumados a ver.

NARRATIVA:
Guardadas as devidas proporções, houve um início promissor e bem estimulante por parte do Thomas B. Allen. No entanto, a partir do 5ª capítulo, a história começa a se concentrar mais em explicar o quê cada um daqueles padres faziam antes de se depararem com a suspeita de possessão. É compreensível que as explicações do autor forneçam mais profundidade e entendimento sobre quem é cada pessoa que se envolve com o exorcismo. A grande lista de curiosidades que nos são apresentadas, conseguiu me passar bastante conhecimento de práticas e teorias difundidas nesse universo teológico. Talvez tenha sido na apresentação dessas regras e peculiaridades religiosas, logo no início, que o livro tenha mais me agradado: com regras para se definir se alguém está possuído ou não e como se portar diante dessa situação tão complicada. Mas chega uma hora que cansa. O autor conduz a história por um ciclo vicioso que culmina numa narrativa redundante. E antes do fim, ainda somos presenteados com o diário do padre, que serviu de norte para o escritor. A sensação de redundância só aumenta. Dessa forma, chego a conclusão de que Allen poderia ter enxugado um pouco mais a quantidade de páginas. Nota 2 **.

PERSONAGENS :
Antes de tudo, devo comentar que coloquei “PERSONAGENS” logo acima, mas se tratando de um suposto caso real, tenha em mente que aqui todas as pessoas citadas realmente existiram. Outro fato que ainda não havia mencionado é que o nome dos componentes da família foram trocados por um fictício. Dito isso, o objetivo aqui é definir se um elemento tão importante pra leitura quanto os “personagens”, foi apresentado e aprofundado de uma maneira positiva para a leitura. Dito isso, posso afirmar que durante todo o livro não consegui me conectar em momento algum com o personagem do garoto, Robbie Manheim (ou Roland Roe, nome original, segundo dizem). A grande lista de autoridades religiosas que nos são apresentadas, principalmente os mais ativos no processo do exorcismo, são apresentados com bastante foco em cada background, mas ainda assim, a conexão com os personagens foi mínima. Talvez os personagens com maior grau de empatia tenha sido o reverendo William S. Bowdern e a mãe do garoto, Phyllis Mannhem. Nota 2 **.

RELEVÂNCIA:
Aqui pode-se inferir a real importância da obra. Ela passa uma mensagem relevante ou ainda, é uma forma de entretenimento eficiente ? A resposta é: em partes. Até certo ponto, a história do livro serviu de base para o livro e filme que revolucionou o gênero do horror. Ainda assim, o livro só veio depois do estrondoso sucesso do filme dirigido por William Friedkin e de alguma maneira transparece ter pegado ponga nesse sucesso para persuadir o público. Por outro lado, a história não tem nada de novo e ainda que seja a origem de tudo, só foic conhecida depois de suas derivações mais famosas. Não li o livro do William Peter Blatty, mas imagino que na ficção a história tenha se saído bem melhor. Pelo fato de ter sido a inspiração por trás de “O Exorcista” e conter o diário no qual Blatty se baseou, dou 3 estrelas ***.

EDIÇÃO:
A edição da Darkside Books, em contraste com a qualidade dos tópicos anteriormente abordados, dá um show a parte. Capa dura, arte de capa bem interessante com um detalhe meio rígido na figura da cruz branca em sua capa. Boa diagramação, fonte e com uma arte belíssima reproduzindo uma tábua ouija na guarda e folha de guarda. Destaque também pra um marcador de brinde em formato de planchette (a pequena paleta que se move sobre o tabuleiro). O visual arrojado e cheio de detalhes minuciosos acabou constatando que o ponto forte do Exorcismo é mesmo a edição. 5 Estrelas *****.
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Exorcismo é um livro interessante pra quem está curioso em saber a origem de um dos maiores sucessos da história do cinema, além de contar com a explicação por trás do que é ou não permitido, tal qual, o processo real em torno de um exorcismo. No entanto, derrapa nas redundâncias presentes na narrativa e foi prejudicado por ter sido lançado depois do filme e livro. Nota: 2,8 (***).
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AmadosLivros 15/08/2017

O pastor admitiu a derrota. Como um dos pais de Robbie relembrou, Schulze disse em voz baixa: 'Vocês precisam ver um padre católico. Eles sabem o que fazer em casos assim'."

