Resenhas - Um Acordo De Cavalheiros

Aione 06/06/2017

Em sua estreia pela Bertrand Brasil, Lucy Vargas traz mais do que um romance de época erótico para os leitores de Um Acordo de Cavalheiros: mesclando uma leitura deliciosamente envolvente e cativante com pitadas de humor, mistério e drama, a autora garante uma obra digna do patamar de melhores do gênero que já tive a oportunidade de ler, capaz de transmitir uma mensagem incrível sobre o empoderamento sexual feminino.

Dorothy Miller é uma dama de reputação impecável. Ao menos, a reputação que todos conhecem. Órfã e dependente do tio, ela faz de tudo para continuar sendo bem-vista, principalmente porque sua prima mais nova, Cecilia, que acaba de debutar, está sob seus cuidados e depende dela para conseguir um bom contrato de casamento. O que ninguém sabe é que Dorothy guarda seus próprios segredos – e culpas -, responsáveis por ela continuar solteira, mesmo já tendo atingido a tardia idade de 26 anos. Até que ela acorda na cama de Tristan Thorne, o Conde de Wintry, o qual propõe a ela um acordo ainda mais surpreendente do que o fato dela já ter se permitido chegar tão longe com ele: que se tornem amantes.

Um Acordo de Cavalheiros já começa ganhando destaque em relação às demais obras do gênero: logo na primeira cena, temos Dorothy acordando ao lado do maior libertino da sociedade a qual ela pertence. Dessa maneira, não há a narração de como a química entre eles acontece, após ambos resistirem a ela (algo bastante comum em livros semelhantes). Não. Temos já a consolidação dessa primeira etapa e, então, o desenrolar dela, no qual acompanhamos o desenvolvimento da paixão e relação entre as personagens. Além do diferencial, o início inusitado da trama já antecipa uma de suas maiores características: Lucy Vargas escreveu uma história, sem dúvida alguma, extremamente moderna, ainda que ambientada em pleno século XIX.

É fato que muitas obras de época trazem a questão da sexualidade feminina como um de seus principais temas, apresentando mocinhas em descobrimento desse seu lado e desejando algo a mais do que um simples acordo matrimonial. Porém, ainda que essa temática esteja também presente em Um Acordo de Cavalheiros, é a maneira de como foi abordada que a torna especial. Lucy Vargas apresenta, na figura de Tristan Thorne, um homem completamente a frente não só deu sua própria época, mas, em muitos aspectos, de nossa própria. Ele faz parte do processo de aceitação de Dorothy sobre sua sexualidade e, acima de tudo, da noção dos direitos dela sobre seu próprio corpo, algo que ainda precisa ser discutido (e muito) em pleno século XXI. E mais do que o clichê do libertino que tem medo de se comprometer com alguém e prefere se afastar de qualquer envolvimento emocional, os motivos do Conde, aqui, são outros, capazes de trazer, ainda, mistério para trama e a sutil abordagem de assuntos de extrema importância na contextualização do rigor e severidade da época a qual abriga a história.

Não bastasse essa questão, a autora inova por não trazer a famosa fórmula do personagem redimido, que acaba sendo, de alguma maneira, modificado e salvo pelo amor que vem a sentir. A mensagem trazida em Um Acordo de Cavalheiros é muito mais real e próxima do verdadeiro significado do amor: o de se amar alguém como se é, quando o sentimento, mútuo, envolve tanto companheirismo quanto respeito entre ambas as partes.

Para a lista de qualidades de Um Acordo de Cavalheiros, está, sem dúvidas, a deliciosa escrita de Lucy Vargas. Em terceira pessoa, a autora desenvolve uma narrativa completamente envolvente e apaixonante, carregada de momentos de humor – foram várias as passagens em que me peguei rindo com os diálogos entre as personagens – e paixão. Nunca uma obra erótica se mostrou, para mim, tão romântica e intensa quanto as cenas aqui desenvolvidas. Mais do que descrições sobre os momentos a dois, Lucy Vargas explora sentimentos e emoções, trazidos a nós com uma sensibilidade ímpar.

