Resenhas - Diabo ataca...

Katia Góes 16/03/2023

Vale mesmo a pena, tudo?!
Quintou, né?! Pois hoje não vamos de TBT, vamos de Lauren Weisberger, com O Diabo ataca em Wimbledon... já leu? Conhece a autora? É a mesma de O Diabo veste Prada!

"Detesto falar o óbvio, e é uma triste verdade para as mulheres nos esportes, com certeza, mas é praticamente uma honra pensar que ele aceitou trabalhar para uma mulher quando existem dezenas de homens de primeiro escalão que o contratariam num piscar de olhos. É uma triste verdade: os homens normalmente ganham prêmios maiores, atraem públicos maiores e conseguem contratos melhores de patrocínio, e, em troca, todo mundo quer trabalhar com eles."

Desta vez, a autora trocou o mundo da Moda pelo do Tênis! Temos como protagonista, uma tenista profissional, vale ressaltar, a número 23 do ranking mundial, que acaba de passar por uma lesão gravíssima, podendo arruinar a sua carreira. Já não bastasse toda essa luta, ainda tem de enfrentar o machismo no esporte, precisando constantemente reavaliar seus princípios e valores, para mostrar o quanto a mulher precisa e merece respeito, espaço e igualdade.

"Fracotes não vencem Slams. É a mesma coisa no tênis e na vida: os bonzinhos perdem."

O livro nos faz pensar em como nós mesmo agimos quando queremos atingir um certo patamar, seja nos esportes, trabalho, estudos ou coisa do tipo. Vale mesmo a pena deixar de sermos quem somos para realizar uma grande conquista? Os nossos princípios precisam ficar de fora para que cheguemos ao topo?!

Essa é a dica de hoje, uma leitura bem descontraída, uma opção muito bacana para quem quer embarcar numa vive mais leve e divertida! Vale a leitura, e lógico, vale muito a reflexão!

Fui!!!

sirlani.lopes 26/05/2020

Maravilha de livro!!!
Confesso que fiquei receosa quando li a sinopse, mas acabei amando.

Rosinha.Correia 09/08/2020

O autoconhecimento e a evolução da Charlie foram incríveis. Uma história leve e fluída.

Ana Claudia 28/05/2024

Charlie é jogadora de tênis profissional e sonha em vencer um grand slam. Assessorada por sua grande amiga e treinadora e, em uma partida de tênis, ela sofre uma lesão grave no tornozelo e braço que a tiram das quadras por um ano. Charlie fica inconformada de ficar afastada dos treinos, mas não tem para onde correr. Ela sabe que precisa dessa pausa para cuidar das lesões.

Passados 8 meses de tratamento, sua treinadora diz que ela precisa se aposentar porque não vai conseguir se recuperar 100% para voltar a treinar. Charlie se sente muito ofendida com essa proposta uma vez que desde criança ela treina, aprender a jogar com seu pai que era treinador e agora está aposentado.

Então ela resolve pedir a seu irmão e assessor, Jake, que entre em contato com Todd Feltner que tem uma fama não muito boa. Todd nunca se predispôs a treinar uma mulher e todos os jogadores que ele treina ele consegue levá-los aos primeiros lugares nos torneios e ao estrelato. Mas Charlie não se deixa intimidar e vai atrás dele. Logo no primeiro encontro ele escorraça com ela, mas Charlie sabe o que quer e não vai deitar para ele não. Ela mostra por A + B que sim, ela consegue jogar e que quer vencer um torneio. Todd gosta da garra dela e resolve treiná-la, mas para isso faz inúmeras exigências e a proíbe de fazer outras tantas.

Treinada por Todd, Charlie vai em ambientes em que nunca esteve, lugares luxuosos, festas glamourosas, vai estar em contato direto com grandes estrelas do mundo do tênis. Mas o que Charlie não poderá fazer é deixar que tudo isso suba a sua cabeça e a tire do seu foco principal.

Um chick-lit muito gostosinho de ler. Particularmente, eu gosto muito de histórias com esse universo de tênis. Gostei muito do crescimento que Charlie tem na trama e como Todd consegue moldá-la para o que ela quer. Este foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e eu gostei muito, achei bem fluida e essa mistura de treinos na quadra com um romance dela com um outro jogador foi uma combinação muito boa para me prender a história.

Samyra16 28/05/2024

Que top top top
Sim um campeonato pode mexer demais contigo, e até com quem está por perto!!!
Eu amei esse lindo romance!

DAbora.Saltorio 15/03/2023

Me surpreendeu, demorei para começar a leitura e só comecei pq o livro estava ali, dificilmente teria escolhido. Esperava um pouco mais do final, queria mais detalhes. Mas no geral muito bom

Lêticia Lopes 23/04/2023

Um livro chato
O livro é muito chato. Charlie tinha um potencial enorme de ser uma excelente protagonista, mas ela era chata, mimada e sem noção.