Quem aqui não se lembra de Regan McNeil - interpretada por Linda Blair -, a garotinha do filme e livro O Exorcista que era possuída por demônios e girava a cabeça em 360º? Muita gente morre de medo dela até hoje. Mas você sabe de onde veio a inspiração do William Peter Blatty para escrever essa história de terror de sucesso? Pois meus caros, eu vos apresento Exorcismo, escrito por Thomas B. Allen, que traz o caso real do exorcismo do garoto Robert "Robbie" Manhein* em 1949, que inspirou o sucesso O Exorcista (e tantas outras obras de ficção)!

"Ora pro nobis"

Antes de mais nada, é necessário que você pegue todos os seus preconceitos sobre histórias de terror, sobre histórias de possessões e de exorcismos, todos os estereótipos que os filmes hollywoodianos enfiou em sua cabeça, e jogue-os no lixo. Ai sim, você pode voltar aqui e ler esta resenha ou ler o livro. A realidade é muito mais impactante e perturbadora que a ficção, não importa qual a sua crença ou a falta dela. Os fatos contidos nessa obra, quer você acredite nessas coisas, quer não acredite, trarão um grande choque sobre a sua visão das coisas sobrenaturais. Se isso fizer você se sentir melhor, apegue-se à suas crenças (ou descrenças), faça o sinal da cruz (ou não) e venha comigo!

Esse livro não é mais uma obra de ficção sobre exorcismos. É um trabalho minucioso, dedicado e bem estruturado. Um estudo de caso - como o próprio padre Bishop nomeou - da possessão de um garoto note-americano de 14 anos por demônios no ano de 1949, em Maryland. Esse estudo de caso, narrado em diários, foi o pano de fundo para o jornalista Thomas B. Allen, que explorou o caso do garoto em seu livro Exorcismo, de 272 páginas, republicado pela editora DarkSide Books aqui no Brasil este ano, com tradução de Eduardo Alves.

O que o autor de Exorcismo fez foi investigar um caso real e publicá-lo em livro. Ele entrevistou algumas pessoas ligadas ao caso, inclusive o padre Walter Halloran, que o entregou uma cópia do diário escrito pelo padre Raymon J. Bishop, um dos membros que ajudaram e acompanharam o desenrolar do exorcismo de Robbie. Com base nos relatos e nos registros dos diários, Thomas B. Allen descreveu desde os primeiros dias em que Robbie começou a brincar com uma tábua de Ouija – instrumento usado por espiritualistas para se comunicar com os espíritos –, até a progressão e as crises, com os inúmeros rituais de exorcismo para tentar salvar a alma e a vida do garoto.

"Esse tipo de fenômeno era o comportamento típico de um poltergeist, inevitavelmente centrado ao redor de um adolescente. Perturbador? Sim. Enigmático? Com certeza. Mas demoníaco? Talvez."

Tudo começou quando a tia de Robbie, Harriet, uma mulher espírita, ensina para o garoto, nascido e criado como cristão luterano, como brincar com sua prancha de Ouija. Após a morte da mulher, o garoto começa a tentar entrar em contato com a tia e aos poucos vai se mostrando afetado, com crises de histeria, além da própria casa, que parecia estar possuída por um poltergeist. A família, então, busca ajuda de um pastor luterano. O pastor primeiramente acredita que o menino podia sofrer de PES (Percepção Extrassensorial), uma espécie de habilidade sensitiva que é estudada pela parapsicologia, ciência que estuda fenômenos tidos como paranormais e busca uma explicação científica para os mesmos. Mas depois de algumas tentativas falhas de ajudar Robbie, o pastor desiste e aconselha a família a procurar um exorcista (se um pastor chegou ao ponto de recomendar um padre católico, é porque a coisa estava feia).

"O sacerdós Christi, tu scis esse diabólum.
Cur me derógas?"

O que a princípio pareceu ser um caso de poltergeist, foi evoluindo para algo mais perigoso. Os padres, familiares e vizinhos que visitavam Robbie não tinham conhecimento do que acontecia no quarto do garoto. Objetos se moviam sem que ele encostasse, marcas e arranhões apareciam pelo seu corpo e as primeiras suspeitas que os pais de Robbie tiveram foi de que se tratasse da tia Harriet, tentando se comunicar através do corpo do menino. Com o passar da leitura, vemos que se trata de algo muito mais sombrio que a tia Harriet, algo mais demoníaco. São feitas várias tentativas de sair de casa, para ver se o problema seria no quarto do garoto ou na residência, mas as ocorrências sobrenaturais continuam persistindo e perseguindo-o, não importa onde ele esteja, até mesmo em solo sagrado!