Um Acordo de Cavalheiros saltou para minha lista de romances de época favoritos, que não deixa absolutamente nada a desejar a outras obras renomadas do gênero, incluindo no cenário internacional (e vale dizer que o livro de Lucy me agradou mais do que muitos outros trazidos de fora). Sendo uma história capaz de entreter e causar suspiros, indico aos admiradores do gênero sem pensar duas vezes.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2017/06/06/resenha-um-acordo-de-cavalheiros-lucy-vargas/

Hester1 16/04/2018

Não vou dizer que não gostei. Achei o começo ótimo depois ficou chato, enfadonho. O casal tem química, são interessantes e tb engraçados, Acho apenas que a autora se estendeu demais. Ficou monótono com uma trama que não prendeu totalmente. Mas o romance dos dois é gostoso. E ficou uma brecha para continuação, que, na minha opinião seria sofrível.

Dany Maria 02/02/2018

2,5 estrelas
Esse foi o primeiro romance histórico que li da Lucy Vargas, autora que curto muito seus romances contemporâneos...e bom, foi uma grande decepção, pois a premissa é ótima, a Lucy escreve super bem (não deve em nada a autoras de renome no histórico) e o começo do livro é bem envolvente, com uma tensão sexual inebriante entre os protagonistas, porém logo mais o romance e a história começaram a ficar massante para mim, e algumas partes me deixaram irritada.

Pontos positivos: capa LINDA; não vi erros nessa edição física; a autora escreve muito bem, sabe ambientar as cenas com riqueza de detalhes e sensibilidade; as cenas mais quentes entre o casal são super sensuais sem ser vulgar, realmente a autora cumpriu o que prometeu sobre ser um romance bem sensual, tudo na medida certa!

Pontos negativos: Achei que depois do primeiro encontro deles a história ficou um pouco repetitiva, sempre naquilo de esconder o romance da sociedade e se encontrarem escondidos, mas quando o romance muda um pouco disso, acaba ficando menos interessante ainda...eu não sei o que aconteceu exatamente, só sei que durante o desenvolvimento do romance acabei perdendo o interesse neles, não me vi torcendo e nem apegada á eles :/ Talvez isso se deve ao fato da personagem que mais me irritou no livro, a mocinha!
Eu não gostei da protagonista Dorothy, não acho ruim seus pensamentos de liberdade feminina e tudo mais, só que algumas coisas não pareciam se encaixar com a época que o romance é retratado, sem falar que achei ela chata, prepotente e hipócrita ás vezes. A gota d'água foi uma briga que ela teve com sua família, achei ela tão hipócrita criticando um comportamento sendo que ela estava fazendo o mesmo, a única diferença é que era escondido, além disso achei ela implicante e chiliquenta...enfim, não engoli, e quando você já não curte a protagonista a história já começa a desandar né... Sobre o mocinho, apesar de achar ele bem másculo, gente boa e sedutor, achei ele moderno demais, melhor dizendo, ele tinha opiniões sobre liberdade feminina que deixariam as feministas bem contentes, e eu ficaria bem contente com esses pensamentos se a fosse um livro contemporâneo, por que aqui não parece se encaixar sabe... não queria que ele fosse um machista, longe disso, mas como eu mencionei, estranhei seus pensamentos, não se encaixava com o que poderia ser da época. Além disso, outra grande decepção foi a autora enfiar no meio o mistério sobre a morte da tia do Tristan, por que foi muito massante e nada interessante essas partes, ela poderia só ter pincelado, mas dedicou capítulos e capítulos separados á isso, partes essas que na minha opinião não fariam nenhuma falta.

De forma geral não curti, mas pretendo ler outros históricos da autora, não vou desistir dela por conta desse livro apenas, e se eu não me engano esse livro faz parte de uma série e terá mais livros, que eu claro lerei, e espero fervorosamente gostar mais!

Analu. 19/07/2021

Que delícia de livro!
Eu tava com saudades de um livro de época e esse livro foi tudo que eu tava procurando. Pense num livro envolvente, engraçado e com muitos diálogos maravilhosos!
Cada vez que eu pegava ele pra ler ficava sorrindo que nem uma idiota, porque o Tristan meus amigos, te deixa no chão!
Em 3% de livro eu já estava cadelizando horrores ?. Ele é o clássico libertino, debochado, engraçado, fala o que pensa e não tem medo dos seus sentimentos. Dorothy também não fica pra trás, uma personagem feminina bem a frente do seu tempo MARAVILHOSA. O casal tem muita química, construindo um clima agradável me levando bons surtos e suspiros pelo livro todo.
Super recomendo, eu amei, achei a coisa mais linda! E enaltecendo nossa literatura nacional pra quem tem preconceito, apenas leia! Lucy Vargas arrasou ??

