Heroínas negras brasileiras

Heroínas negras brasileiras Jarid Arraes




Resenhas - Heroínas Negras Brasileiras


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Camila 12/05/2022

Essencial
Quantos nomes foram apagados da história?
Quantas mulheres negras sequer imaginamos que existiram?
"Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis" traz de forma poética a força das mulheres negras que de alguma maneira se fizeram forte e potentes diante da realidade imposta à elas.
Muitas guerreiras que sequer são citadas nos livros de história e que bravamente se impuseram na luta contra a escravidão.
Uma leitura rápida e agradável que cutuca a nossa curiosidade e necessidade de conhecer um pouco mais de cada uma das mulheres apresentadas.
Leitura mais do que recomendada.
Ricarda Caiafa 17/05/2022minha estante
Simplesmente amo esse livro!!!


Ricarda Caiafa 17/05/2022minha estante
Deveria ser leitura para adolescentes em escolas!!!


Camila 18/05/2022minha estante
Leitura necessária!




João Pedro 05/07/2022

Preciosidade
Fã declarado de Jarid Arraes que sou, ainda não conhecia sua faceta cordelista. Posso dizer que, assim como a Jarid contista e a Jarid poeta, essa Jarid aqui consegue nos dobrar em dois tempos e nos guiar por um panteão de heroínas silenciadas da história do Brasil. Muito além da musicalidade contida nesse tipo de literatura, o que mais nos envolve acaba sendo as próprias histórias de vida dessas mulheres, protagonistas negras, da qual muito pouco ou quase nada se ouve.

Considero esse livro uma verdadeira preciosidade, que deveria ser difundida, sobretudo nas escolas, por trazer à lume a história de mulheres negras de maior relevância para a nossa história e formação enquanto povo brasileiro. A cada cordel, minha vontade de pesquisar e conhecer mais sobre cada uma dessas mulheres só aumentava. Jarid fez um trabalho primoroso e necessário.

Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara dos Palmares, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos Melo, Luísa Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis, Mariana Crioula, Na Agontimé, Tereza de Benguela, Tia Ciata e Zacimba Gamba. Presente!
Kamyla.Maciel 05/07/2022minha estante
Já coloquei na lista! Você e suas indicações incríveis.


João Pedro 05/07/2022minha estante
?? qualquer coisa de Jarid vale muito a leitura!




Alana 21/03/2019

Uma palavra para a autora: gratidão!
A obra de Jarid Arraes nos trás 15 mulheres negras, de diversas partes do nosso País e de diferentes épocas, que com muita força e garra contribuíram significativamente para a história, cultura e política do Brasil.

O livro é encantador, feito com bastante detalhe e cuidado. As histórias são fortes e marcantes contadas através de cordéis.

Eu só agradeço a Jarid por escrever esse livro que deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Quantas heroínas negras você conhece? Quantas mulheres negras importantes na nossa história você já ouviu falar? Elas existiriam - e continuam existindo - foram princesas, escritoras, militantes, escravas e discriminadas até hoje por uma sociedade estruturalmente racista.
Keyla 03/04/2019minha estante
Quero ler *-*
Me empresta??


Alana 27/04/2019minha estante
Empresto sim!




Priih | Blog Infinitas Vidas 22/10/2020

O tipo de livro que deveria estar nas escolas
[...] No formato de cordel, a escritora Jarid Arraes traz à luz o nome de inúmeras mulheres que foram primordiais na história do nosso país. De princesas africanas que lideraram seu povo contra a escravidão até a primeira mulher negra eleita no Brasil, Jarid Arraes conta histórias que precisamos conhecer de uma forma poética, envolvente e lúdica. Ao fim de cada capítulo há também um pequeno resumo sobre a protagonista do cordel que amplia as informações trazidas até então em um formato mais tradicional, completando a experiência.

Jarid Arraes faz questão de romper com um estereótipo deturpado de que as pessoas negras foram escravas passivas e sem orgulho de sua ancestralidade. Muito pelo contrário: a cordelista exalta as origens do povo negro e evidencia quanta luta, quanta resistência, quanto enfrentamento o povo precisou enfrentar até que esse aspecto hediondo da nossa sociedade fosse abolido. Até hoje a desigualdade se faz presente e ainda hoje as pessoas parecem esperar que os negros falem apenas sobre esse viés, mas Jarid Arraes rompe com essa expectativa ao nos apresentar personalidades fortes, líderes, determinadas e, em meio a muito sofrimento, lutadoras.