"Por favor, por favor, me leve para casa, implorou. Ele sabia que o pai iria voltar para Maryland no dia seguinte. Por favor. Não aguento mais. Estou ficando maluco. Nunca antes Robbie emergira de uma série de episódios (de possessão) sabendo conscientemente que estivera em um."

Mais e mais os padres se esforçavam para exorcizar o demônio do garoto, porém, mais e mais a criatura parece ganhar forças. Se no livro de ficção de William Peter Blatty sentimos a tensão aumentando com o passar das páginas, em Exorcismo não poderia ser diferente – afinal o bambear das pernas começa com essas duas palavrinhas: "fatos reais". Uma verdadeira batalha entre o bem e o mal. As inúmeras tentativas e reviravoltas prendem o leitor até o final do livro, bem como as informações extras sobre outros casos mais antigos de exorcismo, como o de freiras em um convento na França no século XVII, e outro de uma mulher possuída nos Estados Unidos, já no século XX.

Preciso falar em como a diva Darkside Books caprichou em mais esta edição? Acho que não né? Todo mundo já sabe disso, pelas fotos você já tem uma ideia: capa dura, réplica da tábua de Ouija internamente, marcador em formato de planchette, fitinha marca-página, o desenho da cruz na capa em auto-relevo e texturizado, um cuidado incrível. Encontrei poucos erros de edição, mas nada que prejudicasse a leitura (também não sei se isso é em todos os exemplares). As folhas grossas e um pouco amarelas, com letras em fonte e tamanho excelentes para a leitura. Eu quero dar um beijo na Darkside Books por proporcionar tantas edições tão bem trabalhadas e belíssimas! Vem cá linda, deixa eu te abraçar! ♥

Thomas B. Allen sabe como contar uma história! Publicada originalmente nos EUA em 1993, Exorcismo continua sendo uma ótima fonte de estudo e entretenimento para quem gosta de terrores psicológicos, principalmente porque fontes baseadas em fatos reais de exorcismos estão se tornando mais escassas. A obra com certeza inspira centenas de pessoas até hoje, principalmente os interessados em entender melhor os fenômenos espirituais e paranormais da possessão demoníaca.

Desde o mais cético ao mais crente, Exorcismo consegue te deixar preso à história, curioso para saber o desfecho do caso. Eu não vou contar aqui, mas se você quiser, encontra até mesmo na Wikipédia o resultado desta história. Ainda assim, recomendo ler o livro, pois tem muito mais detalhes interessantes. Apesar de ser cristã católica, sou como São Tomé, só acredito mesmo vendo. Mas eu sou uma "Santa Tomé" diferente, NÃO FAÇO a menor questão de ver pra crer, estou bem assim, viu rsrs? Boa leitura, claro, por sua conta e risco!

"Livrai-nos de todo mal, amém."

*O nome do garoto foi alterado para preservar a real identidade da vítima.

OBS: Na postagem do blog é possível ver várias imagens do livro. Só acessar o link a seguir. :3

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/07/livro-exorcismo.html
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Larissa @laridallabrida 28/06/2017

Livrai-nos do mal, amém
E ai galerinha, tudo na boa?
Hoje estou aqui para contar um pouquinho sobre o livro "Exorcismo". Talvez você não saiba, mas o filme "O Exorcista" foi baseado em fatos reais. Sim, uma criança foi possuída por um demônio e deu origem ao filme que marcou época. Claro que o longa foi bem mais sensacionalista, mas pode acreditar que os fatos reais são de deixar qualquer um com os cabelos arrepiados.

Essa obra é toda uma pesquisa realizada por Thomas B. Allen, jornalista que explorou a fundo a história do menino Robbie (nome fictício), possuído em 1949. O jornalista fez entrevistas com muitas pessoas, incluindo o padre Walter Halloran, que deu o diário contendo todas as anotações do exorcismo.

Pense que obra maravilhosa, todo o diário contendo todos os detalhes de um exorcismo real estão presentes nessas páginas. Digo que esse livro é uma peça indispensável na estante de quem gosta dos assuntos do sobrenatural.