Mandy_livros 19/01/2023

PERFEITO
PERFEITO!!!
MOCINHO A frente de seu tempo, protagonista forte que sabe o que quer. Maravilhoso!!! O livro é impecável, todos deveriam ler.

Thaís 10/04/2021

Um dos melhores romances de época da minha vida!
Eu sempre quis ler algo da Lucy Vargas e, graças a um clube de leitura, pude finalmente colocar as minhas mãos em Um Acordo de Cavalheiros e confesso que não consegui largar até a última página.
A história de Tristan e Dorothy começa da forma mais diferente que já vi em todos os romances de época que eu li, são dois desconhecidos embarcando numa aventura até então desconhecida para um deles e criando um profundo laço de amizade e desejo, laço esse que só cresce a cada página que se passa.
E engana-se quem pensa que o livro é resumido apenas ao casal principal e seu romance cão e gato tão apaixonante. A autora conseguiu mesclar uma trama romântica e sensual da Londres da década de 1810 com mistério e suspense a ser resolvido, fazendo com que o leitor crie diversas teorias sobre o que está acontecendo e como vai ser resolver, tentando resolver tudo como bons aspirantes a espiões.
Confesso que, no início, essa parte mais misteriosa não me chamou muita atenção por ser muito lenta e desenvolvida aos poucos, fato que me fez precisar tirar 0.5 de nota juntamente com os capítulos gigantes que cansavam um pouco a leitura. Apesar de estar muito empolgada com o livro, capítulos grandes não são algo que me chamem a atenção.
No entanto, volto a elogiar a riqueza de detalhes que não eram, de forma alguma, equivocados de estarem presentes no livro. Todos os detalhes e cenas eram narrados de forma visivelmente palpável, e todos os personagens tiveram sua função devidamente mantida, sendo todos importantes para a história.
A ambientação aqui apresentada se mostrou maravilhosa e seguindo a risca as normas sociais da Londres do início do século XIX, com as devidas inspirações facilmente detectadas e com uma nota da autora fantástica.
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Adorei o livro com todo o meu coração, me emocionei, derramei lágrimas de tristeza, de alegria, de felicidade, de emoção, ri até a barriga doer e morri de amor. Adoro quando os romances (de época ou não) conversam comigo dessa forma. Tristan Thorne virou um mocinho que roubou meu coração e Dorothy Miller uma mocinha que se tornou uma grande inspiração de força, coragem, inteligência e amor. O relacionamento dos dois é incrível, baseado em conversas francas, honestidade, amizade, desejo e paixão. Particularmente, eu amo quando os mocinhos se sentem confortáveis o suficiente um com o outro para manter uma implicância saudável, engraçada e de aquecer o coração, ao mesmo tempo em que são grandes amigos e amantes que não sabem viver um sem o outro.
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Lucy Vargas, muito obrigada por ter escrito essa obra de arte. Espero um dia ler todos os seus outros romances, e espero vê-la se aventurando com tanto carisma assim num romance de época que se passe no Brasil.