Isso me faz pensar na necessidade de Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis estar presente desde cedo entre as crianças negras, estar presente nas escolas, com fácil acesso a jovens que estão em processo de construção da sua identidade. O livro exala orgulho da ancestralidade e das raízes, dos traços que se originaram de príncipes e princesas, e coloca em destaque as mulheres que fizeram parte da construção da identidade brasileira. Falamos muito em representatividade – e precisamos continuar falando cada vez mais –, e esse livro é uma adição valiosa nesse sentido, porque cada palavra traz afeto e orgulho ao contar cada história nele presente.

Como mulher branca, eu posso apenas imaginar o impacto que um livro como Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis pode provocar em uma jovem negra. Por isso, usando esse espaço de privilégio, gostaria de convidar você a conferi-lo. Precisamos reconhecer o árduo caminho que ainda temos pela frente para combater as desigualdades que seguem presentes, e parte disso é entregar o microfone (ou as páginas) para pessoas negras que tem muito o que dizer. E Jarid Arraes tem muito a dizer.

Resenha publicada também no blog! ♥

site: https://infinitasvidas.wordpress.com/2020/10/21/resenha-heroinas-negras-brasileiras-em-15-cordeis-jarid-arraes/
Alexandre 22/10/2020minha estante
Excelente livro


Priih | Blog Infinitas Vidas 22/10/2020minha estante
É mesmo, Alexandre! Espero que muitas pessoas ainda possam conhecer essas 15 histórias.




Fernanda DCM 26/05/2020

Altamente necessário!
Conhecemos histórias sobre homens brancos, escritas também por homens brancos. Aí vem esse livro e mostra todas as histórias que estamos perdendo. Conhecemos 15 mulheres negras que lutaram muito, ficaram nos bastidores, que um dia do nada desafiaram as regras, e ficamos com gostinho de quero mais. Pra fechar com chave de ouro, os cordéis dão um show, podemos ouvir aquela sonoridade gostosa deles e precisamos ler em voz alta. Um livro pra todos.
Renata 22/06/2020minha estante
Você tem esse livro?


Fernanda DCM 23/06/2020minha estante
não, um amigo me emprestou




Adriana Scarpin 31/08/2018

Estou no meio de Mulheres, Raça e Classe da Angela Davis e passei boa parte do livro pensando nas negras incríveis que ela descreve como abolicionistas e sufragistas na história dos EUA e me indagando quem são essas mulheres no Brasil, porque se você não pesquisa com afinco simplesmente não se ouve falar delas.
Eu nesse embate, o carteiro chega no fim da tarde com essa maravilhosidade da Jarid Arraes e estive até agora me deleitando com seus cordéis sobre essas mulheres sobre as quais eu queria tanto saber.
Esse livro não preserva apenas a musicalidade desse gênero tão brasileiro como o cordel, como restaura o sentido dele numa veia feminista, melhor ainda, interseccional, sobre a história de mulheres negras poderosíssimas que definitivamente não aprendemos na escola.
Não só todas as bibliotecas do país deveriam ter um exemplar desse livro, mas, se possível, toda casa.
Stefanie Macêdo 01/09/2018minha estante
Wow! Que dica!




Luísa Anjos 06/01/2023

Leitura fundamental
Foi uma honra começar o ano com essa leitura. Em vários momentos me emocionei, me senti mal por não conhecer tantos nomes importantes mas ao mesmo tempo realizada por ter a chance de conhecê-los. Talvez um dos pontos mais interessantes desse livro é que ele é culturalmente brasileiro, desde a escolha do gênero de cordel até os assuntos que são tratados aqui.

Recomendo pra todo mundo sem pensar duas vezes. Enquanto lia, pensava que tinha uma maravilha nas mãos e que seria maravilhoso trabalhar com esses textos em sala de aula. Tenho certeza que, quando aluna, adoraria ler esses cordéis e agora, quase uma professora, me vejo no papel de passar essa mensagem. Escolhi esse livro pra trabalhar em planos de aula para Literatura Brasileira. Jarid Arraes, obrigada por tudo!
Nanath 06/01/2023minha estante
Minha futura cordelista!




Ju 10/06/2021

Primeira experiência com cordéis
Esse foi meu primeiro livro em cordéis e foi uma experiência bem diferente de tudo que eu ja li. Eu não sei se cordéis tem algum típo de regra ou padronização de linhas e parágrafos, mas tinham várias vezes que a rima não combinava na minha cabeça ou sentia que uma linha a menos ou uma linha a mais seria o ideal, então não consegui n levar isso em conta na minha avaliação. Entretanto foi ótimo entrar em contato com história de mulheres negras tão fodas e relevantes que nunca tinha entrado em contato antes. Com certeza um livro pra panfletar e indicar para todo mundo.
Angelica75 13/06/2021minha estante
Oi Juh, o cordel é lido de uma maneira especial, parece que está sendo ?cantado?. E daí, assim, as linhas e a sonoridade se encaixam.

É encantador! Na internet tente achar vídeos de alguém lendo Cordel, é
muito ?musical? na minha opinião.