Os acontecimentos no livro são todos clichê, ela se desenvolve de forma chata, com passagens de tempo bruscas que deixa muito a desejar no quesito desenvolvimento dos personagens. Teria sido muito melhor aproveitado se a gente conseguisse ver mais sobre a interação dos personagens em situações mais profundas do que as que eram apresentadas, e quando tínhamos esses momentos, eram flashbacks que não davam muita margem para aprofundamentos.

Dan parecia ser um fofo, mas até a história dele com a Charlie ficou superficial, pq a autora insistiu em não mostrar pra gente eles se apaixonando, ao invés de contar!

O livro era chato mesmo, achei legal aprender algumas coisas sobre tênis que eu não fazia ideia, mas a trama não deixou que eu curtisse a leitura.

Só li mesmo porque fiz uma resolução de ler todos os livros que viessem na caixinha do Clube da Carina. (Esse foi um livro extra).

@vaisetratarleitora 05/03/2022

Linear
Eu gosto muito da escrita da Leuren Weisberger e como ela adora falar sobre esses mundos inacessíveis a nós, reles mortais, o mundo dos ricos e famosos, o mundo dos artistas, o mundo dos atletas de elite. Eu gosto de como ela pesquisa pra falar com propriedade sobre o assunto.
Esse era o último livro dela (dos que foram lançados em português até hoje) que faltava eu ler. Comparado aos outros, ele não tem nenhum grande pico de adrenalina ou um plot twist, ele é linear, a história de desenvolve bem, mas previsível de certa forma. Não acho ruim, inclusive por isso dei 4 estrelas, mas poderia ser melhor. Fiquei esperando que a Natalya fosse pega no dopping, eu queria muito ver ela passar essa vergonha depois do que fez com a Charlie, uma pena que não rolou. Queria demais ver a Charlie ganhando dela em Wimbledon, ou mesmo ganhando qualquer Grand Slam, fiquei um pouco decepcionada pelo livro não mostrar isso. Mas entendo que pode ser uma reflexo da mudança na própria Charlie. Vencer já não era o mais importante, não era algo que ela faria de tudo e sacrificaria tudo pra conseguir. Ela amadureceu e entendeu que o processo era mais importante, ganhar era só consequência e se isso não acontecesse, não seria o fim do mundo. Gostei de ver ela crescer e amadurecer.
Não gostei muito do final, ficou muito abrupto, acaba do nada, acho que podia ter finalizado melhor.
A história é bem desenvolvida e mostra bastante o quanto é difícil ser um atleta de elite, todo o sacrifício necessário, tanto físico, quanto psicológico e financeiro. Mostrou também muito da diferença entre as classes masculinas e femininas, o quanto o feminino sofre mais, é menor, recebe menos visualização e importância e o quanto as atletas precisam se esforçar mais e se preocupar mais com sua aparência, seu peso, e etc, coisa que para os homens não é tão exigido.
Posso dizer que gostei do livro, não é o melhor que ela já escreveu, mas também está longe de ser o pior.
Obs: as cenas de sexo são apenas citadas e não descritas.

Gislene.Batalha 29/03/2023

O diabo ataca em Wimbledon
Charlie é uma jogadora de tênis amada pelos americanos e resolve dar uma reviravolta em sua vida quando demite sua amiga e treinadora Mary e contrata o impiedoso Todd.
Será que vale a pena ser a menina boa para se tornar uma princesa guerreira?

Jessie.lopes 18/04/2020

Ameii
O final nos deixa com gostinho de quero mais...

@universoliterariodajuju 25/03/2023

Eu li um filme
A história é super fluida e se desenvolve muito bem, parecia realmente que eu estava acompanhando um filme. Porém não foi nada que eu tenha me apegado ou sentido profundidade! Ótimo livro pra sair da ressaca ??

danyelaaw 29/08/2023

O Diabo Ataca em Wimbledon", escrito por Lauren Weisberger, é um livro que cativa pela sua fluidez e envolvimento. A trama gira em torno da personagem principal, que muitas vezes pode parecer ingênua demais, o que pode ser um ponto de descontentamento para alguns leitores. O enredo se passa em um cenário intrigante, mas há partes em que a concordância com as escolhas da personagem pode ser difícil. No geral, o livro oferece uma narrativa envolvente, embora tenha seus altos e baixos.

Leticia 30/04/2022

Não sei se gostei ou odiei
Faz um tempo que eu já terminei essa leitura e não sei o que dizer em relação a ela, se gostei ou não... A história em si é envolvente me prendeu na leitura e eu estava gostando de ler o desenvolvimento da protagonista e o desenvolvimento dos personagens secundários também mas o final deixou muito a desejar, custava dizer se ela ganhou ou não o grand slam? Tudo que ela fez foi em volta disso pra chegar no final e isso não ser resolvido! A vida inteira dela não foi resolvida pra mim ela não evoluiu apenas voltou a ter os mesmos princípios do início do livro, o final é uma grande lacuna NADA foi respondido.