O livro é dividido em 3 partes, onde a primeira mostra toda a história de Robbie e de sua família, como tudo começou e terminou. Acompanhamos apreensivos toda a saga de uma família desesperada por uma explicação referente aos fenômenos sobrenaturais que afligiam a todos. Barulho de arranhões no quarto, a cama chacoalhando, objetos voando, marcas de garras aparecendo na pele de Robbie e noites e mais noites de puro desespero. Psicólogos, psiquiatras, médiuns, pastores luteranos e padres católicos, inúmeras foram as pessoas que tentaram ajudar e explicar as coisas estranhas que aconteciam com Robbie, até que finalmente chegaram ao veredito, Robbie estava possuído por uma força maligna e somente um ritual de exorcismo poderia colocar fim em tudo isso.

A segunda parte mostra Thomas B. Allen conversando com o leitor, e mostrando outras possíveis explicação para os fenômenos. Ele entrevistou várias pessoas, como psiquiatras que dizem que o que aconteceu com Robbie foi um caso de esquizofrenia juvenil. É evidente que nem todos acreditam que era um caso de possessão demoníaca, sempre tem gente que acredita em outras coisas, e isso é exposto nessa segunda parte. Várias opiniões e teorias. Isso faz com que o leitor pense, reflita e tira suas próprias conclusões.

[CONTINUE LENDO RESENHA NO BLOG]

site: http://www.quatrosentidos.com.br/2017/06/resenha-exorcismo.html
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Victor.Carvalho 21/05/2017

Livro arrepoante
Este livro é fantástico. Realmente consiguimos nos sintir em um filme de terror, onde muitas vezes chegamos a nos arrepiar. Quem gosta de filmes de terror e de uma boa história tem que ler este livro.
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Rittes 19/05/2017

De novo, o exorcismo
Já havia lido há alguns anos a edição da Nova Fronteira e, confesso, fiquei impressionado. Principalmente por não acreditar nessas coisas. A edição da DarkSide, no entanto, acrescenta muito material novo, inclusive o diário do padre responsável pelo exorcismo. Pode até parecer, em princípio, uma leitura entediante, mas a disposição do leitor em saber mais sobre o fenômeno deve superar a aparente mesmice. Vale a pena.
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Veronica @gatonolivro 28/04/2017

O livro conta o exorcismo de um menino aqui chamado de Robbie para proteger a identidade real da pessoa em 1949. Tudo começa quando a tia passando algum tempo com a família traz um tabuleiro ouija para o menino, a tia morre algum tempo depois, em seguida a família começa a presenciar acontecimentos estranhos no quarto do filho, arranhões na parede, no chão e até no corpo do garoto, moveis se movendo sem ninguém tocar. A família em desespero procura a ajuda de um pastor luterano que aconselha procurar um medico e em seguida um padre católico, tentando descobrir a causa possível psicológica, poltergeist, e por ultimo possessão demoníaca.

Escrito por um jornalista, parece bem imparcial tendo relatos de vários tipos de pessoas presentes durante o exorcismo e tudo é bastante explicado, da hierarquia dos padres jesuítas, a teologia católica então qualquer um pode entender.

Fica um pouco repetitivo no meio, já que o exorcismo leva dias, com o mesmo ritual sendo repetido dia após dia, cheio de frases em latim.

Originalmente lançado em 1993, então depois do lançamento do livro e do filme Exorcista, com um breve relato de como o autor William Peter Blatty conseguiu suas informações, os acontecimentos no set do filme. O que a mídia falou sobre o caso, na maioria sensacionalistas.

No final se descobre o que aconteceu com a maioria das pessoas envolvidas que viveram normalmente, fora um padre que foi afetado pelo caso e a casa da família que foi considerada assombrada pela vizinhança até a sua demolição.

Concluindo com possíveis causas psicológicas que ele poderia estar sofrendo, qual influencia sua tia pode ter tido. Psicólogos, parapsicólogos e padres, de que talvez o exorcismo não fosse necessário, mas tudo aconteceu numa época em que a psicologia ainda usava lobotomia em um possível caso como esse. Tem a transcrição do diário de um dos padres envolvidos no exorcismo no final do livro.

site: https://gatonolivro.blogspot.com.br/2017/04/exorcismo-thomas-b-allen.html
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Jessie / @livrosmeusmimos 21/04/2017

Interessante, contudo um pouco cansativo.
Inicialmente, eu adoro essas histórias com o tema sobrenatural, e esse livro é muito interessante, mas é necessário dizer que há partes do livro são especulações.