Tinho Silva (@cafecomlivrossp) 12/04/2020

Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis - Jarid Arraes - Ilustrações: Gabriela Pires
Hoje eu trago para vocês a resenha do livro “Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis” autoria de Jarid Arraes e com ilustrações de Gabriela Pires. Esse é o primeiro contato que eu tenho com a escrita da autora, embora, acompanhe aqui no ig várias resenhas positivas sobre as suas obras. Então, vamos ao que interessa!

Conheci esse livro em uma feira literária e fiquei muito curioso, pois, falar sobre mulheres, negras e brasileiras com uma linguagem tão acessível como a do cordel, achei a ideia genial. O cordel que por sua vez é uma manifestação cultural tipicamente brasileira, mais precisamente da região nordeste, claro que ela pode ocorrer em outras regiões do Brasil, mas a sua força maior se concentra na região nordeste.

Sobre o livro, quinze mulheres extraordinárias, que mesmo sendo vítima do racismo que acomete a nossa sociedade e sempre buscou apagá-las da memória do nosso país, ressurgem como fênix e são contadas em 15 cordéis muito bem produzidos. Assim, nessa obra você irá conhecer Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos, Luísa Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis, Mariana Crioula, Na Agontimé, Tereza de Benguela, Tia Ciata e Zacimba Gaba.

Por fim, é uma obra incrível. Acredito que a dificuldade de encontrar materiais sobre mulheres negras na história brasileira, tenha sido a motivação maior da autora na sua busca para dar voz à essas personalidades. De forma brilhante, Jarid nos leva a um passeio pela vida dessas mulheres, mulheres que durante muitos anos foram esquecidas e apagadas da história brasileira, mesmo tendo elas realizado façanhas incríveis e que muito contribuíram para a vida social na sua época e posteriormente, deixando um legado inestimável de luta e resistência.

site: https://www.instagram.com/cafecomlivrossp/
NaCarol 12/04/2020minha estante
Nunca tinha ouvido falar sobre esse livro e fiquei interessada dmss




Júlia G 06/05/2024

Que delícia de escrita, eu achei muito importante de se ler para conhecermos mais nossas figuras femininas históricas que foram de certa forma "esquecidas" na sociedade, deixando de lado suas lutas, voz e o conhecimento que deveria ser deixado para nós.
Lendo percebi que esse livro faz falta nas escolas, pouco se fala sobre essas mulheres e quando falam é de maneira breve e sem um estudo social sobre.
Me deu arrepios e muita tristeza, em pensar que elas não foram as únicas que sofreram e passaram por toda a negligência,a escravidão e o racismo.
Mais uma vez o ser humano sendo cruel desde o começo, nem me surpreendo mais.
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helen pinho 20/12/2017

o livro é uma coletânea de 15 cordéis da Jarid, em comum: histórias invisibilizadas de mulheres negras.
no embalo de cordel visitamos essas histórias heroicas, cheias de dor e injustiças, mas o que fica é a visibilidade, por tantos séculos negada, da luta do povo negro, da mulher negra como sujeito com voz, força e astúcia para lutar pela justiça e liberdade.
lindamente ilustrado e diagramado, para completar.
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Sacha 20/01/2019

Maravilhoso!
Apaixonada por esta obra linda de Jarid Arraes. Incrível. Todos os brasileiros deveriam ler este livro, deveria estar nas Escolas. Tanta história da qual nunca se ouvira falar. Mulheres negras pioneiras da luta pela igualdade de gênero no Brasil e pela justiça racial. Mulheres esquecidas, das quais não sabemos nada. Agora eu sei ? leiam esta obra linda de Jarid Arraes com ilustrações lindas de Gabriela Pires. Que resgate histórico! Trago o fragmento da história da última heroína negra trazida no livro, Zacimba Gaba - ?Viva a princesa Zacimba! Viva aos nossos ancestrais! Viva a Angola, viva o Congo! E ás tradições orais! Viva a África, riqueza! E às raizes culturais?. Nesta obra conheci Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos, Luísa Mahin, Maria Felipe, Maria Firmina, Mariana Crioula, Na Angotimé, Tereza de Benguela, Tia Ciata, Zacimba Gaba. Mulheres negras que me oportunizaram estar aqui. Grata.
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@mulheres.e.literatura 18/04/2019

https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
“No entanto, me revolta
O nojento esquecimento
Pois nem mesmo na escola
Nem sequer por um momento
Eu ouvi falar seu nome
Para o reconhecimento”

Esse trecho de um dos cordéis de @jaridarraes representa para mim o quão importante este livro é. A partir de 15 cordéis a autora nos apresenta mulheres brasileiras que marcaram a história do nosso país, mas que nunca tiveram de fato a sua luta e o seus esforços reconhecidos como mereciam. Este livro de cordéis maravilhosos me permitiu aprender e conhecer grandes heroínas brasileiras, que eu nunca tinha ouvido falar na grande mídia, na escola e basicamente em nenhum outro lugar.
Terminei a leitura curiosa por conhecer mais ainda sobre estas mulheres e sobre muitas outras que foram invisibilidades pelo machismo e racismo.
Acho que não lia cordéis há tanto tempo que nem lembro a última vez, e (re)descobri o quanto amo!