crislane.cavalcante 01/07/2017

Um acordo de cavalheiros
Quando a Lucy disse que o seu livro seria sensual e que o Tristan seria sem vergonha, sem pudor que nem o Sean Ward ela não tava brincando! Fui completamente surpreendida na primeira página com aquela cena, fiquei: o quê? como assim? mas já? que povo rápido no gatilho rsrs E as surpresas não pararam aí não! pelo contrário, Wintry é um homem que vê as mulheres não como objetos sexuais, seres inanimados incapazes de serem donas de si, de ter opinião, donas dos seus corpos e desejos. Me agradou bastante a autora ter colocado o mocinho como um homem a frente do seu tempo, um homem que não se conformava em apenas casar com uma dama jovenzinha com vento na cabeça só pra reproduzir e perpetuar o título, pelo contrário o conde é um homem que preferiria gastar toda a fortuna com suas diversões e com as melhores cortesãs da Inglaterra só pra matar de raiva seus inúteis familiares. E a srta. Miller? Uma mulher que mesmo na sua limitação, mesmo não conhecendo bem sobre essas ideias avançadas do devasso do conde já tinha uma noção do que não queria pra sua vida e quando faz um acordo com o lorde mais imoral dos últimos anos de Londres ela começa a entender que ela é dona do seu corpo e desejo e que não tem nada demais desfrutar disso. Poderia escrever mais linhas acerca desse livro maravilhoso da Lucy mas não quero dar spoiler pra quem ainda não leu. Só posso dizer que está muito bom e surpreendente, não temos aqui um típico romance de época em que o foco principal seja o matrimonio mas outros elementos. Me diverti bastante com as últimas páginas e quando terminei de ler a última linha do último capitulo fiquei desejando mais uns capítulos ou melhor um epílogo. Fiquei muito curiosa com alguns personagens que apareceram e se terão um livro. Mais uma vez indico a leitura de mais um romance dessa autora fantástica!

Caro 26/09/2019

Oi gente!
Eu comprei esse livro em pré venda há tempos, adoro a escrita da Lucy, mas sempre deixava ele para trás. Por que demorei tanto?
Dorothy é uma mulher solteira, órfã, que vive de favor na casa do tio. Seu objetivo de vida é conseguir que sua prima tenha um casamento maravilhoso. O problema é que essa prima é a mocinha mais safada que existe em Londres.
Por isso, quando Dorothy acompanha a prima em uma festa no campo, conhece o famoso Conde Wintry, Tristan Thorne (amo esse nome).
Sua fama inclui os piores atributos que um homem poderia ter. Um libertino nato, cheio de segredos.
Quando em uma noite, Dorothy acorda na cama do conde, não tendo ideia de como parou lá, sabe que sua vida jamais será a mesma, ainda mais quando ele 'sugere' um acordo.
O fato é que o conde está interessado em Doty. E ela, que sempre viveu exatamente como a sociedade manda, também não consegue esquecê-lo.
Ah minha gente! As tardes desses dois são interessantíssimas!
Tristan como disse, é um homem misterioso. Conforme passamos as páginas vamos descobrindo camadas e mais camadas. Não é só um lorde vivendo em meio ao ócio, ele busca vingança para as pessoas que causaram mal a sua família. E o que descobri dele me deixou passada!
Um acordo entre cavalheiros é um romance entre duas pessoas completamente diferentes que é enredado no meio de intrigas, muita sensualidade e paixão. Aliás, achei bem diferente dos romances água com açúcar. Com certeza você vai perceber esse 'algo a mais'.
Lucy Vargas é uma das primeiras autoras de romance de época que li e a escrita dela me encanta, sempre!
Recomendo muito!
5 estrelas

du 11/07/2021

FAV
MANO MANO, pq eu demorei tanto pra ler??
ok, 2 meses praticamente lendo esse livro mas um adendo: tenho muita dificuldade em terceira pessoa e alguns capítulos maiores.
não gosto tanto de romance de época por conta das mocinhas, mas esse livro não tem nada de fragilidade na mocinha, é diferente de tudo que já vi, tem espiões, MUITA autenticidade nos personagens
o hot desse livro é perfeito, não tem como não se apaixonar pelo Tristan e amar o casal
eu comecei a não querer nem ler quando tava chegando no final pq eu não queria ficar sem eles, enfim, medo da ressaca
LEIAM