O livro conta a história de "Robbie" (nome fictício dado a criança, a fim de preservar sua identidade) que está sendo aparentemente atormentado por forças sobrenaturais. Tudo começou quando a Tia Harriet deu a ele de presente um "jogo" de tabuleiro para que pudesse conversar com o mundo espiritual, sendo ele o tabuleiro Ouija.

Após alguns dias ela morre e ele joga o tabuleiro sozinho, a partir do dia 15 de janeiro coisas estranhas passaram a acontecer em sua casa, tanto Robbie quando sua família presenciaram.

Os padre responsáveis pela investigação e resolução do problema foram os jesuítas padre Bowdern e padre Bishop.

Não posso contar mais nada, pois será spoiler, mas deixo um aviso. Apesar da história ser muito interessante, em alguns momentos pode se tonar um pouco cansativa.

Não há nada que comprove realmente o que aconteceu com Robbie e sua família, tudo que foi descrito neste livro é experiências que as testemunhas viveram e relataram para o autor, principalmente para os padres envolvidos.

A maior parte dos dados da família são falsos a fim de preservar a identidade de todos os envolvidos, no final dos livro há em anexo um diário no qual o padre Bishop relatou em escrito tudo que ele vivenciava e os relatos da família.

Essa história inspirou William Peter Blatty a escrever O Exorcista e em seguida após o seu grande sucesso surgiu o filme, William nunca teve acesso ao diário que esta em anexo, da mesma forma que não conseguiu ouvir com detalhes a verdadeira história, já que todos os envolvidos juraram manter segredo.

Não posso deixar de comentar o quanto a edição é linda, deste os tabuleiros dentro do livro super reais, quanto a capa auto relevo. Estou encantada com a atenção da Darkside para estes detalhes que fazem toda a diferença e tem tudo a ver com o livro.

"Livrai-nos do Mal, Amém"


site: http://livrosmeusmimos.blogspot.com.br/2017/04/exorcismo-de-thomas-b-allen.html
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Ras Jordan 20/04/2017

Bom
Não sou muito fã de livros cuja forma de passar à história se segue num sentido onde o autor não se coloca como um verdadeiro espectador dps fatos, mas sim como um "contador de histórias". Mas tenho que admitir que com este livro consegui imaginar diversas cenas se passando na minha cabeça, outras ficaram meio vagas mas ainda sim conseguia levar.
O livro é muito interessante, a história em si é ótima, mas como é um fato extremamente guardado pelas autoridades da igreja, dificultando muito o trabalho investigativo do autor para conseguir impor mais detalhes, sinto que faltou alguma coisa na riqueza dos detalhes, mas não por culpa do autor. Pelo contrário, parabenizo muito ele por conseguir transmitir uma história de uma forma maravilhosa com os recursos que ele tinha para trabalhar.
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Maiara Lima 19/04/2017

"A covardia não é apenas uma questão de medo ignóbil, ela encolhe a alma."
O livro ‘Exorcismo’, do autor e jornalista americano Thomas B. Allen, é um relato detalhado sobre um caso real de possessão demoníaca, ocorrido em 1949 nos Estados Unidos.

Robbie (que assim como sua família teve a identidade preservada) era um menino de 14 anos, morador da pacata cidade Maryland e que levava uma vida tranquila e normal como qualquer garoto da sua idade, até que em janeiro de 1949 começa a apresentar sinais de possessão. Tudo começa quando Robbie ganha de sua tia Harriet um tabuleiro Ouija. Encorajado por ela e suas histórias espíritas, o jovem passa então a “brincar” com o tabuleiro para se comunicar com espíritos. É após o falecimento dessa tia que fenômenos estranhos acontecem: a família passa a ouvir barulho de arranhões embaixo da cama e passos ao redor dela, objetos se movem sem explicação aparente e tremores no colchão. Inicialmente esses fenômenos acontecem somente no quarto do menino e sempre momentos antes de dormir, mas com o decorrer do tempo acontecem onde quer que Robbie esteja. Assustados e aflitos, a família decide então procurar ajuda médica e religiosa.

‘Exorcismo’ é um livro mais jornalístico, isso fica muito claro na escrita do autor, na escolha das palavras e na forma como ele relata os acontecimentos, sendo basicamente um artigo técnico sobre o caso. Para a criação do livro, Thomas B. Allen usou como base o diário mantido por um dos padres responsáveis pelo exorcismo, fazendo com que o livro fique cansativo e repetitivo, pois descreve detalhadamente as várias sessões, explica termos e conceitos, traz passagens da bíblia que são lidas durante um exorcismo e nos conta um pouco da história e hierarquia da igreja católica. Um fato interessante é que a história desse exorcismo serviu de inspiração para 'O exorcista', de William Peter Blatty.