Biblio Studie 21/02/2023

Divertido, mas falta profundidade
É um bom livro pra passar o tempo. Eu comprei mais pelo fato de que a autora escreveu um dos meus romances favoritos de todos os tempos ("O Diabo veste Prada"), e eu gosto bastante desse estilo divertido, sarcástico e dos arquétipos de personagens que ela constrói. Tudo isso está presente em certa medida nesse livro. Tenho tudo pra acreditar, também, que a Lauren (autora) deve acompanhar bem de perto, senão até jogar tênis, porque toda a representação acerca do dia a dia de um jogador é muito fidedigna, e foi interessante acompanhar esses detalhes no enredo.
Dito isso, preciso mencionar que o livro infelizmente usa tanta coisa da fórmula original que fica um pouco monótono. O pior pra mim foi a figura do treinador, uma espécie de Miranda reeditada, que prometia (e muito) ser o grande vilão ao lado de Natalya. A escrita do personagem da russa foi muito bem feita, mas a do treinador... Decepcionante, na verdade. O problema foi a falta de profundidade que víamos na chefe do "Diabo veste Prada" e simplesmente não existiu nele, o que impediu que se criasse um vilão mais icônico, uma relação mais densa com a protagonista, talvez até um arco de redenção, ou não, um final mais dramático. Enfim, nada disso existiu, e isso não seria problema nenhum se ele não fosse um dos destaques do livro (ouso dizer que o título é uma referência a isso). Quando o personagem que inspira um título tem um desempenho fraco, você tem um problema.
No mais, ela escreve muito bem e várias tramas foram bem exploradas (como a familiar e a do namorado) e terminando como eu comecei, é um ótimo passatempo.

Sophia Nendonça 21/06/2023

O Diabo Ataca em Wimbledon observa ambiguidades de ser mulher com poder e ambição nos esportes
O Diabo Ataca em Wimbledon é um romance de 2016 da escritora Lauren Weisberger. Ela é a criadora de uma das vilãs mais conhecidas da literatura moderna. Afinal, a escritora idealizou a editora-chefe da revista Runway, Miranda Priestly. Essa personagem fez tanto sucesso que teve a frieza transportada para os cinemas na interpretação inspirada de Meryl Streep.

Já em O Diabo Ataca em Wimbledon, Lauren Weisberger retorna com outro chefe odioso, em uma história sobre o mundo glamouroso e cruel do tênis competitivo. Assim, a autora nos apresenta a Todd Felter, que é um extraordinário e asqueroso treinador de tênis. Ele é alguém que não se importa em verbalizar pensamentos que podem magoar alguém, e torna-se responsável por administrar a carreira de uma competente tenista.

O foco de O Diabo Ataca em Wimbledon é a reflexão sobre como é ser uma celebridade feminina no mundo dos esportes. Afinal, trata-se de um ambiente culturalmente percebido como masculino, que aqui é capaz de seduzir e amedrontar. E assim como acontecia em O Diabo Veste Prada, Lauren Weisberger é amarga na leitura das relações de poder no universo profissional.

Assim, o diferencial de O Diabo Ataca em Wimbledon está na maneira como a autora observa as ambiguidades de ser uma mulher com poder e ambição neste cenário. Afinal, diferente do que ocorre os melhores jogadores do sexo masculino, as jogadoras tem poucas possibilidades de conciliar os treinos com a vida pessoal. Isso inclui romance e família. Além disso, a pressão sobre como se vestir e se comportar é maior com as mulheres. Tudo isso traz mais impacto às jogadoras, o que reverbera mesmo fora dos momentos de jogo.

Outro ponto interessante são os modos encontrados por Lauren Weisberger para nos levar a torcer para que a protagonista tome as melhores decisões. Isso porque Charlie cativa pela coragem e determinação, mas há uma grande possibilidade de incômodo com as leituras que ela faz das situações e acabam levando a garota para caminhos tortuosos. Assim, a escritora não teme que a tenista se torne uma figura antipática em alguns momentos da obra. Mas, isso ocorre de um jeito em que é possível compreender a jornada de alguém desconfortável com as escolhas que tomou para concretizar um sonho. Essa humanidade favorece a emoção da narrativa e a torcida para que Charlie saiba tomar decisões sensatas.

Por fim, a parte romântica é agradável. Mas, como costuma acontecer nas obras de Weisberger, ela é um complemento à história principal. Afinal, a escritora tem um olhar muito mais profundo para outro tipo de relacionamento. Ou seja, ela direciona o foco para as interações no ambiente profissional. Além disso, a autora redige os jogos de tênis de uma maneira acessível e envolvente até para quem não se interessa pelo esporte.

site: https://omundoautista.uai.com.br/resenha-o-diabo-ataca-em-wimbledon-de-lauren-weisberger/