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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Laura 14/02/2020

Necessário e obrigatório.
Livro que (como muitos outros) PRECISA e DEVE estar na sala de aula.
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Érika 08/03/2020

Resgate de memória, com cheirinho de tradição
"Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis", da Jarid Arraes, foi o livro escolhido para inaugurar o clube Leia Mulheres na cidade onde moro, Itajaí, no mês de fevereiro de 2020.
Quando me convidaram para a reunião do clube, eu estava atribulada com trabalho e não pude ir. Por coincidência, porém, conheci a responsável pelo projeto aqui na cidade em um evento na última sexta (06/03), e ela tinha levado esse livro, que peguei emprestado porque minha mãe ? também no evento ? se interessou.
Logo que cheguei em casa, folheando o livro ? que é lindo, com ilustraões estilo xilogravura em fundo negro ? li os primeiros cordéis em voz alta para a minha mãe, que estava ocupada com alguma outra coisa, e me encantei.
Devorei o resto do livro todinho no sábado, lendo a maior parte dos poemas em voz alta, porque quer ver coisa mais linda que a musicalidade do cordel?
Tenho uma queda especial pela literatura nordestina, bem como pelas formas populares de manifestação da literatura (cordel, repente, etc.), e vale dizer que Jarid, que é uma escritora cearense de Juazeiro do Norte, honrou bem demais suas raízes no trabalho aqui compilado.
Segundo eu entendi do prefácio e da nota da autora, o livro contém apenas uma compilação de cordéis que a autora já fazia antes para uma série sobre mulheres negras fortes da nossa história.
Dos nomes destacados, eu já conhecia alguns. Mas ? e aqui cabe repiso algo que foi observado também pela autora na sua nota ? só vim a conhecê-las já adulta, por menções aqui e ali e acidentes do destino. Aqualtune, Dandara e Maria Felipa apareceram em dois concursos de contos (sobre mulheres históricas e Brasil império, respectivamente) promovido no Wattpad por mim e por outras meninas que tocávamos um projeto voluntário sobre ficção histórica por lá. Alguns dos contos submetidos aos concursos narravam as histórias delas. As escritoras (Maria Firmina e Carolina Maria de Jesus) eu fiquei conhecendo graças a seus livros. "Quarto de Despejo" é excelente, acho que até já resenhei por aqui.
Nisso está a relevância especial dos cordéis aqui compilados: a maioria das mulheres que eu desconhecia eram lutadoras. Na escola não me ensinaram sobre os quilombos (mesmo havendo pelo menos dois até hoje aqui nas redondezas, o que descobri anos depois no trabalho). Nem sequer o que era um quilombo explicaram direito, e o nome de Zumbi era vagamente citado, sem uma descrição ou feitos específicos para ligar a ele. Então já dá para imaginar quanta atenção receberam todos os outros batalhadores e batalhadoras...
Tudo para perpetuar o mito de que o brasileiro é passivo, e que nossos direitos sempre nos são dados ? a independência veio de cima, a abolição veio de cima, os direitos trabalhistas e previdenciários vieram de cima... Que cusparada no sangue dos que morreram por essas causas!...
Mas voltando ao livro, cabe também ressaltar outras histórias curtas, mas peculiares, como a da mulher que ousou peitar um branco que lhe fez mal e, para completa surpresa de quem conhece nossa sociedade racista, recebeu o apoio do povo e da justiça. Ou da pobre escrava educada clandestinamente pelos padres, roubada pelo governo e cujos apelos entraram para a história, apesar de provavelmente terem sido ignorados na prática. A educação salta aos olhos como ferramenta de extrema importância na trajetória da maioria das mulheres descritas no livro. Com o pouco de educação que receberam, às vezes apenas ler e escrever, algumas fizeram muito. E outras, reconhecendo sua importância, trataram de fundar escolas para libertar outros. A boa educação liberta, e é por isso que este livro, ser leitura obrigatória nas escolas. O povo do Brasil, majoritariamente pobre, negro e oprimido (especialmente as mulheres, a quem se acrescenta mais um fator de opressão) precisa conhecer sua História, procurar os padrões e as raízes dessa opressão para poder derrubá-la. E procurar, também, exemplos de luta no passado, para encontrar nelas inspiração.
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