No final do livro, o autor traz as 26 páginas do diário do exorcismo escrito pelo padre Bishop, que serve como um resumo da história. O livro traz também ‘notas do autor’ e ‘notas dos capítulos’ onde Allen procura elucidar algumas informações. Enfim, não é um livro ruim, a meu ver também não é incrível, mas pode ser bem atrativo para quem se interessa pelo assunto.
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Vanessa França 15/04/2017

https://geeklivroseresenhas.blogspot.com.br/
Exorcismo

de Thomas B. Allen
Editora Darkside Books
Lançado em 2016

*****RESENHA DE ABRIL #89*****

Pode surpreender a maioria dos fãs de horror saber que R.L. Stine e William Blatty começaram como satiristas. Ambos os homens pretendiam seguir carreiras de humor e, quando isso não funcionava, mergulharam os dedos dos pés nas murmúrias do terror e o resto é história. Os mais novos fãs de horror não podem expressar tanta surpresa - afinal, o horror não teve sempre esse humor negro? Não foram feitos muitos filmes de gênero? Ao analisar esta questão, deve-se lembrar que, antes da explosão dos filmes de terror que mexiam com o humor nos anos oitenta, o negócio de filmes de terror era uma arte mais séria, que sofreu críticas sustentadas tanto do clero quanto da censura. Esses filmes e romances não corromperam os jovens? Não foram filmes como Noite dos Mortos Vivos e O Exorcista apenas lixo pornográfico destinado a estimular as massas ou almofada as características duplas nos cinemas?

A segunda parte da história é bem conhecida. Em 1973, o exorcista tornou-se um teste de fogo de nervos para o público em toda a América. Filas enroladas em torno de edifícios à espera de um assento para assistir a um filme que tinha audiências fugindo do teatro. O filme foi nomeado para dez prêmios da Academia, ganhou 2 (incluindo o cobiçado melhor roteiro escrito para Blatty) e uma pontuação de outros prêmios. Foi um sucesso improvável, talvez a primeira vez que o horror foi examinado seriamente. Mas a história do romance é ligeiramente mais matizada.

Depois de um cancelamento de última hora no show de Dick Cavett, William Blatty aproveitou a chance de discutir seu romance no ar. Por quarenta e cinco minutos, ele virou um livro pronto para ser enviado para a editora em um bestseller. Este revival inesperado forneceu a Blatty a possibilidade de discutir um romance que empurrou certamente o envelope comparado a outros sucessos que envolvem Satan (bebê de Rosemary que é talvez o mais extensamente reconhecido). Blatty, um homem de voz suave, com fé genuína, pretendia escrever um "romance de detetive sobrenatural", em que o tema de um padre lutando com a fé foi arrancado na composição. Não seria até que a Legião fosse escrita que o Detetive Kinderman do Exorcista ficaria no centro do palco. Um exame do romance anterior de Blatty Twinkle, Twinkle, Kane Killer! Sugere seu interesse em exorcismos, mas isso também teria que esperar até o Exorcista dar o devido ar da graça.

Blatty, que foi educado por uma mãe profundamente católica na pobreza (como o protagonista do Exorcista, o padre Damian Karras) e depois frequentou uma escola preparatória jesuíta, passou a atribuir aos jesuítas o poder de "pensar" no posfácio do Exorcista . Entrevistas sem fim há quase quarenta anos mostraram que Blatty nunca rescindiu sua declaração original: O exorcista é um livro sobre a fé eo demônio, a luta sem fim entre a humanidade e seu adversário. No entanto, quatro décadas de análise crítica do romance centraram-se inteiramente sobre o papel do gênero no romance, a análise do papel da taxa de divórcio crescente da América e sua aceitação dentro da cultura e preocupações humanas semelhantes relacionadas.