@najara_lena 08/11/2018

Um acordo de cavalheiros com receita
Não se envolva com ele. Não beba com ele. E jamais termine em sua cama .... hoje vamos falar um pouquinho do lorde mais diabólico de Londres, ele é Lorde Wintry (Tristan), o protagonista principal do livro Um Acordo de Cavaleiros da autora Lucy Vargas.
Este romance é uma mistura de romance de época com literatura ?hot?, mas apesar de ser bem sensual e com descrição de cenas um tanto quanto explícitas, não é um livro vulgar. E sim, ele vai te deixar de bochechas vermelhas e olhos brilhantes, mas é uma leitura gostosa e dinâmica.
Neste livro também temos a nossa mocinha principal, a encantadora Dorothy Miller, uma moça de comportamento irrepreensível que depois de ficar órfã vai morar com seu tio, que ficou responsável por ela como forma de gratidão. Por ser tão bem acolhida, ela passa a cuidar da prima. O tio que a acolheu está doente a algum tempo e a morte dele se torna eminente. Determinada a ajudar sua prima a ter um futuro digno antes do seu tio partir, Dorothy vai como acompanhante na atual temporada de Londres para achar um marido para sua prima um tanto desajuizada.
O que ela não esperava era que iria acabar na cama do Lorde mais escandaloso e perigoso de Londres, após umas taças de vinho a mais. Dorothy diferentemente da maioria das mocinhas da temporada não está a caça de um marido para si, pois já traçou seu destino. Determinada a não se casar e ser dona do próprio nariz, um fato um tanto quanto ousado na época, ela não pretende depender de um homem para sobreviver.
Totalmente arrebatado pela determinada dama, Tristian decide que a quer como amante. Sim minha gente ela topa. Eis que surge o famigerado acordo de cavalheiros, Tristian tem a mente um tanto quanto liberal para a época e além de estar atrás da satisfação de seus próprios desejos, ele quer que Dorothy se liberte e viva com ele este caso luxurioso.
Então começa o caso secreto mais quente de Londres, um romance avassalador entre um libertino considerado sem escrúpulos e uma dama irrepreensível acima de qualquer suspeitas.
Ah, mas não se engane achando que este é mais um destes romances onde só a situação enamorada do casal aparece, nada disso, no meio de todo este caso tórrido temos também muito mistério, crimes, mentiras e situações de tirar o fôlego.
Lucy Vargas traz um pouco da sujeira pós-guerra da época da regência. Vemos os bastidores de tráfico de pessoas, contrabando de obras de arte, prostituição e o lado sujo da alta sociedade britânica. Vale a pena dar uma espiada por este outro lado da época.
Bom eu resolvi sair um pouquinho do tradicional em recriar algo que os personagens comem neste livro. Como tudo aconteceu porque Dorothy tomou um pileque digno de uma amnésia, resolvi fazer algo com vinho, um doce que fosse levemente alcoólico, mas que tivesse uma textura sedosa na boca remetendo ao pecado.
Vem comigo fazer este doce pecaminoso e luxuriante ......
_ sei que consumimos uma certa quantidade de vinho esta noite, mas eu já estive em situações parecidas. Já presenciei uma dama depois de algumas doses a mais de licor. Conheço algumas que bebem mais do que eu e já estive com conhecidas que apreciaram bastante vinho durante o jantar.

Flan de vinho com calda de vinho e framboesas
Dicas e truques
Este flan pode ser feito grande ou em taças individuais, para um jantar romântico. Acho as taças individuais muito mais sexy.
Você pode substituir as framboesas que não são muito fáceis de achar por uvas passas. Modifica um pouquinho o sabor, mas a característica da calda permanecerá a mesma, tendo em vista que o vinho se sobrepõe.
Não deixe de fazer a calda pois ela faz totalmente a diferença no doce.

Ingredientes
Flan
? 1 lata de leite condensado
? 1 lata de creme de leite
? 12 gramas de gelatina incolor (hidrate conforme instrução da embalagem)
? 200 ml de vinho tinto (pode ser suave ou seco)

Calda
? 300 g de açúcar
? 150 ml de vinho tinto
? 100 gramas de framboesa

Em um liquidificador bata todos os ingredientes do flan, deixe a mistura assentar e retire a espuma que fica na superfície com uma colher antes de colocar no recipiente que você escolheu para servir. Deixe na geladeira por pelo menos 4 horas
Em uma panela de fundo grosso junte o vinho, o açúcar e a framboesa. Deixe ferver em fogo baixo até que a calda comece a engrossar. Não deixe engrossar demais ou ela começa a virar um caramelo. Deixe esfriar e sirva por cima do seu flan já gelado.
Não utilize a calda quente ou vai comprometer a estrutura do flan.
Prontinho .... um doce levemente alcoólico e com uma textura sensual que envolve a língua e os sentidos. Não deixe de fazer o doce nem que seja para seduzir somente você mesmo ...... o melhor acordo é o que fazemos por nós mesmos.....
Kisses,
NL

@books_duda 04/09/2021

Sensual
Sabe aquele romance de época diferente com uma pegada de sensualidade? Bem esse é um deles.