O exorcista nunca teve a intenção de "choque". Embora o romance contenha várias das cenas malfadadas que tornaram o filme lendário - a masturbação do crucifixo, o uso do demônio Pazuzu de "cunting" em referência a Regan - estas cenas foram amplificadas no Filme (uma decisão Blatty enfatizou que o diretor William Freidkin insistiu). Embora os críticos tenham principalmente sublinhado o brilho do som no filme, é muitas vezes o projétil vômito e masturbação que são mais discutidos aspectos do filme. O corte do diretor que contém a cena retrógrada de "aranha" é agora considerado o elemento mais assustador do filme por muitos fãs de horror, e talvez a inclusão desta cena possa ter atenuado a cacofonia dos gritos sobre sexualidade e exploração se ela tivesse sido originalmente incluída. A cena é inócua e sem conexão com o diálogo - Regan desce as etapas da casa para trás em uma contorção impossível (uma que é realmente um sintoma real de posse: contorção inexplicável da moldura) e drools sangue na base das etapas. A cena era provavelmente uma inclusão na parte de Blatty; Blatty, que declarou que o trabalho definitivo de Traugott Oesterreich Possessão e exorcismo: Entre as raças primitivas, na Antiguidade, na Idade Média e nos tempos modernos foi o texto seminal para sua pesquisa (bem como o caso de posse de um menino que inspirou o filme também ).

Embora os críticos tenham sido rápidos em descartar as pacientes tentativas de Blatty de explicar sua intenção por trás do romance, vários fatos do trabalho são ignorados:

O verdadeiro caso de posse que inspirou o romance envolveu um menino, não uma menina. Embora ele reputado exibido o mesmo comportamento como Regan.

Vale 2/5
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Neto.Viana 14/04/2017

Repetitivo ao extremo.
Não é um livro extremamente ruim, mas é tão cansativo e repetitivo que você torce pra acabar logo, foi bem torturante chegar no final, a impressão que eu tive no fim é que uma cena de possessão foi contada de 50 formas diferentes mudando apenas alguns elementos da narrativa.
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Al 11/04/2017

Seria melhor ter chamado os Winchester
Seria melhor ter chamado os Winchester...

"Exorcismo" é o relato mais completo e atual de um caso de "expulsão do demônio".

Pessoalmente, o que mais me chamou atenção nesse livro foi a pluralidade de pontos de vista sobre o assunto. Não se pode negar que T. Allen fez um maravilhoso trabalho ao reunir vários documentos sobre esse caso especialmente famoso.

No entanto esse livro me decepcionou um pouco; pois, uma vez que o filme que se baseou desse "dossiê" sobrenatural é terrívelmente aterrorizante, esperava-se parecido do livro.

Ora, o livro pouco se assemelha a uma narrativa de terror, é na verdade mais próximo de um artigo técnico sobre o caso.

Quanto a história em sim, os envolvidos foram um tanto negligentes; é claramente perceptível o fato de os padres (católicos e luteranos) e até mesmo os médicos estarem "jogando a toalha", ninguém queria assumir a tarefa, os médicos sendo incapazes de tratar o garoto, os padres desacreditando a possessão, etc.

Bowdern e Bishop foram praticamente obrigados à tarefa, é Halloran foi "arrastado" a ele (todos jesuítas). Como se isso não fosse o suficiente, o procedimento durou mais de um mês e sempre provocará muita dor física e psicológica no garoto, além de desgastar de maneira absurda os padres jesuítas. Tenho certeza que os caçadores fariam um trabalho melhor.

Ah, o livro não é ruim, na verdade ele é bem interessante, porém é um "relatório" e não uma narrativa assustadora.

Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima.

PS. O designer da Darksider é incrível.
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Biscoelho 07/04/2017

Esse livro é muito bom e conta o que realmente aconteceu, só que com o tempo o livro se torna completamente cansativo por sempre falar todos os detalhes de forma repetitiva, o pior é que o capítulo "o diario do exorcista" é um resumo de toda a história, se alguém só for ler esse capítulo vai saber da história o mesmo tanto que vc que leu o livro todo.
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Anne 31/03/2017

Minha Opinião
Bom.. eu comprei o livro com muitas expectativas.. e acabei me decepcionando um pouco.. esse livro conta tudo que aconteceu no caso real de exorcismo.. e apesar de conter muitos detalhes, me lembra mais um ensinamento de como ser um exorcista ou algo assim. A história em sí, achei muito parada, não me deu medo, não me deu vontade de ler sem parar.. eu só queria que acabasse logo. É muito estendido os detalhes.. não foca muito no menino do livro e sim no padre.
Bom, a parte maravilhosa é a edição, o livro é capa dura, é lindo e tem um tabuleiro ouija dentro.. eu AMEI isso.
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