Gostei muito do trabalho do Tristan, a vibe de espião é tudo, gostei bastante também de toda a história por trás dele se tornar um, e toda a problemática do tempo da regência.

Eu comecei esse livro só pela capa, não tinha lido nada sobre, o que fez minha experiência ser muito boa, foi uma grande surpresa ver que Lorde Wintry não era somente um lorde e sim um espião da coroa! Isso foi incrível, o único livro que sei que tem isso de espião é ?um enlace entre inimigos? que eu quero muito ler.

O casal é muito quente, sério não sei como não pegaram fogo, sensualidade lá nas alturas. Também né gente, amantes são assim.

Dot se descobrindo e sendo quem realmente é, foi lindo de se ver, e ela é bem à frente do seu tempo, assim como Tristan, o que é diferente. Os diálogos desses dois são impagáveis!

Os personagens secundários também são tudo kkk..

Eu gostei muito do livro, mas achei que faltou algumas coisas, um pouco mais de época no romance, talvez? Mais aventuras fora dos ambientes que estão acostumados (cenários diferentes), mais da Henrietta, cenas um pouco menos repetitivas, enfim?

Kauane 20/08/2021

Não é ruim é um bom passatempo nada muito impressionante, algumas repetições desnecessárias mas dá pra relevar.

Aline 11/04/2021

Fascinante
Um acordo de cavalheiros foi meu primeiro contato com a escrita da Lucy Vargas, tenho de admitir que me prendeu do começo ao fim.
Tristan Thorne e Dorothy Miller, são o libertino e a dama respeitada pela sociedade, dois polos que se atraem, esse livro me deixou apaixonada e totalmente vidrada nas partes que o casal ficavam a sós.
Sem contar no segredo que há sobre a vida de Tristan, outro motivo para você não desgrudar do livro.

Tammy 12/07/2018

Um Acordo de Cavalheiros (Livreando)
Hoje vim falar sobre essa história que foi encantadora e que me surpreendeu com seu enredo. Além de protagonistas apaixonantes, Um Acordo de Cavalheiros traz um tema central bem explorado e gostoso de acompanhar, com uma mistura mais sensual, esse romance de época com certeza chega trazendo seu diferencial e faz jus a qualidade de uma literatura nacional.

Dorothy Miller é uma dama de reputação impecável, orfã, foi criada com os tios e sempre fez de tudo para ajudar no que podia. Aos 26 anos, preferia a condição de solteirona a entrar em um casamento só para ser mais uma marionete nas mãos de um marido qualquer.

Responsável pelo futuro de sua prima Cecilia desde que sua tinha morreu, Dorothy ao longo do ano criou amizades importantes para que sua prima tivesse opções na hora de escolher, afinal, não a forçaria a se casa com um brasão. Logo em seu primeiro convite de pré-temporada, Dorothy surpreendentemente acaba na cama de um libertino, considerado um demônio do meio londrino de costumes escandalosos e um tanto misterioso.

"... saiba que não deixarei dinheiro e lembranças em meu testamento. Deixarei os nomes dos corpos que ficarão sem cabeça caso eu não morra de morte natural." p.250

Tristan Thorne, o Conde de Wintry, ganhou esse título por puro acaso. Com as novas responsabilidades, ele não deixou seu passado, trouxe para si o estilo de vida e a fortuna de ser conde, e por isso, era considerado um perigo. Claro que sua aparência e destreza também ajudavam em sua fama.

"Ambos ficaram surpresos ao descobrir um ao outro e ver que não eram tão ruins quanto pensavam. Dorothy percebeu que Lorde Wintry, o suposto terror de qualquer dama respeitável, apelidado de demoníaco pelos medrosos, não era assim tão terrível. Tristan descobriu que ela não era uma daquelas damas respeitáveis, criaturas aterrorizantes das quais ele corria mais do que assombrações." p.13

O Conde de Wintry então propõe um acordo com Dorothy, que eles fossem amantes. Dorothy sabe que isso pode não acabar bem, como poderia se envolver em um acordo como esse, logo ela, que sempre tentou se manter longe de confusões do tipo. E onde Lorde Wintry está com a cabeça em propor isso a uma dama, ele mais do que ninguém sabe a encrenca que isso poderia dar. A atração de ambos falará mais alto e muitas descobertas virão a tona através desse acordo.

Terminei esse livro completamente encantada com esses personagens. Tanto Wintry como Dorothy são fundamentais para o desenvolvimento da história, você não encontrará aqueles dramas típicos do gênero como um libertino que precisa de redenção e não se entrega por não conseguir superar seu passado ou uma protagonista que tem certa autonomia, mas é vítima dessa independência.

Os posicionamentos desses personagens vão muito além, Wintry é a força de Dorothy no processo de sua descoberta, sua visão é bem diferente dos demais homens da época, e o fato de ser um libertino só nos surpreende ainda mais durante a leitura, pois seus pensamentos e afirmações são exclusivamente para o crescimento dela. O diferencial aqui é que o personagem de Wintry tem um pensamento bem mais à frente do seu tempo, o que só traz mais intimidade e verdade entre o relacionamento dos dois.

"Só que as pessoas não precisavam ser iguais. Não tinham que desejar e almejar os mesmos objetivos e meios de vida. Elas deveriam ter liberdade para seguir o que quisessem. Supostamente tal escolha não existia em seu mundo, mas não havia ninguém para obrigá-la." p.112

Dorothy é uma personagem que luta pelo seu direito. Sua característica mais forte é fazer aquilo que acha certo. Suas atitudes não são para agradar a sociedade que vive, e junto de Wintry, esse pensamento ganha força, ela cresce dentro da história como uma dama realmente dona de si, de suas vontades e de seus desejos, descobre sua autonomia em meio a sociedade conservadora e não se esconde. Por isso os dois são tão encantares juntos.

Além de muito romance, Lucy Vargas traz também uma dose certa de humor entre os personagens necessário para deixar a leitura mais leve em alguns momentos, porque a tensão com certeza está presente, e isso não é somente pelo passado de Wintry e o estilo de vida que leva e demonstra ser bem perigoso ao decorrer da leitura, mas também ao perigo da própria descoberta do relacionamento dos dois. O mistério foi bem desenvolvido e sua apresentação através da vida de Tristan deixa a leitura dramática na dose certa e por esse motivo, é ainda mais fácil se envolver.

A descoberta de alguns segredos só deixa o leitor ainda mais encantado em reconhecer a maturidade dos personagens frente a situações que não podem ser mudadas, mas que também não podem decidir seus futuros.

Conheço a escrita da autora há alguns anos, e esse livro me surpreendeu justamente pela narrativa inteligente que a Lucy resolveu nos entregar, ela simplesmente desenvolveu toda uma história de maneira concisa, atraente e não repetitiva, e com certeza mereceu ser favoritada não só pela excelente história que construiu, mas também por mostrar através de Um Acordo de Cavalheiros a versatilidade que tem.

Thata 30/04/2021

Um acordo de cavalheiros
Gostaria de iniciar essa resenha dizendo que esse livro não era nada do que eu esperava e que foi uma grande surpresa a leitura.
“Um acordo de cavalheiros” é um romance de época erótico, onde temos um romance, muito humor, muito hot, cenas de emponderamento feminino e para completar ainda tem mistério e drama.
Nossa principal, Dorothy Miller, é um exemplo de dama da sociedade da época, comportada e de ótima reputação. E que apesar de já estar próxima aos trinta anos, ainda recusa diversos pretendentes e se dedica totalmente a conseguir alguém para sua prima mais nova. Até aqui tudo parece bem comum, certo? Bom, começamos nossa história com a protagonista acordando na cama de um conde, Tristan Thorne - que não perde tempo em propor que ambos sejam amantes.
O livro tem apenas 350 páginas, ao mesmo tempo que eu acho um livro pequeno, ele teve tantos acontecimentos e ainda a autora conseguiu trabalhar cada um deles da melhor forma. As personagens foram bem desenvolvidas, as conexões e tramas foram todas trabalhadas e não ficaram de forma corrida.
A escrita da autora é divertida, é envolvente e te faz devorar a história rapidamente.
Eu me apaixonei por Dorothy, por Tristan e também pela relação e amizade deles.
Esse é um livro que definitivamente recomendo a qualquer um, você pode gostar ou não, mas vale a pena conhecer a história.